..:: [Pesquisa] ::..

..:: [Translate] ::..

2.27.2009

Podcast 17: Gerente de Agência de Viagens

Olá moçada!

Chegamos a nossa décima sétima edição! Fico bastante feliz com o retorno e com os contatos que a coluna Crônicas de uma Viagem Corporativa têm trazido para nosso projeto de vida.

Nesta oportunidade escrevi sobre a NBR 15.081/2004, que trata dos requisitos mínimos aos ocupantes dos cargos de Gerente de Agência de Viagens. Confiram nosso texto no blog Administrando - que está de visual novo - e curtam aqui no [RH em Hospitalidade] nosso podcast.



Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

Empresa demite jovem britânica por comentário negativo no Facebook

Fonte: Portal G1

A britânica Kimberely Swann, de 16 anos, foi demitida após escrever no site de relaciomentos Facebook que seu emprego era chato. A jovem trabalhou por três semanas no escritório administrativo da empresa Ivell Marketing & Logistics, em Clacton (Essex), antes de ser demitida, diz o jornal “Daily Mail”.

De acordo com Kimberely, seus chefes lhe entregaram uma carta informando sobre a decisão. “Por conta dos comentários feitos no Facebook sobre seu trabalho e a companhia, e considerando que você não está feliz e não gosta do que faz, achamos que seria melhor acabar imediatamente com sua contratação na Ivell Marketing & Logistics”, dizia o texto.

A jovem se defendeu, dizendo não ter escrito o nome da companhia no site. Ela admitiu, no entanto, ter afirmado que o trabalho era chato. “Eles foram intrometidos, conferindo tudo. Acho que [o que aconteceu] é muito triste, faz eles parecerem ridículos com essa atitude tão pequena”, continuou.

“Eu trabalhava num escritório administrativo. Claro que seria chato a princípio, mas eu sabia que se tornaria mais interessante com o tempo. Eu era feliz lá, apesar de eles dizerem que não.” Kimberely também disse não considerar a decisão justa e acreditar que não há mais nada a fazer.

Janette Swann, mãe de Kimberely, classificou a situação como repugnante. “A empresa nem a questionou, pedindo que se explicasse. Não é uma boa atitude olhar informações no Facebook e considerar algo que deveria ser pessoal. Isso não deveria ser permitido”, defendeu.

Chefe

Essa não é a opinião de Stephen Ivell, dono da empresa, que disse ter feito tudo como deveria. “É uma empresa pequena, com ambiente familiar, e é muito importante que todos os funcionários trabalhem juntos, em harmonia. Ela fez comentários sobre seu trabalho no Facebook e convidou outros colaboradores da companhia a lerem”, disse Ivell, segundo o “Daily Mail”.

Para o dono da companhia, essa atitude equivaleria a escrever os mesmos comentários em um quadro de avisos da empresa. Segundo ele, a manifestação de desrespeito e insatisfação abalou a relação da funcionária com a empresa, tornando-a insustentável.

2.26.2009

Quinta-feira: Tendências do Turismo

Caros amigos e leitores!

Gostaria de renovar o convite para que acompanhem nossa nova coluna, que chama-se "Tendências do Turismo" e vai ao ar simultaneamente no blog Costa do Sol Turismo.

A nova parceria tem à sua frente o Escritor Carlos Figueiredo, do Estado do Rio de Janeiro. Vamos trabalhar para proporcionar artigos sobre o mercado de trabalho em Turismo e Hotelaria. Vamos analisar indicadores econômicos e financeiros, bem como índices diversos para orientar profissionais - jovens ou mais experientes - em processos de recolocação ou mudança de Estado, por exemplo.

O conteúdo de nossa nova coluna buscará abranger as diversas realidades do Brasil, para auxiliar no desenvolvimento da carreira dos profissionais das mais variadas regiões e realidades nacionais e até internacionais (por que não?)!

Acompanhem a coluna "Tendências do Turismo" e compartilhem suas impressões! Fiquem à vontade para submeterem suas dúvidas!!

Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

Crise de crédito não espanta consumidor popular

Por:Portal G1 - Portal Administradores

O segurança José Albuquerque de Melo, residente em São Sebastião (cidade do Distrito Federal), tenta pechinchar o preço à vista de um microondas com 25 litros de capacidade. Enquanto isso, Elismar Campelo, servidor da Secretaria de Saúde do DF e morador de Sobradinho, carrega a sacola com um tênis que acabou de comprar à vista, “para não pesar no orçamento no futuro”. Já a recepcionista Ana Paula do Nascimento Gaspar reclama dos juros cobrados nas prestações de uma TV LCD.

As três cenas, vistas no maior shopping de Brasília, demonstram a preferência do público C e D por fazer suas compras à vista. A tendência já foi verificada pelo Instituto Fecomércio, ligado à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal. Segundo o diretor do instituto, Mauro Machado, 60% das compras feitas no comércio do DF são à vista.

A preferência pela forma de pagamento pode proteger consumidores em momento de crise econômica, que limita o acesso e aumenta as exigências para conseguir um empréstimo. Na avaliação de Marcelo Néri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, a economia brasileira não é tão movida a crédito quanto a americana, e os empréstimos consignados (com desconto no contracheque) suavizam taxas e garantem pagamentos.

Mais pessoas têm acesso a benefícios de assistência à saúde, diz pesquisa

Por: Karin Sato - InfoMoney

No ano passado, foi registrado um aumento na concessão de determinados benefícios nas empresas.

É o caso da assistência odontológica (84% em 2008 contra 81% em 2007), do check-up periódico para executivos (65% ante 64%, na mesma base comparativa), do auxílio farmácia (52% contra 45%) e previdência privada (76% contra 71%).

Os dados integram a 3ª edição da Pesquisa sobre Benefícios de Assistência à Saúde, realizada pela Watson Wyatt, que visa esclarecer as evoluções ocorridas no mercado, bem como orientar as empresas sobre as melhores práticas. O trabalho envolveu 242 empresas dos mais variados portes e segmentos, totalizando 890 planos médicos e cobertura a mais 1,6 milhão de vidas.

Custo do agregado

Quanto ao custo do agregado, a tendência é de que ele seja repassado integralmente ao colaborador, por meio de desconto em folha de pagamento ou cobrança por boleto, já que 56% das organizações já agem dessa forma ou pretendem agir.

Além disso, 46% das companhias acreditam que o programa de assistência à saúde destinado a aposentados deva ser autossustentável pela contribuição dos participantes. Em 2007, cerca de 34% das respostas já seguiam o mesmo raciocínio.

Benefício Farmácia é cada vez mais freqüente

Uma prática bastante difundida hoje é a concessão do Benefício Farmácia. Na maioria das empresas, o modelo prevalente é o do desconto na compra de medicamentos em rede de farmácias. Porém, 27% delas já fornecem, além do desconto, o reembolso.

Ainda hoje, na maioria dos casos, o gerenciamento desse benefício fica a cargo do departamento de Recursos Humanos. Nota-se, entretanto, que a contratação de empresas terceirizadas especializadas em Benefício Farmácia vem se consolidando, saltando de 23% das respostas em 2007 para 29% em 2008.

Custo da assistência à saúde

Segundo a pesquisa, enquanto o custo médio per capita mensal do programa de assistência à saúde sofre um aumento médio anual - o que foi registrado entre 2006 e 2008 - de 10,19%, o custo médio per capita mensal da assistência odontológica mantém-se estabilizado.

Em um comparativo entre 2007 e 2008, observa-se que houve uma elevação de 21% para 25% no número de empresas que pretendem repassar o aumento dos custos do programa de assistência à saúde aos colaboradores. Outras ações, como absorver aumentos (37%) ou ampliar a coparticipação (22%) também deverão ser praticadas.

Para evitar o aumento dos custos dos planos de saúde, as empresas estão adotando medidas, tais como o desenvolvimento de uma ampla abordagem de comunicação (59%), a realização de palestras informativas e de conscientização (53%), o mapeamento do perfil de risco da sua população (49%) e a identificação de doentes crônicos ou com necessidades especiais (44%).

Crise e perspectivas para 2009

Este ano traz um cenário desafiador para muitas empresas com operação no Brasil, em função das incertezas trazidas pela desaceleração econômica global. Diante disso, a Watson Wyatt realizou também uma pesquisa acerca dos impactos da crise sobre os pacotes de benefícios de assistência à saúde e as tendências para este ano.

As empresas pretendem renegociar os valores pagos como prêmio/mensalidade (38%) e rediscutir o porcentual de sinistralidade (relação entre a média de utilização e os custos que a sua empresa paga à operadora de assistência médica) estabelecido em contrato (33%), o que implica que as operadoras terão mais dificuldades em repassar reajustes por conta da sinistralidade para os contratos de pré-pagamento.

Quanto aos benefícios já oferecidos, telefone celular (16%) e automóvel designado (14%) aparecem como os que devem sofrer alteração. Já em relação aos benefícios a conceder, concluiu-se que a maioria irá adiar o planejamento de implantação, com destaque para os planos de previdência complementar (14%), check-up periódico para executivos (12%) e programas de assistência ao empregado (11%).

Melhor alternativa para os gestores

Segundo a Watson Wyatt, a melhor alternativa é o gerenciamento correto do pacote, por meio de acompanhamento permanente do desempenho associado a um eficiente processo de comunicação.

O estudo verificou que a intenção das empresas não é reduzir o nível dos benefícios oferecidos, mas aguardar uma estabilização do cenário econômico para a tomada de decisões mais precisa acerca da implantação de novos benefícios ou de alterações profundas naqueles já oferecidos.

Unilever e GM são alvo de ações trabalhistas no Brasil

Por: Marina Diana (DCI) - Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Em meio à crise mundial e as notícias diárias de demissões, duas grandes companhias apareceram no banco dos réus dos tribunais trabalhistas do País, nesta semana. A General Motors (GM) foi condenada a indenizar 802 funcionários que trabalhavam em sua planta em São José dos Campos (SP). Eles foram demitidos em janeiro, no primeiro corte em massa entre montadoras de carros instaladas no Brasil.

Já a Unilever, que no início deste mês anunciou um lucro de R$ 15 bilhões, sofreu dois reveses envolvendo questões trabalhistas em apenas dois dias. O primeiro, no último dia 10, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) levou a empresa ao pagamento de verbas trabalhistas e multas devidas a um empregado contratado por uma microempresa terceirizada, em São Paulo.

Ontem, o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou a informação de que a empresa assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC), em Goiás, se comprometendo a regularizar a jornada de trabalho de seus funcionários para que esta não ultrapasse dez horas diárias, conforme prevêem a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Acusações - Em nota enviada pela a assessoria de imprensa, a GM se defendeu dizendo que a opção pelo corte não tem caráter condenatório, mas declaratório. "A decisão pelo pagamento da indenização estará sujeita a uma nova ação de cumprimento perante a justiça do trabalho em São José dos Campos", afirma a nota. A empresa completa: "As partes poderão recorrer da decisão após a publicação do acórdão e a General Motors do Brasil estará avaliando o melhor caminho a seguir".

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da região, entre os demitidos, estão os 600 trabalhadores contratados no ano passado por meio de contratos por prazo determinado, de um ano, com vencimento em julho. Mas houve a rescisão e a multinacional foi acionada na Justiça.

Já a Unilever precisou de um acordo com o MPT para não ser levada aos tribunais, ao menos, por enquanto. Segundo informações do MPT, os funcionários trabalhavam mais horas do que as permitidas pelas leis do trabalho no Brasil. Com isso, a empresa firmou acordo com o MPT de conceder descanso semanal remunerado de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos. A empresa também deve estabelecer escalas de revezamento mensalmente, sujeito à fiscalização nos serviços que exijam trabalho aos domingos.

Procurada, a assessoria de imprensa da Unilever afirmou que no acordo firmado em 26 de janeiro de 2009, a empresa "apenas confirmou seu compromisso de cumprir a legislação no país no que tange à jornada de trabalho, sendo certo que não houve qualquer alusão à concessão de férias, que são regularmente concedidas pela empresa a todos os seus funcionários".

Há três dias a multinacional foi condenada subsidiariamente ao pagamento de verbas trabalhistas e multas devidas a um empregado contratado por uma microempresa terceirizada. A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso da empresa contra decisão do Tribunal Regional da 15ª Região (Campinas/SP) que considerou a empresa paulista beneficiária dos serviços prestados pelo empregado.

A empresa também respondeu ao DCI sobre essa ação: "Infelizmente, e como pode ocorrer com outras empresas no Brasil, alguns dos parceiros comerciais da Unilever não arcam com o correto pagamento para seus empregados, o que, por força do entendimento da Justiça do Trabalho (Súmula 331 do TST), faz com que a empresa tomadora do serviço tenha que efetuar este pagamento", disse, em nota. E encerrou: "A existência de duas notícias de âmbito trabalhista em período próximo caracteriza um fato isolado, uma coincidência".

Mudança de mercado pede mais atenção de profissionais na gestão de seus negócios

Por: Karin Sato - BOL Notícias

O mercado mudou para profissionais liberais. Não há mais espaço para quem se forma e abre um consultório sem estar atento à gestão do mesmo. Para conquistar clientes e vencer a concorrência, é preciso cuidar do marketing e das finanças do consultório ou escritório.

Os dentistas constituem um exemplo clássico. De acordo com a professora da Fundação Faculdade de Odontologia da USP, Letícia Bezinelli, o diferencial, no caso do dentista, está na qualidade do atendimento. "O profissional terá de aprender a lidar com a gestão pessoal e empresarial, para ser completo", disse.

"Antigamente, eram poucas faculdades. O profissional se formava e não encontrava problemas para conseguir clientes e manter sua clínica particular. Hoje, são mais de 200 faculdades e a concorrência é grande. Por outro lado, os pacientes estão mais exigentes, e têm mais acesso a informações".

Mudanças

Durante o 27º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, realizado na última semana de janeiro, a especialista alertou para as transformações ocorridas na área de odontologia. "Vivemos em um mercado veloz, dinâmico e de muita competitividade. É preciso ser criativo para lidar com essa nova situação e, sobretudo, valorizar as habilidades pessoais. Estamos em um tempo de mudanças e precisamos estar cada vez mais preparados para enfrentar os desafios", afirmou.

"Atualmente, não basta fazer um bom diagnóstico e tratar o paciente, tem de saber comunicar a este paciente todos os passos, mostrar como o tratamento adequado poderá mudar sua vida para melhor. Assim, esse paciente passará a ser um grande divulgador do trabalho. Se um atleta precisa de tratamento, por exemplo, uma coisa é explicar exatamente todos os passos, outra é mostrar por que, se ele não tratar, prejudicará seu rendimento. Esse argumento acaba sendo mais relevante".

Outra questão importante para o profissional moderno é a do marketing pessoal. "Claro que o dentista precisa de um bom site, de um folder do consultório, de uma logomarca moderna, bem como pode anunciar em veículos ou dar entrevistas. Mas o marketing boca a boca dos pacientes ainda é o melhor caminho e a melhor propaganda. É preciso lembrar que conseguir um paciente é cinco vezes mais caro do que manter um", finaliza Letícia.

O que está acontecendo não é para sempre

Por: Sidnei Oliveira

Certa vez, um imperador assumiu o trono de seu reino disposto a fazer um grande reinado. Para isso, convocou todos os sábios do pais, para que eles apresentassem conselhos sobre como o rei deveria agir para cumprir a difícil tarefa.

Os sábios reuniram-se durantes vários dias e depois de muitas reflexões, concluíram que a melhor forma de ajudar o novo rei era dar-lhe dois conselhos em envelopes diferentes.

Retornaram ao rei e lhe entregaram os envelopes explicando que cada um continha um conselho precioso e que somente deveriam ser abertos em momentos específicos.

O primeiro envelope era Azul. Explicaram ao rei que este envelope deveria ser aberto quando o reino estivesse caminhando muito bem.

O outro era Verde e deveria ser aberto somente quando o reino estivesse passando por problemas terríveis.

Depois de alguns anos, o país prosperava, não haviam guerras e o povo estava muito feliz com tudo que haviam conquistado. O rei estava tão satisfeito com seu reinado que decidiu abrir o envelope Azul. Encontrou o antigo conselho de seus sábios:

O que está acontecendo não é para sempre! Isso vai passar, esteja preparado!

O rei ficou um pouco perplexo, pois esperava algum conselho mais grandioso e positivo e não um alerta sombrio.

De qualquer forma, continuou seu reinado e alguns anos depois houve uma série de acontecimentos terríveis.

Uma grande seca atingiu seu pais trazendo pela primeira vez a fome para seu povo. Também surgiram algumas pragas que acabaram com as plantações e trouxeram muitas doenças. Os eventos climáticos afetaram outros países próximos, e a disputa por alimento provocou conflitos com os reinos vizinhos.

O Rei estava muito triste. Sentia-se impotente, derrotado e sem mais
alternativas.

Lembrou-se do envelope Azul e do conselho que havia recebido e mesmo relutante, decidiu abrir o envelope Verde. Lá encontrou o conselho:

O que está acontecendo não é para sempre! Isso vai passar, esteja preparado!

Me contaram essa estória há algum tempo, quando vivia momentos turbulentos.

Nas últimas semanas, tenho evitado sistematicamente ser um espectador dos noticiários. A quantidade de informações pessimistas é tão sufocante, que já estou me acostumando com o desconforto que elas provocam.

Todos os dias grandes empresas anunciam demissões em massa, governos decretam medidas "salvadoras", índices negativos de toda natureza são apresentados como "sinais dos tempos" e filas de desempregados fazem parte das manchetes.

Entretanto, os fatos sempre nos surpreendem quando estamos cobertos de sentimentos de impotência diante das circunstâncias que a crise traz para o nosso cotidiano. Talvez devamos "garimpar" notícias diferentes.

O dia 09 de fevereiro é uma data comum, mas para mim ela agora passa a ter um significado especial, pois foi a primeira vez nos últimos meses que li notícias positivas estampadas em manchetes. Veja algumas:

* Venda de carros usados registra estabilidade em São Paulo
* Bolsas européias fecham em alta impulsionadas por lucro do Barclays
* Dólar cai pelo quinto dia e fecha a R$ 2,23
* Vendas do McDonald's crescem 7,1% em janeiro

Ainda são poucas as notícias, mas certamente é um sinal de que:

O QUE ESTÁ ACONTECENDO NÃO É PARA SEMPRE! ISSO VAI PASSAR, ESTEJA PREPARADO!

Abram seus ENVELOPES VERDES e busquem novas forças !

PREPAREM-SE para o que está por acontecer!

CERTAMENTE ALGO MAGNÍFICO ESTÁ CHEGANDO!

2.25.2009

Experiências em EaD: Questão de tempo

Por: Aristides Faria & Lucas Siqueira

De acordo com os temas abordados desde o início da coluna torna-se inquestionável que os meios de comunicação são ferramentas capazes de facilitar consideravelmente as atividades do cotidiano. A quebra da barreira espaço-tempo proporcionada pela internet no final da década de 1990 iniciou uma revolução comunicacional nunca antes vista pela humanidade.

Por meio destas ferramentas, os processos seletivos – tanto para vagas de trabalho quanto para as de estudo – se tornaram mais simples, proporcionando assim maiores oportunidades para os candidatos. Se antes era necessário um deslocamento até o local que fornecia apenas para a efetuação da inscrição, hoje as os processos são bem diferentes.

Atualmente, para se tornar candidato é necessário apenas se inscrever através de um site na internet, evitando assim o deslocamento, que na maioria dos casos é longo e oneroso. Mesmo em relação à documentação, é possível envia-la pelos Correios, que está entre um dos melhores serviços oferecidos no país.

Lucas Siqueira: Esse foi o meu caso quando me inscrevi para a especialização que estou cursando no momento. Tive apenas o trabalho de me inscrever através do site da instituição e enviar os documentos autenticados para o setor responsável pela área de EaD.

Afinal, se um curso se propõe em ser oferecido nessa modalidade, é necessário que esse tipo de mecanismo exista para assim não impedir o acesso de quem se interessa pelo curso. Porém, existem casos em que a exigência de presença no ato da matrícula é uma regra bastante rígida. Nesse caso, como uma pessoa que reside em Roraima será capaz de se inscrever em um curso cuja sede está localizada em Minas Gerais?

O Brasil é um país de dimensões continentais, neste sentido, torna-se necessário que todas as instituições que trabalham e pretendem trabalhar com EaD, criem mecanismos e ferramentas que facilitem o ingresso de alunos em seus cursos, quaisquer sejam seus lugares de origem, pois esse é um método de ensino que tem como uma de suas premissas básicas a inclusão e descentralização da educação e da qualificação.

Só para citar um último exemplo, os cursos lato sensu oferecidos pela instituição à qual estou vinculado são oferecidos na modalidade à distância, e por ser uma instituição de reconhecida nacionalmente, possui acadêmicos de todo o país matriculados em seus cursos.

De fato, algo absolutamente normal. Contudo, conforme nos foi passado durante a abertura do primeiro encontro presencial, existem alunos que ultrapassam as fronteiras nacionais, o caso mais curiosos é o de uma japonesa, que após um evento relacionado a produção de cachaça ocorrido em seu país, se interessou tanto pelo tema, que descobriu a especialização em Tecnologia da Cachaça. Depois de tomar conhecimento desse caso inusitado, tive certeza de que o potencial da EaD, é definitivamente, ilimitado.

Aristides Faria: Enquanto Diretor de Comunicação da ABBTUR São Paulo complemento as observações de nosso amigo e parceiro Lucas fazendo algumas considerações sobre ao processo de filiação a esta que é a entidade de classe dos bacharéis em turismo.

Os passos para a adesão, que é facultativa, são os seguintes: o profissional acessa o website, preenche um formulário, recebe uma confirmação da entidade via telefone e/ou e-mail, realiza um depósito, remete a cópia de alguns documentos para a entidade (via e-mail ou fax) e aguarda o recebimento de sua carteirinha. É um processo simples. Mas, arcaico e longo demais. Este arcaísmo é necessário, a comprovação da identidade e da formação são essenciais às estatísticas e formalidades de uma entidade de classe. Já o percurso desta linha de produção é, em minha visão, desnecessário. Em breve, apenas um e-mail resolverá a questão. Isso é questão de tempo.

Quer saber de uma oportunidade em cursos à distância? Confira aqui o curso Gestão de Equipes em Turismo & Hotelaria.

"Todo carnaval tem seu fim"

Pois é, moçada, mais um carnaval chega ao fim. Tenho certeza de que muitos de vocês - assim como eu - não viam a hora de a folia terminar. Gosto muito de carnaval, de toda essa agitação, mas os quando a gente trabalha baseado na web as coisas mudam um pouco de figura e temos de nos manter conectados e alerta.

Quando ininiei nesta carreira, não imaginei que estaria sempre à disposição de nossos clientes, leitores e parceiros. Isso é bacana, pois representa a dimensão que nosso trabalho está tomando aos poucos. Há um lema oriental que vem orientando o desenvolvimento de minha carreira e projetos: "Não tema o progresso lento, mas sim ficar parado". Passei a orientar minhas iniciativas neste sentido.

Me faz bem compreender o tempo das coisas e pessoas. É importante saber que tudo tem seu rítmo e passar a apreciar o amadurecimento das idéias e comportamentos. Sugiram que experimentem esta linha de pensamento.

Aproveitei este carnaval para me concentrar nas novas parcerias e em algumas melhorias que estamos fazendo em nosso negócio. Acredito que foram dias prósperos e de um amadurecimento bacana de nossas idéias. Vamos aguardar...

É isso aí, galera! Deixo um forte abraço a todos e um desejo que o ano que para muitos começa agora seja fantástico!

Sucesso sempre!
Aristides Faria

2.23.2009

Espaço "Dicas de Viagens & Turismo": apresentação

Olá pessoal!

Estamos lançando uma nova iniciativa por meio do blog [RH em Hospitalidade]. Trata-se do espaço "Dicas de Viagens & Turismo", onde publicaremos informações importantes para o sucesso de suas viagens de negócios ou de lazer. Serão apresentados tanto opções de pacotes turísticos, quanto dicas para o planejamento de sua viagem.

Esta iniciativa tem o objetivo de diversificar nosso foco de atuação, saindo um pouco da questão corporativa e partindo para o lado pessoal dos profissionais/leitores que prestigiam nosso trabalho. O espaço "Dicas de Viagens & Turismo" é uma parceria entre nosso blog e as agências Caiçara Expedições (baseada no litoral paulista) e a Coélet Turismo (sediada no Rio de Janeiro).

Vamos iniciar nosso projeto com uma interessante contribuição - Guia rápido de câmbio e turismo - da Coélet Turismo:

Pensando em sua comodidade, a Coélet Turismo preparou este Guia Rápido de Câmbio e Turismo. Aqui você encontra informações básicas para solucionar as suas dúvidas sobre compra de moeda estrangeira, documentos necessários e demais medidas antes de viajar. Aproveite as dicas contidas neste informativo e utilize a estrutura de uma das lojas da maior e mais respeitada empresa de câmbio do país para sua próxima viagem.

Informações Básicas

Onde comprar?
Pela lei brasileira, você só deve comprar moeda estrangeira em instituições credenciadas pelo Banco Central do Brasil. Negociar com o mercado paralelo o deixará sujeito às sanções penais.

Documentos necessários: Comprar moeda estrangeira é muito simples, basta apresentar seus documentos de identificação pessoal (CPF e RG), endereço e telefone. Para valores acima de R$ 10.000,00 (dez mil reais), consulte os documentos necessários no site da Receita Federal. O Comprovante da operação é entregue após a compra, é a garantia de procedência da moeda estrangeira que você carrega. Exija seu comprovante e leve-o consigo, pois ele poderá ser solicitado quando você sair do Brasil ou ao entrar em outro país.

Limites: Não há limite para aquisição de moeda estrangeira.

Como pagar? Você pode pagar sua compra através de transferência eletrônica, o que garante a sua segurança. Para valores acima de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a lei determina que seja efetuado pagamento via transferência bancária.

Obrigações: Se você for deixar o país com quantias superiores ao valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), não esqueça de fazer a declaração obrigatória junto à Receita Federal e posteriormente na fiscalização da Receita Federal no aeroporto. No site da Receita, você pode fazer a declaração eletrônica de porte de valores (DPV). Para obter mais explicações de como proceder e a legislação pertinente, acesse o site que segue: https://www4.receita.fazenda.gov.br/dpv-viajante/

Imposto de Renda: Se você vai comprar moeda com a finalidade de cobrir gastos em viagens internacionais, não é preciso fazer a declaração no Imposto de Renda. Consulte seu contador em caso de dúvidas ou se a quantia adquirida não for totalmente utilizada durante a sua viagem.

Os Estrangeiros: podem trocar sua moeda para o Real, mas devem guardar seus comprovantes para uma futura troca ao deixar o país. É só apresentar o passaporte e atentar ao limite de pagamento em espécie, que é de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tanto para compra como para a venda de moeda estrangeira (inclusive brasileiros).

Motivar funcionários é a chave para o sucesso

Por: Pollyanna MeloPortal Administradores

“Para manter seus funcionários motivados, as companhias devem investir numa adequada e eficaz gestão de pessoas, independentemente do seu porte ou ramo de atividade”, relata o Professor Newton Ferreira, psicólogo com especialização em Orientação Profissional pelo Instituto Sedes Sapientiae.

Newton tem uma carreira consolidada na área de Recursos Humanos. Desenvolve, há sete anos, trabalho de consultoria e acredita que ações esporádicas como levar todo mundo para assistir àquele palestrante animado que “levanta até defunto” ou reunir a turma em um churrasco de final de semana. “Uma eficaz gestão de pessoas incentiva a motivação visando manter um clima organizacional saudável, propiciar oportunidades de treinamento e desenvolvimento, praticar salários e benefícios atraentes, planejar carreiras juntamente com o funcionário”, aconselha.

Para conquistar um elevado nível motivacional, torna-se fundamental a criação de canais de comunicação que incentivem participação e feedback, recomenda o consultor.

O professor explica que o comprometimento da empresa junto aos seus funcionários faz com que esta atinja objetivos mercadológicos. “Pessoas verdadeiramente motivadas podem ajudar sua empresa a produzir melhor, vender melhor, faturar melhor”, analisa.

O especialista, com sua vasta experiência em corporações de diversos, tamanhos, observou que muitas pessoas se sentem desmotivadas por acreditarem que o local em que trabalham não apresenta perspectiva de crescimento. “Motivação é sempre automotivação. Todo profissional precisa se conhecer ao ponto de poder julgar até quando compensa investir sua motivação num determinado negócio. Alguns até precisarão da ajuda de profissionais especializados para melhor orientarem suas carreiras”, esclarece.

Para obter sucesso profissional, é necessário estabelecer metas claras e atitudes positivas. O atual mercado de trabalho, competitivo e exigente, não tem espaço para gente desanimada, deprimida, desorientada. “Se um profissional não tem o privilégio de fazer o que gosta, precisa pelo menos aprender a gostar do que faz. Pendências de ordem motivacional precisam ser resolvidas o mais rapidamente possível, para que os profissionais possam investir suas melhores energias no seu projeto de trabalho”, conclui Newton.

Home office pode baixar custos para trabalhadores autônomos

Por: Mariana Desimone - Folha Online

Uma opção para quem perde o emprego com a crise é tornar-se autônomo. Nesse caso, para baixar custos fixos, uma saída é trabalhar em casa.

Mas montar um home office caseiro requer cuidados com a legislação do município e o regulamento do condomínio.

Quem mora em zona estritamente residencial pode exercer em casa apenas profissões consideradas "atividades intelectuais", segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo.

É o caso de escritores, digitadores e contadores - mas eles não podem receber clientes nem ter funcionários.

Já quem mora em zona residencial cuja regulamentação aceita pequenos serviços ou comércios pode ter até um funcionário em casa, diz o decreto municipal nº 49.969/2008 (PDF).

Também pelo documento, não é permitido incomodar os vizinhos com barulho em horários inadequados ou tráfego excessivo de veículos na rua. A fiscalização é feita pelas subprefeituras.

Montar o escritório em um condomínio passa ainda pelas regras da convenção.

Renê Vavassori, gerente-geral de condomínios da administradora Itambé, sugere bom senso: "Utilizar áreas comuns para expor produtos ou ter muitos vendedores entrando e saindo vai contra qualquer regulamento interno".

Reuniões

A falta de infraestrutura para receber clientes pode ser um grande inconveniente.

"Quando preciso encontrar algum cliente, eu vou visitá-lo ou marcamos em um café", conta o despachante imobiliário João Luis da Silva, que fez de um dos dormitórios do seu apartamento um escritório.

A advogada Sandra Rocha, que trabalha em casa mesmo tendo um escritório próprio - "o tempo que passava no carro hoje é produtivo" -, também não recebe clientes: "Uso as salas que a Ordem dos Advogados do Brasil oferece nos fóruns".

Imagem: Dell Anno

2.22.2009

Departamento de recursos humanos pode perder suas características

Por: Karin Sato - InfoMoney

"Nem sempre o departamento de Recursos Humanos defende os interesses dos funcionários. Esse é só o discurso. Na prática, muitas vezes, o setor é apenas uma ferramenta da administração ou do financeiro".

A explicação é do diretor executivo do Insadi, Dieter Kelber, para quem ao RH restou principalmente o "trabalho sujo", como a missão de demitir. "Quem manda embora são os líderes. O RH é apenas o executor", garante.

Profissionais de RH estão perdendo espaço

Na opinião de Alcebíades Santine, vice-presidente administrativo e financeiro da ABRH Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), dia após dia, o RH está perdendo suas características.

"Trata-se de uma categoria de profissionais que não soube conquistar seu espaço no mercado. Principalmente em pequenas e médias empresas, os responsáveis pelo RH conformaram-se em obedecer ao patrão, esquecendo-se do seu papel, que é o de intermediar os interesses dos colaboradores e da chefia. Estes devem ser convergentes e visar sempre ao crescimento da empresa", explica.

Santine lembra ainda que o RH não pode se limitar ao operacional. "O departamento é estratégico na estrutura de uma organização. A essência de toda empresa está no conhecimento, na experiência, na criatividade e na capacidade de inovação de seus funcionários, de forma que eles são seu patrimônio mais importante. Como quem cuida desse patrimônio é o RH [ou deveria ser], então se trata de um setor estratégico".

Seria o fim do RH?

"É comum, em pequenas e médias empresas, os gestores de RH não passarem de meros comunicadores das decisões do principal executivo das organizações. Muitas vezes, eles nem mesmo questionam essas decisões", afirma o vice-presidente da ABRH Nacional.

"Mas o profissional proativo, que deseja o bem da empresa, não pode dizer amém a tudo que é imposto, caso tenha uma proposta que sabe que será melhor para a manutenção e o crescimento do negócio", lamenta.

E alerta: "Se os profissionais de RH não evoluírem no mesmo ritmo das mudanças do mercado para as empresas e também do mercado de trabalho, outros profissionais tomarão seu lugar". É possível, por exemplo, que um dia alguém perceba que o pessoal do RH não faz muita diferença para a empresa e decida extinguir o departamento.

Resultado difícil de quantificar

Santine diz que o problema pode ser o tipo de trabalho exercido pelo departamento, que não costuma ser passível de tradução em números. Em outras palavras, quando é oferecido um treinamento aos funcionários, por exemplo, é difícil depois quantificar o aumento da produtividade e da qualidade do trabalho. Mesmo assim, é importante tentar, já que os executivos costumam exigir resultados em números.

"O RH é o departamento de mais valia para as organizações, pois é ele que cuida do talento e da sabedoria que elas detêm. Pena que muitos empresários ainda não se deram conta disso", finaliza.

Características que o mercado de trabalho repudia

Por: Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Existem características dos profissionais que são realmente repudiadas no mercado de trabalho. Elas atrapalham o alcance de resultados, não contribuem para o ambiente corporativo e ainda podem prejudicar os candidatos a uma vaga.

O gerente da Robert Half, Roberto Britto, listou as cinco principais, que considera serem as mais graves. A primeira delas é a falta de criatividade, tão importante no cotidiano das empresas. "É aquela pessoa que não dá muitas novas idéias e só fica no seu canto", explicou ele.

A segunda é o discurso muito prolixo. A pessoa enrola demais para falar e, ao final, chega a uma conclusão muito simples. O tempo que se perde com pessoas com essa característica é enorme e, dentro das empresas, tempo é tudo para os profissionais que são sobrecarregados.

Características

A falta de transparência foi o terceiro item apontado por Britto. "Quanto mais sincero for, melhor!".

O individualismo é outra característica repudiada pelo mercado de trabalho. Aquela pessoa que só pensa em seus resultados, sem prezar pelo coletivo, pode acabar demitida. Ainda corre o risco de nunca se tornar uma referência negativa no mercado de trabalho.

Uma pessoa que tem a característica de só focar os resultados, sem querer agregar valor, também pode estar com os dias contados. "Ela trabalha apenas por trabalhar, e não para gerar algo a mais para a empresa. Falta visão de negócio", explicou Britto.

Nas seleções

De acordo com ele, normalmente essas características são identificadas logo no processo seletivo, com os dados que os profissionais passam de sua vida pessoal, com perguntas abertas respondidas e relatos do dia-a-dia.

Porém, nem sempre quando identificadas elas eliminam o profissional da seleção, na percepção do gerente da Robert Half.

"A gente tem que ver se essa característica bate com o que é pedido na posição que o candidato está disputando. Existem alguns pontos que para uma vaga são determinadas, mas que para outras não são", explicou ele.

Por exemplo, um profissional sem transparência não poderia de forma alguma trabalhar na área financeira de uma empresa, enquanto que um profissional prolixo não teria tanto sucesso no departamento comercial.

2.20.2009

Saída contra demissões é a negociação

Por: Crislaine SimõesPortal Administradores

Nas últimas semanas, a crise no emprego se transformou em assunto dominante, envolvendo o lado das empresas e o lado dos trabalhadores. Buscam-se saídas para manter a saúde financeira dos empregadores com o intuito de se evitar cortes de postos de trabalho e demissões. De modo geral, as negociações atrelam a manutenção do emprego ao acesso das empresas a recursos públicos com juros mais baixos. O ministro Guido Mantega (Fazenda) determinou que os desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estejam condicionados à manutenção do emprego nos projetos beneficiados pelo banco público.

A atitude do governo de condicionar os financiamentos públicos à manutenção de empregos não é a mais indicada neste momento de crise. Oferecer aos empresários opções limitadas na relação empregado-empregador não é a saída eficaz. O Governo Federal deve negociar cada situação de maneira diferente. Pressionar não resolve, pois as empresas, se necessário, continuarão demitindo. É preciso fazer o empresário enxergar que a demissão é o último recurso e estimular a geração e a manutenção de empregos com novas opções.

A melhor tática neste momento é utilizar as regras que já estão em vigor e que exigem a participação dos sindicatos dos empregados. A negociação ainda é a melhor saída. Os sindicatos devem mostrar o motivo pelo qual foram instituídos e devem pensar soluções em conjunto com as empresas. Neste momento, devem se unir e encontrar meios eficazes para garantir os empregos, utilizando as possibilidades de flexibilização já existentes na legislação trabalhista. Aguardar a edição de alguma lei que regulamente as demissões e suspensões neste momento de crise pode ser arriscado.

A legislação trabalhista e a própria Constituição Federal já preveem a redução de salários (artigo 7º, inciso VI), através de Acordo ou Convenção Coletiva. Sem qualquer dúvida, como a necessidade de cada empresa lhe é muito peculiar neste momento, as negociações devem ser feitas através de acordo coletivo específico para cada empresa e não através de Convenções, cuja negociação é mediada entre os sindicatos dos empregados e empregadores.

Entre as opções elencadas na lei estão: férias coletivas, redução de salário através da redução da jornada (Lei 4.923/1965 – artigo 2º), utilização do banco de horas e suspensão dos contratos de trabalho (artigo 476-A da CLT) para o ingresso no Programa de Bolsa Qualificação. Essas e outras saídas devem ser avaliadas por um advogado trabalhista através de uma consultoria e concomitantemente negociadas com a presença dos sindicatos dos empregados, sob pena de serem anuladas na Justiça do Trabalho.

É bom ressaltar que não basta que a empresa não esteja tendo lucros. É necessário comprovar a situação de prejuízo para que se iniciem as negociações. Além disso, é momento de os sindicatos assumirem seus papéis, não apenas como protetores dos direitos de seus filiados, mas também como figuras principais para visar ao maior de todos os bens do trabalhador: o próprio emprego.

As pequenas e médias empresas merecem tratamento diferenciado, não só no período de crise, mas também nos períodos de lucratividade e calmaria no mercado financeiro. Isso porque é inviável aplicar às pequenas, micros e médias as mesmas legislações, direitos e deveres das grandes empresas. “O governo está estabelecendo uma política inicial que beneficia grandes empresas, mas precisa lembrar e tratar de forma diferenciada as pequenas e médias.

* A autora é advogada trabalhista do escritório Innocenti Advogados Associados

Comprovação de idiomas é diferencial no mercado de trabalho

Por: Pollyanna Melo - Portal Administradores

São milhares as empresas multinacionais instaladas no Brasil que exigem a apresentação de uma certificação internacional do domínio da língua inglesa para novas contratações. Esta exigência contribui para que o número de brasileiros que prestam estes exames tenha crescido significativamente nos últimos dez anos. No último dia 30, foram divulgados os resultados das avaliações da Cambridge ESOL, instituição da Universidade de Cambridge que oferece exames de diversos níveis para certificar o domínio da língua inglesa. As inscrições para novos exames vão até o dia 28 de março.

Em 1997, cerca de 600 mil candidatos mundiais prestavam exames internacionais a fim de certificar o domínio da língua inglesa. Com a valorização que as empresas multinacionais têm depositado nestas certificações, o número de inscritos tem crescido de forma expressiva. Em 2007, foram dois milhões de candidatos a participar de provas deste perfil, de acordo com o presidente do BRAZ-TESOL Regional Chapter Curitiba (a regional Paraná da maior associação brasileira de professores de Língua Inglesa) e diretor do CLP – Centro de Línguas Positivo, Luiz Fernando Schibelbain.

Diferencial no Mercado de Trabalho

De acordo com a Cambridge ESOL Brasil, regional brasileira da Cambridge ESOL, situada em São Paulo, o número de corporações que reconhecem ou exigem os certificados da instituição para novas contratações cresce a cada dia. No Brasil, entre as empresas multinacionais que reconhecem os certificados da Cambridge ESOL para propostas de emprego estão a Nestlé, Shell, Xerox, Canon, Adobe, Asea Brown Boveri, Hoechst, Lloyds Bank e Price Waterhouse.

Para o diretor do CLP, o benefício da certificação de Cambridge para quem deseja se destacar no mercado de trabalho é garantido. “Imagine um funcionário do departamento pessoal de uma multinacional lendo diversos currículos com a mesma informação: inglês fluente. Isso não garante nada, eles vão precisar comprovar esta fluência por meio de entrevistas. Agora, quando se recebe um currículo com o inglês certificado pela Cambridge ESOL, a comprovação é imediata”, esclarece Schibelbain.

Membro da CIPA é desligado por faltar a reuniões e perde estabilidade

Por: Carmem Feijó Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

A estabilidade garantida aos integrantes de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) não é uma vantagem pessoal do trabalhador, mas garantia do livre exercício das atividades de membro da CIPA.

Com este entendimento, a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou agravo de instrumento interposto por um ex-empregado da Camar Plásticos Ltda., da cidade de Santa Bárbara do Oeste (SP), demitido pouco depois de ser desligado da CIPA por faltar a várias reuniões seguidas.

"Não faria sentido a concessão de estabilidade a membro da comissão que não desempenha as atividades inerentes a ela e sequer comparece às reuniões", observou o relator do agravo, ministro Renato de Lacerda Paiva. Na reclamação trabalhista, o ex-empregado questionou a alegação da empresa, de que não teria direito à estabilidade por ter sido destituído do mandato na CIPA por faltas.

Segundo a sua versão, ele sofria perseguição do secretário da CIPA, que deixava de convocá-lo para as reuniões, e a demissão, dez dias após o desligamento, demonstraria a má-fé da empresa. Para o trabalhador, a Camar, "agindo com dissimulação e mediante fraude", teria simulado plano para que ele perdesse a garantia de emprego assegurada aos cipeiros.

O expediente teria sido a mudança na forma de convocação para as reuniões, antes afixada num quadro, que passou a ser feita por meio de avisos colocados no armário de cada membro? exceto ele. A empresa negou veementemente essa versão. As provas testemunhais demonstraram que o único fato comprovado era a mudança na forma de convocação.

Ao examinar recurso do ex-empregado contra sentença de primeiro grau que indeferiu sua pretensão, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) afirmou que, "nem por isso, se chega à conclusão de que a modificação decorreu de ato unilateral da empresa, para prejudicar o trabalhador".

Para o Regional, era incontestável que o empregado teve conhecimento, com bastante antecedência, de todas as datas, horários e locais das reuniões, conforme calendário juntado por ele próprio ao processo. "Se sabidamente teve conhecimento, como pode asseverar que foi impedido pela empresa de participar das reuniões?", questionou o TRT.

No agravo de instrumento em que pretendia o exame de seu recurso de revista pelo TST, o ex-cipeiro insistiu no direito à estabilidade e na versão da tentativa de fraude. Mas o relator explicou que o TRT, a quem compete o exame dos fatos e provas dos autos, concluiu que não havia "qualquer elemento consistente a comprovar que a empresa tenha atuado de forma dissimulada para inviabilizar o comparecimento do empregado às reuniões da Comissão, que efetivamente aconteceram e ele, por desídia, a elas não compareceu". ( AIRR 30/2006-086-15-40.9)

Carreira: crise é oportunidade única para desenvolver resiliência

Por: Karin Sato - Portal Administradores

"Tenho analisado a crise mundial e percebi que os resilientes são aqueles que estão conseguindo superar este momento. Eles não esperam um acontecimento ruim para somente depois fazer algo a respeito. E, mesmo diante das dificuldades em âmbito financeiro, estão entregando resultados".

A explicação é do consultor organizacional Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos e autor do livro "Resiliência - A transformação como ferramenta para construir empresas de valor", da Editora Gente.

Carmello concluiu que resiliência não é somente a competência mais abordada nos últimos anos. É também a competência mais importante em um momento de crise. Afinal, resiliente é aquele que suporta a pressão, se recupera rapidamente após um tombo e, acima de tudo, consegue antecipar os eventos.

"Alguns profissionais conseguiram prever a crise e criaram estratégias e alternativas para transpor a turbulência econômica. Já outros foram pegos de surpresa".

Pratique a resiliência

"Em janeiro, soube de uma imobiliária que, ao contrário de suas concorrentes, estavam vendendo centenas de imóveis. O motivo é que um de seus vendedores havia sacado que, com a crise atingindo as instituições financeiras, as pessoas tirariam o dinheiro do banco para investir em casas e apartamentos. Ele criou um programa focado nesse comportamento", conta o consultor organizacional.

Agir rapidamente frente a uma dificuldade, enxergar soluções e criar planos B. Isso é ser resiliente. "As pessoas têm a escolha de ficarem chateadas com a crise, lamentando seus efeitos negativos sobre os negócios, ou de superá-la, ajudando as empresas para as quais trabalham. Agora, é uma boa oportunidade para ser resiliente", garante Carmello.

Enxergue sua carreira com olhos resilientes

O momento é único também para ser resiliente no planejamento de carreira. As empresas estão demitindo e ninguém está a salvo. Por isso, antecipe-se. "Setenta por cento das pessoas estão receosas com relação ao futuro de seus empregos. Eles não sabem se estão dentro ou fora dos planos de suas empresas", afirma o especialista.

Para evitar que seja desligado da organização, ajude-a na superação da crise. Seja proativo, demonstre iniciativa e se dedique. "Melhore sua capacidade de entrega", recomenda. "Se não tenho certeza do que irá acontecer, darei o melhor de mim, irei focar nos meus talentos e entregar resultados".

Ao mesmo tempo, porém, vislumbre um plano B para sua carreira. Por que não realizar aquele antigo sonho de abrir o próprio negócio? Pesquise as oportunidades existentes e os meios para atingir seus objetivos. Para quem já está insatisfeito há muito tempo com o emprego, por exemplo, talvez seja o momento ideal para buscar uma colocação que tenha mais a ver com seus valores e ideais. Ative sua rede de relacionamentos e pergunte aos amigos se sabem de algum oportunidade.

"No lugar de enxergarem o momento atual como crítico, as pessoas poderiam aproveitar para repensar suas carreiras e arquitetar melhor seus futuros e projetos de vida", finaliza.

Começo de ano: cinco dicas para organizar suas atividades no trabalho

Por: Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Depois das festas, de um tempinho com a família e os amigos, voltar ao trabalho não é uma das tarefas mais fáceis. Muitas atividades estão acumuladas, algumas urgências já estão com prazo esgotando e a sensação de estresse e correria começa a reaparecer.

"Se você é uma das pessoas que está tentando organizar o seu trabalho e cumprir a sua agenda, não se desespere, isso é possível. Você precisará reservar um tempinho para se planejar, utilizando uma agenda de sua preferência para escrever tudo que deve ser feito", disse o especialista em produtividade pessoal e empresarial, Christian Barbosa.

De acordo com ele, não é indicado deixar na cabeça o que deve ser feito, negligenciando a anotação das prioridades.

Cinco dicas

Confira abaixo as cinco dicas dadas por Barbosa para quem começou 2009 a todo vapor:

Urgências: ao contrário do que indicam os cursos de administração de tempo, o especialista orienta os profissionais a focarem em suas urgências e não no que é importante. Na prática, se deixar as urgências de lado, elas crescem e tomam conta do tempo. "Foque em resolver tudo que for problema de uma vez, para depois ter tempo de trabalhar no importante".

Prioridades: um dia não deve ser planejado, mas sim priorizado, em ordem numérica de acordo com o trabalho a fazer. "Planejar o dia é uma ilusão, pois é impossível evitar que as circunstâncias e urgências ocorram tentando planejá-las em cima da hora. O planejamento deve ser feito para no mínimo três dias para frente".

Vilões: quando se volta de um tempo afastado do trabalho, é comum encontrar um e-mail lotado. Escolha um período do dia para checá-los e destine o tempo somente para esta atividade. Mova os importantes para pastas específicas, marque as atitudes que terá de tomar depois da leitura e apague aqueles que não terão utilidade.

Fim de ano: "Realmente leva um tempo para voltar ao ritmo habitual, por isso, comece priorizando as coisas mais fáceis, simples e de rápida execução. Isso vai ajudar você a começar a entrar no ritmo".

Distrações: Navegar na internet, conversar com os colegas e fazer brincadeiras causam desvio de atenção. Uma vez perdido o foco no trabalho, é difícil voltar à plena concentração. "Quanto mais focado estiver, melhor será o resultado do seu trabalho e mais produtivo será o seu dia. Agora no começo, não pegue pesado com você, não lote seu dia de atividades, distribua atividades de lazer ao longo da semana, procure retomar aos poucos seu ritmo".

Clima organizacional é percebido de maneira diferente por colaboradores

Por: Flávia Furlan Nunes - Portal Administradores

O ambiente de trabalho pode ser o mesmo para todos, mas cada um o percebe de uma maneira diferente, de acordo com o consultor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações, Paulo Celso de Toledo Júnior. "O ambiente será aquilo que você construir a partir de suas percepções", disse.

De acordo com ele, muitas empresas não percebem a importância de entenderem como os profissionais enxergam o ambiente em que trabalham. "Afinal, são as pessoas que corporificam as empresas e o fazem segundo suas percepções. A perenidade sustentável das corporações depende, cada vez mais, da compreensão integrada do papel que todos os interessados exercem sobre ela", explicou.

Pesquisa

Para detectar a percepção da equipe sobre o ambiente da empresa é que se aplica uma Pesquisa de Clima Organizacional. Ela traz informações estatísticas e quantitativas essenciais, mas não conclusivas. É preciso ir muito além de números frios. "Enfim, por que alguns estão satisfeitos e outros não, sendo que a empresa é a mesma para todos?". É preciso responder os motivos.

Encontrar a resposta implica estabelecer um sistema de pesquisa organizacional mais amplo. É necessário encontrar diferentes formas de ouvir, continuamente, a manifestação das percepções de colaboradores, clientes/fornecedores e demais interessados.

"E, para dar mais significado à existência de um sistema de pesquisa organizacional, o processo deve alimentar um sólido programa de gestão de clima. Afinal, o clima também ajuda a determinar se os recursos organizacionais serão usados produtivamente para o sucesso dos negócios e sustentabilidade da organização".

Pesquisa revela causas das demissões no mercado mundial

Por: Pollyanna MeloPortal Administradores

A Right Management, consultoria organizacional líder em transição de carreira (outplacement), divulga os resultados da pesquisa mundial “Severence Package”, estudo conduzido pelos consultores globais da consultoria e que oferece dados de referência para os profissionais responsáveis pelo desligamento dos empregados nas empresas. O estudo global, feito em 28 países, foi realizado em parceria com o "International Communications Research" entre julho e setembro de 2008. Das 1.524 respostas recebidas, 45% eram das Américas, 34% eram da Europa e 21% eram da Ásia Pacífico. No Brasil, mais de uma centena responderam. Diversos setores foram representados.

A pesquisa concluiu que a redução de mão-de-obra (77%) ou uma reestruturação organizacional (75%) são os principais gatilhos que levam às demissões. "O mercado global, cada vez mais exigente de rápidas mudanças, está pressionando as empresas cada vez mais para competirem de uma maneira mais eficaz. Os resultados são as freqüentes reestruturações, "downsizing" ou demissões. Quando essas iniciativas são efetivamente implementadas, os empregados que deixam a empresa precisam receber suporte de práticas de demissões que estejam alinhadas com os valores e o senso de responsabilidade social da empresa.", apontou Douglas J. Matthews, Presidente e COO da Right Management. “Entender como as práticas de desligamento variam de país a país é um componente crítico de uma estratégia de mão-de-obra global efetiva”, completa o executivo.

As principais conclusões do estudo são:

Política de Demissão


· Em todas as regiões, políticas de demissão e término de contratos são administrados principalmente por uma combinação entre a política da empresa e leis locais/nacionais (62%).

· Na rescisão de um contrato de trabalho, a maioria das empresas (63%) deve, por lei, notificar o empregado com certa antecedência.

· Um pouco mais da metade (58%) dos entrevistados disseram que sua empresa tem uma política de demissão formal e por escrito.

· A elegibilidade para demissão difere por região, com mais da metade das empresas nas Américas (54%) não tendo nenhuma obrigação legal / trabalhista. Poucas empresas na Europa (32%) e Ásia Pacífico (34%) dizem o mesmo.

Cálculo da Separação

Altos executivos têm seu pacote de remuneração e de saída calculado de acordo com o tempo de serviço. Os cálculos em média são os seguintes: se forem demitidos voluntariamente (3.39 semanas por ano) ou involuntariamente (3.52 semanas por ano).
Independente da posição ou tipo de demissão, a separação ao redor do mundo é freqüentemente acertada com um pagamento único.
Mais de metade (56%) das empresas entrevistadas não fazem mais o calculo de demissão, mas tem pacotes prontos e pré-aprovados.

Benefícios

Independente do nível do empregado, os benefícios mais comuns incluídos em um pacote de demissão são programas de ajuda como outplacement (recolocação) e planejamento financeiro, benefícios continuados (como assistência médica e compensação financeira) e, menos comuns, recursos da empresa, como um escritório ou carro.

73% dos empregados demitidos precisam assinar uma renúncia ou desistência antes de terem direito a usufruir os benefícios do pacote. Embora não legalmente exigidas, a maioria das empresas (73%) oferece serviços de outplacement.

"Profissionais de organizações de todos os tamanhos e setores podem usar estes dados para comparar suas próprias práticas com normas genéricas, se assegurando de que esteja provendo pacotes justos para aqueles que precisam deixar seus empregos", afirmou Matthews.

Destinado à qualquer pessoa responsável por tomar decisões de demissão, a pesquisa completa “Severence Package " pode ser baixada aqui! O relatório inclui diferenças por região, setor, maturidade de mercado e nível do empregado.

2.19.2009

Coluna "Tendências do Turismo": Apresentação

Por: Aristides Faria

Estamos dando início a um novo projeto, trata-se de uma parceria bastante promissora entre os blogs Costa do Sol Turismo e [RH em Hospitalidade]. O primeiro deles é editado pelo Escritor Carlos Figueiredo, já o segundo é desenvolvido por mim, Aristides Faria. Nosso primeiro contato aconteceu via Orkut e o segundo via e-mail. São os vieses da desterritorialização da comunicação nos negócios.

Quase que profeticamente o Carlos – enquanto escrevo o texto ele ainda não sabe disso – apresentou-me a missão de nossa coluna/parceria. É a seguinte: “comentar e analisar as atuais exigências do mercado de trabalho no turismo de modo geral, e como isso impacta nos profissionais, chegando com isso a conclusões de futuras tendências do mercado”. Há meses venho pensando em desenvolver algum trabalho neste sentido.

Venho atuando há cerca de dois anos como Consultor Independente na área de Gestão de Recursos Humanos como foco no mercado de Turismo & Hotelaria. Nosso projeto, iniciado enquanto o referido blog, chama-se [RH em Hospitalidade]. Meu propósito profissional é assessorar pessoas no desenvolvimento de suas carreiras e, parodiando nosso Editor, “analisar as atuais exigências do mercado de trabalho no turismo de modo geral” é um dos meios para tal. Agradeço em público ao Carlos pela oportunidade e pelo empurrãozinho!

Neste primeiro texto gostaria de apresentar esta parceria e o conteúdo que pretendo abordar semanalmente às quintas-feiras. Aliás, vou me esmerar em trazer números, notícias e reflexões sobre a formação e a carreira dos profissionais do Turismo, o que convenciono chamar de “Anfitriões Profissionais”. O que acham?

A participam de nossos leitores é fundamental ao sucesso de nossa proposta, afinal esta é a essência da “blogosfera” – universo dos blogs. A comunicação na pós-modernidade é marcada pela possibilidade de experimentarmos o “lado de lá”, ou seja, o lado da produção. Isto quer dizer que após lermos uma notícia ou um artigo, por exemplo, podemos produzir comentários e compartilhar nossas impressões sem a centralização, pudor e censura de anos atrás. É o que se convencionou chamar de Web 2.0. Mas isso é assunto para outro texto...

Aparentemente são assuntos desconexos, mas todos têm uma lógica importante dentro do desenvolvimento de nossas vidas pessoais e profissionais. Todo este roteiro tem um propósito e vai lhe ajudar em um momento ou outro. Acreditem! Vamos ao conteúdo programático dos próximos seis meses.

Conteúdo programático

A natureza da cooperação no turismo: Perspectiva econômica; Perspectiva desportiva; Perspectiva gerencial; Perspectiva organizacional.

Confiança: O significado da confiança; Confiança e cooperação; Confiança e desenvolvimento coletivo; O fortalecimento da confiança.

Motivação: Motivos fundamentais; O mundo externo; O mundo interno; Conflitos internos vs. externos.

Parceria: A aliança cooperativa; Seleção dos parceiros; Formação das parcerias; Socialização.

Networking: Rede de relacionamentos; Poder e confiança; O poder dos relacionamentos; A corporação virtual: leis não-escritas.

Negociação e valoração: Aliança em negociações; Os processos de negociação; Valoração; Parcerias e contribuições na valoração.

A melhor entrevista de emprego

Por: Christina Bielaszka-DuVernay (editora da Harvard Management Update) - HSM Management Update, nº 62, dezembro de 2008.

Livro “The EQ Interview” revela quais são as perguntas que realmente captam grau de inteligência emocional de um candidato.

Contratar pessoas costuma ser um caso de tentativa e erro. Um candidato aparentemente promissor pode se revelar um desastre, deixando frustrados colegas e arruinando o relacionamento com os clientes em seu rastro. Mais cedo do que se planejava, o novo contratado e a empresa se distanciam, com recriminações e arrependimento de ambos os lados.

Para aumentar as possibilidades de tomar boas decisões de contratação, muitas empresas sujeitam os candidatos a uma longa bateria de entrevistas. Mas, segundo Adele B. Lynn, autora de The EQ Interview: Finding Employees with High Emotional Intelligence (ed. Amacom, lançado em 2008), realizar mais entrevistas não é a resposta. O que importa é fazer entrevistas melhores – leia-se entrevistas que consigam medir a inteligência emocional dos candidatos.

A inteligência emocional (IE) “responde por algo entre 24% e 69% do sucesso profissional”, diz Lynn. Alguns cargos exigem mais inteligência emocional do que outros, mas há bem poucos trabalhos em que um nível consistente de IE não represente uma vantagem. No caso dos gestores, especificamente, a inteligência emocional é crucial, e o mesmo vale para qualquer um que precise ter jogo de cintura ao integrar uma equipe criativa e dinâmica.

“Afinal, qual a importância de um engenheiro de software ser um trabalhador aguerrido se ele alienar seus pares?”, diz Lynn, que também é fundadora do Adele Lynn Leadership Group (sediado em Belle Vernon, Pensilvânia, Estados Unidos). “Qual a vantagem de o gestor ter profundo conhecimento de marketing se ele não consegue reconhecer como seu comportamento desmoraliza seus colaboradores diretos e leva metade deles a procurar outro emprego?

Há aspectos múltiplos da inteligência emocional, mas dedicar-se, no processo de entrevista de emprego, aos três apontados a seguir já pode fazer toda a diferença para identificar candidatos com alta IE – e eliminar aqueles que tendem a destruir valor, em vez de criá-lo:

• Autoconsciência e autocontrole. O candidato entende as necessidades e desejos que o movem e como isso afeta seu comportamento. Ele controla suas emoções de maneira que, se sentir medo, raiva e ansiedade, isso não atinja os colegas ou o faça perder o controle.

• Interpretar os outros e reconhecer o impacto de seu comportamento sobre eles. O candidato tem um “radar” emocional e social bem desenvolvido e consegue sentir como suas palavras e ações influenciam seus colegas.

• Capacidade de aprender com os próprios erros. Ele consegue reconhecer seus erros, refletir criticamente a respeito e aprender com eles. Para identificá-los, há algumas perguntas que devem ser feitas e respostas que podem ser ouvidas em entrevistas. Os conselhos aqui também são úteis para gestores que precisem entrevistar colegas de fora de suas unidades para decidir se podem indicá-los para equipes transfuncionais.

1. Autoconsciência e autocontrole

Qualquer um que trabalhe em uma empresa precisa reconhecer os estados de espírito, emoções e necessidades emocionais mais profundas que o movem – e como tudo isso molda seu comportamento. A maioria das pessoas é capaz de rotular seus estados de espírito (“Estou de bom/mau humor, irritado/tranqüilo”) e emoções(“Estou feliz/triste/zangado/ansioso”), mas pouca gente consegue articular os desejos emocionais fortes que moldam grande parte de seu comportamento e identidade, como, por exemplo, o desejo de reconhecimento, a fome de poder e status ou uma necessidade imensa de ser amado.

É o caso de Ian, executivo de uma empresa de porte médio especializada em produtos de consumo. Ian sempre quer estar certo, mas não se dá conta dessa necessidade e de como isso o torna arrogante, defensivo e cauteloso. Quando um projeto vacila ou um cliente fica descontente, Ian não é capaz de trabalhar com seus subordinados, seu chefe e seus colegas para chegar a uma compreensão comum do problema. Ao contrário, ele faz questão de demonstrar sua ausência de responsabilidade – algo pouco útil quando se necessita de uma solução.

Além de compreender suas emoções, uma pessoa com inteligência emocional é capaz de dosá-las e de controlar seu comportamento. Quando está ansiosa ou com medo, a pessoa tem autoconhecimento suficiente para reconhecer que tende a expressar essas emoções de forma não-verbal, o que faz com que empreenda um esforço extra para demonstrar otimismo e calma. Quando está zangada, a pessoa tem autocontrole para não brigar com seus colegas ou subordinados.

Para avaliar a autoconsciência e a capacidade de autocontrole de um candidato, faça as seguintes perguntas, que, como as demais perguntas do artigo, foram adaptadas do livro de Lynn:

• Você consegue me dizer em que momento seu estado de espírito afeta seu desempenho, negativa ou positivamente?


• Conte-me sobre um conflito que você teve com um colega, subordinado ou chefe. Como começou e como o resolveu?

• Um gestor tem de manter um tom produtivo e positivo, mesmo quando estiver ansioso diante de um problema. Como você foi capaz de fazer isso em posições anteriores?

2. Interpretar os outros e reconhecer o impacto de seu comportamento sobre eles.

Como grande parte do trabalho do gestor é realizada com e por meio de outras pessoas, a habilidade de interpretar o outro – de captar suas emoções e discernir suas opiniões – pode ser a diferença entre sucesso e fracasso. Gestores também precisam reconhecer como seu comportamento influencia o dos demais. Indivíduos com alta IE são hábeis persuasores e motivadores, porque conseguem entender os sinais dos outros e ajustar suas próprias palavras e comportamentos adequadamente.

Para avaliar o nível de habilidade de um candidato nesse aspecto da inteligência emocional, faça perguntas como:

• Conte-me sobre alguma vez em que você disse ou fez algo que teve impacto negativo sobre um cliente, colega ou subordinado. Como você sabe que o impacto foi negativo?

• Você já se viu em uma situação no trabalho em que achou que precisava ajustar seu comportamento? Como você soube disso e o que fez?

Em uma entrevista da qual Lynn participou, “o candidato deu alguns exemplos de quando ele teve impacto negativo sobre alguém, mas, em todos os casos, ele disse que alguém o chamou de lado e apontou sua falha – não pareceu capaz de reconhecer essas coisas por si”. Ao contrário, diz Lynn, “outro candidato para a mesma posição apontou exemplos muito específicos de quando tinha sido capaz de interpretar a linguagem corporal e o comportamento de outra pessoa que indicavam que algo estava errado”. O segundo candidato obteve o posto. “Sem dúvida, o sistema de radar interno vai ajudá-lo a interpretar outras pessoas e situações também”, afirma Lynn. Interpretar de modo errado um cliente pode ser fatal para o relacionamento, destaca.

Um gerente de contas de um banco comentou com um cliente que achava modesto um produto mais barato do que o homem esperava. Sentindo-se insultado e humilhado, o cliente levou sua conta para outro estabelecimento.

3. A capacidade de aprender com os próprios erros

Passos em falso e fracassos retumbantes oferecem oportunidades de crescimento, e indivíduos com alta IE são capazes de aprender com eles. Aqui, mais uma vez, procure padrões positivos nas experiências de candidatos anteriores:

• Você já esteve em alguma situação na qual sentiu que precisava modificar ou mudar de comportamento? Como soube disso? Você foi capaz de aprender lições dessa situação e aplicá-las em outras?

• Conte-me uma situação na qual você descobriu que estava indo pelo caminho errado. Como soube? O que fez? Se houve, o que você aprendeu com a experiência?

Lynn participou de uma equipe de entrevista para um cargo na área de TI. Quando solicitada a descrever seu trabalho em um projeto que fracassou, uma candidata falou de uma reestruturação nos sistemas que atrasou os principais prazos e exigiu várias correções de curso. Instada a analisar como poderia ter feito o processo transcorrer mais facilmente, a candidata respondeu que deveria ter avaliado as expectativas no lançamento do projeto e se comunicado melhor e com mais consistência com os usuários. Ela também citou sua tendência a ser reservada e reconheceu que, no passado, deixou de fazer as perguntas necessárias. Essa candidata concluiu dizendo que tinha pensado muito sobre o que dera certo e errado no projeto e como ela poderia ser mais eficiente da próxima vez que fosse chamada a colaborar em um projeto parecido.

Compare o autoconhecimento e a abertura ao aprendizado de sua resposta com a forma defensiva e rígida da resposta do outro candidato. Quando questionada sobre os conflitos que tinha vivenciado, ela enumerou diversos exemplos: atraso de cronograma, briga por clientes, atraso no lançamento de produtos. Solicitada a refletir sobre como eles começaram e qual seu papel neles, ela se retratou como vítima da incompetência dos colegas, de clientes pouco razoáveis e de circunstâncias adversas. Várias vezes em sua fala ela disse: “Eu sabia que estava certa – os outros se recusavam a entender”.

Sua capacidade de aprender e progredir era quase zero – sinal fatídico de como seria seu futuro desempenho.

Lucrando com a felicidade

A escola de negócios norte-americana Wharton recomenda o investimento em empresas cujos trabalhadores são mais felizes, mais especificamente aquelas que constam da lista da revista "Fortune", reunindo as cem melhores empresas norte-americanas para se trabalhar.

De 1999 a 2008, as ações das empresas listadas pela "Fortune" como as melhores para se trabalhar subiram 4,1% acima da média do índice CRSP, que inclui todas as ações negociadas na Nasdaq, na Bolsa de Valores de Nova Iorque e na American Stock Exchange (AMEX).

A Economist, no entanto, alerta que defensores da responsabilidade social corporativa devem ser cuidadosos ao concluir que a satisfação dos funcionários traz alto retorno. Outras variáveis, como uma boa gestão, também influenciam.

2.18.2009

Experiências em EaD: parcerias em formatação

Por: Aristides Faria

Estamos dando início a um novo projeto, trata-se de uma parceria bastante promissora entre os blogs “Costa do Sol” e [RH em Hospitalidade]. O primeiro deles é editado pelo Escritor Carlos Figueiredo, já o segundo é desenvolvido por mim, Aristides Faria, como vocês acompanham. Nosso primeiro contato aconteceu via Orkut e o segundo via e-mail. São os vieses da desterritorialização da comunicação nos negócios.

Quase que profeticamente o Carlos – enquanto escrevo o texto ele ainda não sabe disso – apresentou-me a missão de nossa coluna/parceria. É a seguinte: “comentar e analisar as atuais exigências do mercado de trabalho no turismo de modo geral, e como isso impacta nos profissionais, chegando com isso a conclusões de futuras tendências do mercado”. Há meses venho pensando em desenvolver algum trabalho neste sentido.

Há aproximadamente um mês iniciamos o espaço “Experiências em EaD”. Esta nova parceria deverá fortalecer ainda mais nosso blog, afinal teremos textos novos e de nossa autoria em quase todos dias úteis da semana, ficando pendente as terças-feiras. Logo surgirá mais algum parceiro-amigo para completar o menu.

Este é resultado deste trabalho sem fronteiras. No ano de 2008 visitei cinco Estados por conta deste trabalho. É incrível! Se eu fosse algo em torno de dez anos mais velho, talvez nunca vislumbrasse esta possibilidade. A internet e, como no caso de nossa coluna, a Educação à Distância proporcionam oportunidades únicas e ilimitadas às nossas vidas pessoais e profissionais.

Na última segunda-feira estive em contato com um colega que é Professor Doutor e está iniciando um curso de licenciatura em Turismo na modalidade à distância. Surpreendente a sua visão do mercado e da vida acadêmica. Parece loucura ou perda de tempo, mas sereno como sempre, meu amigo ponderou que, ainda que Doutor e autor de livros, precisa de atualização e “Experiências em EaD”.

Penso que esta situação resuma duas coisas: a primeira, nossa a proposta de trabalho do [RH em Hospitalidade], que é Profissionalismo e Pioneirismo; e a segunda, que é o dom da Hospitalidade enquanto educador. Eis a preocupação com seus alunos, que são os clientes finais de seu saber, reflexões e experiências.

Em minhas aulas presenciais insisto em basear nossas atividades em estudos de casos e provocar meus alunos que tragam seus casos e vivências para sala de aula. Penso que, presencialmente ou à distância, a principal atribuição de um facilitador seja promover um ambiente sadio de interação e aprendizagem.

Para ter acesso a uma oportunidade de aprendizado, experiência e socialização via web clique aqui! Saiba mais sobre o curso à distância do [RH em Hospitalidade]!