O mês de junho será especial para nossa coluna. Iremos abordar o tema “Vínculos & Hospitalidade” por meio de quatro textos. São assuntos interessantes tanto para o pessoal que trabalha no segmento de Turismo & Hotelaria, quanto para profissionais de outras áreas do mercado de trabalho.
Venho investindo atenção e muitas horas de estudos e reflexões sobre estes assuntos desde que empreendi a consultoria independente que presto na área de RH com foco no mercado da hospitalidade. São pensamentos que fundamentam meu trabalho, minha grande paixão.
Mais recentemente, em parceria com a Caiçara Expedições, lançamos a idéia, posteriormente serviço, de treinamentos vivenciais ao ar livre. Após muitas conversas e um intenso processo de reflexão acerca do escopo destas vivências.
Cheguei à conclusão que o foco das atividades tem de ser “as pessoas”. Isso mesmo. Após longas sessões de benchmarking e estudos sobre o mercado de treinamentos vivenciais ao ar livre percebi que os prestadores de serviços têm focado na estrutura no que chamo de foguetório. Muita badalação e efeitos, mas pouca socialização e aproximação entre os colegas de trabalho.
As experiências acabam sendo bastante “bonitas” e “fotogênicas”, mas não criam-se vínculos estáveis e de longo termo entre as pessoas. O foco acaba ficando na curtição e na utilização dos recursos materiais e não na socialização e no convívio entre as pessoas.Outro elemento que acaba sendo esquecido em meio ao foguetório é a interação entre as pessoas e o ambiente natural. Um conceito interessante neste sentido é a Educação Ambiental, pois trata-se de um processo educativo que visa a sensibilização e a transmissão de informações acerca do meio ambiente no sentido de promover aprendizado duradouro nos participantes.
As vivências ao ar livre têm de carregar sólido conteúdo e fundamentação, mas os elementos envolvimento, interação e socialização parecem ser carentes de atenção. Obviamente cada empresa investe foco naquilo que for conveniente. É uma questão estratégica. Contudo, sinto que muitos pecam por puro desconhecimento ou falta de percepção. Não entendam isso como incompetência!
Trata-se “apenas” de um direcionamento estratégico. O questionamento que deixo no ar é o seguinte: “se não for proporcionado interação e educação quanto aos aspectos do ambiente natural, por que investir em um treinamento ao ar livre”? Pois que o faça em um ambiente controlado, de custos reduzidos e sem dispêndios de deslocamento, por exemplo!
Pense nisso!
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