Por: Aristides Faria & Lucas Siqueira
De acordo com os temas abordados desde o início da coluna torna-se inquestionável que os meios de comunicação são ferramentas capazes de facilitar consideravelmente as atividades do cotidiano. A quebra da barreira espaço-tempo proporcionada pela internet no final da década de 1990 iniciou uma revolução comunicacional nunca antes vista pela humanidade.
Por meio destas ferramentas, os processos seletivos – tanto para vagas de trabalho quanto para as de estudo – se tornaram mais simples, proporcionando assim maiores oportunidades para os candidatos. Se antes era necessário um deslocamento até o local que fornecia apenas para a efetuação da inscrição, hoje as os processos são bem diferentes.
Atualmente, para se tornar candidato é necessário apenas se inscrever através de um site na internet, evitando assim o deslocamento, que na maioria dos casos é longo e oneroso. Mesmo em relação à documentação, é possível envia-la pelos Correios, que está entre um dos melhores serviços oferecidos no país.
Lucas Siqueira: Esse foi o meu caso quando me inscrevi para a especialização que estou cursando no momento. Tive apenas o trabalho de me inscrever através do site da instituição e enviar os documentos autenticados para o setor responsável pela área de EaD.
Afinal, se um curso se propõe em ser oferecido nessa modalidade, é necessário que esse tipo de mecanismo exista para assim não impedir o acesso de quem se interessa pelo curso. Porém, existem casos em que a exigência de presença no ato da matrícula é uma regra bastante rígida. Nesse caso, como uma pessoa que reside em Roraima será capaz de se inscrever em um curso cuja sede está localizada em Minas Gerais?
O Brasil é um país de dimensões continentais, neste sentido, torna-se necessário que todas as instituições que trabalham e pretendem trabalhar com EaD, criem mecanismos e ferramentas que facilitem o ingresso de alunos em seus cursos, quaisquer sejam seus lugares de origem, pois esse é um método de ensino que tem como uma de suas premissas básicas a inclusão e descentralização da educação e da qualificação.
Só para citar um último exemplo, os cursos lato sensu oferecidos pela instituição à qual estou vinculado são oferecidos na modalidade à distância, e por ser uma instituição de reconhecida nacionalmente, possui acadêmicos de todo o país matriculados em seus cursos.
De fato, algo absolutamente normal. Contudo, conforme nos foi passado durante a abertura do primeiro encontro presencial, existem alunos que ultrapassam as fronteiras nacionais, o caso mais curiosos é o de uma japonesa, que após um evento relacionado a produção de cachaça ocorrido em seu país, se interessou tanto pelo tema, que descobriu a especialização em Tecnologia da Cachaça. Depois de tomar conhecimento desse caso inusitado, tive certeza de que o potencial da EaD, é definitivamente, ilimitado.
Aristides Faria: Enquanto Diretor de Comunicação da ABBTUR São Paulo complemento as observações de nosso amigo e parceiro Lucas fazendo algumas considerações sobre ao processo de filiação a esta que é a entidade de classe dos bacharéis em turismo.
Os passos para a adesão, que é facultativa, são os seguintes: o profissional acessa o website, preenche um formulário, recebe uma confirmação da entidade via telefone e/ou e-mail, realiza um depósito, remete a cópia de alguns documentos para a entidade (via e-mail ou fax) e aguarda o recebimento de sua carteirinha. É um processo simples. Mas, arcaico e longo demais. Este arcaísmo é necessário, a comprovação da identidade e da formação são essenciais às estatísticas e formalidades de uma entidade de classe. Já o percurso desta linha de produção é, em minha visão, desnecessário. Em breve, apenas um e-mail resolverá a questão. Isso é questão de tempo.
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