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7.09.2008

Team management: ANAC & INFRAERO

Compartilho aqui no blog esta matéria para mostrar que, mais uma vez, esbarramos na questão da profissionalização da administração de tudo o que envolve o turismo e daquilo que o turismo envolve.

Nossa palestra no III Fórum Paranaense de Pesquisdores em Turismo & Hotelaria versou sobre "Liderança Compartilhada", como publiquei aqui no blog (confira a apresetanção em pps, está no ar!). Não se trata de grande pioneirismo ou visão de mercado... é uma contextualização de vários escritos sobre o tema ao universo da Hospitalidade Comercial, que inclui a aviação civil/comercial.

Nossa proposta basea-se, sobretudo, nos processos de atração, recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento e empoderamento dos recursos humanos disponíveis no mercado de trabalho. Não é nada que já não "esteja aí" à disposição em publicações ou no mundo acadêmico. O caso é que o governo, via agências reguladoras, não lança mão de informações e do conhecimento de ponta que o Brasil dispõe... vamos lá. Boa leitura!

Anac poderá acabar com turismo doméstico.

A Anac se coloca, mais uma vez, na contramão dos interesses nacionais. O primarismo na gestão da agência é assustador. Coisa de neófitos arrogantes, que acham que entendem e conhecem o setor onde caíram de pára-quedas. A bomba agora é uma medida que pode liquidar com o nosso turismo interno. Trata-se da defesa que a agência vem fazendo da liberação dos preços das passagens internacionais do Brasil para os Estados Unidos e Europa. Querem liberar as tarifas, permitindo que as companhias estrangeiras vendam bilhetes por US$ 300 ou US$ 500, incentivando o turista a deixar o país.

Quando o assunto é colocado em discussão, sabem o que a Anac diz? Que a liberação tarifária vai ajudar o turismo do Brasil, trazendo mais turistas do exterior. Eles afirmam isso com todas as letras. Será que dentro da equipe da Dra. Solange Vieira, presidente da Anac, não existe uma única pessoa com discernimento capaz de informá-la que lá no exterior os preços dos bilhetes aéreos para o Brasil já estão liberados há muito tempo? Não é de hoje que um dos artifícios tarifários utilizado pelos brasileiros é comprar no exterior os bilhetes para viajar saindo do Brasil. A Anac não sabe o quanto a Air France, British Airways, Alitalia, a United ou a American Airlines cobram para vir para o Brasil.

Os vôos para o exterior estão lotados por conta de uma demanda crescente de brasileiros movidos pelo dólar barato e valorização do real. Liberar os preços significa pressionar ainda mais a demanda. A American Airlines tem no Brasil menos de 1% do seu faturamento mundial. Voar com prejuízo nesta rota não irá quebrá-la. Caso queira, ela pode fazer o mesmo que as grandes companhias fizeram na Amazônia com a Rico, colocando vôos com valores ainda mais baixos que a empresa regional brasileira, que era a única a operar com jatos. Na mesma rota, as grandes nacionais cobravam R$ 120 a R$ 140 para sangrar a Rico. Agora, os mesmos trechos não custam menos de R$ 450. Com sede em Manaus, a Rico não aguentou a pressão. Cancelou as rotas e quase quebrou.

O Brasil só possui hoje uma empresa de longo curso, a TAM. E o que fez a Anac? Tirou a única proteção de mercado, expondo uma companhia nacional, com o exorbitante custo Brasil nas costas, a uma concorrência predatória contra as gigantes norte-americanas.

Confira a matéria na íntegra na página do Gestour - O portal das cidades!

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