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8.20.2009

Mais de 50% dos líderes são dispensáveis

Uma pesquisa da consultoria Entheusiasmos revelou que mais de 50% dos líderes de empresas, entre eles presidentes, diretores e gerentes, não têm condições ou preparo para levar suas organizações a um bom desempenho ou até mesmo a sobreviver num futuro próximo.

Segundo Eduardo Carmello, diretor da consultoria, esse dado revela que muitas empresas não têm lideranças aptas a entender que 80% do valor que uma companhia gera hoje vem de ativos intangíveis como relacionamentos, marca, conhecimento, reputação e capital intelectual, relacionado diretamente aos empregados.
"Esse dado explica por quê 75% dos empregados de empresas, de modo geral, segundo levantamento do Conselho Americano de Liderança, não acreditam que suas lideranças podem levar as empresas adiante, com sucesso, nos próximos 5 anos. O fato é que boa parte destes líderes, que administram empresas inclusive de grande porte, não entendem questões muito importantes da modernidade como a relevância de ativos intangíveis, o que certamente vai comprometer o desempenho destas companhias em futuro breve", alerta. "Líderes precisam agir como resilientes, para promover as transformações necessárias que levem a empresa e entregar resultados de alta performance".
Nesse sentido, segundo Carmello, muitas empresas se veem diante do dilema de ter que dispensar 50% de sua liderança para ter alguma chance de alcançar sucesso, uma vez que estes líderes têm práticas que inibem a transformação das empresas:

"Ao longo de 15 anos de estudos e práticas nas empresas, fizemos algumas perguntas aos líderes e executivos. Uma delas é se eles se consideravam pessoas com conhecimento e eficazes e 80% deles disseram que sim, pois fizeram MBAs, frequentam cursos de atualização e leem várias revistas e jornais", disse.

Ele destacou ainda que quando verificava se estes conhecimentos estavam sendo aplicados, esse índice caía para 39%. E quando a avaliação era se estes conhecimentos aplicados estavam gerando resultados, o indicador chegava a apenas 19%. "Ou seja, apenas dizer que sabe, não significa fazer e, para uma empresa, o fazer é o decisivo, é o que gera resultados", complementa.

Para Carmello, essa enorme descrença nas lideranças empresariais é crítica, pois trava o desenvolvimento das organizações e sua adaptação a mercados crescentemente dinâmicos e mais competitivos. Nesse sentido, as empresas e organizações, de modo geral, precisam agir rápido para compreender que as pessoas que administram as empresas estão preparadas e o que fazer para capacitar aqueles que têm o perfil para a mudança.

..:: Fonte: Redação - Agência IN

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