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8.06.2009

Treinamento EcoEmpresarial: Criatividade e inquietação

Por: Aristides Faria

Note que ao longo da história moderno fazemos a diversos períodos como fases de “revolução”. Perceba, porém, que hoje usamos outro termo para designar os avanços tecnológicos: “evolução”. Essa diferença parece não mudar em nada o dinamismo da tecnologia. Acredito nisso.

Ainda que esta pequena diferença semântica não modifique a relação entre o homem e a tecnologia, isso demonstra uma transformação dramática em nossa percepção acerca do tema.

Deixamos de nos espantar com as novidades tecnológicas e passamos a não mais acompanhá-las. Em verdade, continuamos a nos surpreender... mas com nossa desinformação. Tornou-se impossível acompanhar os altos índices de produção da informação.

Este quadro pode ser resumido pelo distanciamento entre o homem e o meio ambiente natural. Vivemos hoje em um espaço muito mais virtual, computacional e informacional do que liberto, ao ar livre.
Ainda quando estamos em ambientes abertos, curtindo nosso tempo de lazer em família ou com amigos, estamos com o telefone celular em nosso bolso. Outra perspectiva que se mudou completamente é a da conectividade. Este conceito praticamente inexistia até que as (re)voluções tecnológicas apresentassem-nos os dispositivos móveis. Refiro-me aos modernos, já que tábuas esculpidas, madeiras marcadas e os primórdios do papel e, depois, da impressão são entendidos assim também.
Em nossa experiência no desenvolvimento de treinamentos empresariais ao ar livre estes conceitos fundem-se. Concordo, parecerem idéias dispersas. Mas note que o fato de os participantes não levarem celulares para a trilha e nós da equipe comunicarmo-nos via rádio são um resumo destas reflexões.

A participação em treinamentos empresariais ao ar livre nos dá novas perspectivas sobre a conectividade entre as pessoas, acerca da comunicação interpessoal propriamente dita e da tomada de decisão, entre outras. Esta última é muito marcante, pois é em momentos de crise que surgem (re)voluções criativas e inovadoras.

Os momentos de crise e de necessidade são estopins, então, mas é a atitude que determina pela ação ou pela fuga. É a inquietude que movimenta o mundo. São os empreendedores quem criam soluções novas para problemas antigos e, ainda, desenvolvem soluções aos problemas que virão. É o tal do planejamento. Conceito bastante comum no meio empresarial.

A vida na mata pode nos provocar. Ela pode nos apresentar diversos destes “momentos de crise”. Contudo, é a nossa própria natureza quem determinará nossa postura. Decidiremos por soluções inovadoras? Seremos inquietos e hospitaleiros o bastante para resolver as intempéries da natureza.

Publicação simultânea no blog da ABBTUR São Paulo e no Blog do Caiçara.

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