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7.29.2009

Jovem da Geração Y deve respeitar profissionais experientes a favor de seu próprio crescimento

Por: Manuela Mesquita - High Potential Training

Para Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, falta aceitação das diferenças entre gerações dentro de organizações.

O jovem da Geração Y é educado com a certeza de que pode tudo, sua auto confiança é tamanha que ela pode ser, em muitos casos, auto destrutiva. Essa é a opinião de Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, que participou no dia 22 de julho do SAO Executive Experience em São Paulo.

O Programa, que aconteceu entre os dias 19 e 26 de julho, teve como objetivo colocar jovens universitários e recém formados de todo o País em contato com o mercado e expertise de São Paulo. Foram cerca de 15 executivos que compartilharam experiências de vida, negócios e carreira durante toda a semana.

De acordo com Eline, muitos jovens já ingressam nas empresas com a pretensão de que são bons em tudo o que fazem. Embora esse comportamento seja positivo em alguns aspectos, faz com que essa geração não se relacione bem com as outras, já que as consideram atrasadas e não buscam entender as diferenças ou sequer aprender com os mais experientes.

Em contraponto, a executiva explica que as companhias também não estão aptas a receber estes novos profissionais, pois resistem em mudar a gestão do negócio, que certamente não deve mais caminhar como antigamente.

A Geração Y, também conhecida como Geração da Internet, refere-se aos nascidos após 1980. Esta geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo.

O conceito de autoridade dentro da organização deve ser repensado, os chefes de hoje devem ser muito mais par para entender e aproveitar o que esse jovem tem de bom, sendo que este não deve ter a ilusão de que sabe mais para poder assumir o lugar de seus chefes tão rapidamente”, opina Eline.

A presidente do Grupo Foco acredita que as gerações podem conviver perfeitamente, mas para isso precisam se aceitar para ver onde está essa diferença e compreendê-la. Essa consciência, segundo ela, será fundamental para que não haja uma deterioração organizacional, em que a empresa se ocupe mais com as brigas internas do que com seu verdadeiro foco, o cliente e o mercado.

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