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9.12.2010

Trabalho, Agressividade e Função do Comportamento

Por: Pedro Quaresma Cardoso - Agir e Pensar

Aí está um bom exemplo da diferença entre forma (topografia) e função de um comportamento. Nós tendemos a interpretar qualquer comportamento rapidamente baseados nas nossas expêriencias. Ao observar uma atitude ou uma frase, imediatamente são feitos julgamentos e juízos de valor muitas vezes sem considerar que o outro também tem uma história de vida e provavelmente experiências completamente diferentes.

Ontem conversando com um amigo sobre o assunto fui questionado sobre o que deveria ser feito quando atacado verbalmente durante uma discussão cotidiana no trabalho. Obviamente não há atitude certa a ser tomada, mas fui enfático:
"Olhe para a função da agressão!".
As perguntas a serem feitas são: Por que essa pessoa está me agredindo? Há alguma outra pessoa que ela gostaria de agredir? Que ganho ou alívio essa agressão traria para o agressor? Como essa pessoa age com os outros pares no trabalho? Essa pessoa está acuada ou coagida de alguma forma? Ao responder essas perguntas a atitude adequada geralmente surge naturalmente.

Muitas vezes somos agredidos verbalmente, mas os alvos são outros. Dentre eles a ideologia da empresa, os procedimentos, jogos de poder, política ou até mesmo os superiores diretos que muitas vezes não podem ser atacados.

Reagindo também agressivamente é possível alimentar os problemas cotidianos e tornar o dia-a-dia mais pesado. Resumidamente é necessário não só olhar para a forma, mas sobretudo para a função dos comportamentos. Dessa forma é possível viver mais consciente das próprias atitudes e das atitudes dos outros no convívio no trabalho.

12.01.2009

Cinco dicas para ser mais assertivo

A assertividade é a capacidade de agir de forma correta, sincera e pontual, ou seja, uma competência muito difícil de praticar diariamente, pois as pessoas confundem assertividade com agressividade.

A atitude agressiva é também direta e pontual, mas impulsiva e sem levar em consideração seus efeitos no outro. Já a atitude assertiva tem como principal diferencial o entendimento do impacto que esta ação tem sobre o outro.

..:: Cinco Dicas ::..

1. AUTO-CONHECIMENTO - o primeiro passo para agir de forma mais assertiva é ampliar o conhecimento sobre sua forma de lidar com as situações do dia-a-dia. Como você reage diante de uma situação-problema?

2. SEJA PRÓ-ATIVO - agir com assertividade significa tomar uma posição a respeito das coisas que acontecem, não se omitir, opinar, realizar.

3. SEJA HONESTO - é fundamental agir com honestidade para si mesmo. Há pessoas que dizem sim somente para agradar os outros e vivem frustradas. Seja franco com seus sentimentos, desejos e vontades. Apenas tome cuidado para não ser rude.

4. SEJA DIRETO - não enrole, não deixe para depois, faça agora. Assertividade é ir direto ao ponto, de modo claro e objetivo.

5. PENSE ANTES DE AGIR - o que diferencia a assertividade da agressividade é esta capacidade de pensar antes de agir. Para isso, o controle emocional é fundamental. Portanto, pense, analise e faça.

Qual sua dica para ser mais assertivo? Qual a maior dificuldade que você encontra para ser mais assertivo? Comente, participe.

11.26.2009

Mais Vale o Conhecimento na Mão, do que Diplomas Voando | Administrando.biz

"Entre as coisas que eu mais escrevo e vivo batendo na tecla está a importância da educação. E não estou falando de faculdades e cursos MBA apenas. Na verdade, hoje o MBA pode até queimar o seu curriculum. Isto, porque todo mundo pode fazer um e continuar a ser o mesmo profissional medíocre de sempre. Um curso de graduação é muito importante e, se o aluno for comprometido e determinado, conseguirá aproveitar algo em torno de 30% de um curso de quatro, cinco, talvez seis anos. Isso, porque as faculdades de hoje são totalmente voltadas para a teoria e esquecem de uni-la à prática, o que forma profissionais cada vez menos maduros para trabalharem em uma época onde os profissionais precisam de sentido de urgência. Eu não estou defendendo a anarquia dos cursos de graduação. Nem que se desdobre em esforço para conseguir algo sem uma faculdade. MAS, é depois da faculdade que os verdadeiros estudos devem começar.

Como assim? Eu vou dar dois exemplos…"

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11.20.2009

Enfrente os conflitos no trabalho

Por: Patrícia Bispo - Portal RH.com.br

Por mais que uma pessoa seja considerada flexível, paciente, assertiva, haverá um momento em sua vida em que ela vai deparar-se com um momento de conflito, inclusive no meio organizacional. Isso é normal, afinal, nas empresas existem pessoas com opiniões, visões, paradigmas completamente diferentes. Mas, isso não significa que quando uma divergência surge no trabalho, os profissionais vão calçar luvas de boxe e entrar em um ringue. Pelo contrário, quando o conflito surgir é possível resolvê-lo, mas para isso é preciso saber lidar com ele. A seguir encontram-se algumas sugestões que podem ser adotadas pelos profissionais dos mais variados níveis hierárquicos.

1. Muitos conflitos deixam de ser solucionados, porque as pessoas negam-se a dar o primeiro passo de ter um diálogo com o colega em que as divergências tornaram-se acentuadas.

2. Caso você tome a iniciativa de conversar com a outra parte envolvida no conflito, lembre-se de ser transparente com a pessoa e fale o que realmente pensa sobre a situação em que ambos envolveram-se e seu ponto de vista.

3. No diálogo, considere que a outra parte também quer e precisa ser ouvida. Não existe quem seja o "dono da verdade". Por isso, vá disposto a ser um bom ouvinte e considerar os valores e a visão que o outro tem sobre o fato.

4. Muitas vezes, o início de uma conversa é prejudicado porque as pessoas não têm a sensibilidade para falar de forma ponderada, calma, madura. Quem não consegue falar e está disposto a ouvir na mesma proporção só agravará a situação.

5. Se em algum momento da conversa surgir agressividade, a alternativa é retornar o diálogo em outro momento. Com "cabeça quente" a situação só tende a piorar.

6. Depois que a conversar for concluída, reflita sobre o que foi dito por você e a outra parte. Pondere as observações da outra pessoa, pois mesmo sem perceber algumas ações suas podem contribuir significativamente para uma situação constrangedora.

7. Quando uma boa conversa não resolve o conflito, é o momento de comunicar o que está acontecendo ao gestor. Esse, por sua vez, deverá ouvir as duas partes e procurar solucionar o caso, para que a situação não se agrave e acabe prejudicando o clima organizacional.

8. Lembre-se que as pessoas estão em constante processo de transformação e você não é uma exceção. Quem sabe não seja o momento de rever determinados conceitos, paradigmas, convicções e partir para uma mudança comportamental?

9. Não dê ouvidos a fofocas que envolvam você e o colega envolvido no conflito. Muitas vezes, o que poderia ser solucionado através de uma conversa termina transformando-se em uma bola de neve, porque outras pessoas se envolvem na história.

10. Quando em algum momento de sua vida, o conflito bater à porta não finja que ele não existe. Como o velho ditado diz: "não tape o sol com a peneira". Se alguém pensa que pode fugir de um problema, pode até minimizar a situação temporariamente. Mas, quando tudo vir à tona as consequências podem ser mais sérias. Por essa razão, não fuja do conflito. Enfrente a situação de frente, mas com equilíbrio emocional.

11.13.2009

Howard Gardner: "É difícil fazer o certo se isso contraria os nossos interesses" | Formação | Nova Escola

Howard Gardner: "É difícil fazer o certo se isso contraria os nossos interesses" | Formação | Nova Escola: "Howard Gardner, que se dedica a estudar a forma como o pensamento se organiza, balançou as bases da Educação ao defender, em 1984, que a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola. Segundo o psicólogo norte-americano, havia outros tipos de inteligência: musical, espacial, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, naturalista e existencial. A Teoria das Inteligências Múltiplas atraiu a atenção dos professores, o que fez com que ele se aproximasse mais do mundo educacional.

Hoje, Gardner tem um novo foco de pensamento, organizado no que chama de cinco mentes para o futuro, em que a ética se destaca. 'Não basta ao homem ser inteligente. Mais do que tudo, é preciso ter caráter', diz, citando o filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882). E emenda: 'O planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importam com ele'.

Além de lecionar na Universidade de Harvard e na Boston School of Medicine, ele integra o grupo de pesquisa Good Work Project, que defende o comportamento ético. Esse trabalho e o impacto de suas ideias na Educação são temas desta entrevista concedida à NOVA ESCOLA em Curitiba, onde esteve em agosto, ministrando palestras para promover o livro Multiple Intelligences Around the World (Inteligências Múltiplas ao Redor do Mundo) ainda não editado no Brasil."

6.19.2009

Fortalezas e Fraquezas: Caminho para o Sucesso Profissional: A importância do “conhecer a si mesmo”

Por: Clarice IshikawaConsultora da Netlogística

Durante as entrevistas realizadas com profissionais de Logística é nítida a dificuldade que estes apresentam ao refletir sobre seus aspectos pessoais no que se referem à suas fortalezas e pontos a desenvolver.

Quando o assunto é profissional, discorrem com facilidade suas experiências e seus conhecimentos, no entanto, quando o assunto é sobre si mesmo, permanecem em silêncio encontrando dificuldades em falar sobre si. Percebe-se assim, como estes profissionais não apresentam consciência sobre a importância deste fator que está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento profissional.
Quem sou eu? Qual meu potencial? Quais as minhas limitações? Quais meus gaps? Perguntas aparentemente simples, porém difíceis de serem respondidas por aqueles que não apresentam um profundo autoconhecimento.
É importante ressaltar que o aspecto profissional caminha juntamente com o pessoal. O profissional que apresenta apenas o conhecimento técnico, boa formação acadêmica e títulos ou reconhecimentos importantes pode até alcançar o sucesso, porém, em algum momento de sua carreira poderá encontrar dificuldades ou até insatisfação (mesmo ocupando uma posição invejável na organização), caso haja uma negligência do seu aspecto afetivo emocional. Isto porque, o ser humano não pode mais ser visto como um ser mecanicista, apenas executor do trabalho, mas como um ser integral, envolvido em todos os aspectos de sua vida - profissional/intelectual, psíquico, físico, social, lazer e espiritual.

Ao traçar o perfil profissional, as empresas requerem não só profissionais qualificados tecnicamente, mas também exigem perfis comportamentais como boa liderança/gestão de pessoas, capacidade de trabalho sobre pressão, trabalho em equipe, bom relacionamento interpessoal, estabilidade nas empresas, entre outros.

Por isso, é essencial que o profissional pare e reflita sobre si mesmo – quem sou eu, o que busco profissional e pessoalmente, quais meus talentos e fraquezas. Pode-se questionar, por exemplo, o motivo pelo qual não vem apresentando bom desempenho no trabalho (falta de conhecimento técnico? Falta de motivação?); na liderança, questionar o “porque” das dificuldades em lidar com determinado colaborador ou em administrar conflitos (falta assertividade? Insegurança?); na apresentação de um projeto, qual a origem da minha ansiedade excessiva (medo de falhar? Autocrítica?); Instabilidade na carreira profissional (Inflexibilidade a novos ambientes? Falta de foco?). Por meio destas questões é possível aproximar de si mesmo, caminhando rumo ao autoconhecimento.

Conclui-se então que é a partir da reflexão sobre nosso potencial e dificuldades que conseguimos nos conhecer um pouco melhor proporcionando um real desenvolvimento e aprendizagem para lidar com as adversidades resultando em um melhor desempenho e satisfação no trabalho.

Por que existe um abismo entre o "saber" e o "fazer" dentro das empresas?

Por: Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Não é preciso ser nenhum gênio para ter noção de que "saber sem fazer não nos traz benefício algum". Mas, de acordo com o professor da Universidade de Stanford (EUA), Jeffrey Pfeffer, isso acontece com frequência nas empresas de todo o mundo.

Um exemplo dado por ele é de que todos sabem que é importante manter os colaboradores motivados para que produzam mais, principalmente em momentos de crise. Mas o que as empresas estão fazendo nessa crise é demitir, e ainda em "conta-gotas", o que ocasiona descontentamento por parte dos demais profissionais, que passam a pensar: será que serei o próximo? Aí está uma diferença entre saber e fazer, que tanto prejudica as empresas.

..:: Saber e fazer ::..

De acordo com Pfeffer, medir o descompasso entre o "saber e fazer" é importante para avaliar a intensidade do problema que a empresa enfrenta e para acompanhar atentamente o progresso alcançado por sua resolução. Além disso, é uma maneira útil de avaliar a eficácia do aprendizado, treinamento e esforço para mudar a organização.

Para colocar em prática o que se sabe, o professor aconselhou que as lideranças elaborem uma lista de práticas e ações gerenciais; peçam às pessoas que digam em que medida elas acham que cada uma dessas práticas e ações relacionam-se com o desempenho organizacional; e peçam às pessoas que digam em que medida elas acham que essas práticas e ações estão sendo postas em prática.

Confira abaixo outras orientações dadas pelo professor, para medir o descompasso entre o saber e fazer:

Existe algum acordo sobre o que produz sucesso na sua organização? Se não houver, esforce-se para criar um entendimento comum do negócio e da sua estratégia.

..:: Existe sequer acordo sobre o que a empresa faz? A empresa está fazendo o que sabe que deveria fazer? Se não estiver, por que não? ::..

Causas do descompasso

Pfeffer apontou, dentre os motivos do descompasso do saber e fazer, o excesso de palestras, apresentações, reuniões, em vez da ação. Além disso, ele citou lembranças, precedentes, procedimentos operacionais padrão e valores e crenças culturais aceitos sem questionamento, em vez de ideias e reflexões.

O professor de Stanford disse ainda que o medo impede que se aja com base no que se sabe. "Na verdade, o medo impede o aprendizado e a tomada de qualquer tipo de medida".

Outro ponto bastante importante é a competição interna: "transforma amigos em inimigos, prejudicando o compartilhamento de conhecimentos, a cooperação e o aprendizado, e rompendo as redes sociais necessárias para a inovação".