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3.31.2009

Uma era em que as percepções valem mais do que a realidade

Por: Jimmy Cygler. Professor do MBA da ESPM e presidente da Resolve! Global Marketing.

Não existem mais realidades. Só percepções - especialmente quando se trata de produtos e marcas. Se você assistiu a Matrix e agora a Matrix Reloaded, sabe do que estou falando, já que se trata de um ícone de fácil entendimento quando se pretende explicar a nova realidade (ops!), a nova percepção complexa na qual todos nós vivemos. Mas, se você ainda não teve a oportunidade de assistir e tem profundo interesse em marketing, vamos dizer assim, científico, "perceptivo", deveria. O filme é um daqueles eventos que se transformam em referência por muitos anos e para muita gente. De qualquer maneira, ele versa sobre uma realidade virtual criada por quem domina o mundo, na qual as pessoas vivem sem distinguir o real do virtual.

Antigamente as coisas eram simples. Açúcar era União, sabonete era Palmolive, e pasta de dente, Kolynos ou Colgate. Carro era Ford ou Chevrolet, pomada era Minâncora, cerveja era Bohemia ou Caracu. Lápis de colorir era Faber Castel, máquina de escrever era Remington, chinelo era Alpargatas. E, óbvio, para ficar fortão, você tomava Biotônico Fontoura ou (ugh!) óleo de fígado de bacalhau...

Isso mudou. A multiplicidade de marcas não nos permite mais escolher os produtos pelas suas reais características. Há 100 anos, era possível comprar muitos alimentos a granel e, naturalmente, prová-los para verificar se eram mesmo do agrado do freguês. Agora, tudo nos chega envolto em imensas "camadas de comunicação", propaganda, embalagem, marca, boca-a-boca, promoções, merchandising, telemarketing, experiências anteriores, etc. - o que impossibilita qualquer avaliação objetiva. Não conseguimos mais, na grande maioria dos casos, comparar produtos e tomar uma decisão racional de compra. Isso ocorre, antes de mais nada, porque existe uma absurda multiplicidade de marcas. Só para citar um exemplo, no Pão de Açúcar o número de itens de mercearia cresceu de 2.500 para 8.000 em apenas oito anos. Lembro-me de que há uns 20 anos visitava meus sogros na americana Cincinnati, em Ohio, e havia por lá cinco tipos diferentes de sal na mesa do jantar. No supermercado, a prateleira das cebolas media 7 metros. Nunca havia visto tanta variedade de cebolas com cores diferentes. Aquilo parecia um arco-íris. Quando fomos comprar umas rosquinhas - americano adora isso no café da manhã - numa loja especializada no bairro, obviamente encontramos roscas de todos os gostos que você possa imaginar, e muitos com os quais você jamais sonharia. Porém, o que realmente me marcou - a ponto de contar um por um - foram os suportes para colocar as tais roscas em pé para ser cortadas com faca. Eram 38. Frescura pura!

Antigamente, calças jeans eram Lee ou Levi's. Tente comprar uma agora. São centenas, talvez milhares de marcas. A pesquisadora de Harvard Shoshana Zuboff explica o fenômeno: "No mundo moderno, as pessoas estão dispostas a pagar pelo nome das marcas e pela etiqueta dos designers, mesmo que o preço não esteja de acordo com o 'valor' real. Isso porque, hoje, o próprio valor é uma proposição subjetiva. Deriva do significado que atribuímos às coisas, não às coisas em si".

Mas a avalanche de marcas não é o único motivo pelo qual somos compelidos a consumir marcas, ou seja, percepções - e não produtos. Se você queria desfrutar de boa música há 50 anos, enquanto estava passeando, o radinho a pilha era um Spica. Lembro-me de quando meu pai comprou um, daqueles que você ligava e girava o botão transparente das estações e pronto. As coisas eram simples e fáceis de operar. Tinham poucos features. Hoje, para instalar um home theater, você tem de contratar por fora o moço da loja e dar uma generosa "caixinha", ou vai ter de gastar alguns fins de semana tentando desvendar os manuais que vêm com o receiver, a TV, o DVD, o videocassete. E, garanto, se você não for um desses viciados em manuais (existe gente para tudo), vai perder a paciência e xingar nas inúmeras tentativas frustradas de fazer o aparelho funcionar. Os produtos ficaram extremamente complexos. Não precisa ir longe: você sabe usar todas as funções do celular que está preso no seu cinto ou no buraco negro da sua bolsa? E o pior é que a gente vai na loja em busca de informação e o vendedor sabe menos ainda. Com essa complexidade toda, quem consegue comparar produtos?

Outro problema é a absoluta falta de tempo. Parecemos com aquele bêbado que entrou numa rua na contramão e começou a murmurar: "Poxa, devo estar muito atrasado, pois todos já estão voltando". A vida moderna ampliou brutalmente nossas incumbências. Um estudo recente afirma que 100 anos de vida útil não são suficientes para assimilar o conhecimento gerado na face da Terra num único dia. Qual a altura da pilha de leitura atrasada que você tem neste instante em sua casa ou escritório? Meio metro? Mais? Perceba que nem estou citando aqueles livros que você comprou e ainda não conseguiu ler, e talvez nem comece.

Nossa vida virou uma corrida maluca. Temos de nos desdobrar em dez ao mesmo tempo: dirigir, retocar a maquiagem no espelhinho (homem dá um "tapa" no cabelo), ouvir música ou o noticiário no rádio, ler um trecho de um artigo marcado com amarelinho na revista, relembrar o nome, o cargo e os hobbies dos contatos no cliente, testar a apresentação do projeto no notebook, verificar se ainda tem cartõezinhos da empresa na carteira, falar ao celular e ainda ficar monitorando os guardas de trânsito para não levar multa. É por tudo isso que podemos afirmar: nós não compramos mais produtos, só percepções. Achamos que decidimos nossas compras de forma razoavelmente racional. Achamos que temos o controle da situação. Na verdade, somos levados como criancinhas pelos magos do marketing a fazer o que eles querem que façamos. Claro que o produto em si tem de funcionar, ter boa qualidade, durabilidade, assistência técnica etc. Mas isso tudo já lemos nos capítulos sobre commodity, TQC e kaizen.

Considere a influência da mídia em nossa vida. Seu impacto é onipresente e profundo. Uma criança chega hoje à 1a série com suas sinapses moldadas por 6.000 horas de massacre televisivo, uma realidade que faz com que a cena em que Neo, personagem central de Matrix, aparece plugado diretamente no cérebro transforme-se numa metáfora menor, quase inocente. Isso molda totalmente a maneira com que a criança enxerga o mundo, principalmente considerando que os pais não têm mais o tempo que tinham antigamente para se dedicar à educação de seus filhos. A propaganda, dentro disso, com seu imenso poder sedutor e por ser focada, ou seja, por ter objetivos bem definidos, cria percepções que pouco têm a ver com o produto em si. "Gostoso como a vida deve ser." "Essa é a real." O que isso tem a ver com hambúrguer ou água com xarope? Esses impactos até conseguimos entender. O que é realmente muito complicado de avaliar é o que a mídia não comunica. Ela tem o poder de criar em sua mente "realidades" totalmente distorcidas, bastando relembrar alguns regimes totalitários passados e recentes, nos quais a propaganda oficial moldou a mente das pessoas conforme os interesses dos governantes. Bem, responda: existe, de fato, a tal da realidade, ou tudo é Matrix? Muito cuidado ao responder. Se sua opção for pela segunda hipótese, você poderá ser desplugado sumariamente deste mundo.

Contato com o autor: jimmy@resolvenet.com.br

Questão de Ponto de Vista

Por: Sandra Boteguim. Mestranda em Economia, professora de Moedas e Bancos, 35 anos de experiência em instituições financeiras e administradora da Agropecuária Urucurana – Fazenda Paulista.

Outro dia, recebi um e-mail sobre um cachorro genial que saiu de casa, comprou carne, pegou um ônibus, mas ao chegar em casa e bater na porta, o dono chama duramente a sua atenção. Um observador ao ver a cena, chama o homem e diz:
- "Pare com isso, esse cachorro é um gênio"!
E o homem responde:
- "Que gênio que nada, é a segunda vez esta semana que ele esquece a chave...
Assim o e-mail conclui: "Por mais que você faça sempre haverá um idiota que achará que você está abaixo do esperado"!

Muitos já devem ter visto o mesmo e-mail, uma vez que a internet favorece que as mensagens circulem tantas vezes que até passam a parecer verdades. Entretanto, essa mensagem apócrifa me vez pensar que tudo é uma questão de ponto de vista.

Vejamos, a partir do nascimento de uma criança surgem incontáveis oportunidades de comemoração. Todos nós já tivemos a satisfação de ver quando pela primeira vez conseguem erguer a cabeça, depois quando conseguem engatinhar e depois quando dão seus primeiros passos. Todos os adultos ao seu redor festejam, comemoram e dão todo incentivo para que ela tente novamente. Logicamente, nos primeiros passos a criança sempre acaba caindo e lembrando-se que já tinha adquirido muita experiência em engatinhar, volta a ficar de quatro.

Pois é! Vamos nos colocar no lugar dessa criança que viu todos festejarem porque conseguiu engatinhar e que agora só porque deu uns pequenos passos tortos e pouco seqüenciais, quando volta a engatinhar, os mesmos adultos, lhe dizem: "Não! Fique de pé! Tente andar, você vai conseguir!"

Nesse momento a criança que ainda não fala, se pudesse se expressar diria: “Ué, como pode ser possível que esse pessoal tenha festejado quando mal engatinhava, e não percebem que agora sou uma experiente engatinhadora e querem que eu me machuque caindo a cada 2 ou 3 passinhos?”.

Agora vamos imaginar que coisa mais ridícula seria se cada vez que o filho já adulto caminhasse, todos dissessem: "Olhe que gracinha, anda perfeitamente!"

Como é que a criança começou a andar, falar, comer sozinha, ler, escrever, assumir responsabilidades, trabalhar... enfim tornar-se um adulto? Foi a partir do momento que os pais a incentivaram porque acreditavam que ela era capaz de fazer muito mais do que ela mesma imaginava!

Cada etapa da vida superada no instante da superação é muito importante e deve ser muito comemorada, mas no momento seguinte deixa de chamar a atenção e devem fazer emergir novas expectativas de superação. Fazer o que foi feito ontem, não é mérito nenhum. É obrigação. Ainda bem que existem pessoas que acreditam que somos capazes de fazer muito mais do que o que já fizemos, pois é somente assim que progredimos, nos superamos e conseguimos fazer coisas que nem imaginávamos!

É perfeitamente natural que queiramos ficar na nossa “zona de conforto” fazendo as coisas que já temos muita habilidade, que dominamos perfeitamente e que não exijam novo aprendizado, erros, acompanhamento e obviamente... frustrações. No momento em que nos contentamos com o que já sabemos perdemos a oportunidade de progredir, de seguir adiante e descobrir toda a nossa potencialidade e conseqüentemente a felicidade de novas... realizações.

Não discutir opiniões, não mudar de idéia, não fazer algo novo significa parar no tempo. Parar de aprender é equivalente a retroceder. Exceder expectativas é superação diária. É fazer algo novo sempre! Gradativo. Passo a Passo. O que foi feito ontem já é passado. O futuro é o que importa.

Nada é mais frustrante do que se relacionar com pessoas que duvidam da nossa capacidade e passam a checar cada tarefa feita, embora já a façamos há muito tempo e sempre corretamente. Qual a frustração de alguém que precisa conferir uma atividade que embora feita regularmente ainda não atingiu um ponto de qualidade que dispense uma supervisão direta?

É uma dádiva quando encontramos alguém que nos desafia! Que nos mostra que podemos fazer melhor ou até que duvide que sejamos capazes de seguir adiante, são pessoas que não nos permitem parar e nos fazem superar todas as novidades de cada etapa da vida. Portanto, ao invés de evitar desafios, devemos procurá-los. Se seus objetivos parecem já terem sido alcançados, imponha-se objetivos maiores. Ao contrário da conclusão do e-mail, creio que contentar-se com o que já foi feito é que é coisa de idiotas!

"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador". L. Ron Hubbard.

3.30.2009

Treinamento EcoEmpresarial: Diversidade

Por: Aristide Faria

Na última sexta-feira (27/03) tive a oportunidade de ministrar uma palestra sobre elaboração de currículos. O título que a escola de educação profissional em que ministro aulas regulares propôs é o “Currículo perfeito”. Não concordo com o título, tampouco me apresentei com uma série de modelos prontos.

Tive o cuidado de logo justificar minha visão. Sempre digo que estes modelos estão disponíveis aos montes na internet e poderão ser melhores que qualquer um que apresentar. A grande questão é: “Seu currículo é perfeito para quê”? A resposta pode ser: “para ser um bom papel para anotações e rascunhos”. É perfeito. Mas esta perfeição nos ajuda em nada. Neste assunto, tudo passa a depender uma série de variáveis. Como eu poderia apresentar um só modelo de documento para uma sala tão heterogênea?

A diversidade em uma sala de aulas como a que me recebeu nesta data começa pela faixa etária. A segunda parte deste “problema” – que na verdade não é um – é o mercado de cada aluno (alguns são do curso de informática, outros do de inglês e, ainda, meus alunos de Turismo & Hotelaria).

Citei a diversidade enquanto um problema, mas, em verdade, ela não é. Ao contrário, conviver com o diferente e o não-usual é uma oportunidade de aprender mais sobre nós mesmos e sobre os demais. É uma chance incrível de experimentarmos outras culturas e tornarmo-nos mais humildes. Saber adaptar-se ao ambiente é uma tarefa árdua, requer muito esforço pessoal. Saber adaptar-se ao ambiente e conviver harmonicamente com as pessoas em que nele vivem é um desafio maior ainda – e que nos oferece recompensas sem preço e medida.

Gostaria de levar estes alunos – cerca de 30 – para realizar uma dinâmica de grupo ao ar livre. Eu já previa uma diversidade como a que encontrei, mas os alunos provavelmente não. Inicialmente todas ficaram com receio de apresentarem suas dúvidas e contar suas histórias (o que é a essência do currículo!). Logo de início disse que a elaboração de um currículo é um mito e que temos (me incluí) até vergonha de mostrar nossa apresentação aos demais. O pessoal começou a relaxar...

Fico curioso se este workshop tivesse acontecido em um café na volta de uma trilha, por exemplo. Todos fatigados, mas felizes por terem conseguido juntos alcançar o objetivo de concluir a tarefa. A satisfação neste momento seria outra, bem diferente da sala de aula abafada em que aconteceu a atividade. Na ocasião disse que estar ali, em plena sesta-feira à noite com aquele calorão era “pagar o preço”. Na natureza, pagar o preço é muito mais agradável. Aliás, é como se quiséssemos pagar mais caro (ou ter mais emoção e contato com o meio e seus habitantes).

Talvez alguns deles tenham sentido falta de um modelo pronto de currículo. Provavelmente eu não tenha conseguido expor tão bem a idéia do “Profissional 360º”, que propus para analisarmos nossa carreira. Talvez eu não tenha conseguido fazê-los perceber que o currículo só é perfeito para todas as ocasiões quando o profissional adapta-se aos diversos ambientes e tem foco, objetivos claros. Contudo, tenho a plena convicção de que despertei em todos daquela sala o desejo de serem pessoas melhores.

Estou convencido de que ao desperta-los sobre a questão da diversidade, citando o exemplo deles próprios, ajudei a vencerem preconceitos e a compreenderem melhor os outros e eles mesmos.

Para participar de uma atividade ao ar livre e ter a oportunidade de conviver com o diferente e o desconhecido clique aqui!

PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.

Filósofos inspiram busca da superação do desemprego

Por: Cássio Aoqui - Editor-Assistente de Empregos & Carreiras

Ao perder o cargo de diretor de comunicação, o jornalista francês Jean-Louis Cianni se viu diante da autoestima em baixa, da sensação de fracasso, da solidão. Sentimentos em geral comuns a desempregados.

Em vez de recorrer a cursos de qualificação, terapias e livros de autoajuda, no entanto, puxou da estante textos de filosofia e fez deles remédios para a "provação concreta, comparável a uma espécie de morte".

Com esse olhar, Cianni escreve "A Filosofia como Remédio para o Desemprego", recém-lançado pela Best Seller.

Em 13 capítulos, discorre sobre experiências da morte de ilustres filósofos, relacionando-as às intempéries do desemprego.

Assim, busca autoconhecimento nas palavras de Sócrates, unidade da alma e do corpo em Spinoza e renascimento após a morte em Pitágoras; reflete sobre as vantagens do cinismo em Diógenes e sobre a autoestima em Montaigne. Santo Agostinho, Schopenhauer, Epicuro, Pirro, Abelardo, Sêneca, Heidegger e Diderot completam essa lista.

Como não deixa de ressaltar, os textos reunidos não pretendem constituir um tratado de filosofia. "São limiares, preliminares, variações leves sobre um tema considerado sério."

Parafraseando Nietzsche, o autor considera que é preciso "tratar os grandes problemas como se fossem um banho frio: entrar e sair rapidamente". Essa é a principal negativa do livro. Nesse "entrar e sair rapidamente", muitas das analogias ficam restritas a memórias pessoais, sem que fique clara ao leitor a relação filosofia-desemprego - como ocorre no desconexo capítulo que trata da autoestima e Montaigne.

Cianni cumpre bem, contudo, a função de atiçar o desejo do leigo em buscar sabedoria nos filósofos. E, sem rodeios, logra escapar da autoajuda quando ele próprio reconhece que "o tratamento filosófico não teve nenhuma eficiência prática imediata", mas permitiu "diagnóstico justo" da doença fúnebre do desemprego.


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LIVRO - "A Filosofia como Remédio para o Desemprego" - Jean-Louis Cianni; ed. Best Seller; 240 págs.; R$ 19,90

3.27.2009

Podcast 19: Operador de Caixa

Olá moçada!

Gostaria de compartilhar a 19a edição de nosso podcast. Lembro que estes áudios são gravações de nossos artigos publicados no blog Administrando.



Espero que curtam e tenham um ótimo final de semana!!

Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

3.26.2009

Tendências do Turismo: Perspectiva organizacional

Por: Aristides Faria

Estou passando por uma fase – longa por sinal – de formatação e consolidação de meu negócio. Trata-se de uma consultoria na área de Recursos Humanos com foco nos mercados de Turismo & Hotelaria. É o que chamamos de “fase de planejamento”.

Há um ditado popular que compara os brasileiros aos japoneses e diz algo como “brasileiros planejam por três meses e executam em nove, enquanto japoneses planejam por nove meses e executam o projeto em três”. Acrescentaria que ao realizar em menos tempo, gastamos por menos tempo também. Além disso, muitos outros compromissos encerram-se com o fim da execução.

Estou sendo bastante generalista em minhas considerações, pois esta lógica vale para todo e qualquer ambiente organizacional. Perceba que “organizacional” sobrepõe “empresarial”. Passamos a considerar todos ambientes de socialização que demandam algum tipo de organização e regulamentos.

Estes regulamentos (leis, códigos de conduta, declarações de ética e similares) podem ser escritos ou não, e podem também ser objetivos ou subjetivos. Seria mais interessante e claro para todos se estas normas fossem escritas para o entendimento coletivo e de acesso irrestrito. Temos de saber em qual ambiente estamos trabalhando e nos relacionando. Assim é feito nos esportes. Concorda? Ou cada partida de basquete tem regras diferentes – e que os atletas/colaboradores não sabem quais serão?

O objetivo de nosso texto é comentar a perspectiva organizacional da cooperação. Estou vivendo isto bem neste momento gerencial, de planejamento. Venho cooptando parceiros dos mais diversos locais do Brasil e das mais variadas origens. Este é o lado bacana de trabalhar baseado na web. Não se trata de comércio eletrônico, então estamos em um nível intermediário de virtualização. Este índice vai da nula virtualidade (atendimento direto ao cliente no balcão) e até a plena virtualidade (compra de um software pela web, mas em que a entrega acontece via download, não havendo qualquer contato com a empresa, os atendentes e o produto). Isso é um assunto muito interessante, mas valerá mais para outra ocasião!

Bem, a questão é que conforme Child & Faulkner (1998, p.34), esta perspectiva organizacional da cooperação engloba três aspectos:
• As alianças entre organizações e/ou profissionais dependem da união de recursos dos mais variados tipos e o estabelecimento claro dos direitos e deveres é fundamental para evitar atritos ou prejuízos para qualquer dos lados. Além de clichê, a planificação dos citados regulamentos é essencial à boa convivência;

• Não existe receita pronta para a gestão de uma parceria, de uma aliança. Cada ocasião tem de ser entendida como única e seu(s) membros devem esmerar-se em evitar vícios e jamais responder a novas perguntar com soluções antigas (que até tiveram sucesso anteriormente, mas que podem não funcionar mais);

• A cooperação e o trabalho colaborativo dependem de confiança mútua. Em nosso último artigo comentamos sobre a soma de comprometimento e confiança. Confira o link para compreender melhor este terceiro aspecto.

Finalizo afirmando que uma forte tendência do turismo, bem como de muitas outras áreas do conhecimento, é o trabalho colaborativo. A soma de nossos esforços não pode ser uma colcha de retalhos, mas um harmônico emaranhado de fios que impede perceber diferença entre nós. Esta é a essência da perspectiva organizacional! Atue tão fortemente ligado a seus parceiros e confie tanto em vossa parceria que uma hora tornar-se-á impossível distingui-los.

Referência

CHILD, John; FAULKNER, David. Strategies of Co-operation. England: Oxford University Press, 1998.

3.25.2009

Experiências em EaD: E-groupware

Por: Aristides Faria & Lucas Siqueira

As ferramentas colaborativas e a aprendizagem organizacional – virtual ou presencial – são tópicos que vêm ganhando relevância no mundo corporativo. Tais ferramentas costumam estar vinculadas a grupos ou comunidades, sejam empresariais ou não. Famílias, inclusive, utilizam estes dispositivos para fortalecerem contatos intercontinentais (em casos de comprovação de descendência, por exemplo). São ferramentas e demandas de convívio sem limitações geográficas ou temporais.

Ambientes propícios à aprendizagem e ao enriquecimento intelectual e cultural são a vedete do momento. Acredita-se que apenas por meio de um ambiente nestas “condições atmosféricas” torna-se possível proporcionar motivação duradoura aos profissionais dos mais diversos segmentos do mercado de trabalho.

Aristides Faria: Estou iniciando uma nova empreitada. É a oportunidade de administrar a Unidade de Negócios “Espaço Eventos”, blog vinculado à comunidade Espaço Empresarial, fundada há cerca de um ano pelo Consultor Mauro César Leite de Oliveira, do Rio de Janeiro (RJ).

O objetivo do Espaço Eventos é desenvolver atividades que proporcionem aos membros do Espaço Empresarial um ambiente virtual – que certamente irá estender-se ao presencial – repleto de possibilidades de aprendizagem e enriquecimento intelectual e cultural.

Vamos trabalhar em duas frentes: a primeira delas desenvolvendo conteúdo com foco na atuação profissional dentro da concepção, planejamento e execução de eventos dos mais variados tipos e tamanhos, inclusive virtuais; a segunda, cooptando parceiros e proporcionando negócios para os colegas – aproximadamente 500 – que participam de nossa comunidade.

A exemplo das Unidades de Negócios – baseadas em blogs –, o Mauro vai liderar uma reunião virtual acerca da ferramenta E-groupware, que é um software de gerenciamento profissional disponível gratuitamente para os membros de nossa comunidade. O E-groupware dispõe de agenda, gestão de contatos, gestão de tarefas, gestão de projetos, planilha de tempo, favoritos, HD virtual, além de outros recursos ainda não disponibilizados. Vale a pena participar de nossa comunidade!

Lucas Siqueira: Atualmente, a internet é um grande manancial de informações e contatos. Participar de grupos como estes e até mesmo de grupos de sites como o Yahoo e o Google é algo que contribui bastante para a aquisição de informações e criação de contatos. Hoje, um pouco mais cedo alterei algumas configurações de conta no Yahoo, e (re)descobri que eu participo de 7 grupos, alguns muito ativos outros nem tanto. Contudo, o importante é que é possível estabelecer contatos com profissionais da mesma área e também de áreas afins, o que enriquece ainda mais esse convívio na websfera. Também participo do grupo da Associação Nacional de Pesquisa E Pós-Graduação Em Turismo (ANPTUR), que é um grupo especificamente voltado para minha área de formação inicial.

Nesse sentido, a troca de informações e experiências [propósito da coluna "Experiências em EaD"] é algo bastante válido e fundamental para a formação profissional de todos. Ainda sim, é necessário que exista um convívio harmonioso entre os participantes dos grupos, que é fundamental quando se trata de aprendizagem colaborativa.

Para fazer parte do Espaço Empresarial visite nossa página clicando aqui!

Conheça o Espaço Eventos, blog ligado à nossa comunidade!

Para saber de uma oportunidade interessante em EaD clique aqui!

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Empresa austríaca escolhe funcionários pelo signo astrológico

G1 > Planeta Bizarro - NOTÍCIAS - Empresa austríaca escolhe funcionários pelo signo astrológico: Empresa austríaca escolhe funcionários pelo signo astrológico. Signos de capricórnio, touro, aquário, áries ou leão são procurados. Segundo empresa, pessoas desses signos se mostraram melhores.

Uma empresa austríaca do negócio de seguros começou a escolher seus funcionários de acordo com o signo astrológico dos candidatos, informou nesta terça-feira (3) a emissora pública 'ORF'.

"Procuramos pessoas a partir dos 20 anos para um trabalho de vendas com os seguintes signos astrológicos: capricórnio, touro, aquário, áries ou leão", diz a oferta de emprego publicada pela empresa no fim de semana passado em um jornal regional de Salzburgo, 300 quilômetros ao oeste de Viena.

Um porta-voz da companhia, consultado pela 'ORF', disse hoje que 'a estatística da empresa confirma que os melhores empregados sempre são de um desses".

A história da Samambaia

Por: Aninha, nossa Fada Peregrina. Comunidade Universo RH

Há algum tempo, fui contratada para fazer um trabalho em uma rede de super-mercados aqui dos limites do Imério, onde moro. Empresa familiar, com todas as manias e dificuldades costumeiras.

A tarefa era uma missão impossível. Eu devia motivar os funcionários, o povo da frente de combate a aumentar a produtividade e, ainda por cima, gerir a sucessão. Não acredito nem um pouco nesta história de motivação como panacéia. Mas, três vezes por semana lá ia eu. Afinal, é preciso ganhar-se a vida. E eu tinha consciência de fazer o meu melhor.

Na primeira semana, fiz visita de reconhecer o terreno. Que território inóspito e hostil. Material sucateados, tudo velho. Certo dia, avisaram que uma determinada peça de certa máquina iria estourar.

E acabou estourando, porque o seu Carlinhos, um dos herdeiros e, então, responsável pelas compras, não havia comprado a peça substituta. Mesmo tendo sido avisado pelo chefe de equipe com uma semana de antecedência.Resultado: três dias de máquina parada. Entretanto, mesmo nestas condições adversas, a coisa caminhava.

Com as mesmas máquinas sucateadas, em dois meses, a produtividade subiu 40%. Milagre da vontade humana. Aqueles homens e mulheres sabiam que sua sobrevivência, numa cidade de pobreza franciscana, estava ligada à recuperação da imagem da organização e das vendas.

Debruçaram-se sobre o Processo, mesmo nem sabendo a palavra. Arrancaram soluções de suas cabeças e de seus corações.Um deleite vê-los nos encontros comigo. Sempre traziam idéias. E as faziam sair pelo mundo do salão, dando resultados. Salvaram, ao menos por um tempo, a empresa da morte certa e lenta.

Muito bem. Missão cumprida, era hora de peregrinar por outras paragens. Fez-se, então, uma festa. Churrasco, como convém em festa do Sul. Música nativista. O cortejo completo. Placas. Prêmios. Figurino completo e elegante.

Já pelo meio da noite, a grande lição.Me chamaram ao centro do salão. Eu pensei: hora dos agradecimentos, abraços, aplausos e das rosas.

Muito intrigada, vi entrar pela porta um dos chefes de equipe, escondido atrás de uma enorme, magnífica, espantosa, inusitada samambaia.

Entre agradecimentos, abraços e lágrimas, lá veio a samambaia pro meu colo.

Apreciei. Mas intrigada perguntei ao Jair (como esquecer o nome?) as razões do inusitado presente. Explicação dele:

- "Ah! A gente quebrou o maior pau pra escolher seu presente. A maioria queria dar flor. Rosa era a favorita. Mas aí, resolvemos dar esta samambaia aí, porque rosa todo mundo dá. E além disso, iam morrer logo mesmo".

Mas se você cuidar desta samambaia como nós prometemos cuidar do que você nos ajudou a descobrir, ela não vai morrer nunca.

Nesta altura, eu estava espalhada pelo chão, desfeita em lágrimas de gratidão àqueles homens e mulheres de mãos gretadas, rosto marcado e coração generoso. Minha missão ali foi cumprida por eles, não por mim.

A samambaia está aqui, olhando pra mim, muito atenta. Ética e amorosa vigilante de meu ofício.

Ah! e a sucessão? Depois eu conto.

3.23.2009

Treinamento EcoEmpresarial: Respeitar o outro e sua opinião

Por: Aristides Faria

Certamente você já passou por um momento “DR”. Esta hora é a da verdade. É a da Discussão do Relacionamento. Não apenas no casamento, mas em todos os universos em que convivemos – ou apenas co-habitamos – com outras pessoas estes momentos tornam-se inevitáveis. O que não é necessariamente ruim.

Conversar e ter a oportunidade de aprender mais sobre as pessoas com quem compartilhamos nosso quotidiano deve ser tido como algo positivo. Literalmente, uma oportunidade para amadurecermos nossa visão “do outro” e de nós mesmos.

Especificamente no trabalho os momentos “DR” têm um agravante: não escolhemos nossos colegas de trabalho. Além disso, quando podemos escolhe-los – em situações de recrutamento e seleção – acabamos incorrendo em erros de julgamentos e ponderações. Resultado? Selecionamos errado. Fazemos isso com base nas semelhanças e afinidades. Esquecemos das competências e do potencial de desenvolvimento pessoal e profissional dos candidatos.

É normal escolhermos as pessoas com quem vamos conviver sob a visão das semelhanças. No trabalho deveríamos esquecer este dispositivo/impulso e basear nossas escolhas em competências técnicas e requisitos comportamentais. Vamos aborda-los aqui de forma bastante sucinta.

Competências técnicas: é o rol de tarefas que o indivíduo tem capacidade de resolver com excelência. São as atribuições que o candidato poderá abraçar sem medo e terá com certeza um nível de performance altíssimo. Exemplo: o candidato é competente no atendimento direto ao público que procura seu hotel.

Requisitos comportamentais: trata-se de um check list que relaciona o desempenho do candidato em relação a seus comportamentos e atos frente a situações diversas do trabalho. Exemplo: o candidato não respondeu de forma áspera àquele hóspede que o insultou na frente de seus colegas e de outros clientes.

O equilíbrio entre as competências técnicas e os requisitos comportamentais são a receita do bolo! Quando encontrar alguém que realize seu trabalho de forma competente e ainda suporte à pressão. Contrate. O que? Não gostam da mesma cor? Não torcem para o mesmo time? Não têm a mesma preferência sexual? Não importa. Contrate.
Perceba a oportunidade de aprender mais sobre as pessoas com quem convivemos como algo positivo e como, definitivamente, uma oportunidade. O que fazemos com elas? Agarramos e jamais a deixamos escapar. Portanto, respeite o outro e toda sua história de vida. Respeite sua opinião e toda a complexidade da vida que lhe levou a pensar de uma forma diversa da sua.

Em atividades vivenciais ao ar livre é interessante notar que as máscaras caem. Estamos lidando com o inesperado. Nestes momentos, discutir a relação parece ser interessante, pois estamos em uma espécie de campo neutro e não-controlado. Torna-se impossível esconder-se atrás de uma mesa e temos de viver aquele relacionamento com base na confiança e na dependência mútua, o que a ecologia chama de simbiose (relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes). Experimente!

Para experimentar um treinamento vivencial ao ar livre no litoral de São Paulo clique aqui!

PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.

Até que ponto o trabalho é prioridade na sua vida? - 20/03/2009 - InfoMoney

Ultimamente, como você tem se comportado, no que se refere ao trabalho? Você fala do seu emprego o tempo todo? A sua vida social e pessoal foi deixada de lado? Como descobrir se o trabalho virou um excesso na sua vida?

De acordo com o gerente de projetos do Grupo Soma, Paulo Ishimaru, o trabalho sempre tem de ser levado a sério, entretanto, nunca o profissional deve deixar de lado a preocupação com seu bem-estar.

'Cuidados com a saúde, como a prática de esportes; o lazer; o aprimoramento profissional; e, sem dúvida, o tempo para a família e os amigos têm de ser prioridades, pois, quando todos esses elementos estão bem, o seu trabalho também estará'.

Matéria completa: Até que ponto o trabalho é prioridade na sua vida? - 20/03/2009 - InfoMoney

Dez mandamentos de qualidade do dia-a-dia

1. Ao acordar, não permita que algo que saiu errado ontem seja o primeiro tema do dia. No máximo, comente seus planos no sentido de tornar seu trabalho cada vez mais produtivo.

Pensar Positivo é Qualidade.

2. Ao entrar no prédio de sua empresa, cumprimente cada um que lhe dirige o olhar, mesmo não sendo colega de sua área.

Ser Educado é Qualidade.

3. Seja metódico ao abrir seu armário, ligar seu terminal, disponibilizar os recursos ao seu redor. Comece relembrando as notícias de ontem.

Ser Organizado é Qualidade
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4. Não se deixe envolver pela primeira informação de erro recebida de quem talvez não saiba de todos os detalhes. Junte mais dados que lhe permita obter um parecer correto sobre o assunto.

Ser Prevenido é Qualidade.

5. Quando for abordado por alguém, tente adiar sua própria tarefa, pois quem veio lhe procurar deve estar precisando bastante de sua ajuda e confia em você. Ele ficará feliz pelo auxílio que você possa lhe dar.

Ser Atencioso é Qualidade
.

6. Não deixe de alimentar-se na hora do almoço. Pode ser até um pequeno lanche, mas respeite suas necessidades humanas. Aquela tarefa urgente pode aguardar mais 30 minutos.

Respeitar a Saúde é Qualidade.

7.
Dentro do possível tente agendar tarefas (comerciais e sociais) para os próximos 10 dias. Não fique trocando datas a todo momento, principalmente a minutos do evento. Lembre-se, você afetará o horário de vários colegas.

Cumprir o Acordo é Qualidade.

8. Ao comparecer a estes eventos, leve tudo o que for preciso para a ocasião, principalmente suas idéias. E divulgue-as sem receio. O máximo que pode ocorrer é alguém poderoso - ou um grupo - não comprá-la. Em dois ou três meses, talvez você tenha chance de mostrar, com mais ênfase, que estava com a razão. Saiba esperar.

Ter Paciência é Qualidade.

9. Não prometa o que está além do seu alcance só para impressionar quem lhe ouve. Se você ficar devendo um dia, vai arranhar o conceito que levou anos para construir.

Falar a Verdade é Qualidade.

10. Na saída do trabalho, esqueça-o. Pense como vai ser bom chegar em casa e rever a família, o que lhe dá segurança para desenvolver suas tarefas com equilíbrio.

Amar a Família é a Maior Qualidade.

Folha Online - Dinheiro - Casos de assédio moral crescem na crise - 23/03/2009

A.S., ex-diretor de Recursos Humanos de uma indústria de motocicletas, diz que não apoiou a demissão de centenas de funcionários que poderiam ser lesados em seus direitos. Perdeu poder na empresa, foi ameaçado veladamente e acabou demitido no mês passado.

O executivo decidiu cobrar na Justiça do Trabalho o assédio moral que acredita ter sofrido após as medidas que a companhia adotou para enfrentar os efeitos da crise mundial.

Matéria completa: Folha Online - Dinheiro - Casos de assédio moral crescem na crise - 23/03/2009

Cuide do seu prazo de validade: durma

Entenda por que o sono está longe de ser uma perda de tempo ou um “momento passivo” para o seu organismo.

Por: Marco Túlio de Mello e Sergio Tufik* - Portal AMANHÃ

Alguns empresários me perguntam se poderiam dormir menos. Para eles, dormir é uma grande perda de tempo. Costumo propor um desafio para demovê-los dessa ideia:

- Antes de tentar dormir menos, vamos apostar em outra estratégia - sugiro a eles.

- Quantos litros de água você bebe por dia? Entre um litro e meio e dois litros, certo? Então vamos ficar um mês ingerindo somente a metade desse volume, tudo bem?

- Não, isso vai fazer mal a minha saúde! - costumam responder, assustados.

- A água é fundamental para o meu organismo...

- Ok, tudo bem, eu já esperava que você fosse me responder isso. Agora, por que você acha que o sono é diferente? Você acredita que dorme sem necessidade? Que passa quase um terço de sua vida dormindo e que isso não tem nenhum significado para o seu organismo?

Acreditar que o sono é um momento passivo e que ele não traz nenhum benefício é um grande erro. É durante o sono que você realiza a sua recuperação física e cognitiva. O sono auxilia no aprendizado e na memória. Durante o período em que dormimos, o nosso organismo passa por diferentes fases que podem ser divididas em sono NREM (onde não ocorrem movimentos rápidos dos olhos) e em sono REM (fase em que movimentamos os nossos olhos).

O sono NREM é subdividido em três fases: 1, 2 e Delta. O estágio 1 é inicial e abrange de 4% a 5% de uma noite total de sono. Já o estágio 2 representa quase metade do tempo de sono, mas é "pouco recuperador" - é uma espécie de transição para as etapas de sono mais profundo. Finalmente, o estágio Delta é aquele em que temos a liberação do hormônio do crescimento e realizamos todo o nosso processo de recuperação física.

Durante o sono REM, nossos músculos se "desligam" e perdem o tônus. Apresentamos movimentos de olhos e sofremos um aumento da nossa pressão arterial cerebral e da frequência cardíaca. Nesta fase é que "deletamos" os aprendizados que não nos interessam e consolidamos o processo de memorização. É comum termos sonhos dos quais podemos lembrar - desde que tenhamos um breve despertar ou uma superficialização do sono imediatamente após o seu acontecimento.

Agora, faça uma reflexão: você ronca? Para de respirar enquanto dorme? Chuta as pernas durante o sono? Range os dentes? Existem mais de 100 distúrbios que podem comprometer a qualidade e eficiência da sua recuperação. Quando isso acontece, você não consegue entrar nas fases "boas" do sono (Delta e REM). Fica somente naquele estágio com baixo potencial de recuperação, a 2 do sono NREM. Essa restrição é muito prejudicial e traz consequências dramáticas ao organismo. Entre elas, a perda de memória e cognição e um aumento no risco de alterações cardiovasculares (principalmente para quem tem apneia). A recuperação física também fica prejudicada. É por isso que, no dia seguinte, você acorda cansado e irritadiço.

Também é por isso que está sempre com seu sistema imunológico baixo e fica gripado com tanta facilidade.

Sempre que você estiver dormindo mal, pense que o seu maior patrimônio é a sua saúde. É preciso administrá-la - do contrário, você terá a sua expectativa de vida diminuída. Com um "prazo de validade" menor, você terá menos tempo para buscar os seus principais objetivos de vida.

* Os doutores Mello e Tufik são professores do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ambos atuam na disciplina de Medicina e Biologia do Sono e são pesquisadores do CNPq.

Quando a relação azeda...

Por: Michelle VeronesePortal Administradores

José não fala com João, que brigou com Maria, que não aceita ordens de Sofia, que espalha fofocas pela empresa inteira... A famosa Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, poderia sair exatamente assim – às avessas e sem nenhuma poesia - se inspirada em alguns ambientes empresarias. E, acredite, não estamos exagerando. “Em certos lugares, as relações interpessoais são tão complicadas que quase todo mundo, mesmo sem saber, acaba contribuindo para piorar o quadro”, conta Rafael Chiuzi, coach executivo e professor de psicologia organizacional e do trabalho da Universidade Metodista de São Paulo. Mas, calma lá!, porque ainda é possível salvar esse relacionamento.

O primeiro passo é entender o que está acontecendo. Para isso, basta abrir os olhos e ouvidos, afinal, os sintomas da desarmonia são pra lá de evidentes. Quando uma equipe perdeu a sintonia ou dois colegas não se bicam, a comunicação, por exemplo, é logo afetada. Os diálogos são frios, secos e frequentemente levam a mal-entendidos. Para piorar, o estresse é constante, sobra mal-humor e falta paciência. “É comum as pessoas demonstrarem uma irritação generalizada, sem uma causa específica, e o que é dito, algumas vezes, mexe negativamente com o humor delas”, explica a psicóloga Clarissa de Franco, professora de pós-graduação em RH da Faculdade Anchieta, em São Paulo.

Se o problema está no chefe, um sintoma clássico é os funcionários deixarem de procurá-lo para esclarecerem dúvidas, fazerem sugestões ou trocarem idéias. E, se a fonte da desarmonia é um colega, podem ocorrer desde tensões e discussões esporádicas até, em casos extremos, divisões na equipe. “Nessas horas, é comum alguém começar a procurar outros colegas como testemunhas de que está agindo de um modo correto em relação a essa pessoa”, diz Clarissa. Esse, por sinal, é o primeiro indício de que uma guerra está a caminho. “Na verdade, o que se está buscando são aliados para uma possível 'batalha'”, alerta a psicóloga.

O poder do diálogo

Agora, imagine trabalhar, dia após dia, num clima de tensão e desarmonia. A parceria e a cooperatividade ficam logo comprometidas e os prejuízos se amontoam: prazos não são cumpridos, erros pipocam aqui e acolá e a criatividade desaparece. “Algumas pessoas ficam tão abaladas que levam o estresse e a irritação para casa, comprometendo outras esferas de suas vidas”, conta Rafael. Um dos clientes dele passou por isso e só percebeu que deveria buscar ajuda quando a família chiou. “Ele chegava em casa tão incomodado que já não conversava com a mulher nem com o filho”, diz o especialista.

A meta dos coaches e psicólogos é desvendar o que está por trás desses problemas. Um trabalho de detetive, diga-se de passagem. “Muitas vezes, a causa é mais profunda do que imaginamos e está no próprio currículo de algumas faculdades, especialmente aquelas mais focadas na técnica e que não investem em disciplinas de ciências humanas”, diz Rafael. Essa lacuna, segundo ele, aparece lá na frente, quando o profissional assume um posto de chefia e descobre que não sabe como delegar tarefas, como tratar os funcionários, como pedir um favor... Outro fator que leva à desarmonia é a arrogância de alguns profissionais, que minimizam a importância das relações humanas e não se esforçam para cooperar com os demais. Esses dão dor de cabeça aos colegas e, às vezes, só aceitam buscar ajuda quando a empresa exige. “Muitos vão se conscientizar de que há algo errado apenas quando a insatisfação da equipe é generalizada”, afirma Rafael

A solução, qualquer que seja a causa do problema, começa pelo diálogo – muito diálogo, na verdade. Perguntar o que está errado, solicitar a cooperação de todos, abrir-se a sugestões, aceitar críticas, pedir desculpas... São infinitas as possibilidades abertas por uma franca conversa. “No entanto, é essencial estabelecer metas, muito claras e pontuais, e fazer um esforço para cumpri-las”, aconselha Rafael. E se, em algum momento, as coisas fugirem do controle, basta respirar fundo e lembrar que ninguém está livre de enfrentar desafios no ambiente de trabalho. O que importa é a disposição para tentar melhorar sempre.

Documentos mal cuidados podem barrar contratação, dizem especialistas

Fonte: G1

Descuidar da documentação pessoal pode estragar os planos de quem está procurando emprego. Segundo especialistas, uma carteira de trabalho desgastada pelo tempo ou falta de cuidado, um documento de identidade com foto muito antiga ou um CPF amassado podem barrar a contratação de um candidato a uma vaga de trabalho.

Segundo a supervisora do setor de habilitação do seguro-desemprego do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), Sabrina Alexandrino, trabalhadores que apresentam documentos rasurados e inutilizados em razão da má conservação são frequentes nos postos de atendimento do CAT.

“Na carteira de trabalho, por exemplo, é comum vermos a foto trocada e sem o carimbo original que está na carteira. Mesmo sem saber, o trabalhador invalidou a carteira. Não pode dar entrada no seguro-desemprego”, explica Sabrina.

Outro ponto comum, segundo ela, é a apresentação de documentos com fotos antigas. "A pessoa mostra a carteira de identidade com uma foto de quando era criança ou muito novinha, em que nem é possível identificá-la mais", afirma.

Trio principal

Para a consultora Neli Barbosa, da Ricardo Xavier Recursos Humanos, atenção especial deve ser dada a três documentos principais: carteira de identidade (RG), CPF e carteira de trabalho.

“De repente o documento sumiu, a pessoa não sabe onde está, chega o dia de apresentar a documentação e (ela) ainda não tem. A pessoa pode perder a oportunidade de emprego”, diz Neli. “Às vezes a empresa tem a data limite para contratar naquele mês e não tem como postergar. Em um mês o mercado pode mudar a estratégia e não contratar mais."

Perder a carteira de trabalho pode render diversos tipos de "dores de cabeça" para quem procura oportunidade profissional. Além de servir de base para cadastrar as informações sobre o trabalhador em processos de seleção, é com ela que o candidato vai comprovar sua experiência profissional.

Mais do que solicitar uma segunda via em caso de perda, será preciso voltar de empresa em empresa pedindo para que o período de trabalho seja registrado novamente.

Segundo a supervisora Sabrina Alexandrino, candidatos que perderam ou invalidaram a carteira de trabalho recebem orientação nos postos do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), em São Paulo.

"Quem perde a carteira a gente solicita que tire uma nova e vá à empresa para que a empresa transponha o registro na outra. Isso (os registros de experiências anteriores) influencia até numa aposentadoria", afirma.

Cuidados

Para evitar problemas, o melhor é tomar cuidados na hora de guardar os documentos. Não é preciso sair de casa com todos os documentos de uma vez; na hora de preencher uma ficha em uma agência de emprego, identidade e carteira de trabalho são os mais necessários.

Ao transportar documentos, a recomendação de especialistas é de os todos os documentos importantes sejam guardados e transportados em uma pasta de plástico. No bolso da calça ou da camisa, por exemplo, onde o papel fica exposto aos efeitos do suor, além de serem danificados por movimentos.

"Uma pasta com plásticos em que a pessoa vai guardar todos os documentos e saberá que tudo está ali. Pode deixar sempre uma cópia junto com o original, para caso de necessidade", diz Neli Barboza.

Outra dica que pode agilizar um eventual processo de contratação é ter sempre na mesma pasta uma foto 3x4 atualizada. "Em muitos processos eles pedem e é bom ter uma foto nova, bonita e não tirada às pressas para mostrar", diz.

Fique esperto! Veja atitudes que podem ajudar ou atrapalhar de vez a carreira

Por: Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney

Alguns comportamentos no ambiente profissional podem, com o tempo, alavancar a sua carreira ou prejudicá-la radicalmente. Diante disso, você sabe que atitudes tomar para crescer? E quais delas devem ser evitadas?

De acordo com o diretor da consultoria empresarial AssertRH, Benedito Milioni, a melhor atitude que um profissional deve ter para tornar a sua carreira vitoriosa é levá-la a sério.

"O profissional deve levar a sério a carreira, investindo tempo, esforço, aprendizado e coragem para mudar, quando for necessário. Todos temos de ser os arquitetos das nossas carreiras, mesmo porque, em última análise, sempre seremos os principais beneficiados ou vítimas, dependendo das nossas escolhas".

Pontos valiosos

Para a gerente de Recursos Humanos da V2 Consulting, Andréa Kuzuyama, algumas atitudes podem ajudar bastante o crescimento profissional:

- Flexibilidade: "Hoje em dia, o profissional tem de ter flexibilidade e uma adaptação rápida para a mudança. Quanto mais isso acontecer, maior será a possibilidade de sucesso";

- Ser generalista: "O profissional precisa se especializar em uma área. Entretanto, ao mesmo tempo, ele também necessita ter uma visão generalista, do mercado como um todo. Por isso, buscar sempre informações e conhecimento é um lema para o sucesso";

- Participar de eventos: "Os eventos fora do ambiente de trabalho são uma ótima oportunidade para conhecer pessoas e receber novas propostas";

- Bom relacionamento: "Ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho é fundamental. Lembre-se que hoje você pode estar falando com um colega que exerce a mesma função, mas amanhã essa mesma pessoa pode ser sua chefe";

Stop!

Por outro lado, Milioni ressalta que algumas ações podem ser bastante prejudiciais à carreira. Entre elas, a indiferença, a negligência, o amadorismo e o não cumprimento da palavra empenhada. "Todos devemos lembrar que estamos permanentemente sob o julgamento e avaliação das demais pessoas, em todas as esferas da estrutura organizacional da empresa", diz Milioni.


Andréa destaca também que a falta de controle emocional, a instabilidade na carreira - troca constante de emprego - e os atrasos são atitudes reprováveis. "O atraso representa a falta de comprometimento profissional. Por isso, não adianta ter como desculpa o trânsito. O ideal é planejar o horário com antecedência", finaliza Andréa.

As fases do Processo de Tomada de Decisão

Por: Carlos Alberto PescadaPortal Administradores

A tomada de decisão é tipicamente descrita como “escolher entre alternativas”. Mas acredito que esta visão é muito simplista, pois a tomada de decisão é um processo abrangente, não apenas um simples ato de escolher entre alternativas.

O processo decisório divide-se em um conjunto de oito passos, que começa com a identificação do problema e os critérios de decisão. Depois é necessário desenvolver, analisar e selecionar uma alternativa que pode resolver o problema. Em seguida, implementar a alternativa e, por fim, fazer uma avaliação da eficácia da decisão. Essa metodologia pode ser aplicada nas decisões pessoais e profissionais, seja para definir onde passar as férias ou até mesmo optar pelo lançamento de um produto ou serviço no mercado.

Tudo começa com a existência de um problema. Deve-se fazer uma comparação entre o estado atual e algum padrão - que pode ser o desempenho anterior, decisões tomadas por outras áreas da organização ou fora dela - para fato semelhante. Em seguida, deve-se avaliar a pressão para a tomada de decisão como prazos, crises financeiras, expectativas da diretoria, etc. Depois, identificar a autoridade delegada para a decisão e outros recursos necessários para decidir.

Para identificar os critérios de decisão é preciso determinar pontos relevantes, sejam eles implícitos ou explícitos. Nesse processo também é necessário determinar os pesos desses critérios. Eles devem sofrer uma classificação de importância, ou seja, devem ser atribuídos pesos aos itens para que seja dada a eles a prioridade adequada. A sugestão é atribuir um peso 10 para o critério mais importante e então determinar os pesos dos restantes de acordo com este padrão.

Mas como desenvolver alternativas? Essa etapa exige que o tomador de decisão somente liste as alternativas viáveis que poderiam resolver o problema, contudo, ainda não deve ser feita nenhuma avaliação das alternativas listadas. Começa, então, a análise das alternativas listadas anteriormente. Os pontos fortes e fracos de cada uma se tornam evidentes quando são comparados com os critérios e pesos estabelecidos.

Depois da avaliação, chega o momento de selecionar uma alternativa. Como já foram determinamos todos os fatores pertinentes da decisão, atribuídos pesos de forma apropriada e também foram identificadas alternativas viáveis, é hora de escolher a alternativa que teve a melhor nota final.

A implementação da alternativa mais viável requer um passo importante, pois é o momento de colocar a decisão em prática. Esse processo inclui transmitir a decisão a todos os afetados por ela e também buscar o comprometimento dos envolvidos nela.

O último passo é avaliar a eficácia da decisão. Para isso, é importante analisar se ela realmente solucionou o problema e se os objetivos desejados foram atingidos. Porém, caso o problema persista ou não tenha sido resolvido, deve-se examinar, cuidadosamente, se ele foi definido de forma adequada, se houve erros na avaliação das diversas alternativas ou se ela foi implementada de forma inadequada. Ou seja, se preciso for, é necessário reiniciar o processo.

* O autor é consultor do IDORT/SP em Transformação e Desenvolvimento Organizacional.

Escritório bonito melhora desempenho

Pesquisa americana mostra que ambiente acolhedor influencia a produtividade e o astral dos colaboradores

Portal AMANHÃ

Os professores de gestão de RH sempre acreditaram que as condições de higiene e conservação do local de trabalho eram fatores secundários para a manutenção do clima organizacional. Pois um estudo recém-divulgado nos Estados Unidos dá indícios de que essa crença está ultrapassada. Segundo a consultoria norte-americana Gensler, especializada em design, o ambiente de trabalho exerce, sim, uma forte influência na satisfação, na moral e até na produtividade dos funcionários. A empresa entrevistou 2 mil pessoas empregadas nos Estados Unidos e chegou à conclusão de que quase metade delas (48%) trabalhariam uma hora a mais por dia - e sem reclamar - se seus escritórios fossem mais acolhedores. Do total da amostra, 58% dizem ter vergonha de mostrar o local de trabalho a clientes ou fornecedores. E nada menos que 90% dos entrevistados acreditam que suas empresas incrementariam seus resultados se simplesmente realizassem melhorias na organização e na limpeza das instalações.

"Essa mudança é reflexo de outra, mais ampla, que vem ocorrendo na forma como as organizações estão estruturadas", comenta Geraldo Gianiselo, diretor da Across, consultoria especializada em desenvolvimento organizacional. Segundo ele, as empresas estão passando por uma revolução. As antigas "baias" estão sendo derrubadas, as hierarquias vêm se tornando cada vez mais simples e o trabalho em equipe é rotina obrigatória para a maioria das pessoas. Em outras palavras, as organizações estão deixando para trás a ideia de nichos particulares no local de trabalho - que se converte num espaço de todos.

Resultados x Pessoas

Por: Osni Gomes

Todo profissional em posição de coordenar pessoas deve produzir dois efeitos de suma importância, sem os quais uma organização não pode ser considerada eficaz: os resultados correspondentes aos objetivos e metas e um ambiente de trabalho saudável, onde as pessoas sintam-se bem e orgulhosas de fazerem parte daquela equipe.

Na realidade, a maioria dos gestores está focada em conseguir que os resultados sejam alcançados de acordo com o estabelecido, que os problemas sejam solucionados rapidamente, que os custos fiquem dentro ou abaixo do planejado, ou seja, estão centrados em aspectos técnicos e administrativos e são permanentemente estimulados ou pressionados nessa direção. Confirmando essa situação, não é por acaso que os gestores que atingem esses objetivos são normalmente reconhecidos pela organização e conquistam postos sempre mais elevados na hierarquia.

Ao lado dessa maioria existe um percentual pequeno, mas significativo, de gestores que chamam a atenção porque, ao contrário dos outros, estão centrados nas pessoas, preocupados com o relacionamento com elas (e entre elas) e que lutam para evitar ou administrar bem os conflitos com os seus colaboradores. Em nome da "paz e harmonia" esses gestores fecham os olhos para alguns insucessos no desempenho pessoal e coletivo, garantindo na sua área um ambiente "familiar", onde todos aparentemente são "amigos", protegem-se mutuamente e vivem "no melhor dos mundos".

Nenhum desses gestores são modelos a serem seguidos se estivermos pensando numa empresa interessada na eficácia das suas lideranças e no desenvolvimento dos seus colaboradores, direcionada em conseguir performances diferenciadas para atingir os resultados. Como sempre e em todas as situações relacionadas à liderança empresarial, a virtude está no equilíbrio entre estes dois aspectos: resultados satisfatórios e pessoas satisfeitas (ou na pior das hipóteses não insatisfeitas).

As organizações que normalmente fornecem aos seus colaboradores responsabilidade e autoridade para tomar decisões no seu nível operacional, impõem menos limitações e barreiras ao trabalho. Elas alimentam e reforçam a cultura de aprendizagem, onde valores como mudança, realizações e progresso são considerados superiores. Regras, padrões e procedimentos, ao contrário, são valores inferiores, o que não quer dizer que não sejam importantes. Estas organizações dão maior ênfase à contribuição e recompensam pela realização eficaz e não pelo status. Esta forma de pensar e agir é resultado da crença sincera de que o sucesso é atingido através das pessoas.

Organizações que apresentam este perfil estimulam a criatividade e a individualidade, que proporcionam maior variedade e satisfação ao dia a dia das pessoas. Tratam os problemas como oportunidades, não tendo medo de reconhecer erros individuais e/ou coletivos. Realmente estão voltadas para o progresso e realização, prontas para enfrentar o desconhecido.

Em contrapartida, organizações que não transferem responsabilidade e autoridade tendem a dar mais valor ao status e à posição, ou ao conhecimento e à especialização, em lugar da contribuição real da pessoa. Os procedimentos e o protocolo são mais importantes do que gerar soluções inovadoras. As normas de trabalho são altamente respeitadas e há maneiras rigidamente estabelecidas de se fazer as coisas. Os problemas causam constrangimento e normalmente são varridos para baixo do tapete para que certamente apareçam mais tarde, o que sem dúvida beneficia e mantém vivos os famosos apagadores de incêndios. É a organização da mesmice, despreparada para o novo e totalmente voltada para o "umbigo".

5º Encontro Pesquisa em Educação Ambiental

Faltam 226 dias para o início do evento. Duração: 4 dias

Data: 30/10/2009 à 2/11/2009


Agência FAPESP - O 5º Encontro Pesquisa em Educação Ambiental será realizado de 30 de outubro a 2 de novembro, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O prazo para envio de trabalhos termina em 19 de maio.

Entre os objetivos do evento estão discutir, analisar e divulgar trabalhos de pesquisa em educação ambiental e aprofundar discussões sobre a configuração do campo da pesquisa na área.

Estão previstos apresentação de trabalhos de pesquisa, conferências, mesas-redondas e grupos de discussão de pesquisa.

A organização é do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental da UFSCar, do grupo de pesquisa A Temática Ambiental e o Processo Educativo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador da Universidade de São Paulo.

Mais informações: www.epea.tmp.br e 5epea@epea.tmp.br

Trabalho em Equipe: mito ou falácia?

Por: Wagner Siqueira

Cada vez mais o mundo corporativo se vale de variados processos, procedimentos e mecanismos de manipulação e de poder para anular e desconstruir a subjetividade de seus membros, nas diferentes formas com que estes se apresentam na inter-relação com a organização: funcionários, terceirizados, parceiros, colaboradores, consultores, fornecedores, competidores, etc. Ritos e rituais específicos, valores, credos, mitos, totens, símbolos de linguagem são estabelecidos no propósito de fixar uma liturgia empresarial própria que subjugue a identidade de todos e de cada um particularmente no interesse da organização.

As relações culturais, simbólicas, sociais e de trabalho nas organizações que se auto-cultuam forjam e estandardizam identidades individuais em favor do grupo como a única forma de sobrevivência na comunidade empresarial. A tirania do trabalho em grupo se torna um hábito e a tal ponto se dilata que acaba virando doença, conforme nos lembra Dostoievski em “Casa dos Mortos”.

É preciso um olhar mais crítico sobre conceitos, verdadeiros lugares-comuns, amplamente difundidos, como flexibilidade nas relações de trabalho e trabalho em equipe como verdades consagradas, mas que , o mais das vezes, não passam de estratégias sutis de manipulação que geram enormes lucros para as empresas, mas fazem com que os trabalhadores percam a motivação e os vínculos com o trabalho que realizam.

Um sistema que aliena os seres humanos das razões mais profundas da vida certamente não manterá a legitimidade por muito tempo. É preciso que as coisas comecem a mudar. Talvez essa mudança já esteja ocorrendo, apenas ainda não está sendo vista.

As organizações não são mais concretas do que os indivíduos que as incorporam. Abstrações como tradições, hábitos, práticas e precedentes de que as organizações se valem tanto para afirmar sua hegemonia não são mais sábias do que as pessoas que as utilizam.

As organizações que cultuam a religiosidade do trabalho estabelecem uma cultura repressiva e totalitária, que impede a manifestação da individualidade da pessoa, para poder propiciar a valorização do grupo no interesse dos negócios da empresa. A imposição da prevalência dos desejos, aspirações, sentimentos e necessidades do grupo seqüestra o eu do indivíduo para tornar todos iguais, padronizados, numa busca permanente de concordância auferida não pela manifestação de todos de forma livre e espontânea, pela aceitação da divergência e da discordância, mas pela ditadura do consenso estabelecida por uma maioria de míopes que se recusam enxergar a realidade livres dos condicionamentos que assimilam como verdades absolutas, fixadas pelo credo organizacional dominante.

No mundo do eu me amo, do narcisismo desenfreado, a privatização da trajetória existencial assume proporções inusitadas que o eu constantemente invade o já tão esvaziado espaço do outro. Ser e compreender o outro hoje em dia é duro nessa passarela de vitrines do ego, conforme nos lembra *Sennett. Ser sincero e franco, aberto e disponível talvez seja a única forma de convencer empregados desmotivados, descrentes e até cínicos de que somente uma relação fundada na verdade e no apreço genuíno pelos outros pode ser capaz de estabelecer uma parceria autêntica entre a organização e a sua força de trabalho, de sorte a atuar num legítimo processo de trabalho cooperativo em sinergia.

No dizer de Émile Durkheim, o ser humano é um ser social. As organizações que se transformam em verdadeiras seitas assim interferem decisivamente na construção da identidade de seus membros. Cada um passa a se nortear pelo comportamento do outro, até nas maneiras de pensar e agir, vestir e viver, nos seus hábitos e atitudes, na sua visão de mundo e nos seus gostos e preferências, no desempenho no trabalho e na vida social. É claro que não há uma individualidade pura, inteiramente descontaminada de quaisquer influências, em nenhum espaço do universo social. A nossa subjetividade é sempre alimentada pelas diferentes relações sociais em que nos envolvemos no cotidiano de nossas existências. Nem sempre somos o que queremos ser, temos que nos ajustar à sociedade em que vivemos. No entanto, um número crescente de organizações pretende estabelecer a identidade única, o indivíduo-coletivo, estandardizado e pasteurizado pela realidade do trabalho.

No universo corporativo busca-se a hegemonia do pensamento único, isto é, forja-se uma cultura totalitária. Algumas características da vida organizacional encontram-se de tal forma estabelecidas e estratificadas, que muitos já não conseguem imaginar que possam ser diferentes.

O trabalho em equipe pressupõe a discussão franca e aberta, sem apelo à autoridade e ao uso da hierarquia. Todos são livres para expressar as suas opiniões e convicções. Tomada a decisão, todos a devem assumir como sua. A partir daí, no entanto, a divergência nessas organizações passa a ser a prima-irmã da insubordinação, quase sempre estigmatizando o dissidente como aquele que não sabe jogar no time, não veste a camisa, não tem espírito de grupo.

Aplicado à realidade da família, o conceito deformado do que seja trabalho em equipe pode ser altamente destrutivo à educação dos filhos e, portanto, à construção de realidades familiares rígidas. A fragilização da autoridade do pai e da mãe, a discussão exagerada de questões familiares cotidianas sob a pseudo pretensão de desenvolvimento de relações democráticas entre pais e filhos quando, muitas vezes, na verdade, se esconde o desejo de simplesmente dizer não, acabam por gerar desorientação e falta de referências na educação dos filhos.

O problema crescentemente agravado do uso de tóxicos, da falta ao estudo, do sexo na adolescência, da gravidez prematura, da violência doméstica provêm da perplexidade de pais que inadvertidamente tentam trazer para o seio familiar práticas de gestão de trabalho em equipe que incorporam da realidade do mundo corporativo, o que nada têm a ver com o cotidiano das relações familiares e comunitárias.

Mulheres executivas ganham mercado, mas ainda perdem com a desigualdade salarial

Por: Renato GrinbergPortal Administradores: Por: Renato Grinberg

Por mais que a nossa sociedade promova a idéia de direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres, em geral elas ainda enfrentam obstáculos maiores do que eles para avançarem em suas carreiras. Não somente a tão famosa dupla jornada feminina é um problema, mas também a diferença salarial entre os sexos.

Dados do IBGE deste ano apontam que, apesar do crescimento de 11,3% na renda da população entre 2003 e 2008, as mulheres receberam 70% do salário dos homens em todas as regiões do país. Ainda no começo de 2009, o caso de Lilly Ledbetter, trabalhora norte-americana que por 15 anos ganhou 40% a menos que um homem ocupante do mesmo cargo em sua empresa, ganhou visibilidade. E foi a partir de sua denúncia que o recém-eleito presidente Barack Obama assinou, em 29 de de janeiro, a Lei de Igualdade, que prevê o mesmo salário para homens e mulheres.

Sendo assim, fica claro que o problema da distinção salarial entre os sexos não é exclusivo do Brasil, a diferença é que aqui uma medida na dimensão da americana ainda não foi tomada. Ano após ano vemos órgãos de pesquisa lançarem números que mostram quão injusto é o mercado de trabalho para a mulher, mas, por outro lado, de 1976 a 2002 o número de trabalhoras teve um acréscimo de 25 milhões, segundo o IBGE.

Nos Estados Unidos, a ONG Catalyst, que tem como objetivo acompanhar os avanços femininos no mercado de trabalho, divulgou em outubro de 2007 uma pesquisa que analisou a chefia das 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune. Segundo o estudo, as organizações que tinham uma maior representação das mulheres na direção conseguiram também uma melhor performance em relação àquelas com menor proporcionalidade do sexo feminino. No quesito “Retorno sobre Investimentos”, por exemplo, as companhias que apostaram nelas tiveram um resultado 66% mais positivo do que as que contavam com menos mulheres no comando.

Qualidades femininas como flexibilidade, paciência, e até mesmo a intuição, garantem, ao meu ver, os resultados positivos encontrados na pesquisa da ONG. A mulher, principalmente a que trabalha fora, é casada e tem filhos, consegue desenvolver uma capacidade incrível de liderança. Em casa, mesmo com pouco tempo, muitas conseguem ser as chefes, afinal, algumas responsabilidades, como ajudar o filho nas tarefas da escola e se preocupar com a organização, ainda são delas. Capazes de por em ordem um lar, facilmente conseguem levar para a empresa essa pró-atividade.

Outra característica que admiro no sexo feminino é o dom que elas tem de conseguir resolver mais de uma coisa ao mesmo tempo. Credito isso principalmente à dupla jornada, porque mesmo quando estão no trabalho não podem se desligar por completo da família, e nem devem. Contudo, é necessário que as responsabilidades ligadas ao lar não recaiam somente sobre a mulher, por mais forte que elas possam ser. Com certeza uma atividade compartilhada por marido e esposa fará com que nenhum dos dois fique sobrecarregado ou exausto.

Por parte das empresas, os números divulgados pesquisados pela ONG Catalyst, mesmo que referentes a outro país, não deixam dúvidas de que apostar em executivas pode ser vantajoso para o sucesso da companhia. Dessa forma, entendo que o caminho é abrir espaço para que talentos femininos possam crescer profissionalmente, reconhecendo que para isso um salário igual entre ambos os sexos é fundamental e serve como estímulo.

* O autor é diretor Geral da Trabalhando.com.br e especialista em mercado de trabalho. É pós-graduado na UCLA (University of California, Los Angeles) com MBA pela University of Southern California, Marshall School of Business (USC).

Era uma vez um caçador...

...que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas.

Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitado a sua ação.

Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana convidando dois outros amigos caçadores para a África.

Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, curiosamente, o tigre, que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi fuzilado a queima-roupa.

Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se. De agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e o mataram com vários tiros.

E assim foi a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando...

Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto. A flauta soou mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta,desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado.

Dois macacos, em cima de uma arvore próxima, a tudo assistiam. Um deles observou com sabedoria:

- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho...

Moral da Historia

Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem falhar. Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.

Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir. – “Cuidado com o Leão surdo".

Líder! Eu?

O líder promove auto-estima e auto-motivação,faz com que seus liderados sintam prazer em seguir os seus passos

Por: Fábio Azevedo

Líderes surgem, crescem, aparecem, não se auto-intitulam, líderes são reconhecidos e seguidos, colocados no topo, o verdadeiro líder não busca a liderança, ele a executa de fato, com instinto e também com habilidades e competências, que podem ser adquiridas, compreendidas, mas não pré-concebidas!

Liderar é muito mais do que simplesmente dar ordens, apontar o dedo, mandar fazer. Um líder puxa a fila, dá o exemplo, e pode ser servidor sim, mas precisa inspirar confiança, identificar habilidades e aprender a diferença entre os desejos e as necessidades de seus liderados. Comandar é uma competência que pode e deve ser adquirida, mas floresce dentro daqueles que muitas vezes só possuem o instinto da liderança.

A ex-primeira ministra britânica Margareth Thatcher, tinha uma frase excelente que exemplificava muito bem esta situação, ela dizia: “Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.”

E você, será que é um líder? Será que gostaria de ser? Está disposto a pagar o preço? Pois bem, se disse sim para estas perguntas, seja bem vindo ao time dos que pegam literalmente no pesado, que se preocupam com o todo, que sempre trabalham mais do que os outros e que procuram sempre ser o exemplo a ser seguido. Mas não se preocupe, se você entrou para este time suas recompensas virão em breve, como diria James C. Hunter autor de O Monge e o Executivo, “Para cada esforço disciplinado há uma retribuição múltipla.” Por isso, vale lembrar que a filosofia oriental nos diz que: “uma jornada de quinhentos quilômetros começa com um simples passo”, e você que acabou de entrar para o time dos que possuem o desejo de liderar, está apenas no início da caminhada.

Um líder nato costuma ter sobrenomes como: Iniciativa, perseverança, objetividade, paciência, flexibilidade, sensatez, justiça, positivismo e compromisso.

Qualidades assim estão sempre presentes naqueles líderes reconhecidamente bem-sucedidos, que lideram por prazer e satisfação, que sentem e fazem o que precisa ser feito, independente da quantidade de carga que terão de assumir.

O líder promove auto-estima e auto-motivação, faz com que seus liderados sintam prazer em seguir os seus passos, promove alegria e satisfação no ambiente em que atua, contagia a todos com seu alto nível de motivação, desta forma, sempre colhe lucros, gera resultados e mantém todos os que lidera na mesma direção, rumo ao mesmo objetivo em comum.

Aquele que lidera, possui comunicação direta, objetiva e franca, sempre dizendo ao liderado o que deve ser dito, sem delongas, sem pormenores, pois somente assim, suas palavras terão o efeito necessário e sua visão será compreendida. Em contrapartida, sempre sabe a hora de fazer elogios, de incentivar, de mostrar reconhecimento pelo trabalho bem feito, pois todo e qualquer liderado adora quando o seu líder lhe agradece e o elogia pelo trabalho bem desempenhado. Este simples gesto pode transformar um homem e revolucionar uma empresa, pois o elogio é o combustível do liderado dedicado.

O autor do best seller Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, Stephen Covey, durante sua apresentação no HSM Expo-Management disse: “A liderança é o poder de comunicar às pessoas o potencial de cada uma delas, é saber incentivar as pessoas a encontrarem a própria voz, o seu próprio caminho”. Essa frase fantástica resume o conceito de liderança, e nos faz pensar na importância da figura do líder no mundo dos negócios, mas líderes não existem somente no universo corporativo, eles também se destacam em áreas como: esporte, música, dança, teatro, religião, literatura, enfim, uma série de outros universos paralelos, nos quais a presença do líder é fundamental.

Um líder que objetiva o sucesso possui um estilo de liderança 360º, pois seu poder de influência abrange desde o seu chefe até o colaborador com atribuições mais simples no processo hierárquico, mas isso só acontece quando o líder faz seu trabalho com excelência, entrega resultados, metas e objetivos cumpridos.

Steve Jobs, o empresário co-fundador de empresas como Apple, NeXT Computer e Pixar estúdios, pode ser um dos principais exemplos de um líder 360º, pois com suas idéias revolucionárias, seu carisma e estilo totalmente atípico, defensor de uma política industrial que valoriza a inovação e o design de seus produtos, ele consegue transformar colaboradores em verdadeiros devotos de seus conceitos, seu poder de influência e tão grande que chega a ser comparado com fanatismo, sua liderança extrapola os limites de sua atuação corporativa, conseguindo conquistar o consumidor final, que idolatra os seus produtos e suas idéias como se ele fosse um verdadeiro Deus da genialidade, provando que sua estratégia de liderança realmente produz resultados e atinge todas as direções.

Para você ser um líder, sua principal tarefa a partir de agora será ouvir, observar, servir, executar e concluir! Assim, seus passos serão seguidos, sua voz será ouvida, sua energia influenciará a todos em sua volta, e naturalmente sua liderança será conhecida e reconhecida.