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8.30.2008

Socorro Dona Maria!

Por Osni Gomes

Semana passada, quando fazia algumas compras em um Supermercado, tive o prazer de presenciar e participar de um fato bastante interessante. O responsável pela balança no setor de frutas e verduras não estava nem um pouco à vontade com o trabalho. Muitas pessoas para serem atendidas e ele demonstrando completo desconhecimento da codificação dos produtos, bem como total falta de preparo para manusear o instrumento de medição.

De repente, vendo que a situação já estava bastante complicada para ele, resolveu pedir socorro para a Dona Maria. Por alguns minutos, a cena que se via era o rapaz gritando o nome dos produtos e a Dona Maria, de um corredor próximo, respondendo os respectivos códigos para que a mercadoria fosse pesada. Como a Dona Maria não estava com nenhum uniforme do estabelecimento, mas sim com um carrinho no qual colocava as mercadorias que comprava, fiquei ainda mais curioso para saber o que estava ocorrendo.

Quando chegou a minha vez de ser atendido pelo rapaz da balança, comecei a desvendar o mistério. Descobri que o responsável oficial por esta função fora deslocado para a descarga de um caminhão de mercadorias. Descobri também, através do rapaz, que a Dona Maria não era cliente, mas "estava" cliente naquele momento e que também era funcionária e que começaria o expediente na parte da tarde.

Com a curiosidade satisfeita, fiquei com uma vontade danada de conversar com a Dona Maria. E assim o fiz. Me aproximei e disse a ela que estava observando a algum tempo o que ocorria na balança e que fiquei sem entender muito bem o motivo. Foi quando a Dona Maria me respondeu : "Olha meu filho, porque isso está acontecendo eu não sei não, mas sei que trabalho aqui a muitos anos e sei o tamanho do sufoco que este menino que está na balança hoje está passando."

Como tenho o hábito de parabenizar as pessoas que fazem além do que se espera delas, cumprimentei a Dona Maria, ao que ela respondeu : "Obrigada pelo elogio. Sabe como é né? Depois de muitos anos a gente acaba aprendendo."

Fiz questão que a Dona Maria entendesse que os meus cumprimentos não eram por ela saber todos os códigos dos produtos, mas principalmente pela solidariedade, companheirismo, boa vontade, simplicidade e disponibilidade não só com o colega em apuros, mas também com a clientela.

Em um cenário onde muitos não encontram ânimo para cumprir as suas atribuições do dia a dia, para compartilhar com os outros as informações que têm, feliz a organização que, nos momentos difíceis, tem o privilégio de olhar para o lado e ver uma Dona Maria.

Autor : Osni Gomes

8.29.2008

Podcast 4: Agentes de Viagens!

Pessoal, chegamos a nosso quarto Podcast. Muito bom!! Confiram o texto no blog Administrando! Colecionem nossos artigos! Nessa ocasião, a coluna "Crônicas de uma Viagem Corporativa" apresenta um texto sobre o mercado de agenciamento de viagens e sobre os agentes - ou consultores - de viagens!


Faça o download do arquivo deste texto! Clique aqui!

Santos (SP): panorama atual sobre a regionalização do turismo

Publiquei o artigo científico "Santos (SP): panorama atual sobre a regionalização do turismo" no V Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Turismo. Eis seu resumo:

A infra-estrutura urbana do município de Santos, litoral paulista, não acompanhou o seu rápido crescimento demográfico e econômico a partir do século XIX. O objetivo deste estudo de caso é melhor compreender a atual fase de desenvolvimento turístico da cidade. Para alcançar tal intento, a pesquisa promove um estudo histórico do tripé Turismo, Qualidade Ambiental e Investimento público municipal no segmento, contextualizando-o no processo de regionalização. Iniciativas de promoção e de comercialização da imagem santista ao turismo deixaram de acontecer durante anos. Nos últimos dez anos, porém, essa situação tem sido alterada, inclinando uma mudança no perfil do visitante que procura a cidade de Santos. Isto se reflete nos investimentos feitos para a melhoria contínua da infra-estrutura turística e para o surgimento de novos empreendimentos turísticos. A partir da análise de dados estatísticos, confirma-se um incremento dos índices positivos de balneabilidade das praias de Santos, aumento do período de permanência e dos gastos médios dos turistas, além de um maior investimento da prefeitura local na Secretaria Municipal de Turismo.

Eis os slides:


Compartilho aqui algumas impressões acerca dos debates que aconteceram após a apresentação:
>>> Primeiro, os debates interferiram na apresentação! Exato, o tema mostrou-se inquietante e o pessoal quis comentar ao longo da fala! Isso é ótimo, mostra que mesmo que com uma imagem estereotipada, a cidade e a região causam fervor!

>>> Segundo, uma região que recebeu 3.650.000 turistas e dispõe em Santos de cerca de 2.700 leitos de hotéis e pousadas intriga! Ainda mais que as taxas médias de ocupação destes meios de vêm caindo ano a ano. Eis o fenômeno do turismo de residência secundária, tema de Dissertação e Tese da Profa. Dra. Olga Tulik.

>>> Ao final concluímos que as palavras-chave são: fragmentação da força de trabalho, desconexão de iniciativas e desarticulação das ações do Estado. O esforço para se pensar e atuar regionalmente é patente, mas o Estado parece ter sido esquecido ou abdicou-se da tarefa de participar, orientar e capitanear o processo de desenvolvimento do turismo.

V Seminário da ANPTUR? Bão dimais!

Participei do V Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Turismo, acontecido em Belo Horizonte (BH). Foi sensacional!! O evento, mas principalmente as pessoas.

Vamos aos acontecimentos... primeiro dia: desci no elevador com a Profa. Dra. Karina Toledo Solha. Ao chegar no lobby encontro o Prof. Dr. Luiz Trigo (O cara!)e a Profa Msc. Mariana Aldrigui (Vice-presidente da ABBTUR SP, ou seja, minha chefinha querida!). Incrível!

Vamos ao evento. A Mariana até me ensinou, mas errei o caminho! kkk!! Bacana, chegando lá entrei na "Oficina 2" com a Profa. Dra. Doris Ruscmann. Isso, chora! Demais! Ao entrar - atrasado - ví a Professora/Celebridade Dra. Luzia Neide Coriolano. Doutora da Estadual do Ceará. Ela é incrível! Na sala estavam a Profa. Dra. Maria Pontes e a Profa. Msc. Graziela Horodysky, de Ponta Grossa (PR). Mundo redondo, hein prima?! rsrsrs!!

Ao meu lado estava a Profa. Msc. Luciana Gonzalez, de Botucatú (SP). Linda, inteligente e de uma doçura inigualável. Vamos amadurecer esse contato! Penso que encontrei a pessoa que vai reativar o Projeto Futuro do Planeta comigo.

No coffee break encontrei meu Presidente, Prof. Dr. Marcelo Vilela. O Marcelo é o novo Presidente da ABBTUR SP. Celo, obrigado pela oportunidade. Esteja certo de que vou honrar essa chance!

Encontrei também a Presidente da ANPTUR, Profa. Dra. Mirian Rejowski, a anfitriã. Outra pessoa doce, serena e extremamente competente. Foi minha professora na Fipe. Que oportunidade!! Parabéns pelo evento.

Ok. Intervalo para o almoço! Na volta... "Oficina 3" com a Profa. Dra. Margarita Barreto. Uma aula sobre metodologia e pesquisa científica. Aliás, que aula! O mais denso dos temas ensinado com a mais branda soberania. Por essas e outras a professora é a Pesquisadora do Ano, comenda oferecida pela ANPTUR. Aliás, o professor Trigo foi incubido de fazer uma apresentação sobre a pesquisadora. Muito bacana!! Imagens, dados, fatos que resumem uma carreira e um vida pessoal de muito sucesso! Parabéns, professora!!

Na volta do intervalo da tarde encontrei com o Prof. Dr. Dario Paixão. Estivemos juntos em Foz, em julho. Ele é demais! Super acessível e ainda é amigo do Prof. Dr. Carlos Eduardo Silveira. O Caê foi meu professor de "Introdução ao Turismo", em 2000. Me espelho muito nele, estivemos juntos no IX Seminário Internacional de Turismo em Curitiba, no ano passado. Hoje ele é meu amigo e um grande incentivador!

À diante. No coquetel conheci a Aline Motter e a Alexane Bassetti, estudantes da graduação em Turismo da UFPR. Muito bom! Nos veremos no SIT. Pessoal, as meninas foram alunas do Caê e do Biz (com quem publicaram o artigo Análise da produção científica dos docentes doutores dos programas de pós-graduação stricto sensu em turismo e hotelaria)... caras que marcaram minha carreira de maneira muito positiva. Show de bola! Teremos frutos desse contato, com certeza!

Depois do coquetel, fomos para a praia dos mineiros! Ou melhor, "BH não tem mar, então bora pro bar"! Fomos para o Albano's, um dos melhores bares de Belo Horizonte. Na mesa estavam Prof. Msc. Robson Pereira e o Ivan, ambos do Caderno Virtual de Turismo (COPPE UFRJ). Os caras são demais! Foi muito bom! Na mesa estava também o Prof. Msc. Heros Augusto Santos Lobo, Bacharel, Professor e Consultor em Turismo. Faremos parcerias, certamente.

No segundo dia, curtindo uma leve ressaca, fomos para o Grupo de Trabalho (GT). Coordenadores? Profa Dra. Doris Rushmann e Profa. Dra. Rosana Mazaro. Pode?! Os apresentadores proporcionaram uma atmosfera de construção do conhecimento na qual eu nunca havia caminhado. Bão dimais! Registro os contatos: Aline, Sergio, Gabriela, Maria Pontes.

Ok. Intervalo de almoço (em diretoria). Comprei o livro Segmentação do Mercado Turístico. E ali mesmo comecei a sessão tietagem. O Marcelo foi o primeiro a autografar meu livro. Na sequência: Panosso, Keila, Karina, Gândara, Dario, Trigo, Doris. Sem palavras!

No período da tarde voltamos às apresentações e a minha seria a última. Mais uma série de trabalhos riquíssimos: Leonardo, Monica, Milton, Wlamir, Cleber.

Faltaria a cerimônia de encerramento e outros momentos bacanas. Fui com Robson do IVT tomar um chopp e fechar o evento com chave de ouro. Confesso que estava relutante em ir a BH (grana, tempo, compromissos), mas devo reconhecer e agradecer a Deus pelo evento maravilhoso que tive a honra de testemunhar.

Devo registrar o contato que fiz com a Turismóloga Amanda Pina, sua professora Pollylian e a Adriana Lima. Não vou me estender aqui, pois a Amanda vai estrelar um dos "Cinco toques" e, ainda, vai ser articulista aqui no blog! Aguardem! Na foto elas acompanhadas do Professor Dr. Alexandre Panosso. O professor é, em conjunto com a Profa. Dra. Marília Anarah, organizador do livro Segmentação do Mercado Turístico.

Próximos eventos: Adventure Sports Fair e Equipotel (Sampa), Simpósio de Engenharia Ambiental do Espírito Santo (Vitória) e Seminário Internacional de Turismo (Curita).

Sucesso sempre,
Aristides Faria

Registre-se, isso nada mais é do que o sonho tornando-se realidade. Mas sublinhe: as glórias são todas de Deus.

Eleita nova Diretoria da ABBTUR SÃO PAULO


Na manhã de hoje, foi eleita a nova diretoria da Associação Brasileira de Bacharéis, Profissionais e Estudantes de Turismo, seccional São Paulo - Bienio 2008/2010 (chapa única), composta por:

Presidente: Marcelo Vilela de Almeida
Vice-presidente: Mariana Aldrigui
1a Secretaria: Alida Rita Saona
2a Secretaria: Lucina Sagi
1a Tesoureira: Edna Sales de Barros
2a Tesoureira: Thalita Mantovani Sousa
Diretora Cultural: Luana Palma
Diretor de Logistica: Ari Fonseca Filho
Diretor de Comunicações: Aristides Faria

Integrada por representantes das principais instituições de ensino superior em Turismo do estado de São Paulo, o compromisso da nova diretoria, na fala de seu presidente, é o fortalecimento e a consolidação da entidade como orgão representativo dos interesses dos Bacharéis e Estudantes de Turismo, Hotelaria e áreas afins.

Entre as ações constantes do plano estratégico da nova gestão está a contratação da Secretária Executiva Monica Schiaschio, com o desafio de profissionalizar a gestão da entidade.

A nova diretoria toma posse no próximo dia 27 de setembro de 2008, durante evento comemorativo do Dia do Bacharel em Turismo.

Conheçam o blog da ABBTUR SÃO PAULO

Boletim nº6 - Global Turismo & Cultura

Pessoal, gostaria de reforçar a parceria que desenvolvemos com a Global Turismo e Cultura. Na edição atual do boletim, o pessoal publicou uma nota sobre nossa comunidade! Torno público meus cumprimentos e meu agradecimento ao Nilton Peccioli Filho, membro da equipe executiva da Global!

Conheçam um pouco mais do trabalho desse pessoal:



Em 2003 surgia a empresa especializada em gestão para o Turismo - Global Tourism, com a preocupação em incentivar o desenvolvimento do Turismo sustentável no Brasil.

Em 2008, comemorando 5 anos, ela amplia seu foco de atuação e inclui a área de Cultura, entendendo que essas áreas se relacionam e se complementam. Navegue pelo site e descubra mais sobre esse novo trabalho que está sendo desenvolvido.

Somos a Global Turismo & Cultura. Com novo logotipo, novo site e nova área de negócio. Uma equipe de ponta para atendê-lo e consultores técnicos independentes e especializados em cada segmento de negócio. Conheça e enjoy it!

Global Turismo & Cultura


Tel/Fax: (14) 3326 2100
Caixa Postal: 25
CEP: 199000-970
Ourinhos - SP

Tel/Fax: (11) 5572 6247
Rua Gandavo, 315 - 92
CEP: 04023-001
São Paulo - SP

contato@globaltc.com.br

8.26.2008

Um pouco de poesia em seus treinamentos!

Um pouco de muita poesia. Pessoas especiais escrevem coisas especiais... não tem jeito! Compartilho aqui no blog um brilhante texto da Roberta Gouvea!

Que eu não perca a vontade de amar,
Mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo
Poderá deixar de sentir o mesmo por mim.

E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça de viver o
Agora intensamente e infinitamente, pois
Isso sera como um pequeno grão de alegria
E esperança dentro do meu coração...
Que é capaz de transformar qualquer coisa
.

Basta apenas eu acreditar nesse AMOR.
Pois a vida é construída nos sonhos...
E concretizada no AMOR
!!!

8.24.2008

Uma hora será a da decisão!

Uma hora você terá de dizer não

Aristides Faria

“Vai chegar um dia em que terão de dizer não. Vocês resgatarão de cinco a vinte pessoas, todas gritando “me salve, me salve”! Elas esperam um milagre e, aos 24 anos, você tem que se tornar esse milagre. Tem que achar um jeito de ser esse milagre”.

Esse trecho foi pinçado do filme Anjos da Vida, história que aborda a formação de mergulhadores de salvamento da United States Coast Guard (Guarda Costeira Norte-americana). O pedacinho citado, entre outros grandes ensinamentos, é a fala do treinador para sua equipe em treinamento.



O dilema à essa altura do enredo era saber quais critérios se usaria para “escolher” quais pessoas salvar e quais, infelizmente, deixar para trás. Outro ponto de debate nesse momento era a necessidade de apresentar extrema paixão e coesão quanto a responsabilidade enquanto salvador e a de ter frieza para saber a hora de dizer não, recuar, voltar para a base.

Na vida corporativa acontece o mesmo. Talvez com menos sensacionalismo do que no cinema, mas tomada de decisão, paixão e frieza fazem parte de nossa rotina profissional. Demorei a compreender a diferença entre entusiasmo e empolgação. Após alguma reflexão consegui verificar que, de fato, são comportamentos distintos.

O primeiro deles é como a água volumosa de um rio descendo entre os costões rochosos de uma extensa encosta. Já o segundo eu compararia com as ondas de uma praia calma, que vêm, cobrem um pedaço de areia, avançam e tão logo recuam. Suas palavras-chave são, respectivamente, intensidade e instabilidade.

Para o entusiasmado o ritmo é constante e intenso. Já para o empolgado os picos são altos, assim como as depressões. É importante lembrar, entretanto, que os dois complementam-se. São comportamentos igualmente importantes ao completo andamento de toda sorte de projetos.

Gosto muito do exemplo dos idiomas. Isto é, imagine um hotel cuja recepção trabalha em três turnos interruptos, formada por um time de 12 atendentes de hospedagem. A empresa orgulha-se do fato de todos seus colaboradores falarem o idioma inglês. Definitivamente é algo muito bacana, aumenta o nível cultural, amplia horizontes da organização, coloca-a na prateleira do mundo e muito mais.

Só que um dia entra um hóspede francês. Na madrugada seguinte, um espanhol. Dali duas semanas um grupo de italianos. Japoneses. Chineses. Russos. Alemães. E o que farão todos os “ingleses” atrás do balcão? Certamente a empolgação vai por água abaixo.

Já o entusiasmo de um pequeno sub-grupo, que aproveitou o embalo da bolsa de estudos que a empresa ofereceu para iniciar estudos instrumentais de francês, alemão e mandarim, pode manter a roda girando. Quero dizer que as habilidades, conhecimentos, e comportamentos complementam-se, não devem excluir os divergentes!

Perceba que a empolgação é importante, pois contagia a equipe e faz com que todos comprem a idéia de estudar um segundo idioma. Mas é o entusiasmo que mantém o nível no alto, o fôlego para segurar as mais pesadas barras e, ainda, surpreender as expectativas dos mais exigentes clientes (ou Comandantes, no caso do filme).

Há uma hora em que você tem que dizer não. Existe uma hora em que você tem que negar a segurança e se lançar no mar agitado da vida real. Temos que assumir os mais graves riscos, tomar as mais duras decisões e ignorar súplicas. Isso dói, mas temos de ir além do palpável, abraçando possibilidades, perspectivas e, até mesmo, ilusões.

Ritmo constante, concentração, superação, paixão, abdicação, determinação, foco extremo, fé
. As receitas são muitas e os livros de auto-ajuda têm uma avalanche de predicados aos que desejam algo além da vida. Todas são válidas, mas findam no fato de que há vezes em que precisamos de um milagre e, em muitas dessas, só nós mesmos poderemos ser o milagre. Temos de achar um jeito de ser esse milagre.

Você viverá sem saber?

Como é que tudo poderia ter sido?

Aristides Faria

Dia desses estava cochilando após o almoço, sentado, nem tão confortável em um sofá. Acordei subitamente com a aproximação brusca de uma Fiorino branca em meu pesadelo. Na verdade, no dia anterior quase bati nesse mesmo carro. Na vida real tudo não passou de um susto, de uma freada repentina. Já na imaginação...

O acontecimento me fez parar para pensar um pouco em uma cena do filme “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. Não vou entrar no mérito do roteiro, só posso dizer que o mocinho queria resgatar sua relação com a mocinha. Então, quando não havia mais argumento para convencê-la a retomar os planos e voltar aos velhos e bons tempos, ele a pergunta se conseguiria viver o resto da vida não sabendo com é que tudo poderia ter sido.

Faz sentido para você? Remete-me a outro pensamento: mais vale um coração fatigado após a derrota, do que envergonhado por ter renunciado à batalha. Eu venho balizando minhas empreitadas justamente por esse. É verdade que minha ansiedade tem acelerado as coisas e isso nem sempre é legal. Mas tenho credenciais para me julgar batalhador.

Voltando à traseira adesivada daquela Fiorino branca, pergunto como é que poderia ter sido. Aliás, vivenciei as duas possibilidades. Em uma delas consegui frear e na outra bati o carro.

Acabei despertando e não sabendo a intensidade dos ferimentos. Penso que seja assim na vida real! Até aí, tudo bem. Nada que não tenha acontecido com outras pessoas. Entretanto, faço uma reflexão acerca do que poderia ter acontecido a partir daquele momento. Teria me ferido? Teria acertado alguém? Seriam muitos prejuízos? Seria atendido em tempo no meio daquele engarrafamento? Meus pertences seriam furtados? Enfim, como poderia ter sido? Não, nem quero saber!

Devo confessar que fiquei curioso, sim. Acredito que você esteja projetando uma imagem mental da cena. Até mesmo consigo no papel principal, não?! Nessa situação, é dispensável vislumbrar como as coisas poderiam ter acontecido.

Em demais situações da vida, sobretudo nos relacionamentos, seguir à diante com essas dúvidas pode ser um total descaminho. Refiro-me a todo tipo e nível de relação humana, seja profissional, amorosa, parental ou de vizinhança.

Esconder-se, temer o futuro é ruim, elimina possibilidades fantásticas. Ao negar oportunidades, estamos repelindo chances de aprendizado e de experimentações as mais diversas. Quem sabe não chegou a hora de conversar com o chefe sobre aquele aumento ou a tão sonhada promoção? Talvez seja a hora de lembrar seu pai daquela Caloi que ele prometeu no Natal de 79!

Quem sabe? Fato é que “alguém” tem que saber. Espero que você deseje ser esse “alguém”! Vamos em frente! Comunique-se. Comece. Coragem. Vai querer seguir em frente com essa dúvida? Espero que não e que tenha todo sucesso em sua conversa.

Lembre-se que a frustração faz parte do sucesso. São como os blocos fundamentais, a base para a consolidação. Importante é saber que quem vai determinar a dimensão do seu sucesso é você e a coragem de buscar solidez em sua obra juntos.

Construir uma história de sucesso é um desafio que hoje em dia leva, normalmente, uns oitenta ou noventa anos. Você tem um tempo razoável para marcar positivamente a vida das pessoas e edificar seu empreendimento. Desenvolva sua sensibilidade para saber a hora de aceitar ou negar. Seja sagaz para ousar. E, principalmente, seja humilde para dar passos atrás e escolher o caminho correto. Afinal, um desses caminhos é não saber como é que tudo poderia ter sido.

8.21.2008

Cinco toques com... Patrícia Flôres!

O blog [RH em Hospitalidade] apresenta a segunda edição de seu novo projeto, o espaço de entrevistas “Cinco toques com...”. Serão entrevistas rápidas com pessoas do trade turístico e com profissionais de RH, acerca de seu momento na carreira, as perspectivas do mercado e projetos futuros. Com a palavra, o pessoal um com o pé no mercado, atualizado com o que acontece nos diversos segmentos da Hospitalidade Comercial. Nesta semana vamos conhecer Patrícia Flôres (que comemorou seu aniversário no último dia 20!), Fluminense, Consultora em RH.

Aristides Faria: Fale um pouco de sua formação, sua experiência, sua atuação em RH... Apresente-se, por favor, Patrícia.
I - Patrícia Flôres: Administradora, Psicóloga, Pós graduação em Gestão de Negócios pela UCM e Gestão de RH pela UFF. Atuo a 17 anos na área de Recursos Humanos, nos últimos 6 anos em cargos gerenciais e há 1 ano estou com a Innova Empresarial.

Aristides Faria: Conte-nos um pouco sobre sua empresa, a Innova Empresarial. Em quais segmentos da gestão de pessoas vocês atuam?
II - Patrícia Flôres: Atuamos em todos os subsistemas de recursos humanos (recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, plano de cargos e salários, avaliação de desempenho, entre outros). É interessante comentar que não trabalhamos com pacotes fechados. Entendo e diagnosticando as necessidades de empresa, atuamos de modo a tornar mais lucrativo e produtivo seus recursos humanos.

Aristides Faria: Estou engatinhando na "esquema" de consultoria, mas já posso afirmar que o bacana em sua proposta é o dinamismo aliado à flexibilidade dos programas! Tem planos de sair do mercado Fluminense ou da região Sudeste? Qual tem sido a receptividade aos serviços da Innova? Lhe pergunto isso pois muitas vezes o mercado não “absorve” empresas inovadoras e serviços de vanguarda.
III - Patrícia Flôres: Graças a Deus, temos tido um bom retorno da região sudeste, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro e principalmente em Niterói, que é onde estamos localizados e as empresas do Leste Fluminense careciam de empresas localizada na região e que tivesse um foco na área de Gestão de Pessoas.

Aristides Faria: Patrícia, fala-se muito sobre uma posição estratégica do profissional de RH dentro das empresas. Como você vê, de modo geral, essa situação? O mercado já entendeu isso? Isso já é realidade?
IV - Patrícia Flôres: Isso ainda não é realidade na maioria das empresas, principalmente as nacionais e de médio porte. Mas já é um movimento que se visualiza. O que costumo falar em minhas aulas e palestras é que para se tornar realidade é necessário uma mudança na estrutura da área de RH e principalmente no perfil do profissional de RH, que precisa sair do lugar comum dos afazeres operacionais de RH e tornar a área mais voltada para o negócio, onde as ferramentas disponíveis de RH seja parte de um desenvolvimento de pessoas e conseqüentemente um desenvolvimento organizacionais. Para isso acontecer é necessário a mudança de perfil do profissional de RH, sair do lugar de executor para o lugar de estrategista e falar a linguagem de negócios, com indicadores para mensurar todas as suas ações. Largar o subjetivismo que durante tanto anos rege o RH.

Aristides Faria: Dicas! Mande algumas dicas ao pessoal que está abraçando a carreira na área de RH. Quais competências elementares ao profissional de RH?
V - Patrícia Flôres: Vá com calma e não repita modismos. O benchmarketing está aí para ser utilizado como ferramenta de pesquisa e não de copio. Vejo muito falar em práticas de RH e precisamos lembrar sempre que uma empresa é totalmente diferente da outra, por motivo óbvio, as pessoas que lá trabalham são diferentes e por si só já é necessário relativizar as práticas de RH. Com relação as competências, fora as que já são altamente debatidas aí, eu penso em Foco nos Negócios e nos Relacionamentos Interpessoais serem fundamentais.

Dica de leitura: Mulheres sobre rodas!

Há algum tempo, talvez duas semanas, conheci a Sônia Xavier. Umas "Mulheres sobre Rodas", fui apresentado virtualmente pela minha Veterana no Gestur Alessandra Veronesi (quem ilustrou a primeira edição de nosso espaço "Cinco toques com...").

No mesmo dia fiz questão de apresentar o livro que as meninas publicaram contando as passagens e lições provenientes do projeto... confiram a apresentação do livro. Confesso que ainda não li, mas jé tive ótimas referências:

Livro relata aventuras de cinco mulheres em viagens pelo Brasil.

Uma coleção inteira de histórias curiosas é o mínimo que se pode esperar quando cinco jornalistas mulheres se reúnem para relatar suas experiências em viagens de carro pelo Brasil. Este é o mote do livro “Mulheres sobre Rodas”, lançado pela Geração Editorial na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

As cinco autoras do livro, as jornalistas Alexandra Gonsalez, Beatriz Santomauro, Cristina Capuano, Karina Greco e Sonia Xavier viajavam por todo o País em busca de informações e dados turísticos, manifestações folclóricas, artísticas e culturais para publicações na área de turismo. Com isso, se depararam com figuras interessantes e muitas situações inesperadas. “Em geral encontramos pessoas com histórias curiosas, típicas do interior do Brasil, e isso nos forneceu um material que valia a pena ser registrado em livro”, conta Sonia Xavier.

A obra é separada em capítulos temáticos e cada um deles traz curiosidades e histórias saborosas que apresentam um pouco da cultura brasileira. “Temos ótimas lembranças gastronômicas, mas o difícil é se controlar em um almoço farto em um bom restaurante, seguido por um jantar ainda mais farto com a obrigação de provar couvert, entrada, prato principal e sobremesa”, diz Beatriz Santomauro.

Como toda situação de relacionamento com pessoas, as viagens das autoras trazem curiosidades, momentos de tensão, outros mais alegres, e muita ajuda de pessoas desconhecidas. “Sem esses encontros com guias turísticos, com artesãos muito especiais e com contadores de histórias de todo tipo, qualquer viagem não faria o menor sentido”, lembra Alexandra Gonsalez. Ainda merece registro a função informativa da publicação, que traz dicas de sobrevivência em viagens sem acompanhamento, e de boa convivência em lugares estranhos e com outros motoristas, inclusive de ônibus e caminhões, todas testadas na prática.

Os outros capítulos do livro contam histórias sobre animais, apuros típicos de mulheres, casos sobrenaturais, cenários inesquecíveis, dicas de compras – principalmente de artesanatos – paqueras, romance, trilha sonora e solidão. “Fizemos uma obra trazendo a ótica feminina para viagens, com sensibilidade, força e perseverança”, afirma Karina Greco. A publicação poderá ser encontrados nas livrarias e sites de vendas na internet.

Para encomendas clique aqui!

Informações adicionais:

Livro “Mulheres sobre Rodas”

Autoras: Alexandra Gonsalez, Beatriz Santomauro, Cristina Capuano, Karina Greco e Sonia Xavier.

Informações: 120 páginas, formato 21 x 21 cm, impresso em 4x4 cores com ilustrações e infográficos.

Preço sugerido: R$ 35,00

Editora:
Geração Editorial

Entre em Contato com a Sonia: (11) 9944-0096 ou soniaxavier@hotmail.com

8.20.2008

Identidade e vínculos emocionais

Identidade e vínculos emocionais

Aristides Faria

A minha Sorte do Dia no Orkut de hoje é “O tempo é o Senhor da razão”. Vou fragmentar esse pensamento enquanto tento vincula-lo ao título que dei a este texto. Acompanhe minha linha de pensamento, vamos lá!

De início já nos deparamos com o Tempo. Há algo mais confuso e controverso do que o Tempo? Aliás, de qual Tempo estamos falando? É como se fosse uma família de Tempos gêmeos fraternos (com a mesma idade, mas nada semelhantes). Ora, essa conversa logo me remete a seu primo, o Prazo. Temendo ser redundante, pergunto se você tem idéia de quanto tempo eu já investi para saber o que é curto, médio e longo prazo. Tens? Bem, nem eu tenho mais. Faz tanto Tempo que deixei de pensar nisso...

Depois de ter encontrado um bom argumento, logo parei de refletir acerca do Tempo de duração dos Prazos. Resolvi acreditar que o “tamanho” do Prazo é determinado pela baliza que se convenciona em dada ocasião. Bonito isso, não?! Pois é, sempre que entro nesses debates, me saio com a intrigante resposta: - “Depende do referencial”.

Achei isso muito original, mas logo me falaram que eu só estava usando a Teoria da Relatividade, descrita por Einstein, junto da mais tradicional das respostas dos Advogados deste Brasil a fora: - “Depende”. Não me abalei e continuo usando. Oras, eu estava tão feliz assim!

Vamos ao segundo fragmento? Em relação a “ser o Senhor”, eu já estou intrigado. É dito que o Tempo não nos pertence, escorre pelas mãos e assim por diante. Se ele não é nosso – do Homem – ele é do Tempo? Ok! Mas o Tempo não compreende nem a si mesmo! Como é possível ser Senhor de algo, sem ao menos ter a visão do reino original, tácito e interior? Então, Tempo, vá catar coquinho!

Assim vou cair em gargalhada! Acabei de verificar que o Tempo não está se entendendo e que, tão logo, ele não rege, muito menos pastoreia qualquer rebanho. Não é Senhor de nada. Aí vem o terceiro fragmento falando de razão? Parem o mundo, eu quero descer!

Venho me questionando sobre as distorções do mercado de trabalho, as incongruências entre as aspirações dos casais mais apaixonados e sobre a incoerência com que determinadas situações apresentam-se para nós.

Escrevi um dos capítulos do livro Diálogos, a ser publicado no mês de setembro do presente ano. O título de meu artigo carrega duas expressões positivamente pesadíssimas: identidade e vínculos emocionais. Somam-se ao título da obra completa, diálogos. Aliás, qual a melhor maneira para gerar identidade e vínculo senão dialogando?

Engraçado como desperdiçamos tanto Tempo, buscando aprender e crescer mais a fim de tornarmo-nos Senhores de saberes tão fúteis. Triste como parece ser uma decisão tão baseada na Razão, mas que, em verdade, é a mais pura impulsividade da emoção.

Infelizmente o Tempo investido no diálogo sincero e interessado – não interesseiro – é tão escasso. Seja lá de qual “Tempo” estejamos falando, o prazo para o “fim do papo” deveria ser mais folgado. Percebo que, por falta de Tempo (será?), os Prazos abreviaram-se e as pessoas têm cada vez menos chance de ir, vir, errar, repensar, consertar, ir novamente e continuar proseando. Olhe ela aí... vai ver que são os novos Tempos. Incrível estranho como estamos subjugados, presos a ele! Estou começando a me convencer de que ele é definitivamente o Senhor!

Fim de papo, vamos aceitar os fatos. Antes que seja tarde e o Prazo se esgote preciso confessar uma coisa: eu seria um cara muito mais feliz se fossemos orientados e regidos por outros de seus primos: os Momentos. Aqueles que nos gelam as mãos, congelam a barriga, secam a boca, prendem as palavras, pulsam o coração, tremem as pernas, fazem sorrir os lábios e nos obrigam esquecer de qualquer sentido de Tempo ou outros limites quaisquer que os Prazos teimam impor.


Faça aqui o download desse texto! Colecione!

Att: Turismólogos e trade do Ceará!

CONVITE

O Sindicaturismo - Sucursal Ceará, convida os Bacharéis em Turismo & Hotelaria, Profissionais do Trade e estudantes da área para AUDIÊNCIA PÚBLICA, com a finalidade de discutir a REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE TURISMÓLOGO.

DATA: 22 DE AGOSTO DE 2008 (SEXTA-FEIRA)
HORA: 14:30min
Local: Plenário 13 de Maio, Assembléia Legislativa do Estado do Ceará. Av. Desembargador Moreira. Fortaleza (CE).

8.19.2008

Ensino: Tecnologia ou Metodologia?

Gostaria de compartilhar com os colegas aqui da comunidade, sobretudo com os professores, instrutores e tutores associados, um vídeo muito bacana e simples... mas que provoca profundamente (e de maneira lúdica) uma reflexão acerca dos métodos de ensino e da tecnologia aplicada ao ensino presencial e à distância.

Confiram, vale a pena!!



Caso não consiga visualizar, clique aqui!

Forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

Visite o blog: Turismo - Críticas e Opiniões!

NATUREZA X TURISMO: O CONSUMO DO ESPAÇO DE FORMA SUSTENTADA.

Por Bruno Dantas Muniz de Brito

A natureza sempre foi explorada pelo homem em todas as suas formas e espécies. Na história da humanidade sempre se aliaram os interesses humanos no compasso da manutenção da natureza.

A nova ótica internacional de exploração das áreas naturais, como bem acontece em locais como a Austrália, reflete o descaso com a sustentabilidade de áreas de preservação natural. Diversas formas de exploração vêm sendo estudadas para otimizar a gana extrativista, porém, as práticas atuais não contemplam a preservação ecológica.

O espaço foi relegado a mero objeto de consumo de pessoas interessadas em obter vantagens econômicas em detrimento do bem comum. As questões levantadas refletem enfoques diferenciados em varias localidades no mundo.

Visite o blog Destino Paraíba e acesse o artigo na íntegra!

Compreenda que ser durão não basta!

Compreenda que ser durão não basta.

Aristides Faria

Recentemente assisti ao filme “Menina de Ouro”. Trata-se de uma jovem pobre, com um histórico familiar não dos melhores, mas muito determinada a buscar uma vida melhor par si e seus parentes por meio do boxe.

Ela havia imigrado de Estado e trabalhava em uma lanchonete, alimentando-se de restos deixados por clientes. Morava em um cubículo sem luz, iluminado a vela. Um cenário que se torna central na trama.

Bem, não vou contar a história do filme, pois os convido a assistir ao filme. Um filmaço que tem um final não exatamente feliz, mas que nos faz visitar o porão de nossos valores.

Gosto muito de frases de efeito. Vivo tentando unir duas ou três e compor uma só. Adoro frases prontas, mas não costumo usar no dia-a-dia, claro. Aliás, isso é muito chato. No filme, uma delas me chamou muito a atenção. Desde então venho balizando meus comportamentos nela!

Ser durão não basta”. Definitivamente, ser corajoso não é tudo o que nos torna campeões, sobretudo na vida. Faltariam linhas para relatar adjetivos de um campeão na vida. Teríamos enfoques variados para tal. O olhar do caridoso, do honesto, da gratidão, o grande pai, a grande mãe. Ao final todos se encontrariam na rota da compreensão.

Digo compreender no seu mais amplo sentido, ou seja, perceber a intenção de quem está à nossa volta, entender o terreno por onde caminha, saber do que se tratam as ofertas que nos são feitas e assim por diante. Acredito que “compreender” o mundo em que vivemos e as pessoas que nele habitam é a principal virtude de um vencedor.

É condicionante ao sucesso saber a hora de avançar, a de recuar. O momento de dizer, o de calar. O sinal para abraçar, para afastar-se. São louros que apenas quem tem sensibilidade para entrar em sintonia com o planeta irá colher.

Em certo momento eu me foquei em ser durão. Pensei que ter estratégia de longo prazo e táticas de curto, ferramentas e recursos para executar o plano bastariam. Errei grosseiramente. É bem verdade que o plano está sendo cumprido. A duras penas, mas está! Contudo, falta muito do colorido com que pintei o quadro mental deste momento. Aos poucos as cores retomarão seu brilho, tenho certeza.

Não se trata de melancolia ou saudade. Escrevo, sim, pelas baixas que temos de contabilizar ao empreender as mais ousadas cruzadas. Bem, temos de reconhecer que é melhor chegar ao outro lado apenas com os verdadeiros campeões de coração. Todavia, a intenção era atravessar o deserto com todo o time!

Perdas são perdas e, após uma dada altura, nos resta lamentar e seguir. Continuar a labuta, buscando ampliar nossa compreensão acerca das “coisas da vida”. Este é o verdadeiro caminho de um campeão. Centrar-se e sintonizar-se com as cores, vozes, sinais e sutilezas do universo.

O sonho americano, representado aqui pelas produções cinematográficas de Holywood, é baseado em histórias de dor, luta, superação e conquista. É uma cultura que cultua o merecimento, o mérito e o reconhecimento. Eles têm uma expressão que é demais: no pain, no gain (algo como “sem dor, sem ganho”).

Como a Menina de Ouro nos ensina, “ser durão não basta” e é preciso compreender as intenções e as sutilezas com que devemos tratar cada momento vivido e cada plano a ser executado. Há quem ore a Deus e quem se recolhe em seu interior, conversando consigo mesmo. Seja qual for o caminho, procure compreender que “ser durão não basta”.

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8.18.2008

Reflexão: entre idéias vagantes...

Entre idéias vagantes, pedaços de louça e dobraduras de origami.

Aristides Faria

Dizer que a mente humana “é capaz de coisas incríveis” já se tornou um chavão. Apesar de ser uma das poucas verdades inquestionáveis nesse universo, acredito apenas parcialmente nesse “lema”. Não que sejamos incapazes.

É claro que há muita inovação em curso, entretanto, muitas de nossas ações revolucionárias são meras repetições de ações do passado. Demorei a me conformar com a idéia de que muito, ou tudo, o que fazemos hoje são somas de idéias já lançadas ao ar. É claro que isso é outra meia verdade, entretanto não consigo citar o restante da mentira.

Desde então mudei de estratégia. Passei a trabalhar como um conector de idéias. Somando idéias, adaptando-as às circunstâncias e criando novas. É como uma roupa de malha composta por três cores diferentes – de retalhos diferentes.

Nossa, preciso retomar o título do texto! Bem, andei pensando em algumas passagens recentes e percebi, seguindo esse raciocínio, que muitas dessas ações incríveis e revolucionárias são reforços do passado. Resumindo: passamos a somar idéias, reforçando iniciativas do passado, buscando soluções para o presente, em vistas de um futuro desejado, porém incerto.

Talvez seja um reflexo da “crise dos 25 anos” (se é que já a cunharam), talvez seja o meu inconformismo nato. Fato é que me intitulava tão criativo e inovador, agora passei a me ver como um estrategista oportunista. Catando idéias vagantes no espaço da imaginação, colocando-as em prática no reino das realizações. Isso é errado? Ajudem-me!

Escrevi todas estas palavras e linhas uma após a outra, conectei todas essas idéias, cultivei todo o terreno para fazer uma comparação. Antes de trazer à tona, sugiro que enxerguem meu inconformismo e inquietude como um pano de fundo.

Cenário pronto? Então vamos lá. Um relacionamento terminado. Um noivado desfeito. Interferências múltiplas. Percepções nubladas. Projeções e demais imagens arranhadas. Palavras ásperas. Paredes manchadas. Todos passaram ou viverão a lástima (no fundo sempre é) do término de uma relação amorosa. Mas que diabos faz com que momentos tão positivos se tornem sentimentos tão negativos. Quanta polarização, céus!

Certo dia, vagando no espaço da imaginação, inconformado com a expressão “um vaso quebrado jamais será o mesmo”, resolvi buscar uma comparação que me ajudasse a não crer que relacionamentos partidos jamais poderão retomar beleza em sua forma e conteúdo. Tentei algumas e consegui! Obrigado, Senhor! Consegui! Nesse exato momento retomei todas as forças e toda a esperança que pareciam ter fluído pelo ralo do chuveiro.

Imagine seus relacionamentos como folhas novinhas, lisas, perfeitas em suas medidas. Escolha sua cor preferida (depois adapte às preferências do parceiro, hein?!). Agora vá, escreva dia-a-dia a história do casal. Anexe fotos, cole bilhetes amorosos, some escritos de pessoas próximas. Pronto, temos uma folha nova, lisa, perfeita, repleta de uma história provavelmente belíssima. Dobre-a conforme seu instinto.

Sua habilidade e conhecimentos prévios farão de sua figura mais ou menos bela, conforme os padrões. Invariavelmente você terá um origami. A partir desse exercício comecei a perceber que a verdadeira beleza está em dobrar sem pensar na próxima aresta. Fazendo com paixão uma por vez. Não pensando só no resultado final.

Terminou? Tudo bem, você tem o direito de passar a outra folha. Contudo, lembre-se que lá ainda estará sua história... e para todo o sempre. Assim sugiro que veja mais beleza em seu dia-a-dia, sabendo que há amanhã, mas que o que importa é dobrar com amor cada uma de suas arestas. Todas elas terão valor na obra final. Sabe por quê? É que invariavelmente você terá um origami.

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8.17.2008

ABBTUR SÃO PAULO - Convocatória

De acordo com o Estatuto da Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo do Estado de São Paulo (ABBTUR/SP), ficam os(as) Senhores(as) Associados(as) convocados(as) para participarem da Assembléia Geral Ordinária da ABBTUR/SP no dia 29 de agosto de 2008 às 09h00 nas dependências da Associação, à Rua Silveira Martins, 115 – 6º andar – Centro – São Paulo/SP, observando a seguinte pauta:

- Eleição da Diretoria e Conselho da ABBTUR/SP – biênio 2008-2010;

- Assuntos gerais.

São Paulo, 14 de agosto de 2008.
Mariana Aldrigui
Presidente

8.16.2008

ECA Jr. promove o 8º Veredas!! Confiram!!

Pessoal! Gostaria de comunicar a todos que o blog [RH em Hospitalidade] apóia o 8º Veredas! Desta vez o evento será em forma de debate entre Cruzeiros Marítimos e Resorts. Os principais assuntos serão: influências no turismo, mercado de trabalho, possibilidade de se conhecer vários lugares (cruzeiros marítimos), impactos no local (resorts) e público alvo.

Detalhes:
Data: 25 de agosto
Horário: 19h30
Local: Auditório Paulo Emílio do CCA, na Escola de Comunicações e Artes (ECA), Universidade de São Paulo (USP).

As inscrições estão abertas e são gratuitas:
E-mail: veredas@ecajr.com.br
Fone: (11) 3091-4405


Estamos juntos desde a última edição, que foi um sucesso!! Meus parabéns pelo trabalho, galera!! Vocês merecem o retorno que estão tendo!!

Clique na imagem para ampliar:

8.14.2008

Assim Deus criou o profissional de Turismo!

Estamos em nossa terceira publicação no blog Administrando, assim, chegamos ao nosso terceiro Podcast. Nessa ocasião tratando dos Gerentes de Meio de Hospedagem, cargo balizado pela NBR 15.044/2004!

Será que os XV Mandamentos de Deus caíram sobre você, profissional de Turismo!? Sobre mim eles choveram! rsrsrs!! Pessoal, vamos lá! Mandem seus comentários!! Será um prazer compartilhar suas experiências!!



Colecione nossos áudios! Faça aqui o download!

Forte abraço!!
Sucesso sempre!!
Aristides Faria

Osni Gomes: percebendo o desafio!

Não Se Prenda Ao Obstáculo. Perceba o Desafio.

Ainda bem que neste mundo existem os sonhadores e os lutadores. São as pessoas que buscam realizar seus ideais que colaboram para que as coisas aconteçam, de modo que possamos seguir com a nossa caminhada. Aquele que persegue algo com garra, coragem e determinação um dia irá encontrar o que procura.

Quem acha que sua situação atual não é satisfatória poderá mudar este cenário se perceber um ideal e lutar para alcançá-lo, precisando mover-se tanto do lado de dentro quanto do lado de fora. Existem vários casos de pessoas que passam anos e anos sob fortes pressões relacionadas a trabalho, finanças, relacionamentos, etc., até que em certa altura da vida despertam para a necessidade de mudanças. Começam a sonhar com coisas melhores, com uma vida melhor, com uma liberdade maior, enfim, com um raio de atuação mais abrangente. A inquietação que toma conta destas pessoas as estimula a partir para a ação, a aproveitar parte de seu tempo e dos seus recursos, por mais escassos que sejam, no autodesenvolvimento, na descoberta das forças e habilidades até então ocultas, no desenvolvimento de novas ferramentas, tudo isso para começar a se movimentar no sentido de realizar suas metas e provocar as tão necessárias mudanças. Os pensamentos gradativamente se elevam e após certo tempo aqueles cenários que sempre foram palcos de suas vidas já não as comportam mais, tornando inevitável a partida para outros mares.

Os resultados não acontecem da noite para o dia, mas com certeza os frutos nascem na mesma escala da qualidade dos pensamentos e dos esforços empreendidos. Seja qual for a condição de vida atual de uma pessoa, ela vai sucumbir, permanecer estática ou prosperar de acordo com a magnitude de seus pensamentos e ações.

Mas neste mundo temos também os acomodados, os desatentos, os ignorantes, os preguiçosos e os insensíveis. Estes não têm olhos para a realidade e só conseguem (e às vezes só querem) ver os resultados aparentes das coisas, se deu certo ou errado, se a culpa é deste ou daquele, se foi caro ou barato, se foi rápido ou demorado, se está bom ou ruim, etc. O grande problema é que estas pessoas, além de não buscarem algo na vida, muitas vezes se tornam obstáculos no caminho de quem quer avançar. Consciente ou inconscientemente, tentam desanimar os que lutam. Não tem força e coragem para enfrentar as batalhas e ainda tentam colocar na cabeça dos que querem produzir algo de bom neste mundo, coisas do tipo “Isso não é para você!”, “Você não vai conseguir!”, “Isso vai lhe custar muito!”, “Está demorando demais!”, “Você não está ganhando nada com isso!”. Estas pessoas não reconhecem ou não aceitam que os sacrifícios têm que ser enfrentados e que durante a jornada existem escuridão e tristeza. Se iludem esperando apenas luz e alegria. Admiram apenas os resultados agradáveis e dentro do esperado. Enfim, perdem a oportunidade de mudar e evoluir e ainda atrapalham aqueles que querem fazer parte do fronte de batalha. Mas neste contexto existe também o aspecto positivo, pois pessoas com este tipo de comportamento acabam desafiando os batalhadores, tornando-se excelentes motivadores. Portanto, quando estas pessoas tentam nos barrar, querendo ou não, elas nos prestam uma grande ajuda. Um dia talvez poderemos retribuir esta ajuda caso estas pessoas também queiram fazer parte do time dos lutadores.

Autor: Osni Gomes - Consultoria e Treinamento Corporativo

Belo Horizonte - MG
Fone: (31) 9767-7325
E-mai: osnigomes1@yahoo.com.br
Skype: osni.alves.gomes
MSN: osnigomes1@hotmail.com

8.11.2008

Desvendando mitos sobre o Pessoal do RH

Vamos desvendar alguns mitos sobre o Pessoal do RH? Recebi esta mensagem via e-mail, caso tenham mais algumas informações secretas, compartilhem com a gente aqui na comunidade!!

Vamos lá...

1) O Pessoal do RH dorme. Pode parecer mentira, mas o Pessoal do RH dorme, precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;

2) O PESSOAL DO RH come. Parece inacreditável, mas é verdade. O PESSOAL DO RH também precisa se alimentar e tem hora para isso;

3) O PESSOAL DO RH pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um PESSOAL DO RH, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em pagamentos, treinamentos, regras, formulários, doenças, eventos e demonstrações e etc.;

4) O PESSOAL DO RH, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o PESSOAL DO RH também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar... Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao PESSOAL DO RH;

5) Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um PESSOAL DO RH está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, ou quando está andando por aí (está avaliando o clima (rsrs) logo trabalhando;

6) De uma vez por todas, vale reforçar: O PESSOAL DO RH não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo... Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do PESSOAL DO RH em paz;

7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o PESSOAL DO RH deixa de ser o PESSOAL DO RH e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas... ele tem direito de se divertir;

8) Não existe apenas um 'levantamentozinho', uma 'pesquisazinha', nem um 'resuminho', pois esqueça os 'inha e os inho (probleminha, conversinha, aumentinho)' pois O PESSOAL DO RH não resolve este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do PESSOAL DO RH mais suportável;

9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o PESSOAL DO RH pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;

10) Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o PESSOAL DO RH trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo PESSOAL DO RH;

11) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte; (como numa sexta-feira, as 4 da tarde!!!)

12) Quando O PESSOAL DO RH estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento e sobre outros assuntos. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência.

ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como... vocês entendem é claro...;

13) O PESSOAL DO RH não inventa problemas, não muda o humor do seu chefe nem dos seus colegas. Não reclame! O PESSOAL DO RH com certeza fez o possível para você receber mais. Se quer fazer do seu jeito, FAÇA, mas antes demita o PESSOAL DO RH e contrate um QUEBRA GALHO;

14) O PESSOAL DO RH não é o criador dos ditados 'o barato sai caro' e 'quem paga mal paga em dobro'e 'Ema Ema, cada um com seus problemas'. Mas eles concordam...;

15) E, finalmente, o PESSOAL DO RH também é filho de DEUS e não filho disso que você pensou...

16) Agora, depois de aprender sobre O PESSOAL DO RH, repasse aos seus amigos, afinal, essas verdades precisam chegar a todos.

O PESSOAL DO RH agradece!

Treinamento: curso bom pra cachorro!!

Bom dia, pessoal!

Para começarmos bem a semana, com o astral lá em cima, gostaria de compartilhar uma mensagem que pode ser "olhada" por diversos ângulos! rsrs!! Quais duas reflexões que você consegue fazer a partir dela?

Vale a pena:

O rapaz vai para os Estados Unidos para cursar a Universidade, mas já na metade do 1º semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu. Aí ele tem uma idéia brilhante.

Telefona ao pai e sai com esta:
- Pai, você não pode acreditar nas maravilhas da moderna educação neste país. Pois não é que eles aqui têm um curso para ensinar os cachorros a falar?

O pai, um sujeito simplório, fica maravilhado:
- E como é que faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandar ele para cá com U$ 5.000 que eu faço a matrícula.

E o pai, é claro, cai na conversa e segue a orientação do filho. Passados mais alguns meses, o rapaz torra a grana e liga outra vez:
- E daí, meu filho? Como vai o Rex?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram um outro curso aqui, para os cachorros aprenderem a ler.
- Não brinque! E podemos matricular o Rex?
- Claro! Me mande U$ 10.000 e deixe comigo! E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.

O tempo vai passando, o final do ano vai chegando e o rapaz se dá conta que vai ter que se explicar. O cachorro, é claro, não fala uma palavra, não lê porra nenhuma, enfim, continua exatamente como sempre.

Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e pega o avião de volta para casa. A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais, em inglês, para que ele leia para mim.
- Pai, você não imagina. Já tinha tudo pronto para a viagem de volta, quando ví o Rex no sofá, lendo o New York Times, como fazia todas as manhãs. E aí ele me saiu com esta:
- "Então, vamos para casa... Como será que está o velho? Será que continua se envolvendo com aquela viúva que mora na casa da frente"?

E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cachorro lazarento... Espero que você tenha metido uma bala nele antes que conte tudo para sua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que fiz!
- É assim que se procede, filho!

Dizem que o rapaz se formou com louvor e tornou-se um político de renome.

8.07.2008

Cinco toques com... Alessandra Veronesi

O blog [RH em Hospitalidade] está iniciando seu novo projeto, a coluna de entrevistas “Cinco toques com...”. Serão entrevistas rápidas com pessoas do trade turístico e com profissionais de RH, acerca de seu momento na carreira, as perspectivas do mercado e projetos futuros. Com a palavra, o pessoal um com o pé no mercado, atualizado com o que acontece nos diversos segmentos da Hospitalidade Comercial. Nossa primeira expeiência será com Alessadnra Veronesi, profissional do setor de aviação, baseada em São Paulo capital. Confiram nossos cinco toques:


Aristides Faria: Conte-nos um pouco de você e sua formação acadêmica. Você é graduada em Turismo pela São Judas (SP) desde 2004... fique à vontade.
I - Alessandra Veronesi: Formei-me em Turismo pela Universidade São Judas Tadeu, foi nesta graduação que adquiri a maior parte dos meus conhecimentos na área, meus professores tinham muita experiência de mercado e um excelente embasamento teórico e isso foi fundamental, mesmo os meus professores de matérias não específicas, como “administração, direito, marketing” entre outras, souberam aplicar o conteúdo destas matérias na área, que foi algo importante. Foi também através da faculdade que consegui já no 2º ano um estágio na área através da parceria entre a Universidade e o CIEE, algo extremamente importante para o graduando, pois podia ver em prática muito da teoria passada em sala de aula, principalmente Geografia, Geografia Internacional, Estudos de Fuso, Siglas de Aeroportos, Alfabeto fonético, Sistema GDS e outros... Porém hoje em dia a Graduação é essencial, por isso buscar “algo mais” além da formação acadêmica, é algo inevitável, e por acreditar na área e ter obtido boas oportunidades resolvi investir em uma especialização dentro dela. Hoje estou finalizando uma Pós em Gestão Mercadológica de Turismo e Hotelaria na ECA/ USP, e esta especialização trouxe mais informações sobre o mercado e reforçou aquilo que eu já havia adquirido na graduação. É claro que não vai ser por aí o fim acadêmico (risos), porque o mundo se atualiza constantemente e nós devemos acompanhá-lo. E na Pós devido a diversos estudos de casos apresentados, adquiri uma simpatia na questão do atendimento no setor, porque você pode ter excelentes preços, produtos e etc., porém se seu funcionário atender mal o cliente ou não souber vender, de nada adiantará, por isso defenderei minha tese na área com esta base e pretendo realizar uma pós em comunicação/endomarketing, para verificar uma forma em que o colaborador da empresa se sinta “a empresa” e a represente da melhor maneira possível.

Aristides Faria: Definitivamente, nossa base é na graduação... trago muito de meus mestres também!! Em turismo, sobretudo na aviação em que você atuou, qual o grau de importância que você dá para o conhecimento de outros idiomas? E de informática?
II - Alessandra Veronesi: Fundamental (risos), é incrível eu que não tenho fluência em nenhum idioma além do português, parece ironia esta questão... Mas é algo que hoje é visto como a faculdade, você tem que ter, não é considerado um “algo a mais”. Eu entrei ainda na faculdade na TAM e lá permaneci até “ontem” e nas funções nas quais desenvolvi não exigiam a fluência de uma outra língua, pois mesmo tendo trabalhado em call center existem atendentes com outras línguas aos qual você pode transferir as ligações. Porém isso não significa que eu não tenho conhecimento nenhum, pois isso também me impediria inclusive de atender ligações e solicitar que o cliente aguardasse, pois estava transferindo para alguém com melhor compreensão na sua língua, tenho um inglês básico, tive inglês desde a 5º série do Ensino Fundamental até a minha conclusão da 3º sério do Ensino Médio como disciplina reprovatória no colégio e na faculdade tive inglês em todos os anos, focado principalmente em atendimento na área e dois anos de espanhol com o mesmo foco, ambos idiomas como disciplina reprovatória. Pois sem conhecimento algum, é quase impossível trabalhar em turismo. Pretendo ingressar em um “intensivo” de inglês o quanto antes e fazer um curso de espanhol para complementar o conhecimento que já tenho que é bem maior que o do inglês. Quanto à informática, é algo que dispensa comentários, nem trabalhos acadêmicos são mais aceitos sem ser digitalizados, internet é a chave de tudo, dominar informática é uma obrigação de quem quer ingressar na área. Nunca fiz nenhum curso extra curricular de informática, mas também tive como disciplina tanto no colégio quanto na faculdade assim como o inglês, aprendi em casa com auxilio de parentes... Hoje domino o “básico” da informática (Word, Excel, power point, internet) e outros softwares/ aplicativos diferenciados (Photoshop e Outlook), conhecimento em Access, além do sistema GDS Sabre.

Aristides Faria: Você atuou na TAM por cinco anos (2003/2008), acredito que tenha se identificado com a visão (“Trabalhar com o Espírito de Servir faz as pessoas mais felizes”) e a missão (“Ser a companhia aérea preferida das pessoas, com alegria, criatividade, respeito e responsabilidade”) da empresa... como eram estes propósitos no dia-a-dia corporativo?
III - Alessandra Veronesi: Nossa! A TAM foi uma escola nessa parte. Já na “INTEGRAÇÃO” como é chamado o 1º dia na empresa, fui recepcionada em uma sala com mais umas 70 pessoas aproximadamente e passamos um dia todo conhecendo a empresa, a visão, a missão, os “7 mandamentos”, também assistimos um vídeo sobre toda a trajetória do Cmte. Rolim, uma “figura” que eu admirava e que era conhecedora e transmissora do “ideal de servir”. Foi com este “espírito” que iniciei meus trabalhos na cia. e o melhor, no atendimento ao cliente, local aonde é dever se colocar em prática todo aquele ideal. Sempre via a TAM desta maneira, nunca consegui ver com outros olhos, eu era avaliada mensalmente pelo rígido controle de qualidade nas ligações e sempre obtinha excelentes notas de avaliação, sendo inclusive premiada algumas vezes como “colaboradora do mês”, aquilo me “enchia” de orgulho, além é claro das folgas “prêmio” que ganhávamos em reconhecimento. Infelizmente não são todos que pensam desta maneira... que vão trabalhar para “dar o melhor” de si naquele momento, é clero que existem funcionários que reclamam “disso” ou “daquilo”, mas em um geral, esse espírito de servir é algo presente no dia-a-dia da cia., com a nova identidade visual, a Maria Cláudia Amaro assumindo o conselho administrativo, isso foi fortalecido. Quando você trabalha na TAM, você se sente membro de uma família, é claro que existem observações...nem tudo é perfeito, mas a visão da empresa é clara e a preocupação com os colaboradores é algo que faz a diferença na motivação e no “vestir à camisa”. O endomarketing da TAM, o serviço social e a área de gestão de pessoas, são áreas atuantes de extrema importância nesse fortalecimento de incorporar o colaborar a empresa. Tanto que a minha defesa na especialização é baseada na excelência em atendimento ao cliente, pois são poucas as empresas que fazem o colaborador se sentir responsável pelo crescimento dela, ou seja, desde as pessoas que atende ao telefone, até a senhora que faz o café tem que ter conhecimento que um simples “gesto” dela conquistará ou perderá um cliente.


Aristides Faria: O entusiasmo de sua resposta fala por si, na verdade! rsrs!! Como você sente este segmento de mercado? Tanto no sentido do pessoal que gostaria de trabalhar nesse ramo, quanto aos que já estão nele e desejam crescer.
IV - Alessandra Veronesi: O Turismo infelizmente ainda não é visto com a real importância, estamos engatinhando ainda em um longo caminho, por isso aqueles que buscam retorno imediato, altos salários, empregos fáceis... não é a área certa. Para começar a atuar na área, todo mundo começa de baixo, como atendente de call center de cia aérea, monitor de hotel, recepcionista de hotel, recepcionista de agências/ operadoras, ou seja, com salário “baixo” e muito trabalho, inclusive ao finais de semanas, feriados e etc. Daí vemos imensas comunidades no site orkut “Fiz turismo e me arrependi” entre outras... Quem entre na área ter que estar disposto a estudá-la, a acreditar que “um dia” ela será reconhecida como de merecimento, que o crescimento é demorado e que se você não for alguém “diferenciado” não se alcançará uma posição melhor frente ao mercado. Aos que desejam crescer, o conselho que dou é procurar se especializar cada vez mais na área, ser versátil, e saber lidar com as pessoas, principalmente clientes, pois em turismo “vendemos expectativas” e não podemos frustrá-las. E é por esse principal motivo que quem escolhe esta área ou quer obter sucesso nela, deve estar disposto a dar o melhor de si e compreender o cliente, fazendo com que ele sinta em você confiança e cordialidade.

Aristides Faria: Registre-se as palavras-chave: "confiança" e "cordialidade"! Em relação a atividades paralelas. Você realiza trabalhos voluntários pela Rotaract Club de São Paulo, conte um pouco dessa experiência! Que outras organizações de voluntariado você sugere?
V - Alessandra Veronesi: É uma experiência incrível, atribuo muito da minha formação pessoal e muitos conhecimentos à minha participação nesta organização. Eu fui convidada a participar quando ainda tinha 13 anos e na época era o Interact Club (para jovens de 14 a 18 anos), me identifiquei tanto com o ambiente que permaneço até hoje, agora em Rotaract Club (para jovens de 18 a 30 anos). São Programas de Rotary Internacional que visam desenvolver a liderança e a participação ativa de jovens nas comunidades mundiais, além é claro de formar cidadãos mais preparados para ingressar no Rotary. Além dos trabalhos voluntários que desenvolvemos na comunidade, realizamos diversos eventos com a finalidade de arrecadar fundos para a realização destes projetos e também temos encontros de âmbito regional, estadual, nacional e Internacional que participamos e também em algumas vezes organizamos para vivermos essa “internacionalidade” entre os povos e trocar informações com outros clubes e até formar parcerias na realização de alguns projetos. . Nesta organização já tive a oportunidade de representar clubes na minha região, já fui presidente de clube, secretária por diversos anos, protocolo e coordenadora de eventos, área à qual me identifico bastante, hoje sou vice-presidente do meu clube, Rotaract São Paulo Mooca, clube que em parceria com um outro clube da Espanha construiu um ambulatório médico para atendimento quinzenal na Comunidade da Favela da Vila Prudente em São Paulo, uma das maiores favelas que temos na cidade. Acredito que trabalho voluntário é sugerido, tudo o que você poder fazer pelos outros é maravilhoso, tanto para quem você, mas muito mais para você. É desta maneira que você cresce, aprende a desenvolver liderança, pró – atividade e a ser mais prestativo, pois você trabalha sem receber nada financeiramente em troca, mas recebe uma “bagagem” de conhecimento gigantesca e um espírito de “servir” que é um diferencial sempre. Hoje temos diversas ONG´S que trabalham em inúmeros segmentos, procure alguma à qual você se identifica e doe-se! Estarei certa de que tanto sua vida pessoal, quanto sua vida profissional sofrerá boas alterações...

Espero que eu tenha colaborado de alguma maneira, agradeço o convite em participar e estou à disposição através do meu e-mail: ale_veronesi@hotmail.com

Novidades no ar!!

Bom dia, pessoal!!

Estamos iniciando uma nova fase em nosso blog, em nossa comunidade!

Gostaria de anunciar dois novos projetos: o primeiro trata-se de nossa coluna de entrevistas "Cinco toques com...". Nossa primeira experiência será com Alessandra Veronesi, profissional do setor de aviação!! As matérias serão publicadas às sextas, alternando-se com os podcast's!! Aguardem...

Bom, a segunda novidade são as postagens via celular! Exato, agora vou publicar notícias, oportunidades e demais eventos via celular, muito mais eficiência e rapidez à serviço da Comunidade [RH em Hospitalidade]!! Inclusive, esta postagem foço a partir dele...

Sucesso sempre!!
Forte abraço!!
Aristides Faria

8.04.2008

Mercado de trabalho espanhol

Desemprego em Espanha atinge: 2,426 milhões à procura de trabalho >>> nível mais alto desde Abril de 1998.

Espanha tinha 2.426.916 desempregados registados no mês de Julho, mais 1,5% que um mês antes e o número mais elevado desde Abril de 1998, segundo a imprensa espanhola.

As notícias citam os últimos dados do Ministério do Trabalho sobre os desempregados registados nos Serviços Públicos de Emprego, segundo os quais em Julho registaram-se mais 36.492 pessoas.

Julho foi o quarto mês consecutivo de aumento do número de desempregados e o vice-presidente do Governo e responsável pela política económica, Pedro Solbes, já admitiu que é “mau”, mas que “a realidade económica é o que é”. As notícias referem que o número de desempregados registados subiu 23,1% em 12 meses, o que equivale a mais 456.578 pessoas sem emprego.

Fonte: Presstur 04-08-2008 (15h59).

Rodrigo Campos: Cumplicidade Corporativa

Cumplicidade Corporativa

Atuo no mercado de Tecnologia da Informação onde turn-over é altíssimo. Por muito tempo acreditei que este fato se justificava pelo dinamismo da tecnologia, mas hoje vejo que ele se dá também pela falta de cumplicidade corporativa.

Como Consultor tenho a oportunidade de conhecer organizações de variados portes e segmentos. Recentemente, prestei consultoria para uma empresa onde essa cumplicidade me chamou atenção. Havia ali um senso de compromisso, gratidão e fidelidade incomum na nova ordem corporativa.

Essa empresa, que é destaque no seu segmento de atuação, tem um grande empreendedor à sua frente, diretores competentes e suporte técnico e operacional eficiente. Embora isso explique o seu sucesso empresarial não explica o ambiente organizacional que encontrei. Fui procurar respostas junto às pessoas.

Na mesma sala que ocupei ficava um estagiário de engenharia atento e dedicado ao trabalho que, aos 25 anos, cursava seu 3º ano de graduação. O Guri, como é chamado por seus colegas, se dispôs num fim de tarde a me contar sua história.

Nascido no Pantanal Matogrossense, o Guri chegou ao mundo sem ter tido uma recepção calorosa. Como tantos outros na sua região, esse Guri começou a trabalhar muito cedo. Aos 4 anos já fornecia iscas para os pescadores que buscavam lazer nos rios pantaneiros. Foi nesta idade que o seu futuro começaria a mudar, sem que ele pudesse sequer perceber.

Por diversas razões, sobretudo pela falta de oportunidade, o Guri não freqüentou nenhuma escola. Ele se alfabetizou aos 14 anos. Aos 18 anos, motivado pelo sonho de ser jogador de futebol, decidiu procurar um amigo pescador que conhecera desde os 4 anos de idade, e com quem mantinha contato eventual. Com uma pequena reserva financeira, que fez ao custo de muito trabalho, e a promessa de apoio desse amigo, mudou-se para Belo Horizonte onde viu seu sonho de menino acabar 6 meses depois. Daí, esse amigo, deu-lhe outra opção, e talvez a maior oportunidade da sua vida - estudar.

Foi aos 18 anos que o Guri começou a freqüentar sua primeira escola. Depois de completar seus cursos supletivos de 1º e 2º grau, fez vestibular e passou nas 3 faculdades onde concorreu. Seguindo os conselhos de seu amigo, que agora ele já sabia ser um grande empresário, escolheu a carreira de engenharia.

A trajetória do Guri é impressionante e deve servir de exemplo. Mas, se fosse isolada, também não explicaria o ambiente organizacional que procurei entender. Felizmente, nessa empresa existem vários outros Guri´s. Existem engenheiros que começaram sua história na empresa como lavadores de carro, ex-peões de fazenda que se tornaram administradores, entre muitos outros exemplos que poderia citar.

É claro que esta empresa reflete a filosofia do seu mentor, que certamente coleciona mais sucessos que frustrações ao praticá-la. Também sou praticante dessa abordagem e gostaria de vê-la mais presente no mundo corporativo.

Acredito que as pessoas querem vestir a camisa da empresa, mas ainda cabe a empresa fornecê-la.

Sobre o autor: Rodrigo Campos .:. Diretor Presidente do Allegro Business Group. Consultor atuante no mercado de tecnologia da informação e logística há mais de 15 anos.