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5.07.2009

Tendências do turismo: O mundo externo

Por: Aristides Faria

Comentamos em nosso último encontro sobre o que chamo de “motivação fundamental”, ou seja, sobre aquilo que lá em nosso coração nos faz perceber “motivo” para tomarmos determinada “ação”. Nesta oportunidade, gostaria de fazer algumas considerações sobre os elementos externos que fundem-se e criam o ambiente em que tomamos tais posições na vida. Vou me ater aos pertinentes ao trabalho e à carreira.

A administração da vida profissional deve ser uma tarefa empreendida por nós mesmos, enquanto donos da mesma. Isto significa afirmar que não podemos simplesmente “deixar a vida nos levar” e o mercado decidir quais os caminhos que percorreremos rumo ao sucesso. Se é que estaríamos, assim, seguindo esta direção.

O barco de nossa carreira deve ser orientado de acordo com os ventos que desejamos, no sentido que esperamos durante os anos em que habitamos o mercado de trabalho – e mesmo após sairmos dele, pensando na qualidade de vida que teremos após a aposentadoria.

Uma tendência inerente não só aos profissionais do turismo, mas também aos demais co-habitantes do mercado de trabalho globalizado é o aumento da expectativa de vida. Ou seja, a cada década, passamos mais tempo aposentados e a carreira toma menor proporção em nosso tempo de vida, literalmente. Por outro lado, note que passamos a ter menos tempo hábil para decidir qual e como será nossa carreira e definir como será nossa aposentadoria, cada vez mais longa.

Não obstante, aumentam também as opções de lazer e a importância do tempo livre. Entra em cena o profissional de turismo, cuja carreira é orientada para trabalhar enquanto os outros se deslocam (não gosto do chavão “trabalhar enquanto os outros se divertem”).

Seguindo este raciocínio, ganha importância o trabalho remoto, o que dá liberdade às pessoas deslocarem-se; cresce o tempo de não-trabalho e o convívio em família, o que notadamente prescinde de atividades de recreação das mais variadas naturezas. Talvez por conta disso e muito mais, diz-se que “Turismo é a profissão do futuro”. Até quando será do futuro e tornar-se-á do momento, do presente, do agora?
Citei alguns elementos do mundo externo, mas você deve procurar em silencio e total concentração a motivação que brota de dentro de você. Estas rápidas provocações sobre como o mundo externo ajuda-nos a movermo-nos são minha contribuição para que você olhe para o mundo interior e faça escolhas, tome sérias decisões. Estas, você perceberá, são pessoais e profissionais ao mesmo tempo. Acalme-se, temos tempo para isso. Jamais se precipite!

Ainda na mesma esteira da questão do tempo de vida, reitero que o profissional de vanguarda no segmento do turismo deve atentar tanto a estes fenômenos externos, quanto aos internos, latentes em seu coração. Em meu caso, paixão pelo que faço e a ambição de gravar meu nome na história das pessoas. Encontre a sua motivação e o que lhe faz sorrir, produzir mais e melhor. O que lhe tira do sofá?

Em nosso próximo encontro conversaremos sobre o mundo interno e dentro de duas semanas faremos algumas reflexões sobre os conflitos entre estes dois mundos. Compartilhe suas impressões e achados! Nossa discussão será sempre mais rica com a participação de nossos queridos leitores.

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