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11.30.2009
Mauro Halfeld: Pequenos empresários precisam de liquidez e baixo risco
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Conselho e diretoria executiva da ABRH-SP devem trabalhar ainda mais próximos
Realizada na última quarta, a reunião de posse da diretoria executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da ABRH-SP, cujos participantes foram eleitos para o período de 2010 a 2012, evidenciou a importância do trabalho em conjunto e cada vez mais próximo entre os diretores e conselheiros. A posse oficial ocorre na primeira quinzena de janeiro.
Eleito novo presidente do Conselho Deliberativo durante a reunião, Felipe Westin, que atuou nas duas últimas diretorias, lembrou que a Associação tem um trabalho grande pela frente, o que vai exigir um envolvimento ainda maior de todos. “Espero um Conselho realmente atuante, que possa ajudar ativamente a diretoria executiva.” Também foram eleitos o vice-presidente e o secretário do novo Conselho Deliberativo: respectivamente, Guilherme Cavalieri e Cláudio Amaral.
Elaine Saad, atual presidente da ABRH-SP, agradeceu o apoio da diretoria e do Conselho nos últimos anos. Ela, que acaba de ser eleita vice-presidente da ABRH-Nacional, comentou o novo desafio que tem pela frente: “Estamos muito motivados e dispostos a criar novos paradigmas.” Elaine também assumiu o compromisso de manter a ABRH-SP informada sobre as decisões da entidade nacional e disse que uma das propostas da nova gestão, liderada pela presidente Leyla Nascimento, é justamente buscar uma maior aproximação com as seccionais.
Na sequência, o presidente eleito da ABRH-SP, Wagner Brunini, destacou o importante momento pessoal e profissional que tem vivido e o momento igualmente importante pelo qual passa a área de Recursos Humanos. Ele salientou ainda o valor a mais que decorre da atividade voluntária e feita em equipe: “Tenho certeza de que esse é um trabalho que não vou tocar sozinho”, disse. De acordo com Brunini, uma das principais bandeiras da gestão será fazer uma ABRH-SP paulista, não paulistana, reforçando ainda mais o trabalho já iniciado com as regionais.
Segundo ele, a diretoria executiva pretende dar continuidade ao que vem sendo feito, pois parte de seus participantes, como Almiro dos Reis Neto, Donizetti Tadeu Moretti, José Emídio Teixeira e Wolnei Tadeu Ferreira, além dele próprio, já integrava as gestões anteriores. “Temos, porém, dois novos membros, que vão contribuir com novas ideias: Carlos Griner, diretor de RH da Suzano, e Eliane Maria Aere, diretora executiva da Accor Services Brasil”, destacou.
..:: Fonte: ABRH-SP
Eleito novo presidente do Conselho Deliberativo durante a reunião, Felipe Westin, que atuou nas duas últimas diretorias, lembrou que a Associação tem um trabalho grande pela frente, o que vai exigir um envolvimento ainda maior de todos. “Espero um Conselho realmente atuante, que possa ajudar ativamente a diretoria executiva.” Também foram eleitos o vice-presidente e o secretário do novo Conselho Deliberativo: respectivamente, Guilherme Cavalieri e Cláudio Amaral.
Elaine Saad, atual presidente da ABRH-SP, agradeceu o apoio da diretoria e do Conselho nos últimos anos. Ela, que acaba de ser eleita vice-presidente da ABRH-Nacional, comentou o novo desafio que tem pela frente: “Estamos muito motivados e dispostos a criar novos paradigmas.” Elaine também assumiu o compromisso de manter a ABRH-SP informada sobre as decisões da entidade nacional e disse que uma das propostas da nova gestão, liderada pela presidente Leyla Nascimento, é justamente buscar uma maior aproximação com as seccionais.
Na sequência, o presidente eleito da ABRH-SP, Wagner Brunini, destacou o importante momento pessoal e profissional que tem vivido e o momento igualmente importante pelo qual passa a área de Recursos Humanos. Ele salientou ainda o valor a mais que decorre da atividade voluntária e feita em equipe: “Tenho certeza de que esse é um trabalho que não vou tocar sozinho”, disse. De acordo com Brunini, uma das principais bandeiras da gestão será fazer uma ABRH-SP paulista, não paulistana, reforçando ainda mais o trabalho já iniciado com as regionais.
Segundo ele, a diretoria executiva pretende dar continuidade ao que vem sendo feito, pois parte de seus participantes, como Almiro dos Reis Neto, Donizetti Tadeu Moretti, José Emídio Teixeira e Wolnei Tadeu Ferreira, além dele próprio, já integrava as gestões anteriores. “Temos, porém, dois novos membros, que vão contribuir com novas ideias: Carlos Griner, diretor de RH da Suzano, e Eliane Maria Aere, diretora executiva da Accor Services Brasil”, destacou.
..:: Fonte: ABRH-SP
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Alexandre de Botton assume como sócio-diretor da Korn/Ferry International
Alexandre de Botton assume como sócio-diretor da Korn/Ferry International: "A Korn/Ferry International, líder mundial em soluções para a gestão de talentos, anuncia Alexandre de Botton como novo sócio-diretor. O executivo será responsável pela gestão do escritório da Korn/Ferry no Rio de Janeiro, onde coordenará as demandas regionais e também contribuirá para impulsionar a ampliação da atuação da empresa no mercado desta região.
Anteriormente a Korn/Ferry, Alexandre foi responsável pela co-fundação e direção da Propay, empresa especializada em outsourcing de serviços para a área de Recursos Humanos de companhias locais e multinacionais em diversos setores. Em sua trajetória profissional acumula passagens pela Goldman Sachs, em Nova Iorque (EUA), onde atuou como associado na divisão de banco de investimentos e também em empresas como Opportunity LLP e Global Asset Management, para o Brasil e o Reino Unido.
Formado em Administração e Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), Alexandre de Botton também cursou MBA na Harvard University (Cambrige/EUA)."
Anteriormente a Korn/Ferry, Alexandre foi responsável pela co-fundação e direção da Propay, empresa especializada em outsourcing de serviços para a área de Recursos Humanos de companhias locais e multinacionais em diversos setores. Em sua trajetória profissional acumula passagens pela Goldman Sachs, em Nova Iorque (EUA), onde atuou como associado na divisão de banco de investimentos e também em empresas como Opportunity LLP e Global Asset Management, para o Brasil e o Reino Unido.
Formado em Administração e Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), Alexandre de Botton também cursou MBA na Harvard University (Cambrige/EUA)."
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IBM abre inscrições para Programa de Estágios "Passaporte IBM 2010"
A IBM Brasil abriu inscrições para o seu programa de estágios "Passaporte IBM". A empresa oferece aproximadamente 150 vagas durante o primeiro trimestre de 2010. Podem participar da seleção alunos que se formarão entre dezembro de 2011 e julho 2012 e que tenham conhecimentos do idioma inglês, ao menos no nível intermediário.
Atualmente, algumas das especializações mais procuradas pela IBM são Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Tecnologia da Informação e demais cursos de Tecnologia. Também existem oportunidades para estudantes de áreas como Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Marketing e para cursos técnicos em informática e eletrônica.
As vagas são principalmente para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Hortolândia (cidade próxima a Campinas), onde está situado o segundo maior Centro Global de Serviços da IBM no mundo. Há também vagas nas cidades de Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte entre outras localidades.
As inscrições devem ser feitas apenas pela Internet no endereço www.ibm.com/br/estagio. Os candidatos devem se inscrever somente para vagas nas áreas que estão cursando. Para facilitar a localização das vagas no site, o candidato deve buscar pelas vagas com Passaporte IBM no título.
..:: Processo de Seleção ::..
A seleção para o programa de estágio é dividida em três fases eliminatórias. Na primeira são feitos testes de inglês e raciocínio lógico. A segunda fase é um processo de dinâmica de grupo. Já a terceira é composta por entrevistas individuais com os gerentes das vagas em aberto.
Os resultados das etapas serão divulgados por e-mail aos candidatos e os aprovados no processo do 1º trimestre de 2010 iniciam seu estágio no mês de março. O estágio tem duração de até dois anos. Outros processos seletivos do “Passaporte IBM 2010” serão abertos posteriormente.
O valor da bolsa estágio varia de acordo com o nível de inglês, carga horária (4 ou 6 horas) e ano letivo.
..:: Fonte: Você S/a
Atualmente, algumas das especializações mais procuradas pela IBM são Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Tecnologia da Informação e demais cursos de Tecnologia. Também existem oportunidades para estudantes de áreas como Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Marketing e para cursos técnicos em informática e eletrônica.
As vagas são principalmente para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Hortolândia (cidade próxima a Campinas), onde está situado o segundo maior Centro Global de Serviços da IBM no mundo. Há também vagas nas cidades de Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte entre outras localidades.
As inscrições devem ser feitas apenas pela Internet no endereço www.ibm.com/br/estagio. Os candidatos devem se inscrever somente para vagas nas áreas que estão cursando. Para facilitar a localização das vagas no site, o candidato deve buscar pelas vagas com Passaporte IBM no título.
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A seleção para o programa de estágio é dividida em três fases eliminatórias. Na primeira são feitos testes de inglês e raciocínio lógico. A segunda fase é um processo de dinâmica de grupo. Já a terceira é composta por entrevistas individuais com os gerentes das vagas em aberto.
Os resultados das etapas serão divulgados por e-mail aos candidatos e os aprovados no processo do 1º trimestre de 2010 iniciam seu estágio no mês de março. O estágio tem duração de até dois anos. Outros processos seletivos do “Passaporte IBM 2010” serão abertos posteriormente.
O valor da bolsa estágio varia de acordo com o nível de inglês, carga horária (4 ou 6 horas) e ano letivo.
..:: Fonte: Você S/a
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Wal-Mart Brasil abre 3400 vagas temporárias
O Wal-Mart Brasil irá contratar 3400 funcionários temporários para atuar em suas lojas de todo o Brasil. Na região sudeste do país, serão 800 postos para este final de ano para as lojas do Walmart e Sam´s Club.
A seleção já está acontecendo de acordo com a necessidade de cada loja. Os candidatos interessados podem cadastrar o seu currículo no site www.walmartbrasil.com.br e se informar em uma loja mais próxima.
..:: Requisitos ::..
* 2º Grau Completo
* Disponibilidade de horário
* Morar na região em que irá trabalhar
Para todos os cargos, a empresa espera ainda que os candidatos tenham o seguinte perfil: gostar de interagir com pessoas, boa comunicação, senso de urgência e orientação para atendimento. Não é necessário ter experiência anterior.
O processo de seleção envolverá testes de conhecimentos gerais, português, matemática e entrevista com o gestor da área.
Como o princípio do Wal-Mart é valorizar a diversidade, algumas vagas são destinadas a pessoas com deficiência. A empresa também oferece oportunidades para terceira idade e jovens com interesse em ingressar no mercado de trabalho.
..:: Fonte: Você S/a
A seleção já está acontecendo de acordo com a necessidade de cada loja. Os candidatos interessados podem cadastrar o seu currículo no site www.walmartbrasil.com.br e se informar em uma loja mais próxima.
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* 2º Grau Completo
* Disponibilidade de horário
* Morar na região em que irá trabalhar
Para todos os cargos, a empresa espera ainda que os candidatos tenham o seguinte perfil: gostar de interagir com pessoas, boa comunicação, senso de urgência e orientação para atendimento. Não é necessário ter experiência anterior.
O processo de seleção envolverá testes de conhecimentos gerais, português, matemática e entrevista com o gestor da área.
Como o princípio do Wal-Mart é valorizar a diversidade, algumas vagas são destinadas a pessoas com deficiência. A empresa também oferece oportunidades para terceira idade e jovens com interesse em ingressar no mercado de trabalho.
..:: Fonte: Você S/a
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Reinaldo Passadori convida para o lançamento de seu novo livro sobre comunicação
Reinaldo Passadori, especialista em comunicação verbal e fundador do Instituto Passadori, convida para o lançamento do seu livro As Sete Dimensões da Comunicação Verbal, pela Editora Gente.
O evento vai acontecer no dia 25 de novembro, a partir das 19h, na Livraria da Vila, nos Jardins - São Paulo. Um coquetel aconchegante será servido para receber amigos e convidados.
..:: Fonte: Você S/a
* O evento já passou, pubblico por conta da obra, que deve ser de altíssima qualidade! Vale a pena conferir, acredito!
O evento vai acontecer no dia 25 de novembro, a partir das 19h, na Livraria da Vila, nos Jardins - São Paulo. Um coquetel aconchegante será servido para receber amigos e convidados.
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Você S/a: Comunique-se bem
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Fusão cria empresa de ensino à distância de R$ 20 milhões
Por: Chico Santos - Valor On-line
Da fusão de três empresas do Rio de Janeiro está nascendo a que, segundo seus controladores, é a maior empresa brasileira da área de gestão de capital humano e educação on-line à distância (e-learning). A criação da Affero só será tornada pública hoje, durante o primeiro dia de atividades da 9ª Expo-Management, evento mundial de gestão empresarial que acontece até quarta-feira, em São Paulo. A empresa nasce com faturamento assegurado de R$ 20 milhões este ano e com meta de alcançar R$ 35 milhões em 2010, com crescimento de 75%.
Segundo Fabio Barcellos, presidente da nova empresa, o nome Affero, originário do latim, tem para a nova empresa o sentido de "ponte para a troca de conhecimento". Ela nasce da união em partes iguais das empresas EduWeb, QuickMind e Milestone, empregando 150 pessoas e com uma carteira de 120 clientes, incluindo as maiores empresas do Brasil, como Petrobras, Vale, Odebrecht e Embratel.
Barcellos, que comandava a QuickMind, disse que até o fim de 2010 o número de empregados deve subir para 210. A equipe é formada, principalmente, por profissionais de tecnologia, educação e comunicação. Barcellos explica que, ao permitir a disseminação e o compartilhamento de conhecimentos à distância, as empresas de e-learning reduzem os custos operacionais das corporações com treinamento e lhes permitem investir mais no aperfeiçoamento das suas equipes.
No Brasil, dada a fragmentação do setor, existem hoje "mais oportunidades de negócios do que empresas capazes de responder a essas demandas", segundo Alex Lucena, representante da EduWeb e, a partir de agora, diretor de Operações da nova empresa. Lucena disse que a consolidação de três empresas que se complementam ajudará a Affero a desenvolver novos produtos e a "permanecer na vanguarda do setor no Brasil".
Apesar de pequenas, as três empresas que acabam de se associar passaram ao largo da crise econômica, de acordo com os três sócios entrevistados pelo Valor (a Affero tem dez sócios, no total). As três vinham apresentando taxas de crescimento entre 40% e 50% nos últimos anos e não houve oscilações negativas em 2008 e 2009. Barcellos ressalta que durante a crise as grandes empresas até ampliaram seus esforços para difundir conhecimentos, usando a ferramenta da internet e seus subprodutos, como as redes sociais.
Da fusão de três empresas do Rio de Janeiro está nascendo a que, segundo seus controladores, é a maior empresa brasileira da área de gestão de capital humano e educação on-line à distância (e-learning). A criação da Affero só será tornada pública hoje, durante o primeiro dia de atividades da 9ª Expo-Management, evento mundial de gestão empresarial que acontece até quarta-feira, em São Paulo. A empresa nasce com faturamento assegurado de R$ 20 milhões este ano e com meta de alcançar R$ 35 milhões em 2010, com crescimento de 75%.
Segundo Fabio Barcellos, presidente da nova empresa, o nome Affero, originário do latim, tem para a nova empresa o sentido de "ponte para a troca de conhecimento". Ela nasce da união em partes iguais das empresas EduWeb, QuickMind e Milestone, empregando 150 pessoas e com uma carteira de 120 clientes, incluindo as maiores empresas do Brasil, como Petrobras, Vale, Odebrecht e Embratel.
Barcellos, que comandava a QuickMind, disse que até o fim de 2010 o número de empregados deve subir para 210. A equipe é formada, principalmente, por profissionais de tecnologia, educação e comunicação. Barcellos explica que, ao permitir a disseminação e o compartilhamento de conhecimentos à distância, as empresas de e-learning reduzem os custos operacionais das corporações com treinamento e lhes permitem investir mais no aperfeiçoamento das suas equipes.
As negociações para unir as três empresas, todas nascidas no fim da década passada e início desta, começaram em meados de 2008 a partir da observação de que o setor de e-learning no Brasil era totalmente pulverizado, na contramão das demais áreas, inclusive a de educação formal, e mesmo do próprio setor nos países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos. "Decidimos antecipar essa tendência aqui no Brasil", conta o engenheiro de computação Daniel Orlean, representante da Milestone na nova sociedade e que terá a incumbência de comandar a expansão internacional da Affero.A empresa já possui uma base em Lisboa, de onde alcançou os mercados de Angola e Moçambique, países africanos de língua portuguesa, e uma subsidiária nos Estados Unidos, atendendo clientes locais e em outros países, como Canadá, México e Colômbia. A Affero nasce também com parcerias, originárias das três associadas, em pelo menos 12 países. "Nosso negócio é internacional por natureza", explica Orlean.
No Brasil, dada a fragmentação do setor, existem hoje "mais oportunidades de negócios do que empresas capazes de responder a essas demandas", segundo Alex Lucena, representante da EduWeb e, a partir de agora, diretor de Operações da nova empresa. Lucena disse que a consolidação de três empresas que se complementam ajudará a Affero a desenvolver novos produtos e a "permanecer na vanguarda do setor no Brasil".
Apesar de pequenas, as três empresas que acabam de se associar passaram ao largo da crise econômica, de acordo com os três sócios entrevistados pelo Valor (a Affero tem dez sócios, no total). As três vinham apresentando taxas de crescimento entre 40% e 50% nos últimos anos e não houve oscilações negativas em 2008 e 2009. Barcellos ressalta que durante a crise as grandes empresas até ampliaram seus esforços para difundir conhecimentos, usando a ferramenta da internet e seus subprodutos, como as redes sociais.
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11.28.2009
Geração solar atrai fabricante espanhol
Por: Mônica Izaguirre - Valor On-line
Praticamente inexplorado em escala comercial, o potencial brasileiro de geração de energia elétrica a partir da radiação solar começa a atrair investidores externos. A Solaria Energía y Medio Ambiente, empresa espanhola que projeta, fabrica, instala e opera unidades de geração fotovoltaica, fechou com a Fairway Logística e Transportes, empresa brasileira de soluções logísticas, acordo para criação de uma controlada no Brasil.
Ainda sem nome definido, a espanhola terá 55% do capital da nova empresa, enquanto o sócio local fica com os outros 45%. Num primeiro momento, a parceria visa à instalação de usinas de geração a partir de placas e equipamentos importados da Espanha. A médio prazo, o plano é mais ambicioso. Na medida em que a clientela crescer e a demanda por essa energia alternativa aumentar, uma indústria de montagem de placas solares será instalada no país, antecipou o presidente da Solaria, Enrico Diaz-Tejeiro Gutierrez.
Além de fabricar equipamentos para suas usinas brasileiras dentro do próprio país, a futura unidade industrial produzirá placas para exportação, informou o empresário. Segundo ele, diante das boas perspectivas de crescimento da economia e da confiança na manutenção dos fundamentos macroeconômicos que darão sustentabilidade a tal processo, a Solaria escolheu o Brasil como base industrial de suas futuras exportações para o resto do continente americano. "Queremos fabricar no Brasil equipamentos para instalação de unidades de geração fotovoltaica na Argentina, no Uruguai, no Paraguai..", exemplificou.
Com ativos de € 388,94 milhões ao fim de 2008, a Solaria existe desde 2002, tem cerca de 25 mil acionistas e é uma empresa de capital aberto com ações cotadas em todas as bolsas de valores da Espanha. No Brasil, porém, o fruto de sua parceria com a Fairway Logística, sociedade limitada presidida pelo empresário paulista Saturnino Sérgio da Silva, será uma empresa de capital fechado, até pelo ineditismo desse tipo de experiência no país.
Já comunicado à CNVM, equivalente espanhola da Comissão de Valores Mobiliários brasileira, o acordo com a Fairway inclui um plano de negócios para instalação de usinas de geração fotovoltaica de 160 megawatts (MW), entre 2010 e 2012.
A fabricação de placas no país não tem data certa para começar. Segundo Gutierrez, a fábrica será montada quando a demanda por unidades de geração de energia solar atingir pelo menos 100 MW por ano, o que ele acha que não vai demorar, diante da necessidade brasileira de garantir energia para seu crescimento.
Responsável pela implementação do plano no país, Saturnino da Silva, o sócio brasileiro, diz que não pode, ainda, informar quem são os potenciais compradores da energia a ser gerada nesse primeiro momento. Mas diz que vários já foram "identificados e contatados". Conforme o empresário, em tese, a coligada brasileira da Solaria poderá montar unidades de geração tanto para atender a sistemas isolados quanto para vender através do sistema interligado, ou seja, jogando energia na rede de transmissão do Operador Nacional do Sistema (ONS).
A empresa poderá usar o sistema interligado tanto para vender energia livre, isto é, destinada a atender contratos diretos com grandes consumidores, quanto para vender às distribuidoras (nesse caso, é preciso antes entrar nos leilões).
A ideia, no entanto, é começar atuando com sistemas isolados, gerando energia em áreas onde, por restrições geográficas ou ambientais, é difícil a chegada de grandes linhas de transmissão, a exemplo da região amazônica. Nesses lugares, a energia elétrica solar tende a ser mais competitiva, porque pode ser gerada no local ou muito próxima do local do consumo, não exigindo, portanto, construção de linhas de transmissão de grandes distâncias. As termelétricas também são compatíveis com sistemas isolados. Mas, para funcionar, exigem algum tipo de combustível, fóssil ou renovável. As pequenas centrais hidrelétricas, por sua vez, dependem de recursos hídricos. Já uma unidade de geração fotovoltaica, além da radiação solar e dos equipamentos, precisa apenas terreno de tamanho compatível com a potência pretendida. Segundo Cesar da Silva, engenheiro da Fairway, para cada megawatt de potência instalada, são necessários no máximo 2 hectares, dependendo do caso, 1,5 hectar apenas.
O tipo de cliente brasileiro inicialmente visado pela Solaria/FairWay é o consumidor livre de energia. A futura nova empresa poderá montar e operar uma usina exclusiva tanto para uma grande indústria quanto para um pequeno shopping. "Até para um condomínio residencial de cinco casas vale a pena montar uma unidade de geração solar", diz ele. O empresário explica que o avanço da tecnologia e a entrada de novos fabricantes no mercado mundial de purificação de silício, matéria prima das células usadas nas placas que transformam luz solar em eletricidade, reduziu a menos da metade o custo desse tipo de energia desde 2007, tornando-a viável economicamente. Ainda assim, ele diz que, pelo menos no início, para que o segmento se desenvolva bem no Brasil, são necessários estímulos. É preciso, por exemplo, tornar claro que a energia solar está entre aquelas sujeitas à redução da taxa de transmissão em caso de uso do sistema interligado. Uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permite que energia de fontes alternativas tenha desconto entre 50% e 100% da taxa de transmissão, na venda de até 30 MW.
O uso de energia solar, sobretudo residencial, já é relativamente difundido no Brasil, mas só para aquecimento de água. Praticamente inexiste aproveitamento de radiação solar para geração de energia elétrica. Segundo a Aneel, o país tem, atualmente, uma única unidade de energia elétrica solar em operação. É a Usina de Araras, de propriedade da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária, localizada em Nova Mamoré (RO). Ainda conforme a agência, a potência outorgada para esse empreendimento é de apenas 20,48 KW. A autarquia informa que chegou a autorizar a instalação de 5 MW para um empreendimento da empresa MPX Tauá Energia Solar, em Tauá, no Ceará. Mas esta usina consta na lista de obras ainda não realizadas.
Dados da Aneel indicam que a potência de todos os empreendimentos de geração atualmente em operação no Brasil soma 106,098 mil MW. Em relação a esse universo, os 160 MW previstos até 2012 no contrato entre Solaria e Fairway equivalem a 0,15%. Mas como a energia solar hoje representa "traço" na composição da matriz energética brasileira, o percentual não pode ser considerado inexpressivo.
Além de normas mais claras, o presidente da Fairway defende a criação de linhas de crédito de longo prazo, de pelo menos 20 anos, para estimular essa fonte alternativa de geração. Segundo ele, na Europa, governos de países como Espanha e Alemanha têm dado inclusive subsídios para o desenvolvimento desse potencial energético.
Praticamente inexplorado em escala comercial, o potencial brasileiro de geração de energia elétrica a partir da radiação solar começa a atrair investidores externos. A Solaria Energía y Medio Ambiente, empresa espanhola que projeta, fabrica, instala e opera unidades de geração fotovoltaica, fechou com a Fairway Logística e Transportes, empresa brasileira de soluções logísticas, acordo para criação de uma controlada no Brasil.
Ainda sem nome definido, a espanhola terá 55% do capital da nova empresa, enquanto o sócio local fica com os outros 45%. Num primeiro momento, a parceria visa à instalação de usinas de geração a partir de placas e equipamentos importados da Espanha. A médio prazo, o plano é mais ambicioso. Na medida em que a clientela crescer e a demanda por essa energia alternativa aumentar, uma indústria de montagem de placas solares será instalada no país, antecipou o presidente da Solaria, Enrico Diaz-Tejeiro Gutierrez.
Além de fabricar equipamentos para suas usinas brasileiras dentro do próprio país, a futura unidade industrial produzirá placas para exportação, informou o empresário. Segundo ele, diante das boas perspectivas de crescimento da economia e da confiança na manutenção dos fundamentos macroeconômicos que darão sustentabilidade a tal processo, a Solaria escolheu o Brasil como base industrial de suas futuras exportações para o resto do continente americano. "Queremos fabricar no Brasil equipamentos para instalação de unidades de geração fotovoltaica na Argentina, no Uruguai, no Paraguai..", exemplificou.
Com ativos de € 388,94 milhões ao fim de 2008, a Solaria existe desde 2002, tem cerca de 25 mil acionistas e é uma empresa de capital aberto com ações cotadas em todas as bolsas de valores da Espanha. No Brasil, porém, o fruto de sua parceria com a Fairway Logística, sociedade limitada presidida pelo empresário paulista Saturnino Sérgio da Silva, será uma empresa de capital fechado, até pelo ineditismo desse tipo de experiência no país.
Já comunicado à CNVM, equivalente espanhola da Comissão de Valores Mobiliários brasileira, o acordo com a Fairway inclui um plano de negócios para instalação de usinas de geração fotovoltaica de 160 megawatts (MW), entre 2010 e 2012.
A fabricação de placas no país não tem data certa para começar. Segundo Gutierrez, a fábrica será montada quando a demanda por unidades de geração de energia solar atingir pelo menos 100 MW por ano, o que ele acha que não vai demorar, diante da necessidade brasileira de garantir energia para seu crescimento.
Responsável pela implementação do plano no país, Saturnino da Silva, o sócio brasileiro, diz que não pode, ainda, informar quem são os potenciais compradores da energia a ser gerada nesse primeiro momento. Mas diz que vários já foram "identificados e contatados". Conforme o empresário, em tese, a coligada brasileira da Solaria poderá montar unidades de geração tanto para atender a sistemas isolados quanto para vender através do sistema interligado, ou seja, jogando energia na rede de transmissão do Operador Nacional do Sistema (ONS).
A empresa poderá usar o sistema interligado tanto para vender energia livre, isto é, destinada a atender contratos diretos com grandes consumidores, quanto para vender às distribuidoras (nesse caso, é preciso antes entrar nos leilões).
A ideia, no entanto, é começar atuando com sistemas isolados, gerando energia em áreas onde, por restrições geográficas ou ambientais, é difícil a chegada de grandes linhas de transmissão, a exemplo da região amazônica. Nesses lugares, a energia elétrica solar tende a ser mais competitiva, porque pode ser gerada no local ou muito próxima do local do consumo, não exigindo, portanto, construção de linhas de transmissão de grandes distâncias. As termelétricas também são compatíveis com sistemas isolados. Mas, para funcionar, exigem algum tipo de combustível, fóssil ou renovável. As pequenas centrais hidrelétricas, por sua vez, dependem de recursos hídricos. Já uma unidade de geração fotovoltaica, além da radiação solar e dos equipamentos, precisa apenas terreno de tamanho compatível com a potência pretendida. Segundo Cesar da Silva, engenheiro da Fairway, para cada megawatt de potência instalada, são necessários no máximo 2 hectares, dependendo do caso, 1,5 hectar apenas.
O tipo de cliente brasileiro inicialmente visado pela Solaria/FairWay é o consumidor livre de energia. A futura nova empresa poderá montar e operar uma usina exclusiva tanto para uma grande indústria quanto para um pequeno shopping. "Até para um condomínio residencial de cinco casas vale a pena montar uma unidade de geração solar", diz ele. O empresário explica que o avanço da tecnologia e a entrada de novos fabricantes no mercado mundial de purificação de silício, matéria prima das células usadas nas placas que transformam luz solar em eletricidade, reduziu a menos da metade o custo desse tipo de energia desde 2007, tornando-a viável economicamente. Ainda assim, ele diz que, pelo menos no início, para que o segmento se desenvolva bem no Brasil, são necessários estímulos. É preciso, por exemplo, tornar claro que a energia solar está entre aquelas sujeitas à redução da taxa de transmissão em caso de uso do sistema interligado. Uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permite que energia de fontes alternativas tenha desconto entre 50% e 100% da taxa de transmissão, na venda de até 30 MW.
O uso de energia solar, sobretudo residencial, já é relativamente difundido no Brasil, mas só para aquecimento de água. Praticamente inexiste aproveitamento de radiação solar para geração de energia elétrica. Segundo a Aneel, o país tem, atualmente, uma única unidade de energia elétrica solar em operação. É a Usina de Araras, de propriedade da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária, localizada em Nova Mamoré (RO). Ainda conforme a agência, a potência outorgada para esse empreendimento é de apenas 20,48 KW. A autarquia informa que chegou a autorizar a instalação de 5 MW para um empreendimento da empresa MPX Tauá Energia Solar, em Tauá, no Ceará. Mas esta usina consta na lista de obras ainda não realizadas.
Dados da Aneel indicam que a potência de todos os empreendimentos de geração atualmente em operação no Brasil soma 106,098 mil MW. Em relação a esse universo, os 160 MW previstos até 2012 no contrato entre Solaria e Fairway equivalem a 0,15%. Mas como a energia solar hoje representa "traço" na composição da matriz energética brasileira, o percentual não pode ser considerado inexpressivo.
Além de normas mais claras, o presidente da Fairway defende a criação de linhas de crédito de longo prazo, de pelo menos 20 anos, para estimular essa fonte alternativa de geração. Segundo ele, na Europa, governos de países como Espanha e Alemanha têm dado inclusive subsídios para o desenvolvimento desse potencial energético.
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Mercado de trabalho de São Paulo é o mais afetado este ano, diz IBGE
Por: Rafael Rosas - Valor On-line!
A crise financeira não causou a piora do mercado brasileiro na média das seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas a análise isolada de São Paulo, que concentra 40% da população ocupada e 40% da população desocupada consideradas pela pesquisa, mostra um efeito mais profundo da crise. Em outubro, a taxa de desocupação em São Paulo atingiu 8,6%, contra os 7,7% observados em igual período do ano passado.
"A população desocupada em São Paulo sobe constantemente desde janeiro" , frisou Cimar Azeredo, gerente da PME. "Isso é um fato preocupante, porque São Paulo é uma metrópole que tem um efeito farol sobre as outras regiões" , acrescentou.
A crise financeira não causou a piora do mercado brasileiro na média das seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas a análise isolada de São Paulo, que concentra 40% da população ocupada e 40% da população desocupada consideradas pela pesquisa, mostra um efeito mais profundo da crise. Em outubro, a taxa de desocupação em São Paulo atingiu 8,6%, contra os 7,7% observados em igual período do ano passado.
"A população desocupada em São Paulo sobe constantemente desde janeiro" , frisou Cimar Azeredo, gerente da PME. "Isso é um fato preocupante, porque São Paulo é uma metrópole que tem um efeito farol sobre as outras regiões" , acrescentou.
O técnico do IBGE destacou que, em São Paulo, todos os setores sofrem, com destaque para a indústria, cujo pessoal ocupado recuou 1,9% - ou 37 mil postos de trabalho a menos - frente a outubro do ano passado. O pessoal ocupado na indústria paulista recua desde março na comparação com igual mês do ano passado. No comércio, o comportamento é semelhante, com queda de 2,8% em outubro, equivalente à perda de 46 mil postos de trabalho, e um recuo por dois meses seguidos.Na média, a desocupação no mercado de trabalho da região metropolitana de São Paulo foi de 9,5% entre janeiro e outubro, contra 8,6% em igual período do ano passado e superior aos 8,3% da média nacional. Além de São Paulo, essa média subiu em Recife entre 2008 e 2009, de 9,4% para 10,1%.
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Oportunidade de Estágio
A SPVS oferece uma vaga de estágio não remunerado destinada a estudantes de Engenharia Florestal ou Biologia que, preferencialmente, já tenham cursado a cadeira de inventário florestal. O estágio será desenvolvido na região de Guaraqueçaba, auxiliando as ações de campo para a instalação de parcelas de monitoramento de carbono. O período de estágio é de 9 a 23 de dezembro de 2009 e durante todo o mês janeiro de 2010. É necessário bom preparo físico. Interessados devem encaminhar currículo resumido (1 página), até o dia 01 de dezembro de 2009, para o e-mail desmatamentoevitado@spvs.org.br.
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Realizações da semana
Olá pessoal!
Gostaria de compartilhar algumas realizações desta semana (23 a 27) com nossos leitores, que acompanham o desenvolvimento de nossa marca e participam de nossa rede de negócios.
Segunda-feira: pela manhã, juntamente com a equipe da Caiçara Expedições visitamos a Fazenda Cabuçu, na área continental de Santos (SP). À tarde, participamos da primeira reunião do Conselho Consultivo do Parque Estadual Xixová-Japuí.
Terça-feira: trabalhamos na sede da ABBTUR São Paulo, na capital paulista. Em conjunto com a Secretária Executiva da entidade, Mônica Schiaschio, desenvolvemos o documento de noticia nossa participação no Programa Olá Turista!, parceria com o Ministério do Turismo e a Fundação Roberto Marinho. Em breve, mais informações!
Quarta-feira: Aconteceu em São Paulo a posse da nova Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Recursos Humanos, secção São Paulo (ABRH-SP).
Quinta-feira: Participamos do Ciclo de Seminários sobre Comércio Eletrônico para Micro e Pequenas Empresas (Ciclo MPE.Net). Foram diversas palestras, todas bastante enriquecedoras. No endereço indicado os amigos podem encontrar a programação e as demais edições do evento ao redor do Brasil.
Sexta-feira: Foi um dia muito cansativo, é verdade, mas muito produtivo. Finalizamos o processo de formalização de nossa empresa. Além disso, concretizamos nosso convênio/cadastro junto ao Smart Center, que já é nosso parceiro para a realização de treinamentos in company.
É isso aí, moçada! Foi uma semana muito produtiva e de intensos negócios. Entre uma reunião e outra, entre uma postagem e outra, entre uma "twitada" e outra nossa empresa vem crescendo e consolidando relacionamentos.
Estejam por perto e continuem participando!
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria
Gostaria de compartilhar algumas realizações desta semana (23 a 27) com nossos leitores, que acompanham o desenvolvimento de nossa marca e participam de nossa rede de negócios.
Segunda-feira: pela manhã, juntamente com a equipe da Caiçara Expedições visitamos a Fazenda Cabuçu, na área continental de Santos (SP). À tarde, participamos da primeira reunião do Conselho Consultivo do Parque Estadual Xixová-Japuí.
Terça-feira: trabalhamos na sede da ABBTUR São Paulo, na capital paulista. Em conjunto com a Secretária Executiva da entidade, Mônica Schiaschio, desenvolvemos o documento de noticia nossa participação no Programa Olá Turista!, parceria com o Ministério do Turismo e a Fundação Roberto Marinho. Em breve, mais informações!
Quarta-feira: Aconteceu em São Paulo a posse da nova Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Recursos Humanos, secção São Paulo (ABRH-SP).
Quinta-feira: Participamos do Ciclo de Seminários sobre Comércio Eletrônico para Micro e Pequenas Empresas (Ciclo MPE.Net). Foram diversas palestras, todas bastante enriquecedoras. No endereço indicado os amigos podem encontrar a programação e as demais edições do evento ao redor do Brasil.
Sexta-feira: Foi um dia muito cansativo, é verdade, mas muito produtivo. Finalizamos o processo de formalização de nossa empresa. Além disso, concretizamos nosso convênio/cadastro junto ao Smart Center, que já é nosso parceiro para a realização de treinamentos in company.
É isso aí, moçada! Foi uma semana muito produtiva e de intensos negócios. Entre uma reunião e outra, entre uma postagem e outra, entre uma "twitada" e outra nossa empresa vem crescendo e consolidando relacionamentos.
Estejam por perto e continuem participando!
Um forte abraço!
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Aristides Faria
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Fábio Porchat e uma visão do mundo das viagens!
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Espaço "Dicas de Viagem e Turismo": Agenda da Banda Carlos Bronson
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11.26.2009
Gestores da internet preparam novas regras
Por: Ana Luiza Mahlmeister - Valor On-line
Com 40 anos de vida, a internet se prepara para mudanças importantes. Criada como uma rede universitária, a Arpanet, no fim da década de 60, a rede mundial de computadores massificou o protocolo IP - o padrão que permite a troca de dados entre os computadores -, foi acumulando camadas de outras redes e agora precisa dar novos passos para continuar crescendo. Para ir além dos atuais 2 bilhões de computadores conectados, os gestores da rede iniciaram um movimento de migração gradual do protocolo IPv4 para o IPv6, que aceita um número praticamente ilimitado de máquinas interligadas.
Outra mudança importante será nos nomes de domínio de primeiro nível (".com", ".net", ".org" etc) que somam apenas 22 e limitam a expansão dos negócios na rede. Previsto inicialmente para o ano que vem, o guia do candidato aos novos domínios - o conjunto de normas que regulará a candidatura aos nomes que serão criados - está em sua versão três, mas a definitiva não tem data para ser lançada. "Há muitos interesses em jogo, pois [a mudança] afetará diretamente marcas e produtos, além de abrir um leque muito maior de empresas registradoras de domínios", explica Karla Valente, diretora de produtos e serviços da Corporação para a Atribuição de Nomes e Números na Internet (Icann, na sigla em inglês) que esteve em São Paulo para participar do evento "A internet do futuro", também patrocinado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet).
A Icann, que elabora as normas da internet, propõe a ampliação ilimitada de domínios genéricos de primeiro nível ou gTLDs (generic Top-Level Domain), o nome que vem depois do ponto (com, org etc), sem incluir os nomes de países, regidos por outras regras. Na prática, uma empresa poderia se candidatar a ser proprietária de qualquer palavra na rede mundial como www.notícias, www.finanças ou www.futebol, por exemplo. Os novos domínios podem ser comunidades como www.ianomami, marcas de empresas, setores como www.bancos, produtos e entidades. Para a Icann, isso aumentará muito a complexidade de administração dos domínios, que podem chegar às centenas e até milhares.
Só podem se candidatar pessoas jurídicas. Para se aplicar a um domínio será necessário preencher uma proposta on-line no site da Icann e pagar US$ 185 mil de taxa de análise. Essa candidatura será analisada por vários conselhos internos e colocada em consulta pública para a manifestação de outras empresas. Caso haja oposição, há outras taxas de defesa do domínio. Uma vez aprovado o domínio, a taxa de manutenção anual é de US$ 25 mil. As empresas que se candidataram a determinado domínio poderão fazer uso dele ou licenciá-lo para outros interessados. "A empresa que detém o 'notícias', por exemplo, poderá comercializar o nome para um jornal ou revista que queira fazer uso dele", diz Karla. No caso de duas empresas se aplicarem ao mesmo domínio, haverá leilão, elevando o gasto para muito além dos US$ 185 mil iniciais.
A Icann também poderá enviar a candidatura para análise do World Intelectual Property Organization, que arbitra sobre marcas e propriedade intelectual.
Um dos principais obstáculos ao lançamento do Guia do Candidato é definir possíveis bloqueios de candidaturas e se a Icann poderá fazer isso. A propriedade virtual de palavras como "Deus", "holocausto", "Jesus", "Islã", entre muitas outras, devem provocar polêmica. Há também a oposição de empresas que anteveem a pressão de registrar domínios de todos os seus produtos, elevando muito os custos. Outra dificuldade está nas normas de aceitação de nomes de comunidades pois haverá dificuldade para provar que são representativas (como o domínio www.tupi-guarani, por exemplo). Essas questões não são fáceis de resolver e podem consumir todo o ano que vem, afirma Karla.
Hoje, existem 900 empresas registradoras de domínios (as chamadas "registrars") no mundo. A mais famosa é a Verisign (dona do ".com" e ".net"), com 50% do mercado. Eduardo Parajo, presidente da Abranet, acha difícil que a ampliação dos nomes de domínio represente uma oportunidade para os pequenos provedores de acesso à internet. "O investimento de uma licenciadora de domínios começa em US$ 500 mil. É um mercado para grandes empresas", afirma Parajo.
Com 40 anos de vida, a internet se prepara para mudanças importantes. Criada como uma rede universitária, a Arpanet, no fim da década de 60, a rede mundial de computadores massificou o protocolo IP - o padrão que permite a troca de dados entre os computadores -, foi acumulando camadas de outras redes e agora precisa dar novos passos para continuar crescendo. Para ir além dos atuais 2 bilhões de computadores conectados, os gestores da rede iniciaram um movimento de migração gradual do protocolo IPv4 para o IPv6, que aceita um número praticamente ilimitado de máquinas interligadas.
Outra mudança importante será nos nomes de domínio de primeiro nível (".com", ".net", ".org" etc) que somam apenas 22 e limitam a expansão dos negócios na rede. Previsto inicialmente para o ano que vem, o guia do candidato aos novos domínios - o conjunto de normas que regulará a candidatura aos nomes que serão criados - está em sua versão três, mas a definitiva não tem data para ser lançada. "Há muitos interesses em jogo, pois [a mudança] afetará diretamente marcas e produtos, além de abrir um leque muito maior de empresas registradoras de domínios", explica Karla Valente, diretora de produtos e serviços da Corporação para a Atribuição de Nomes e Números na Internet (Icann, na sigla em inglês) que esteve em São Paulo para participar do evento "A internet do futuro", também patrocinado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet).
A Icann, que elabora as normas da internet, propõe a ampliação ilimitada de domínios genéricos de primeiro nível ou gTLDs (generic Top-Level Domain), o nome que vem depois do ponto (com, org etc), sem incluir os nomes de países, regidos por outras regras. Na prática, uma empresa poderia se candidatar a ser proprietária de qualquer palavra na rede mundial como www.notícias, www.finanças ou www.futebol, por exemplo. Os novos domínios podem ser comunidades como www.ianomami, marcas de empresas, setores como www.bancos, produtos e entidades. Para a Icann, isso aumentará muito a complexidade de administração dos domínios, que podem chegar às centenas e até milhares.
Só podem se candidatar pessoas jurídicas. Para se aplicar a um domínio será necessário preencher uma proposta on-line no site da Icann e pagar US$ 185 mil de taxa de análise. Essa candidatura será analisada por vários conselhos internos e colocada em consulta pública para a manifestação de outras empresas. Caso haja oposição, há outras taxas de defesa do domínio. Uma vez aprovado o domínio, a taxa de manutenção anual é de US$ 25 mil. As empresas que se candidataram a determinado domínio poderão fazer uso dele ou licenciá-lo para outros interessados. "A empresa que detém o 'notícias', por exemplo, poderá comercializar o nome para um jornal ou revista que queira fazer uso dele", diz Karla. No caso de duas empresas se aplicarem ao mesmo domínio, haverá leilão, elevando o gasto para muito além dos US$ 185 mil iniciais.
A Icann também poderá enviar a candidatura para análise do World Intelectual Property Organization, que arbitra sobre marcas e propriedade intelectual.
Um dos principais obstáculos ao lançamento do Guia do Candidato é definir possíveis bloqueios de candidaturas e se a Icann poderá fazer isso. A propriedade virtual de palavras como "Deus", "holocausto", "Jesus", "Islã", entre muitas outras, devem provocar polêmica. Há também a oposição de empresas que anteveem a pressão de registrar domínios de todos os seus produtos, elevando muito os custos. Outra dificuldade está nas normas de aceitação de nomes de comunidades pois haverá dificuldade para provar que são representativas (como o domínio www.tupi-guarani, por exemplo). Essas questões não são fáceis de resolver e podem consumir todo o ano que vem, afirma Karla.
Hoje, existem 900 empresas registradoras de domínios (as chamadas "registrars") no mundo. A mais famosa é a Verisign (dona do ".com" e ".net"), com 50% do mercado. Eduardo Parajo, presidente da Abranet, acha difícil que a ampliação dos nomes de domínio represente uma oportunidade para os pequenos provedores de acesso à internet. "O investimento de uma licenciadora de domínios começa em US$ 500 mil. É um mercado para grandes empresas", afirma Parajo.
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Blue Chip
"Biblioteca de bolso. Os livros sempre foram a paixão do empresário Carlos Eduardo Ernanny. Quando decidiu mudar de atividade, depois de 17 anos no mercado financeiro, Ernanny achou que era hora de tratar a paixão como business. 'Estudei vários modelos de negócios até chegar aos e-books', diz Ernanny que, após um ano de desenvolvimento, coloca no ar a livraria virtual Gato Sabido, no dia 15 de dezembro. Até agora, a livraria recebeu investimento de R$ 800 mil - que deverão chegar a R$ 3 milhões dentro de mais um ano. O site entra no ar com 400 títulos em português, parte deles oriundos da editora Jorge Zahar. 'Estamos em processo de finalização de contrato com outras editoras.' Os planos de Ernanny incluem chegar a 1 milhão de títulos disponíveis em cinco anos. 'Só dependo da adesão das editoras para isto.' Além das nacionais, a Gato Sabido tem um contrato com a livraria virtual Cool-er, uma das maiores do gênero na Inglaterra - com 400 mil títulos disponíveis em formato digital. Neste primeiro momento, a Gato Sabido vai poder contar com 25% do acervo da Cool-er."
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Mais Vale o Conhecimento na Mão, do que Diplomas Voando | Administrando.biz
"Entre as coisas que eu mais escrevo e vivo batendo na tecla está a importância da educação. E não estou falando de faculdades e cursos MBA apenas. Na verdade, hoje o MBA pode até queimar o seu curriculum. Isto, porque todo mundo pode fazer um e continuar a ser o mesmo profissional medíocre de sempre. Um curso de graduação é muito importante e, se o aluno for comprometido e determinado, conseguirá aproveitar algo em torno de 30% de um curso de quatro, cinco, talvez seis anos. Isso, porque as faculdades de hoje são totalmente voltadas para a teoria e esquecem de uni-la à prática, o que forma profissionais cada vez menos maduros para trabalharem em uma época onde os profissionais precisam de sentido de urgência. Eu não estou defendendo a anarquia dos cursos de graduação. Nem que se desdobre em esforço para conseguir algo sem uma faculdade. MAS, é depois da faculdade que os verdadeiros estudos devem começar.
Como assim? Eu vou dar dois exemplos…"
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Como assim? Eu vou dar dois exemplos…"
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A história dos dois videntes
Pressentindo que seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou um dos seus melhores videntes, e perguntou-lhe quanto tempo ainda lhe restava viver.
— Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos.
Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça! Desesperado, chamou um segundo vidente.
— Quanto tempo viverei? – perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.
— Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos.
Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata. Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:
— Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por quê?
— Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz.
— Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.
— Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos.
Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça! Desesperado, chamou um segundo vidente.
— Quanto tempo viverei? – perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.
— Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos.
Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata. Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:
— Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por quê?
— Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz.
— Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.
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Fábula: O Porco e o Cavalo
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho ate conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- "Bem, seu cavalo esta com uma virose, e preciso tomar este medicamento".
Durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja. Melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- "Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado"!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- "Vamos meu amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos eu te ajudo a
Levantar... Upa"!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- "Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos".
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- "Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar ! ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais. Depressa vai... Fantástico ! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!! Você venceu, Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- "Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... 'Vamos matar o
Porco'"!
Isso acontece com frequência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes. Fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o Sabor da gratidão puderam dispor???
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um Profissional, lembre-se : Amadores construíram a Arca de Noé. Profissionais, o Titanic...
- "Bem, seu cavalo esta com uma virose, e preciso tomar este medicamento".
Durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja. Melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- "Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado"!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- "Vamos meu amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos eu te ajudo a
Levantar... Upa"!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- "Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos".
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- "Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar ! ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais. Depressa vai... Fantástico ! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!! Você venceu, Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- "Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... 'Vamos matar o
Porco'"!
Isso acontece com frequência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes. Fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o Sabor da gratidão puderam dispor???
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um Profissional, lembre-se : Amadores construíram a Arca de Noé. Profissionais, o Titanic...
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Entrevista: Jarbas Favoretto (AMITur)
"Cidades Paulistas: Para aqueles que não conhecem, o que é a AMITUR, como ela e constituída, quando foi criada e qual seus objetivos?
• Jarbas Favoretto: AMITur é a Associação dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico. De âmbito nacional, foi fundada em 2001 por vários Conselheiros de Turismo do Estado de São Paulo, dirigentes e representantes de diversos segmentos, com o propósito de realizar o que os governos não fazem porque não podem, ou porque não sabem, ou porque não querem.
Entre os seus objetivos, destacamos: incentivar, estimular e promover de forma integrada e harmônica o desenvolvimento econômico e social gerado pelas atividades turísticas em geral; orientar e montar os Conselhos Municipais; estimular e promover a Cultura, a defesa e a conservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico; promover a defesa do Meio Ambiente sustentável; planejar, organizar e realizar eventos para o aprimoramento dos seus objetivos, entre outros."
..:: Entrevista completa: Newsletter Cidades Paulistas - Projeto Formare
• Jarbas Favoretto: AMITur é a Associação dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico. De âmbito nacional, foi fundada em 2001 por vários Conselheiros de Turismo do Estado de São Paulo, dirigentes e representantes de diversos segmentos, com o propósito de realizar o que os governos não fazem porque não podem, ou porque não sabem, ou porque não querem.
Entre os seus objetivos, destacamos: incentivar, estimular e promover de forma integrada e harmônica o desenvolvimento econômico e social gerado pelas atividades turísticas em geral; orientar e montar os Conselhos Municipais; estimular e promover a Cultura, a defesa e a conservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico; promover a defesa do Meio Ambiente sustentável; planejar, organizar e realizar eventos para o aprimoramento dos seus objetivos, entre outros."
..:: Entrevista completa: Newsletter Cidades Paulistas - Projeto Formare
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Socialização
11.25.2009
Falta empatia no mundo empresarial
Uma semana após a criação da Brasil Food, resultado de fusão da Sadia com a Perdigão, dois funcionários, um de cada empresa, brigaram em um supermercado de Jundiaí porque um deles afirmou a marca que representava deveria ter mais espaço nas gôndolas. Essa cena é um exemplo clássico de falta de competência emocional, fundamentalmente empatia.
Há cinco competências emocionais que são necessárias para que se tenha um bom relacionamento interpessoal no meio empresarial: empatia, autoconhecimento, autocontrole, automotivação e habilidades sociais. Uma empresa cujos empregados dominam as cinco competências tem, conforme aponta a pesquisa de Ueda, uma significativa melhoria no rendimento. Segundo Ana Christina Limongi-França, psicóloga organizacional e professora associada da FEA-USP, empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Acredito que é necessário tornar-se sensível aos aspectos sociais, e ter consciência da situação, antes de tentar ser entendido.
A descoberta de que a empatia é uma habilidade interpessoal tão pouco trabalhada no mundo empresarial serve como um alerta às empresas. Os novos estudos precisam ser feitos, devido às mudanças envolvendo o ambiente empresarial e o que elas exigem dos profissionais.
..:: Texto preparado pelos alunos da equipe de assessoria de imprensa da J.Jr., empresa Jr. de Jornalismo da USP)
..:: Fonte: Blog do Prof. Minoru Ueda
Há cinco competências emocionais que são necessárias para que se tenha um bom relacionamento interpessoal no meio empresarial: empatia, autoconhecimento, autocontrole, automotivação e habilidades sociais. Uma empresa cujos empregados dominam as cinco competências tem, conforme aponta a pesquisa de Ueda, uma significativa melhoria no rendimento. Segundo Ana Christina Limongi-França, psicóloga organizacional e professora associada da FEA-USP, empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Acredito que é necessário tornar-se sensível aos aspectos sociais, e ter consciência da situação, antes de tentar ser entendido.
Em minha pesquisa, que é inédita e foi feita principalmente com secretárias que atuam em empresas privadas e públicas, detectei que autoconhecimento e autocontrole têm um bom índice de ocorrência (25% e 24% respectivamente). Empatia, porém, não é tão frequente (apenas 14%). Apesar da baixa incidência, é importante que os empregados a tenham, principalmente porque as empresas vêm sofrendo grandes mudanças que afetam também seus trabalhadores. Em grandes fusões, por exemplo, uma pessoa tem que se lembrar que agora convive em um ambienta cultural distinto, com regras, valores e procedimentos diferentes. Se pensar que o outro também está se adaptando, a convivência fica mais fácil.O mercado competitivo exige hoje uma estrutura organizacional que incentive o trabalho em equipe. Por isso, a competência baseada na empatia é extremamente valorizada no ambiente corporativo. “Para a produtividade, o importante é que [a empatia] torna a empresa e o processo produtivo mais humanos”, afirma a Profa. Limongi-França.
A descoberta de que a empatia é uma habilidade interpessoal tão pouco trabalhada no mundo empresarial serve como um alerta às empresas. Os novos estudos precisam ser feitos, devido às mudanças envolvendo o ambiente empresarial e o que elas exigem dos profissionais.
..:: Texto preparado pelos alunos da equipe de assessoria de imprensa da J.Jr., empresa Jr. de Jornalismo da USP)
..:: Fonte: Blog do Prof. Minoru Ueda
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Cenário para profissionais
Por: Rosângela Bittar* - Valor On-line
Com o fim do processo eleitoral interno para escolha da nova direção do partido e a vitória esmagadora da facção Construindo um Novo Brasil (ex-Articulação), a consequência imediata para a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, será a profissionalização da sua campanha presidencial, que passará agora por correções de rumo.
O ator principal a entrar em cena é o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu, que já vinha atuando discretamente mas agora assume, com a eleição para o Diretório Nacional na chapa vencedora, direta e intensamente, à luz do dia, o papel que desempenhou na eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Principalmente o de negociador de alianças que favoreçam o PT, levando seu partido a fazer concessões onde for pressionado a abrir mão de tudo, e conquistando apoios dos aliados onde o PT estiver realmente melhor.
Será imperdível o espetáculo do convencimento de Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais, sobre a supremacia da candidatura do pemedebista Hélio Costa, à frente nas pesquisas, como o show de conquista do PMDB do Rio Grande do Sul para engrossar o eleitorado de Tarso Genro (PT) terá bilheteria esgotada.
Seja para o bem do PT seja para o mal do PT, esta é agora uma tarefa de José Dirceu e seu grupo facilmente mobilizável, cuja liderança nunca perdeu.
O ex-ministro da Casa Civil que, quando foi defenestrado do governo, ceifado pelo mensalã1o, passou seu cargo exatamente para Dilma Rousseff, poderia, por que não, estar agora no lugar da ministra. Mas não está. O peso das denúncias contra ele não permitiu recuperar-se a este ponto. Criou para si uma alternativa de ação política que, tanto deu certo, lhe permitiu o retorno oficial, em triunfo, agora, à luta partidária.
Dirceu, segundo seus amigos, não queria de novo este papel e volta contra a vontade. Considerava esgotada sua fase de dirigente do PT. Estava noutra. Pela experiência acumulada na formação de alianças, e sobretudo pela ascendência sobre os companheiros de partido e dirigentes das agremiações aliadas, foi convencido a retomar a velha tarefa.
Sai encolhido desse processo eleitoral interno o grupo do ministro Tarso Genro. Mais encolhida ainda a esquerda. Duas tendências que terão a consideração do seu tamanho nas negociações de chapas Brasil afora.
E o partido, pós eleição do novo comando, já foi enquadrado em pelo menos uma questão: a pressão sobre Dilma para que se deixe treinar para o contato com o público, a imprensa e até as bases do PT. A ordem é deixá-la tocar a campanha, até segunda ordem.
Análises petistas vinham identificando ineficiências e insuficiências no desempenho da candidata. Espalhavam-se, sobretudo no PT, mas também entre aliados, as vozes que clamavam por um afastamento das tarefas da Casa Civil, mesmo que não oficialmente, de forma que tivesse os benefícios de ser dona do cargo e da proximidade do presidente Lula e liberdade maior para dedicar-se à preparação do seu papel na campanha.
Notadamente depois de certos desempenhos em público nos quais, como o do apagão de energia, por exemplo, impacientou-se com perguntas e perdeu a capa de doçura com que se tentava fazer esmaecer a aspereza impregnada na sua imagem, Dilma foi pressionada.
Durante duas semanas, petistas de cúpula discutiram o imperativo do afastamento da ministra para ensaios intensivos. Embora soubessem que a campanha seguia organizada, com um núcleo político funcionando já de forma integrada, com a participação de Ricardo Berzoini, Antonio Palocci, Fernando Pimentel, Gilberto Carvalho, Franklin Martins e Alexandre Padilha, além de um segundo escalão de assessoria política em funcionamento, as avaliações mostravam fragilidade da candidata quando não monitorada.
Assustou os dirigentes a reação da candidata na primeira vez em que foi confrontada com um problema administrativo de sua responsabilidade, o apagão de energia. Para superar os desafios da baixa execução do PAC, outro exemplo de grande projeto sob sua administração direta, o próprio presidente Lula interferiu, transferindo ao Tribunal de Contas da União a culpa e tirando da candidata a deficiência que poderia ser a ela atribuída. No apagão não houve tempo para maturar uma saída deste tipo.
Num primeiro momento, a ministra foi afastada de cena e o ônus político foi assumido pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Depois de novos balanços políticos, ela reapareceu e falou do apagão, mas deixou que o temperamento se evidenciasse. O aconselhamento dizia para se afastar, acalmar-se, reduzir o stress, ter uma preparação mais intensiva no diálogo com a imprensa. O PT preocupou-se também porque, nos contatos com os partidos, Dilma vinha se excedendo, irritando-se com tudo e todos, na base.
Como exemplo do que um escorregão retransmitido em rede é capaz, em um debate petistas mencionaram que, hoje, ninguém mais se lembra da cena, mas foi o gesto de Maurício Marinho, então diretor dos Correios, embolsando R$ 3 mil, que detonou o esquema do mensalão.
Como neopetista, a ministra ainda causa estranheza ao partido. A cúpula queria dela mais diálogo e acha que não adianta fazer isto quando estiver no alto das pesquisas. As mulheres do PT, por exemplo, estão frias com ela, que teve encontros sociais com um grupo de amigas de Marta Suplicy, não com os escalões institucionais.
Uma equação que, para aqueles que trocam de papel agora com os profissionais do ramo, tem que ser resolvida antes da explosão da candidatura que, preveem, não passa de março do ano que vem.
Dirceu não volta sozinho. A vitória da chapa liderada por José Eduardo Dutra nas eleições internas do partido resgatou todos os que, experientes condutores de campanhas petistas até 2005, foram ceifados pelo mensalão.
Não por acaso a candidata apressou-se a defendê-los com base em que não se deve condenar antes da Justiça. Um velho discurso para a inclusão de companheiros que podem fazer a diferença no vale tudo eleitoral.
* A autora é chefe da Redação, em Brasília.
Com o fim do processo eleitoral interno para escolha da nova direção do partido e a vitória esmagadora da facção Construindo um Novo Brasil (ex-Articulação), a consequência imediata para a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, será a profissionalização da sua campanha presidencial, que passará agora por correções de rumo.
O ator principal a entrar em cena é o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu, que já vinha atuando discretamente mas agora assume, com a eleição para o Diretório Nacional na chapa vencedora, direta e intensamente, à luz do dia, o papel que desempenhou na eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Principalmente o de negociador de alianças que favoreçam o PT, levando seu partido a fazer concessões onde for pressionado a abrir mão de tudo, e conquistando apoios dos aliados onde o PT estiver realmente melhor.
Será imperdível o espetáculo do convencimento de Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais, sobre a supremacia da candidatura do pemedebista Hélio Costa, à frente nas pesquisas, como o show de conquista do PMDB do Rio Grande do Sul para engrossar o eleitorado de Tarso Genro (PT) terá bilheteria esgotada.
Seja para o bem do PT seja para o mal do PT, esta é agora uma tarefa de José Dirceu e seu grupo facilmente mobilizável, cuja liderança nunca perdeu.
O ex-ministro da Casa Civil que, quando foi defenestrado do governo, ceifado pelo mensalã1o, passou seu cargo exatamente para Dilma Rousseff, poderia, por que não, estar agora no lugar da ministra. Mas não está. O peso das denúncias contra ele não permitiu recuperar-se a este ponto. Criou para si uma alternativa de ação política que, tanto deu certo, lhe permitiu o retorno oficial, em triunfo, agora, à luta partidária.
Dirceu, segundo seus amigos, não queria de novo este papel e volta contra a vontade. Considerava esgotada sua fase de dirigente do PT. Estava noutra. Pela experiência acumulada na formação de alianças, e sobretudo pela ascendência sobre os companheiros de partido e dirigentes das agremiações aliadas, foi convencido a retomar a velha tarefa.
Sai encolhido desse processo eleitoral interno o grupo do ministro Tarso Genro. Mais encolhida ainda a esquerda. Duas tendências que terão a consideração do seu tamanho nas negociações de chapas Brasil afora.
E o partido, pós eleição do novo comando, já foi enquadrado em pelo menos uma questão: a pressão sobre Dilma para que se deixe treinar para o contato com o público, a imprensa e até as bases do PT. A ordem é deixá-la tocar a campanha, até segunda ordem.
Análises petistas vinham identificando ineficiências e insuficiências no desempenho da candidata. Espalhavam-se, sobretudo no PT, mas também entre aliados, as vozes que clamavam por um afastamento das tarefas da Casa Civil, mesmo que não oficialmente, de forma que tivesse os benefícios de ser dona do cargo e da proximidade do presidente Lula e liberdade maior para dedicar-se à preparação do seu papel na campanha.
Notadamente depois de certos desempenhos em público nos quais, como o do apagão de energia, por exemplo, impacientou-se com perguntas e perdeu a capa de doçura com que se tentava fazer esmaecer a aspereza impregnada na sua imagem, Dilma foi pressionada.
Durante duas semanas, petistas de cúpula discutiram o imperativo do afastamento da ministra para ensaios intensivos. Embora soubessem que a campanha seguia organizada, com um núcleo político funcionando já de forma integrada, com a participação de Ricardo Berzoini, Antonio Palocci, Fernando Pimentel, Gilberto Carvalho, Franklin Martins e Alexandre Padilha, além de um segundo escalão de assessoria política em funcionamento, as avaliações mostravam fragilidade da candidata quando não monitorada.
Assustou os dirigentes a reação da candidata na primeira vez em que foi confrontada com um problema administrativo de sua responsabilidade, o apagão de energia. Para superar os desafios da baixa execução do PAC, outro exemplo de grande projeto sob sua administração direta, o próprio presidente Lula interferiu, transferindo ao Tribunal de Contas da União a culpa e tirando da candidata a deficiência que poderia ser a ela atribuída. No apagão não houve tempo para maturar uma saída deste tipo.
Num primeiro momento, a ministra foi afastada de cena e o ônus político foi assumido pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Depois de novos balanços políticos, ela reapareceu e falou do apagão, mas deixou que o temperamento se evidenciasse. O aconselhamento dizia para se afastar, acalmar-se, reduzir o stress, ter uma preparação mais intensiva no diálogo com a imprensa. O PT preocupou-se também porque, nos contatos com os partidos, Dilma vinha se excedendo, irritando-se com tudo e todos, na base.
Como exemplo do que um escorregão retransmitido em rede é capaz, em um debate petistas mencionaram que, hoje, ninguém mais se lembra da cena, mas foi o gesto de Maurício Marinho, então diretor dos Correios, embolsando R$ 3 mil, que detonou o esquema do mensalão.
Como neopetista, a ministra ainda causa estranheza ao partido. A cúpula queria dela mais diálogo e acha que não adianta fazer isto quando estiver no alto das pesquisas. As mulheres do PT, por exemplo, estão frias com ela, que teve encontros sociais com um grupo de amigas de Marta Suplicy, não com os escalões institucionais.
Uma equação que, para aqueles que trocam de papel agora com os profissionais do ramo, tem que ser resolvida antes da explosão da candidatura que, preveem, não passa de março do ano que vem.
Dirceu não volta sozinho. A vitória da chapa liderada por José Eduardo Dutra nas eleições internas do partido resgatou todos os que, experientes condutores de campanhas petistas até 2005, foram ceifados pelo mensalão.
Não por acaso a candidata apressou-se a defendê-los com base em que não se deve condenar antes da Justiça. Um velho discurso para a inclusão de companheiros que podem fazer a diferença no vale tudo eleitoral.
* A autora é chefe da Redação, em Brasília.
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11.24.2009
Plano Nacional de Banda Larga será apresentado hoje a Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber esta tarde (24) o projeto do Plano Nacional de Banda Larga. Em reunião com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e representante do Ministério do Planejamento, o presidente deverá receber os detalhes do plano que pretende ampliar o acesso da população de baixa renda aos serviços de internet em banda larga.
O plano deverá usar incentivos e desonerações fiscais para baratear o custo da transmissão e de aparelhos como os modens. Para isso, o ministro Hélio Costa já adiantou que espera usar a verba do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
Apesar de não poder aproveitar os cerca de R$ 7 bilhões que já formam o fundo, Costa pretende fazer uso do dinheiro que entrará no próximo ano - uma verba de aproximadamente R$ 1 bilhão. Também se cogita utilizar linhas de transmissão de estatais como Furnas, Petrobras, Eletrobrás e Telebrás no plano.
De acordo com o coordenador de Inclusão Digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, o esboço que será apresentado hoje para o presidente Lula deixará a regulação desse mercado a cargo do Estado brasileiro. Segundo ele, essa é a forma de fazer com que o serviço seja acessível a toda a população.
..:: Saiba mais no Valor On-line!
O plano deverá usar incentivos e desonerações fiscais para baratear o custo da transmissão e de aparelhos como os modens. Para isso, o ministro Hélio Costa já adiantou que espera usar a verba do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
Apesar de não poder aproveitar os cerca de R$ 7 bilhões que já formam o fundo, Costa pretende fazer uso do dinheiro que entrará no próximo ano - uma verba de aproximadamente R$ 1 bilhão. Também se cogita utilizar linhas de transmissão de estatais como Furnas, Petrobras, Eletrobrás e Telebrás no plano.
De acordo com o coordenador de Inclusão Digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, o esboço que será apresentado hoje para o presidente Lula deixará a regulação desse mercado a cargo do Estado brasileiro. Segundo ele, essa é a forma de fazer com que o serviço seja acessível a toda a população.
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Santos Brasil investe em qualificação
Por: José Rodrigues - Valor On-line!
De um lado, a falta de pessoal habilitado; de outro, menores em situação de risco social. O preenchimento dessas lacunas explica a criação de um curso para formar planejadores de operações portuárias, para estagiários do terceiro grau, e outro de assistente de operações de terminal portuário, destinado aos adolescentes.
Localizado nas proximidades de uma das regiões mais carentes da Baixada Santista, junto ao estuário do porto de Santos, no município de Guarujá, o terminal de contêineres (Tecon) da Santos Brasil, forma, neste ano, 28 planejadores de operações de pátio e navios e outros 20 adolescentes, de 15 a 17 anos, selecionados entre quase uma centena de candidatos, procedentes de famílias de baixa renda serão assistentes de operação.
Para o pessoal interno, segundo Morel, a empresa mantém cursos contínuos, dentro do projeto Banco de Talentos. "Treinamos, por exemplo, operadores de empilhadeiras ´stackers´ com simuladores, o que dá uma boa base teórico-prática para o profissional, que vem de uma categoria inferior e aspira a subir. Se aprovado, entra no banco de talentos, para ser aproveitado na primeira oportunidade", afirma Morel. O mesmo processo é utilizado para outras funções.
Marco Antonio de Oliveira, gerente de operações do Tecon, supervisor dos programas de treinamento, explica que o curso para adolescentes - Escola Santos Brasil Formare - é oferecido a estudantes do último ano do segundo grau, do período noturno. São oito horas diárias de aulas, incluído o reforço escolar, ministradas por voluntários da empresa, acompanhadas de refeições, uniforme e vale-transporte. Quando formados, depois de um ano de curso, poderão ser admitidos na mesma corporação, havendo vagas. "São jovens extremamente carentes que, de outra forma, dificilmente entrariam numa profissão no nível em que são preparados", aposta Oliveira.
Em 2010, a Mesquita Soluções Logísticas, do grupo Santos Brasil, também abrirá um curso no modelo "formare", destinado a 20 adolescentes de baixa renda, residentes no bairro da Alemoa, entrada de Santos, onde está localizada a sede da empresa. Será especializado em logística. A Santos Brasil opera cerca de 1,3 milhão de Teus (contêineres equivalentes a 20 pés) por ano, em seus três terminais no país (Guarujá/SP, Imbituba/SC e Vila do Conde/PA).
De um lado, a falta de pessoal habilitado; de outro, menores em situação de risco social. O preenchimento dessas lacunas explica a criação de um curso para formar planejadores de operações portuárias, para estagiários do terceiro grau, e outro de assistente de operações de terminal portuário, destinado aos adolescentes.
Localizado nas proximidades de uma das regiões mais carentes da Baixada Santista, junto ao estuário do porto de Santos, no município de Guarujá, o terminal de contêineres (Tecon) da Santos Brasil, forma, neste ano, 28 planejadores de operações de pátio e navios e outros 20 adolescentes, de 15 a 17 anos, selecionados entre quase uma centena de candidatos, procedentes de famílias de baixa renda serão assistentes de operação.
"Temos dois focos: qualificar mão de obra, pela escassez e deficiência no mercado, visando o aumento da produtividade, e trabalhar na inclusão social", conta Caio Morel, diretor administrativo da Santos Brasil. O terminal, que acaba de adquirir seis portêineres da última geração, ao custo de US$ 54 milhões, prevê a necessidade de pessoal capacitado à programação e ao comando desses equipamentos. Três já estão em seus pátios, enquanto outros três chegarão a Santos nos próximos dias.Aberto ao mercado, para admissão e posterior colocação, sem exclusividade para a Santos Brasil, o curso para estagiários do terceiro grau é procurado por estudantes de administração de empresas, engenheiros de produção, comércio exterior, tecnologia da informação, entre outros, de ambos os sexos. Gratuito, cumpre seis horas diárias de aulas, compostas por grades específicas, dadas por sete monitores.
Para o pessoal interno, segundo Morel, a empresa mantém cursos contínuos, dentro do projeto Banco de Talentos. "Treinamos, por exemplo, operadores de empilhadeiras ´stackers´ com simuladores, o que dá uma boa base teórico-prática para o profissional, que vem de uma categoria inferior e aspira a subir. Se aprovado, entra no banco de talentos, para ser aproveitado na primeira oportunidade", afirma Morel. O mesmo processo é utilizado para outras funções.
Marco Antonio de Oliveira, gerente de operações do Tecon, supervisor dos programas de treinamento, explica que o curso para adolescentes - Escola Santos Brasil Formare - é oferecido a estudantes do último ano do segundo grau, do período noturno. São oito horas diárias de aulas, incluído o reforço escolar, ministradas por voluntários da empresa, acompanhadas de refeições, uniforme e vale-transporte. Quando formados, depois de um ano de curso, poderão ser admitidos na mesma corporação, havendo vagas. "São jovens extremamente carentes que, de outra forma, dificilmente entrariam numa profissão no nível em que são preparados", aposta Oliveira.
Em 2010, a Mesquita Soluções Logísticas, do grupo Santos Brasil, também abrirá um curso no modelo "formare", destinado a 20 adolescentes de baixa renda, residentes no bairro da Alemoa, entrada de Santos, onde está localizada a sede da empresa. Será especializado em logística. A Santos Brasil opera cerca de 1,3 milhão de Teus (contêineres equivalentes a 20 pés) por ano, em seus três terminais no país (Guarujá/SP, Imbituba/SC e Vila do Conde/PA).
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Perfil de Santos muda e área urbana pode crescer 100%
Depois de ver a venda de iates naufragar com a crise financeira mundial iniciada no ano passado, a fabricante MCP percebeu que seria melhor diversificar a carteira de produtos. Instalada na cidade paulista de Santos há 30 anos, a empresa decidiu destinar a recém-inaugurada fábrica na cidade vizinha do Guarujá para barcos de suporte a plataformas de petróleo e gás.
Há três meses, a MCP fechou um contrato de venda de três barcos para uma armadora que presta serviços à Petrobras, e já vislumbra um futuro próximo, em que esse tipo de embarcação represente 40% da produção. "Está surgindo a necessidade de atendimento à indústria de petróleo e resolvemos nos preparar para isso", diz Manoel Chaves, diretor da empresa.
A mudança de rota da MCP ilustra a transformação em andamento atualmente na economia da cidade de Santos. O município, historicamente voltado para o turismo e às atividades portuárias, tem sua direção alterada rumo aos poços de petróleo e gás na Bacia de Santos. A nova configuração do mercado da cidade deve fazer crescer não apenas a arrecadação pública e o faturamento privado, mas também a área urbana, que deve dobrar.
A vocação da cidade de Santos é receber empresas voltadas para serviços, segundo o prefeito Papa, como o transporte de pessoas e materiais para as plataformas da Petrobras e manutenção de equipamentos. Durante a feira Santos Offshore, que ocorreu no fim de outubro, a Petrobras atendeu 320 empresas interessadas em fornecer produtos e serviços. A estatal cadastra as companhias para dar orientação sobre como elas podem se tornar fornecedoras. Desde 2007, foram cadastradas 74 empresas da Baixada Santista.
Não há espaço para a instalação de novas empresas na parte insular da cidade, onde 39 quilômetros quadrados (km2) já estão totalmente ocupados por 99% da população santista. Uma área de 29 km2 está sendo preparada para as novas empresas e para a expansão portuária do outro lado do canal, no território continental de Santos. "A nova área representa quase mais uma cidade. Temos a possibilidade de dobrar a área urbana em 20 anos", diz o prefeito.
O momento atual é de "extrema responsabilidade", segundo Papa. Após ter sido escolhida entre várias cidades, do litoral do Rio de Janeiro a Santa Catarina, para abrigar a sede da Unidade de Negócios da Petrobras, vem a responsabilidade de criar condições para o melhor aproveitamento deste mercado. Isso significa capacitar mão de obra e preparar a infraestrutura para atrair fornecedores.
Apenas de empregos diretos da Petrobras, são esperadas até 6 mil contratações a partir de 2012, o que equivale a um crescimento de 3% sobre a população empregada hoje. Soma-se a isso os empregos indiretos, impossíveis de calcular. Sabe-se apenas que o impacto será grande, e que entre os mil funcionários já contratados pela Petrobras até o momento, a importação de mão de obra foi preponderante. O esforço da prefeitura é para que as vagas futuras sejam ocupadas pela população local.
Para isso, as oito universidades presentes no município estão investindo em cursos na área de petróleo e gás, assim como as escolas técnicas. A prefeitura implementou dois cursos técnicos em escolas municipais. Segundo levantamento do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), a demanda total da Petrobras para profissionais qualificados até 2013 é de 207.643 pessoas no país, das quais 19.756 em São Paulo e 3.148 em Santos.
De 2007 a 2009, a Baixada Santista, com 1,6 milhão de habitantes, foi a região do Estado de São Paulo com maior crescimento populacional, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ganhando um total de 64.655 moradores. Santos, porém, viu sua população diminuir 0,1% no mesmo período.
A expansão urbana na área continental, segundo a expectativa da prefeitura, deve ser de natureza comercial, sem grande impacto sobre o número de habitantes. "A população deve crescer, mas as maiores áreas serão voltadas para serviços e para atividades portuárias e retroportuárias", diz Papa.
A população local ainda não sente mudanças no perfil dos habitantes. Antônio Soares da Costa, 60 anos, é sócio de um bar tradicional ao lado da prefeitura, o Café Carioca. Diz que o seu público continua o mesmo. "São políticos, funcionários públicos, bancários. O prédio da Petrobras ainda é pequeno, não se vê muita mudança", diz ele.
Arlindo Quaresma, 86 anos, morador de Santos há 61 anos, já foi dono do Café Carioca. Aposentado, faz visitas a Soares para manter o costume de comer os pastéis famosos em Santos. Reclama que a cidade está largada, mas tem esperanças de que as coisas melhorem. "Se a Petrobras vier mesmo, o centro vai melhorar."
O taxista Jean Carlos Medeiros trabalha em um ponto próximo a uma das principais avenidas da cidade, a Ana Rosa [correção: Avenida Ana Costa], e não notou fregueses diferentes. "Por enquanto a gente ouve mais falar; pode ser que só daqui uns quatro anos a gente sinta uma mudança", diz.
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Há três meses, a MCP fechou um contrato de venda de três barcos para uma armadora que presta serviços à Petrobras, e já vislumbra um futuro próximo, em que esse tipo de embarcação represente 40% da produção. "Está surgindo a necessidade de atendimento à indústria de petróleo e resolvemos nos preparar para isso", diz Manoel Chaves, diretor da empresa.
A mudança de rota da MCP ilustra a transformação em andamento atualmente na economia da cidade de Santos. O município, historicamente voltado para o turismo e às atividades portuárias, tem sua direção alterada rumo aos poços de petróleo e gás na Bacia de Santos. A nova configuração do mercado da cidade deve fazer crescer não apenas a arrecadação pública e o faturamento privado, mas também a área urbana, que deve dobrar.
"É o melhor cenário de desenvolvimento dos últimos 50 anos e há uma percepção tanto da sociedade quanto da administração pública de que haverá uma mudança do perfil econômico da cidade", diz o prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB). Está próxima a data em que o mercado de petróleo vai superar a importância do turismo na cidade, e é possível acreditar que ultrapasse até a atividade portuária, responsável hoje por 15,55% das receitas municipais - 60% da arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) e 32% da de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).O setor de petróleo e gás ainda é tímido na cidade, somando 12 empresas já estabelecidas, incluindo a Petrobras, e a prefeitura não tem o cálculo do quanto ele representa na receita. De qualquer forma, desde a entrada da Petrobras com seu escritório na cidade, em 2006, o orçamento do município passou de R$ 698 milhões para R$ 1,1 bilhão em 2009, uma alta de 58%. Para 2010, a expectativa é que chegue a R$ 1,3 bilhão.
A vocação da cidade de Santos é receber empresas voltadas para serviços, segundo o prefeito Papa, como o transporte de pessoas e materiais para as plataformas da Petrobras e manutenção de equipamentos. Durante a feira Santos Offshore, que ocorreu no fim de outubro, a Petrobras atendeu 320 empresas interessadas em fornecer produtos e serviços. A estatal cadastra as companhias para dar orientação sobre como elas podem se tornar fornecedoras. Desde 2007, foram cadastradas 74 empresas da Baixada Santista.
Não há espaço para a instalação de novas empresas na parte insular da cidade, onde 39 quilômetros quadrados (km2) já estão totalmente ocupados por 99% da população santista. Uma área de 29 km2 está sendo preparada para as novas empresas e para a expansão portuária do outro lado do canal, no território continental de Santos. "A nova área representa quase mais uma cidade. Temos a possibilidade de dobrar a área urbana em 20 anos", diz o prefeito.
O momento atual é de "extrema responsabilidade", segundo Papa. Após ter sido escolhida entre várias cidades, do litoral do Rio de Janeiro a Santa Catarina, para abrigar a sede da Unidade de Negócios da Petrobras, vem a responsabilidade de criar condições para o melhor aproveitamento deste mercado. Isso significa capacitar mão de obra e preparar a infraestrutura para atrair fornecedores.
Apenas de empregos diretos da Petrobras, são esperadas até 6 mil contratações a partir de 2012, o que equivale a um crescimento de 3% sobre a população empregada hoje. Soma-se a isso os empregos indiretos, impossíveis de calcular. Sabe-se apenas que o impacto será grande, e que entre os mil funcionários já contratados pela Petrobras até o momento, a importação de mão de obra foi preponderante. O esforço da prefeitura é para que as vagas futuras sejam ocupadas pela população local.
Para isso, as oito universidades presentes no município estão investindo em cursos na área de petróleo e gás, assim como as escolas técnicas. A prefeitura implementou dois cursos técnicos em escolas municipais. Segundo levantamento do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), a demanda total da Petrobras para profissionais qualificados até 2013 é de 207.643 pessoas no país, das quais 19.756 em São Paulo e 3.148 em Santos.
A prefeitura, porém, não acredita que o processo de desenvolvimento do mercado de petróleo e gás desencadeie um crescimento populacional forte na cidade. Há duas décadas Santos tem uma população estável, de cerca de 418 mil pessoas, por conta da saturação do espaço físico disponível e por um fenômeno de ocupação das cidades vizinhas, com imóveis menos valorizados, por pessoas empregadas na cidade portuária.Segundo a prefeitura, apesar de Santos ter pouco mais de 20% da população da região, a cidade responde por mais de 50% dos empregos formais da Baixada Santista. "A concentração dos empregos sem os novos negócios já é maior em Santos. Esse comportamento tende a se manter em novos patamares", diz o prefeito. Dessa forma, não deve haver grande impacto nos serviços públicos. A maior preocupação da administração municipal é com a área de transportes, pois, segundo Papa, será preciso integrar melhor as cidades vizinhas para facilitar a circulação das pessoas.
De 2007 a 2009, a Baixada Santista, com 1,6 milhão de habitantes, foi a região do Estado de São Paulo com maior crescimento populacional, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ganhando um total de 64.655 moradores. Santos, porém, viu sua população diminuir 0,1% no mesmo período.
A expansão urbana na área continental, segundo a expectativa da prefeitura, deve ser de natureza comercial, sem grande impacto sobre o número de habitantes. "A população deve crescer, mas as maiores áreas serão voltadas para serviços e para atividades portuárias e retroportuárias", diz Papa.
A população local ainda não sente mudanças no perfil dos habitantes. Antônio Soares da Costa, 60 anos, é sócio de um bar tradicional ao lado da prefeitura, o Café Carioca. Diz que o seu público continua o mesmo. "São políticos, funcionários públicos, bancários. O prédio da Petrobras ainda é pequeno, não se vê muita mudança", diz ele.
Arlindo Quaresma, 86 anos, morador de Santos há 61 anos, já foi dono do Café Carioca. Aposentado, faz visitas a Soares para manter o costume de comer os pastéis famosos em Santos. Reclama que a cidade está largada, mas tem esperanças de que as coisas melhorem. "Se a Petrobras vier mesmo, o centro vai melhorar."
O taxista Jean Carlos Medeiros trabalha em um ponto próximo a uma das principais avenidas da cidade, a Ana Rosa [correção: Avenida Ana Costa], e não notou fregueses diferentes. "Por enquanto a gente ouve mais falar; pode ser que só daqui uns quatro anos a gente sinta uma mudança", diz.
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Editoras começam a se preparar para o leitor digital
"De fato, toda paixão confina com um caos, mas a de colecionar com o das lembranças. (...) Para ele [o colecionador], não só livros, mas também seus exemplares têm seu destino. E, neste sentido, o destino mais importante de todo exemplar é o encontro com ele, o colecionador, com sua própria coleção." Esses são trechos do ensaio "Desempacotando a minha biblioteca", escrito na década de 30 pelo filósofo alemão Walter Benjamin.
No texto, Benjamin defende a existência de uma relação de apego material entre leitor e livro. A discussão sobre o livro como mera plataforma de texto ou objeto com outras dimensões simbólicas é antiga, mas ganhou força recentemente com o lançamento do leitor eletrônico de livros Kindle, da Amazon, e de aparelhos semelhantes, como o Sony Reader. No Brasil, o equipamento chegou ao mercado há pouco mais de um mês, mas já estimulou editoras a repensar as estratégias de vendas.
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No texto, Benjamin defende a existência de uma relação de apego material entre leitor e livro. A discussão sobre o livro como mera plataforma de texto ou objeto com outras dimensões simbólicas é antiga, mas ganhou força recentemente com o lançamento do leitor eletrônico de livros Kindle, da Amazon, e de aparelhos semelhantes, como o Sony Reader. No Brasil, o equipamento chegou ao mercado há pouco mais de um mês, mas já estimulou editoras a repensar as estratégias de vendas.
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11.23.2009
Espaço "Dicas de Viagem e Turismo": Fazenda Cabuçu, Santos (SP)
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Recomeça a "guerra por talentos" pelo mundo
Por: Stela Campos - Valor On-Line
O sol volta a brilhar depois de um ano de instabilidade financeira e os executivos olham para o novo horizonte dispostos a repensar suas carreiras e destino corporativo. Um movimento global que acontece em diversos setores da economia. Quem antes recusava ofertas de emprego com medo da crise agora está mais inclinado a arriscar a sorte em um novo trabalho. Nos bancos de investimentos, especialmente, essa disposição de mudar é alimentada novamente por propostas de salários irresistíveis e promessas de bônus milionários. "As coisas estão voltando a funcionar como antes, o que é muito bom para a nossa indústria", disse ao Valor Steve Ingham, CEO mundial da Michael Page, uma das maiores empresas globais de recrutamento de executivos, em sua recente passagem por São Paulo.
Instalada no Brasil há dez anos, a companhia de origem inglesa foi uma das pioneiras a atuar no recrutamento no segmento de média gerência. Atualmente, o grupo atua em 28 países com 142 escritórios. No ano passado, faturou 1 bilhão de libras. Há dois anos, A Michael Page lançou uma outra bandeira, a Page Personnel, especializada na seleção de profissionais mais técnicos que servem de apoio à gestão como analistas, assistentes, coordenadores e supervisores.
Este ano, o grupo inaugurou o segundo escritório da Page Personnel no Rio de Janeiro, o primeiro funciona em São Paulo desde 2007. Também foram abertos novos escritórios na Austrália (sete) e na Alemanha (quatro). "É o nosso negócio para o futuro", diz Ingham. A divisão representa 20% do faturamento do grupo. Em certos países como na França ela já é a unidade de negócio mais lucrativa. "Com esse serviço atuamos na base da pirâmide das corporações que é bem maior", explica.
Enquanto a crise financeira desmontou uma série de operações de grandes empresas de recrutamento pelo mundo, o grupo Michael Page manteve sua base intacta. "Não fechamos nenhum escritório, mesmo perdendo dinheiro, porque pensamos no longo prazo", diz Ingham. Nos países onde a operação estava funcionando há menos de três anos o impacto da turbulência econômica foi maior. Isto aconteceu na Nova Zelândia, em Dubai, na África do Sul, na Argentina, no Canadá e na Rússia. "Consideramos estas operações estratégicas por isso continuamos", diz o CEO. Em muitos países, os competidores tiveram que fechar as portas em razão da queda na procura pelos serviços de recrutamento. No Japão, o CEO conta que sua maior concorrente encerrou uma operação de dez anos. "Para nós é uma grande oportunidade pois estamos estabelecidos nesses lugares no reaquecimento do mercado", diz Ingham.
Mesmo tendo conseguido manter a operação no azul, o grupo teve que reduzir o número de funcionários de 5 mil para 3, 7 mil. A maior parte é de consultores. "Nosso maior custo vem dos salários", diz o CEO. Na hora de eliminar postos, ele conta que os primeiros a deixar o grupo foram os mais jovens com até um ano de casa. "As pessoas com mais de cinco anos de companhia ficaram porque vamos precisar delas quando as coisas melhorarem", diz. Ele lembra que mesmo com o mercado ruim, os mais experientes têm condições de manter uma boa relação com os clientes e fechar negócios.
A perspectiva para 2010 segundo o CEO é boa porque a guerra por talentos está de volta. Em vários setores aquecidos como o de óleo e gás e o financeiro a briga pelos melhores recomeçou. "Esta disputa será acirrada nos próximos anos porque o crescimento da economia dependerá do trabalho de pessoas qualificadas", diz o CEO. Na crise, muitas companhias que cortaram o orçamento na área de treinamento vão pagar essa conta lá na frente. "Onde elas vão encontrar gente preparada com um mínimo de experiência daqui a três anos?", questiona Ingham. A indústria de recrutamento será beneficiada com esta situação pois as companhias recorrerão aos seus serviços para encontrar esses talentos escassos.
O movimento crescente de profissionais e organizações entre os continentes deve ampliar a área de busca dos headhunters. Talentos de países emergentes como o Brasil deverão estar cada vez mais na mira dos "caçadores de cabeças" globais. Ele ressalta, entretanto, que a mobilidade para atuar em qualquer mercado ainda é uma tendência pois a grande migração de profissionais ainda acontece para os grandes centros. Mesmo assim, ele lembra que há 20 anos um jovem londrino nem aceitaria ouvir um convite para trabalhar em Xangai. "Hoje eles estão bem mais flexíveis e abertos para atuar em outros lugares", diz. "Um engenheiro da área de petróleo certamente pode mudar da Austrália para o Rio pois ele vai querer estar onde o petróleo está". Esta disposição para mudar, diz o CEO, está também relacionada ao estilo de vida e ao grau de ambição de cada um. "Se você trabalha em um banco de investimentos e quer chegar ao topo, provavelmente, terá que atuar em mercados internacionais."
A publicidade em torno do Brasil e da América Latina, segundo Ingham, hoje é muito forte na Europa e nos Estados Unidos. Ele acredita que um executivo do mercado financeiro disposto a dar uma acelerada na carreira não deveria recusar hoje uma proposta para trabalhar aqui. "Mas este ainda é um país difícil para os estrangeiros tanto pelo idioma como pela adaptação da família", afirma.
O sol volta a brilhar depois de um ano de instabilidade financeira e os executivos olham para o novo horizonte dispostos a repensar suas carreiras e destino corporativo. Um movimento global que acontece em diversos setores da economia. Quem antes recusava ofertas de emprego com medo da crise agora está mais inclinado a arriscar a sorte em um novo trabalho. Nos bancos de investimentos, especialmente, essa disposição de mudar é alimentada novamente por propostas de salários irresistíveis e promessas de bônus milionários. "As coisas estão voltando a funcionar como antes, o que é muito bom para a nossa indústria", disse ao Valor Steve Ingham, CEO mundial da Michael Page, uma das maiores empresas globais de recrutamento de executivos, em sua recente passagem por São Paulo.
Instalada no Brasil há dez anos, a companhia de origem inglesa foi uma das pioneiras a atuar no recrutamento no segmento de média gerência. Atualmente, o grupo atua em 28 países com 142 escritórios. No ano passado, faturou 1 bilhão de libras. Há dois anos, A Michael Page lançou uma outra bandeira, a Page Personnel, especializada na seleção de profissionais mais técnicos que servem de apoio à gestão como analistas, assistentes, coordenadores e supervisores.
Este ano, o grupo inaugurou o segundo escritório da Page Personnel no Rio de Janeiro, o primeiro funciona em São Paulo desde 2007. Também foram abertos novos escritórios na Austrália (sete) e na Alemanha (quatro). "É o nosso negócio para o futuro", diz Ingham. A divisão representa 20% do faturamento do grupo. Em certos países como na França ela já é a unidade de negócio mais lucrativa. "Com esse serviço atuamos na base da pirâmide das corporações que é bem maior", explica.
Enquanto a crise financeira desmontou uma série de operações de grandes empresas de recrutamento pelo mundo, o grupo Michael Page manteve sua base intacta. "Não fechamos nenhum escritório, mesmo perdendo dinheiro, porque pensamos no longo prazo", diz Ingham. Nos países onde a operação estava funcionando há menos de três anos o impacto da turbulência econômica foi maior. Isto aconteceu na Nova Zelândia, em Dubai, na África do Sul, na Argentina, no Canadá e na Rússia. "Consideramos estas operações estratégicas por isso continuamos", diz o CEO. Em muitos países, os competidores tiveram que fechar as portas em razão da queda na procura pelos serviços de recrutamento. No Japão, o CEO conta que sua maior concorrente encerrou uma operação de dez anos. "Para nós é uma grande oportunidade pois estamos estabelecidos nesses lugares no reaquecimento do mercado", diz Ingham.
O Brasil e o Reino Unido são as operações mais lucrativas da Michael Page atualmente. O bom desempenho desses escritórios permitiu ao grupo fazer um caixa de US$ 150 milhões que na crise ajudou a equilibrar as contas e manter as operações deficitárias em outros países. Os negócios brasileiros correspondem a 7% do faturamento total do grupo. No terceiro trimestre, comparando com o anterior, a Michael Page cresceu no país 27% e a Page Personnel 17% .
Mesmo tendo conseguido manter a operação no azul, o grupo teve que reduzir o número de funcionários de 5 mil para 3, 7 mil. A maior parte é de consultores. "Nosso maior custo vem dos salários", diz o CEO. Na hora de eliminar postos, ele conta que os primeiros a deixar o grupo foram os mais jovens com até um ano de casa. "As pessoas com mais de cinco anos de companhia ficaram porque vamos precisar delas quando as coisas melhorarem", diz. Ele lembra que mesmo com o mercado ruim, os mais experientes têm condições de manter uma boa relação com os clientes e fechar negócios.
A perspectiva para 2010 segundo o CEO é boa porque a guerra por talentos está de volta. Em vários setores aquecidos como o de óleo e gás e o financeiro a briga pelos melhores recomeçou. "Esta disputa será acirrada nos próximos anos porque o crescimento da economia dependerá do trabalho de pessoas qualificadas", diz o CEO. Na crise, muitas companhias que cortaram o orçamento na área de treinamento vão pagar essa conta lá na frente. "Onde elas vão encontrar gente preparada com um mínimo de experiência daqui a três anos?", questiona Ingham. A indústria de recrutamento será beneficiada com esta situação pois as companhias recorrerão aos seus serviços para encontrar esses talentos escassos.
O movimento crescente de profissionais e organizações entre os continentes deve ampliar a área de busca dos headhunters. Talentos de países emergentes como o Brasil deverão estar cada vez mais na mira dos "caçadores de cabeças" globais. Ele ressalta, entretanto, que a mobilidade para atuar em qualquer mercado ainda é uma tendência pois a grande migração de profissionais ainda acontece para os grandes centros. Mesmo assim, ele lembra que há 20 anos um jovem londrino nem aceitaria ouvir um convite para trabalhar em Xangai. "Hoje eles estão bem mais flexíveis e abertos para atuar em outros lugares", diz. "Um engenheiro da área de petróleo certamente pode mudar da Austrália para o Rio pois ele vai querer estar onde o petróleo está". Esta disposição para mudar, diz o CEO, está também relacionada ao estilo de vida e ao grau de ambição de cada um. "Se você trabalha em um banco de investimentos e quer chegar ao topo, provavelmente, terá que atuar em mercados internacionais."
A publicidade em torno do Brasil e da América Latina, segundo Ingham, hoje é muito forte na Europa e nos Estados Unidos. Ele acredita que um executivo do mercado financeiro disposto a dar uma acelerada na carreira não deveria recusar hoje uma proposta para trabalhar aqui. "Mas este ainda é um país difícil para os estrangeiros tanto pelo idioma como pela adaptação da família", afirma.
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