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8.31.2013

Copa do Mundo padrão Brasil

..:: Por Robinson Borges e Rosângela Bittar | Valor Online

A luz do sol de inverno de Brasília ilumina a placa sobre uma discreta parede em tons pastel. Letras cursivas contornam a primeira palavra: Lake's. Em seguida, alinhadas fontes maiúsculas formam o complemento: Restaurante. Tão prosaica nas fachadas brasileiras, essa união bilíngue normalmente sinalizaria apenas que estamos na frente de um dos principais endereços gastronômicos da capital, mas nesta tarde remetem também a uma inescapável ironia. É o lugar escolhido pelo comunista Aldo Rebelo, um notório nacionalista, para este "À Mesa com o Valor".

Crítico agudo do "dialeto de Miami", esse sertanejo de Alagoas se tornou conhecido por seus controversos projetos em defesa da soberania cultural. Só para lembrar, ele já sugeriu a criação de um Dia Nacional do Saci-Pererê, para substituir a importação cultural do Halloween, e propôs uma lei que limitava o uso de estrangeirismos no Brasil. Nesta tarde, no entanto, o ministro do Esporte decidiu suspender as alfândegas e entregar-se aos prazeres da carne - no Lake's.

O nome do restaurante pode ser fruto de uma "imposição da cultura dominante sobre a cultura dominada", mas também teve como inspiração algo bem brasileiro, uma belíssima vista do Lago Sul de Brasília, onde uma primeira unidade da churrascaria da família surgiu três décadas atrás. Hoje, na Asa Sul, a casa é um daqueles lugares naturalmente acolhedores, com mobiliário contemporâneo e cozinha internacional que não despreza as delicadezas do sabor local. Seu padrão é Fifa.

Os raios solares que se expressam timidamente pela janela do hall - desculpe, ministro, antessala é melhor - deixam o ambiente mais agradável. Aldo já está descontraidamente acomodado em um poltrona de couro quando os repórteres entram. Ele experimenta uma cachaça Mercedes, produto 100% brasileiro, e faz sua primeira defesa da identidade nacional. "Não sou contra estrangeirismos", diz, ao saborear pequenas porções de amendoim. "O idioma se enriquece com o aporte de novas expressões. O que você não pode conceber é a substituição do seu idioma por um estrangeiro, achando que isso tem algum sentido de modernidade e de sofisticação."

No ginásio, em sua Viçosa natal, o jovem José Aldo Rebelo Figueiredo foi aluno do padre Jatobá, um latinista afetuosamente ligado ao idioma. Ao frequentar suas aulas, aprendeu que o português foi um fator importante da construção da unidade do país, tema que se tornaria central em seu itinerário político e intelectual. "O Brasil não vai resolver bem a questão democrática, não vai resolver bem a questão social, se não tiver a questão nacional como eixo orientador das grandes decisões", fala com a empolgação típica dos bons oradores.

Alinhado em um terno azul-marinho combinando com uma camisa branca de listras igualmente azuis, Aldo está com o semblante tranquilo, sem muitas evidências de seus 57 anos. Depois da tumultuada Copa das Confederações, o ministro fez um retiro de alguns dias em Viçosa. No interior, mantém um sítio com plantação de mandioca, feijão e capim e alguns cavalos. É lá, próximo de Maria Cila, sua mãe, e das irmãs, que costuma pegar manga no pé e nadar no rio. Os cavalos são uma paixão especial: a cavalgada é o esporte nacional mais antigo, antecede o futebol, costuma dizer. Seu primeiro contato ocorreu aos 3 anos, quando o vaqueiro José Figueiredo Lima, seu pai, o pôs em uma sela. Virou seu esporte. Em sua terra, garante, não é o ministro. É um local.

Na tela do celular, exibe instantâneos do ócio. Em uma das fotos está orgulhosamente acompanhado de dois garotos que moram em uma comunidade de 30 pessoas e vestem camisa do Palmeiras. "Eu fotografo palmeirenses", diz.

Quando está em Brasília, muitas das partidas de seu Palestra do coração são vistas ali mesmo, quase sempre na companhia da oposição. "Tenho amigos que são gremistas, outros que são Colorado, Fluminense", conta. "Trago os amigos para ver os jogos do Palmeiras e venho com amigos para ver os jogos deles." Esporte, afinal, é confraternização. Incluindo a língua: não se espante se ouvi-lo, no Lake's, gritar pênalti em vez de penalidade máxima.

No comando dos dois eventos esportivos mais importantes da história do país, Aldo vê o esporte como de interesse público nacional. Mais do que um ardoroso palmeirense, revela-se um torcedor do futebol. Quando jovem, chegou a jogar como lateral-direito, tentou ser centroavante e zagueiro. Acabou no gol, mas a carreira não deslanchou. Mais tarde, usou sua paixão para escrever um livro: "Palmeiras x Corinthians 1945 - O Jogo Vermelho".

Apesar de ter sido criado na Inglaterra há um século e meio, o futebol foi incorporado e praticamente reinventado por aqui - a palavra também foi adaptada do inglês na pronúncia e na escrita. "No Brasil, tornou-se esporte nacional. Muita gente achava que não ia dar certo, o próprio Graciliano Ramos pensava isso", observa. "Em uma sociedade tão desigual como a que tínhamos no século passado, foi um esporte que abriu a janela para os jovens pobres e negros. Qual foi a primeira celebridade negra e pobre do país? Foi o Friedenreich [craque do futebol amador]. O povo abraçou o futebol como uma causa", diz, enquanto pastéis de queijo e carne são acomodados à mesa.

Mas o contagiante entusiasmo brasileiro pelo futebol parece ter ido para o escanteio durante a Copa das Confederações. No lugar da tradicional torcida-delirando-vendo-a-rede-balançar, a pátria em chuteiras foi ocupada por manifestantes que reclamavam contra o custo e o legado dos megaeventos. Algumas pistas do desconforto da opinião pública já estavam dadas, meses antes, com a repetição exaustiva do bordão "se agora já está assim, imagina na Copa".

..:: Leia a matéria completa no Valor Online

8.30.2013

'São Paulo é um grande manicômio', diz Domenico De Masi

..:: Fonte: Folha de São Paulo UOL

"São Paulo é um grande manicômio. Eu não consigo entender como os milhões de pessoas que vivem aqui passam horas no carro a caminho do escritório, com tantas ferramentas tecnológicas disponíveis para trabalhar de casa."

O cenário, descrito pelo sociólogo italiano Domenico de Masi, em sabatina promovida nesta terça-feira (20) pela Folha, serviu como antiexemplo para o conceito que o tornou conhecido há mais de uma década, com o lançamento do livro "O Ócio Criativo".


..:: [Foto] ::: O sociólogo italiano Domenico de Masi, autor de "O Ócio Criativo", durante sabatina promovida pela Folha em São Paulo

Professor da universidade romana de La Sapienza, De Masi, 75, explicou o conceito: "Muitas vezes ele é mal compreendido. Ócio criativo não significa 'não fazer nada'. É aliar trabalho, estudo e lazer. Como neste momento em que estamos reunidos aqui neste auditório".

O evento, no Teatro Folha, em São Paulo, contou com a presença dos jornalistas Vera Guimarães, Cassiano Elek Machado, Érica Fraga e Morris Kachani.

A tese de De Masi é de que os trabalhadores que exercem atividades criativas (cerca de um terço do total) poderiam se tornar mais produtivos se tivessem mais tempo para se dedicar ao lazer e à família. "Dificilmente as grandes ideias surgem no ambiente de trabalho", afirma.

..:: [ÓCIO ACESSÍVEL] ::..

Questionado pela plateia se o ócio criativo seria acessível a todos os trabalhadores, incluindo os que estão em linha de montagem, ele reconheceu que não: "Esta é uma ideia elitista".

Segundo ele, a disseminação da prática do ócio criativo é prejudicada pela prevalência da cultura de dedicação excessiva ao trabalho desenvolvida nos EUA e que afetou países como o Brasil.

"Considero doentia a cultura do 'management' americano", disse. "Acredito que as pessoas passam o dia todo no escritório porque não gostam de suas famílias", ironizou o sociólogo.

Ele diz que, mesmo com o avanço tecnológico, as empresas de forma geral ainda resistem à adoção de práticas como a que chama de "teletrabalho". "Precisamos nos tornar donos da tecnologia, e não escravos dela."

De Masi reafirmou sua crença no Brasil como um dos principais celeiros do pensamento criativo no mundo. Mencionou avanços na área educacional (como a universalização do ensino fundamental), elogiou a qualidade das universidades e alguns programas específicos, como o projeto de educação em vigência em Foz do Iguaçu (PR) e a escola de balé Bolshoi em Joinville (SC).

De Masi também falou sobre a amizade com o arquiteto Oscar Niemeyer e recorreu às sua linhas curvilíneas características para exemplificar o modo de pensar brasileiro. "O francês Le Corbusier [arquiteto que morreu em 1965, aos 77 anos] pensava em linhas retas."

8.29.2013

Não fale demais, conselho para CEOs novatos

..:: Por Jacilio Saraiva | Valor Online

Sentar na cadeira de presidente de uma empresa pela primeira vez requer mais do que competência. Segundo executivos mais experientes, é preciso saber definir as melhores estratégias, escolher as pessoas certas e motivar equipes. O cargo exige também a habilidade de se comunicar e de construir parcerias duradouras, além de transmitir confiança e ser inspirador.

"Ao chegar ao topo, evite falar demais e não prometa o que não vai poder entregar", aconselha Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

A executiva Eva Labarta, de 40 anos, assumiu em junho a presidência da everis Brasil, consultoria de tecnologia, negócios e outsourcing, dona de um faturamento mundial de € 564 milhões. É a sua primeira experiência na função. Para quem também acaba de virar CEO, seu conselho é simples: "Falar a metade do que se escuta".

Cade condena quatro aéreas por cartel no transporte de carga


..:: Por: Thiago Resende e Juliano Basile | Valor Online

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou quatro companhias aéreas – American Airlines, ABSA Aerolíneas Brasileiras, Varig Log e Alitalia – por formação de cartel no segmento de transporte aéreo de cargas. Funcionários das empresas também foram penalizados pela prática. As multas somam quase R$ 300 milhões.

O julgamento se estendeu por cerca de cinco horas na sessão desta quarta-feira.

A investigação começou após a Lufthansa, que participou da irregularidade, ter denunciado o acordo entre as companhias. Conforme antecipou ontem o Valor PRO, o órgão de defesa da concorrência, ao analisar o caso, impôs condenações, mas também absolveu algumas empresas.

A acusação contra a United Airlines foi arquivada, por falta de provas da participação dela no cartel. Por ter delatado o esquema, a Lufthansa ficou livre da penalização. O mesmo aconteceu com a Swiss Airlines, que também colaborou com as investigações.

O presidente do Cade, Vinícius Carvalho, destacou a importância da política de leniência – acordo em que participantes de prática anticoncorrencial confessam participação, colaboram e, em troca, obtêm benefícios penais – para combater cartéis. “A gente percebe o quão importante foi para o leniente ter feito o acordo”, disse, ressaltando o alto valor das multas.

As companhias aéreas Air France e KLM já tinham confessado a ilegalidade e assinaram um acordo com o Cade no começo do ano, pagando R$ 14 milhões para encerrar o processo.

De acordo com as investigações, as empresas trocaram informações entre si para definir reajustes de uma taxa adicional cobrada pelo custo do combustível no transporte de carga autorizados pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), órgão regulador que antecedeu a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Como a cobrança é relevante para o preço final do serviço de frete, as companhias perceberam a importância de combinar, além do valor, a data do aumento dessa taxa, segundo a extinta Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, ao concluir que o cartel operou de 2003 a 2005. As empresas aéreas usaram o valor máximo permitido pelo DAC.

No voto, o relator do caso, Ricardo Ruiz, afirmou que a Varig Log “teve participação ampla” no cartel. A companhia foi multada em R$ 145 milhões – a maior entre as empresas condenadas.

A ABSA recebeu uma pena de R$ 114 milhões, seguida pela American Airlines (R$ 26 milhões) e Alitali a (R$ 4 milhões). Esses valores consideraram o faturamento das empresas.

Para calcular as multas aplicadas a funcionários e diretores das empresas, o órgão de defesa da concorrência considerou o cargo de cada pessoa. Nesses casos, as penas variaram de R$ 74 mil a R$ 2,3 milhões. Os montantes serão destinados ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), que usa os recursos em projetos de defesa do consumidor e ambientais, por exemplo.

Outra determinação é que as empresas condenadas publiquem e informem sobre a condenação da prática de cartel.

O cartel das companhias de transporte de cargas também foi investigado pelas autoridades antitruste dos Estados Unidos, do Canadá, da Austrália, da África do Sul e da União Europeia. Nos Estados Unidos, a KLM e a Air France pagaram US$ 350 milhões para encerrar o processo.

8.28.2013

Novas fotos! [RH] recebe Prêmio Quality Brasil 2013

Caros leitores,

Gostaria de compartilhar mais algumas imagens do evento de premiação do Prêmio Quality Brasil 2013, promovido pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração (S.B.E.I.), no clube Hebraica, em São Paulo, na noite do último dia 22 de agosto.

Em breve, publicaremos novas fotos tanto aquelas alusivas a nossa participação quanto a de demais empresas participantes dessa noite muito especial. São seis anos, que comemoramos com nossa sexta premiação. Fantástico!!

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria
















 




Ex-executivos viram mentores para jovens empreendedores

..:: Por: Letícia Arcoverde | Valor Online

Um projeto capitaneado por ex-executivos da cidade de Campinas, em São Paulo, quer promover um encontro entre o mundo das corporações e o das startups. A ideia é transformar os profissionais com experiência acumulada nas grandes companhias em mentores de pequenas empresas em fase inicial.

Lançado no fim do ano passado, o grupo reúne executivos que já se aposentaram da carreira corporativa ou que possuem ritmo de trabalho menos acelerado e que querem contribuir com o desenvolvimento de novos projetos. Toda a experiência em grandes empresas, no entanto, não significa necessariamente que eles estão preparados para se aventurar em negócios novos. "As startups são um mundo diferente. Há um desafio, inclusive, de vocabulário", explica Rosana Jamal, responsável pela organização da rede.

Para facilitar a comunicação entre os dois mundos, o grupo oferece treinamentos sobre conceitos e métodos de empreendedorismo, onde os executivos discutem e analisam casos de sucesso e conversam com empreendedores. Cerca de 100 executivos de diversas cidades já participaram dessas aulas de "atualização", e 30 deles fizeram outro curso, que aprofunda técnicas de mentoring. "O objetivo do treinamento é mudar a perspectiva de profissionais que já têm a bagagem corporativa", diz Rosana.

Ainda em desenvolvimento, o grupo em si tem uma dinâmica de startup. A própria Rosana considera que foi ao mesmo tempo aluna e organizadora do primeiro treinamento que a rede ofereceu, no primeiro trimestre de 2013. As aulas são dadas por um empreendedor experiente e um consultor de startups. Outros cursos estão previstos até o fim do ano.

Rosana fez carreira em inovação, área na qual ela vê algumas similaridades com o empreendedorismo. "Acabamos vivendo a mesma agonia do empreendedor, mas a diferença é que a empresa está sempre por trás. Nas startups os processos são muito mais rápidos. Existe uma ligação, mas são mundos que nunca se falaram", diz. Rosana acumula mais de 30 anos de carreira no setor de pesquisas em telecomunicações, entre eles 14 anos na fabricante de celulares Motorola, onde foi diretora do departamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Ela deixou a empresa no ano passado, quando a companhia foi adquirida pelo Google e passou por uma reestruturação.

Hoje, Rosana coordena o grupo de executivos e atua como consultora de estratégia de P&D, além de já ter sido mentora de duas startups por meio do projeto. "Na empresa, o foco é olhar para dentro. Como mentor, você precisa olhar para um mundo novo, e acaba encontrando áreas que nunca teve oportunidade de conhecer antes", diz.

Conhecida como polo de empresas tecnológicas, Campinas tem, segundo dados do IBGE de 2010, o 11º maior Produto Interno Bruto (PIB) do país. Junto com Sorocaba, a região é responsável por um terço da produção industrial do Estado de São Paulo. Assim, é natural o interesse de executivos da cidade pelo ecossistema de empreendedorismo e inovação, alimentado pela presença de grandes centros de pesquisa e universidades reconhecidas.

Criada em 2010, a Associação Startups Campinas, por exemplo, ajuda hoje na aceleração de 40 empresas de diversos segmentos como TI, educação e agronegócios. Essas startups já receberam, juntas, mais de R$ 6 milhões em investimentos.

Os mentores formados atuam junto a startups em diversas aceleradoras, encontradas por meio da rede de contatos dos próprios executivos ou em universidades da cidade, após o "casamento" feito pelo grupo, como descreve Rosana. "Depende do perfil do mentor e da startup", diz. Uma das aceleradoras que receberá esse apoio será desenvolvida em um projeto da Prefeitura Municipal de Campinas e do Núcleo Softex, uma organização que atua no fomento ao empreendedorismo de tecnologia e no desenvolvimento da indústria de software no Brasil. Com início previsto para o segundo semestre, a parceria pretende ter dez startups de tecnologia em processo de incubação até o fim do ano.

A motivação dos profissionais experientes é variada. Para Edvar Pera Junior, coordenador do grupo Softex Campinas, o contato com jovens empreendedores é uma espécie de reciclagem de carreira. "Eles gostam de estar antenados no assunto", diz. Além disso, Rosana afirma que muitos sentem vontade de contribuir mesmo depois de afastados da carreira executiva. Mesmo assim, o trabalho pode começar voluntário e render frutos depois - muitos mentores acabam com participação acionária na startup, e alguns acabaram até indo trabalhar na pequena empresa.

É o caso de Elaine Martins, que também deixou a Motorola em agosto do ano passado, onde era gerente de integração de produtos. Depois de sair da empresa, começou a pesquisar o que estava acontecendo no mundo das startups e incubadoras de Campinas. Após fazer o treinamento do grupo, Elaine começou a atuar como mentora de uma startup de desenvolvimento de softwares de gestão de operações e hoje trabalha em tempo integral na empresa, que em um ano dobrou a equipe e conta com 12 pessoas. Ela é responsável pela área de desenvolvimento de software e estuda entrar como sócia.

Sair de uma multinacional em que todos os processos e a cultura já estão definidos para uma empresa em desenvolvimento foi, para Elaine, um "choque de mundos". "Na startup, você tem que fazer ao mesmo tempo em que pensa em como fazer", explica. O treinamento oferecido pelo grupo de executivos foi, para ela, bastante útil para aproximar as duas visões diferentes de negócios. "Em uma empresa iniciante, é preciso sempre ouvir, mapear e ajudar a construir. A experiência corporativa ajuda a perceber e a formatar isso", diz.

Brasil pediu informações ao Facebook

..:: Fonte: Valor Online


O Facebook divulgou ontem o primeiro relatório de solicitações feitas por governos de diferentes países para obter dados de usuários da rede social, que no mundo supera 1,15 bilhão de pessoas ao mês. De acordo com o relatório, no primeiro semestre deste ano, o governo brasileiro fez 715 solicitações pedindo dados de 857 usuários.

De acordo com o relatório, o Brasil foi o sexto país em número de pedidos feitos por órgãos de governo. O maior número de solicitações partiu do governo dos Estados Unidos, entre 11 mil e 12 mil, segundo o Facebook. Em seguida estão Reino Unido (1.975 solicitações), Alemanha (1.886), Itália (1.705) e França (1.547).

No caso brasileiro, do total de solicitações, 33% foram atendidas pelo Facebook em função de determinações judiciais expedidas. A rede social não divulgou o número total de pedidos atendidos até o momento.

Nos Estados Unidos, o percentual de solicitações atendidas por determinação judicial foi maior, atingindo 79% dos casos. O índice também foi mais alto no Reino Unido (68%), Itália (53%), França (39%) e Alemanha (37%).

De acordo com a rede social, os dados entregues ao governo podem incluir informações como o endereço do computador do usuário (protocolo de internet, ou IP), o nome e o registro de atividades. As solicitações geralmente estão relacionadas a investigações criminais, segundo o Facebook.

O Google também divulga relatórios sobre os pedidos de dados de usuários feitos por governos de todo o mundo. Em seu relatório mais recente, o Brasil foi o país com o maior número de pedidos feitos pelo governo junto à empresa, no total de 697 no segundo semestre do ano passado.

Juro a 9% tira vantagem da poupança e ajuda fundos

..:: Por: Luciana Seabra e Alessandra Bellotto | Valor Online

A elevação dos juros básicos de 8,5% para 9% ao ano, se confirmada hoje pelo Banco Central, trará de volta ao mercado a velha fórmula de remuneração da poupança, de 6,17% ao ano mais Taxa Referencial (TR). Com isso, a poupança deve perder a vantagem que vinha apresentando em relação a outras modalidades conservadoras, o que obrigará o investidor a rever o destino de suas aplicações de curto prazo.

Fundos DI com taxa de administração igual ou inferior a 1% passam a empatar ou ser mais interessantes do que a poupança até para o curtíssimo prazo, com resgate em menos de seis meses. CDBs que rendem acima de 89% do CDI, o referencial para aplicações conservadoras, também passam a ser atraentes, seja qual for o prazo de aplicação. Para quem pode esperar mais de dois anos, o CDB bate a poupança até com taxa de 80% do CDI.

O governo alterou as regras da poupança para depósitos feitos a partir de maio de 2012, vinculando seu retorno a 70% da Selic quando esta estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, com o intuito de evitar que se tornasse atraente demais no cenário de queda dos juros. Na prática, entretanto, essa medida não foi suficiente para desestimular a corrida à poupança. Quando a Selic chegou a 7,25%, em outubro, patamar em que permaneceu até abril, a poupança se tornou praticamente imbatível como destino para os recursos de emergência, que podem ser sacados a qualquer momento.

Seja pelo retorno ou pela segurança, o brasileiro reforçou o apego à poupança, que registrou em julho o 17º mês consecutivo em que os aportes superaram os saques. A captação líquida nos sete primeiros meses do ano foi de R$ 37,6 bilhões, recorde para o período. Em agosto, a poupança continua atraindo recursos. Até o dia 20, o saldo líquido sobe para R$ 39,5 bilhões. Já os fundos DI atraíram no mesmo período R$ 15,6 bilhões, sendo R$ 15 bilhões captados apenas em julho.

Com a provável alta da Selic, segundo o consultor Marcelo d'Agosto, 70% dos fundos DI passam a empatar ou ganhar da poupança. Dos 310 fundos potencialmente acessíveis a investidores, 214 têm hoje taxa de administração igual ou inferior a 1%.

8.27.2013

1º Encontro de Organizadores de Eventos de Santos

O Senac Santos realiza, em 3 de setembro, o 1º Encontro de Organizadores de Eventos, uma oportunidade de confraternização e troca de conhecimentos entre profissionais e estudantes da área.

Na ocasião, haverá uma apresentação do Clube de Assessores de Eventos Sociais (Litoral), falando sobre qualificação e cerimonial, e uma palestra com a profissional Andreza Novais sobre a evolução das festas e o trabalho do organizador de eventos.

A ação, gratuita e aberta ao público, é uma organização dos alunos do curso Organizador de Eventos da unidade, sob a supervisão dos docentes da área.

Público-alvo: Alunos e profissionais da área de eventos.

..:: [Serviço] ::..

Gonzaga Hall
Rua Timbiras, 17 - Gonzaga
Santos - SP

..:: [Programação] ::..
 
Data e horário: 03/09/2013 das 18 às 22 horas

..:: [Andreza Novais] ::: Formada em publicidade e organização de eventos, possui 12 anos de experiência no mercado de eventos sociais e é certificada como Professional Bridal Consultant pela Association of Bridal Consultant %u2013 USA. É proprietária das empresas Bem simples e Dréz Eventos, fundadora do Clube de Assessores de Eventos Sociais (CAES) e idealizadora do congresso Wedding Planner Brasil que está na sua 4ª edição.

..:: Participação gratuita | Inscreva-se aqui!

8.26.2013

Projeto Temático: Observatório das Migrações em São Paulo

No dia 27 de agosto, às 9 horas,  no auditório do Núcleo de Estudos da População (Nepo), acontece a abertura do IV Programa de Capacitação: População, Cidades e Políticas, coordenado pela professora Rosana Baeninger. Após a abertura oficial haverá a palestra “A Importância de Informações e Indicadores Sociais para o Planejamento”, a ser proferida pela professora Maria Helena Guimarães de Castro, diretora executiva da Fundação SEADE. No evento serão lançados livros da Coleção por Dentro do Estado de São Paulo com doze volumes e um Atlas Temático do Projeto.

O Programa de Capacitação - Objetiva capacitar e sensibilizar as secretarias municipais, estaduais e de governo para as inter-relações entre população e desenvolvimento social, enfatizando as novas dinâmicas do crescimento populacional nas cidades e a necessidade de políticas sociais. Destaque será dado ao atual processo de urbanização e transição demográfica e a necessidade de indicadores sociais que possam subsidiar a elaboração de políticas públicas setoriais.

O entendimento da relação entre população, cidades, metrópoles, pobreza e políticas de transferência de renda e seus indicadores sociais constituem o foco dos debates do referido Programa de Capacitação em População, Cidades e Políticas Sociais.

Trata-se de uma atividade vinculada ao Projeto Temático: Observatório das Migrações em São Paulo: Fases e Faces do Fenômeno Migratório no Estado de São Paulo, apoiado pela Fapesp, CNPq e Faepex-PRP/Unicamp. Mais informações: telefone 19-3521 5913 ou e-mail ivonete@nepo.unicamp.br 


Rede social de viagens Trip Advisor desembarca no Brasil

Steve Kaufer, o presidente-executivo do Trip Advisor, está otimista com o Brasil. Tanto que pretende abrir uma representação no país em 2014, algo que o site de planejamento de viagens só tem em 5 das 190 praças onde está presente -em 30, como marca - e cobiça colaboradores resenhistas em português.

"Ouvi que o crescimento desacelerará no próximo ano, mas não ligo", diz Kaufer à reportagem na sede da empresa, em Newton (Grande Boston). "Nada no cenário econômico, no tamanho da população ou no seu poder de compra me assusta. Para os próximos dez anos, não tenho dúvidas [sobre o Brasil]."

Kaufer, nascido em 1962, tende a acertar suas apostas. Cientista da computação por Harvard e pai viúvo de quatro adolescentes, criou o Trip Advisor em 2000, sem experiência no mercado de turismo e frustrado ao tentar planejar viagens on-line.

Hoje o site tem 260 milhões de visitantes ao mês (2,3 milhões em sua versão .br, segundo a consultoria especializada comScore), 21 idiomas e 70 postagens por minuto.

Desde o fim de 2011, quando foi listado na Bolsa de empresas de tecnologia em Nova York, suas ações subiram 185% - 56% só neste ano, após a receita crescer 20% em 2012, para US$ 763 milhões.

A recepção ao site, o décimo mais acessado no Brasil para viagens segundo a comScore, deu a Kaufer confiança para perder dinheiro.

Em junho, o layout de sua página mudou para eliminar janelas pop-up com ofertas de sites de reservas, trocando-as por uma tabela simples na qual o usuário clica apenas no seu escolhido. Os viajantes amaram, diz ele, mas os clientes-anunciantes não. "Custou-nos milhões, mas vamos recuperar. Damos menos cliques aos clientes, mas são cliques mais eficazes."

Antes parte do Expedia.com, da qual se separou em 2011, expandiu sob a crise global, brigou publicamente com o Google pelo uso de seu conteúdo e saiu comprando start-ups que complementassem seu negócio, fossem elas para planejar cruzeiros ou enviar postais digitais. Só no semestre passado, foram cinco.

Hoje, o "Wall Street Journal" estima seu valor em US$ 4 bilhões acima da ex-dona. A maior aposta de Kaufer, porém, não está em países, destinos, nichos nem layouts. É a plataforma para celulares, embora ele insista que as pessoas preferem telas grandes para planejar férias ("quem compromete US$ 3.000 no ponto de ônibus?").

Desde 2011, o Trip Advisor é também aplicativo para celular, com guias off-line de 82 cidades. Suas 100 milhões de avaliações estão ali também (algumas delas falsas, que Kaufer diz terem vida curta e pouco peso graças à vigilância dos usuários e à massa crítica de resenhas reais).

Para os próximos anos, ele prevê o comando de voz para montar roteiros, conexão com turistas nas redondezas, plataforma de audioguias e venda de ingressos instantâneos. "No celular, podemos dar mais ao viajante quando ele já está em seu destino."

(Folhapress)

..:: Fonte: Valor Online | http://www.valor.com.br/empresas/3245670/rede-social-de-viagens-trip-advisor-desembarca-no-brasil#ixzz2d7R1NJTZ

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Santos recebe 10° Congresso Estadual de Empreendedorismo

Evento trará lideres de grandes empresas para debater o empreendedorismo no cenário nacional. A previsão é de um público de 1.200 pessoas em dois dias.

 Entre os dias 5 e 6 de setembro, Santos será o cenário de um encontro que vai reunir empreendedores de todo o país. A cidade recebe o  10º CONGRESSO ESTADUALDE EMPREENDEDORISMO, uma iniciativa do NJE, o Núcleo de Jovens Empreendedores do CIESP São Paulo. O evento, que acontece no Mendes Convention Center, temcomo objetivo debater temas importantes para empreendedores de setoresdiversificados e incentivar boas práticas de gestão por meio da apresentação de palestras e cases. Estão confirmadas as presenças de grandes nomes, como Paulo Skaf, presidente do sistema FIESP/CIESP, Ozires Silva, fundador da Embraer, e Caíto Maia, criador da rede Chili Beans. A previsão é que de um público de 1.200 pessoas durante os dois dias de congresso.

Segundo informações oficiais do Governo Federal, o Brasil possui cerca de 22 milhões de empreendedores, ou seja, aproximadamente 17% da população brasileira aposta no negócio próprio como alternativa para viver. Nosso país ocupa a terceira posição no ranking mundial em termos de participação de jovens empreendedores(25%), sendo superado somente pelo Irã (29%) e pela Jamaica (28%).

O Evento contará ainda com uma feira de exposição de produtos e serviços de interesse do público empreendedor. As inscrições podem ser feitas pelo site www.nje.com.br.

8.23.2013