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2.10.2009

Mercado de viagens corporativas faturou R$ 17,4 bilhões em 2008

O mercado de viagens corporativas - incluindo os prestadores de serviços que atuam nos segmentos de hospedagem, transporte aéreo e locação de autos - faturou R$ 17,46 bilhões em 2008, o que equivale a um aumento de 6,78% contra o ano anterior, quando a receita do setor foi de R$ 16,35 bilhões.

E a expectativa para este ano é de um incremento de 5,54%, o equivalente a R$ 18,43 bilhões. Os dados são do 3º IEVC (Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas) e foram apresentados no início deste mês, durante a abertura do 4º Lactte - Encontro Latino-Americano de Viagens Corporativas e Tecnologia.

No total, o segmento de viagens corporativas movimentou R$ 33,01 bilhões no ano passado, cifra que representa um crescimento de 6,80% ante o ano retrasado, quando foi registrado um total de R$ 30,9 bilhões.

"Os números indicam que, apesar da crise, o mercado de viagens corporativas segue em expansão", afirma o professor de Economia do Turismo da ECA-USP (Universidade de São Paulo), Hildemar Brasil, que realizou o estudo.

Mais números

O setor de transporte aéreo de viajantes corporativos também registrou uma variação positiva na receita, com faturamento de R$ 9,15 bilhões no ano passado, contra os R$ 8,58 bilhões obtidos em 2007, o que representa 52,44% do total da receita gerada pelas viagens corporativas.

Já os serviços de hospedagem representam 35,73% do faturamento do setor (R$ 6,24 bilhões). Em 2007, esse valor havia sido de R$ 5,42 bilhões. O setor de locação de automóveis, por sua vez, representa 5,61%, com receita de R$ 979,7 milhões em 2008 contra R$ 885,7 milhões no ano retrasado.

Ainda segundo o estudo, em 2008, o setor de viagens corporativas gerou diretamente 227.254 empregos (contra 220.961 em 2007). Indiretamente, foram gerados 254.524 postos de trabalho (contra 247.476 no ano anterior), de acordo com o multiplicador de empregos calculado para o Brasil pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pela OMT (Organização Mundial do Turismo).

"Em momentos de crise, a atuação do gestor de viagens torna-se ainda mais importante, para que as empresas possam fazer uma gestão adequada dos recursos investidos nas viagens de seus executivos. A pesquisa comprova que, mesmo com a crise econômica, as empresas não podem simplesmente parar de buscar novos negócios e cortar os custos com viagens. A saída é justamente contar com profissionais especializados no gerenciamento e negociação com fornecedores", finaliza a presidente da ABGEV (Associação Brasileira dos Gestores de Viagens Corporativas), Viviânne Martins.

Sobre o estudo


O IEVC (Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas) é um estudo realizado pelo professor Hildemar Brasil, com o apoio da ABGEV e de mais três entidades - Favecc (Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais), FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) e TMC Brasil (Associação das Empresas Administradoras de Viagens de Negócios do Brasil).

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