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3.02.2009

Treinamento EcoEmpresarial: responsabilidade coletivas e individuais

Por: Aristides Faria

Estamos há mais de um mês conversando sobre comunhão com a natureza, o poder e as complexidades dos relacionamentos e socialização em ambientes naturais. Desta vez vamos tratar de um assunto um pouco mais complicado: responsabilidades.

Retomando o exemplo dos contratos, gostaria de fazer algumas reflexões sobre as responsabilidades que carregamos. Em alguns momentos espontaneamente, em outros somos imbuídos de abraça-las. Há, ainda, situações em que não sabemos, mas somos responsáveis por algo ou alguém. Semelhante acontece com a liderança.

Mais uma vez voto nos contratos e leis – escritas ou não – e ressalto a importância em jogarmos limpo e sermos claros em três pontos principais: deixarmos claro o que esperamos do(s) outro(s), apresentarmos nossas limitações e, por fim, informar nossas responsabilidades.

São aspectos maleáveis, que são negociados – verbalmente ou não – e que podem mudar com o tempo, assim como mudamos – para melhor ou não – a cada dia. Conviver com a gente parece simples, pois pensamos nunca mudar (tanto). Engano. Mudamos a cada experiência.

Temos comentado sobre a socialização em ambientes naturais enquanto meio para exercitarmos e expressarmos nossa essência. Parece ser um caminho bastante enriquecedor conhecer novas pessoas e/ou conviver com velhos conhecidos em um ambiente diferente do usual, em que somos desafiados a cada instante. Logo, mudamos muito após caminharmos por uma trilha, por exemplo.

Como dito, mudamos a cada experiência, muitos preservam sua essência... outros não. Enfim, participar de uma atividade ao ar livre, em ambiente natural, nos proporciona experiências únicas e vivências múltiplas. Assim, mudamos a cada trilha, a cada sessão de surf ou remada por um sinuoso rio de planície costeira.

Estar fora de nossa zona de conforto nos ajuda a amadurecer idéias e aproximarmo-nos das pessoas. Passamos a perceber nossas responsabilidades e a discernir quais delas são individuais e dependem “só” da gente ou do outro e quais são coletivas, ou seja, dependem da harmonia entre todos nós. Mais um ponto a favor dos contratos e da transparência, da conversa, da mediação.

A existência de um contrato pode parecer falta de confiança, mas na verdade é o oposto. É a comunhão, o compromisso que estabelecemos com o outro e com nós mesmos. Sejam eles escritos ou não, formais ou não, penso que um contrato ou uma lei estabelecem e colocam na mesa o que é esperado de nós e o que esperamos do outro. Esta comunhão é a exacerbação de nossos vínculos, de uma responsabilidade mútua sobre a qual vamos tratar em outros artigos no Outro Lado da Notícia.

Está no litoral de São Paulo? Quer participar de uma atividade ao ar livre em comunhão com as pessoas e a natureza? Confira aqui uma ótima opção!

PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.

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