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3.06.2009

Treinamento EcoEmpresarial: Leis escritas e não-escritas

A vida corporativa é muito instigante. Ao menos àqueles que gostam de viver uma emoção atrás da outra. Não necessariamente emoções ligadas a aventuras ou atividades ao ar livre, que são o tema central de nossa coluna. Refiro-me a emoções pertinentes ao dinamismo dos relacionamentos humanos.

Interessante notar quão volúveis são as relações humanas no trabalho. Talvez a situação mais clássica seja a de dois amigos – ou amigas – ocupantes de cargos semelhantes na pirâmide hierárquica (perdoem-me os que preferem outro tipo de estrutura). São bons colegas, amigos fora do trabalho e cúmplices na resolução dos “abacaxis” do dia-a-dia. A situação muda completamente quando um deles é promovido e torna-se superior – ao menos formalmente – ao outro.

As percepções acerca deste relacionamento mudam completamente. Não de um dia para outro, mas desde que a notícia – ou murmuro – sobre a promoção circula na empresa. A partir deste momento, os comportamentos transformam-se radicalmente. Não para pior ou melhor, eles simplesmente mudam.

Como os relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais, são bilaterais e influenciados multilateralmente, estas mudanças não são de um lado para de outro. Mas, são conseqüentes umas das outras. No referido caso, o profissional promovido altera seu comportamento (por soberba, prepotência ou arrogância) assim como o que “ficou para trás”.

Gostaria de fazer duas observações. A primeira delas é acerca do entendimento de que a carreira é uma pista de corridas e alguém sempre TEM de ficar para trás. Isso é muito prejudicial, pois instaura um ambiente severa e permanentemente competitivo. Tente percebe-la enquanto uma corrida de revezamento, em que o sucesso individual não garante o da equipe e vice-versa. Você passará a ver que os louros são efêmeros e uma hora tornam-se adubo.

O segundo ponto que gostaria de sublinhar é que tal mudança de comportamento pode ser motivada por sentimentos ruins, como dito, ou bons. Note que ser solidário demais com o colega/amigo/cúmplice pode ser prejudicial a ambas partes, pois falhas relevadas incorrem fatalmente em insucesso da equipe. Invariavelmente. Uma sessão de coaching tende a ser bastante esclarecedora e pertinente nestes casos.

Há de se desenvolver a inteligência emocional, que é a percepção de nossas reações a situações que se apresentam em nosso dia-a-dia. Reações como uma “resposta atravessada” a uma crítica – sincera ou não – jogam parte da reputação de qualquer profissional por água a baixo. Seja do presidente ou do encarregado pela copa e o cafezinho. Notar, saber dosar e administrar estas emoções é o que convencionou-se chamar de Inteligência Emocional.

Treinamentos ao ar livre são um meio interessante para provocarmos este domínio emocional. Estar frente a frente com o desconhecido e o estranho nos coloca em posição de alerta e incerteza, assim temos de controlar nossos medos e a externalização de sentimentos. Não que isto seja ruim, mas tem hora e lugar para que sejam expurgados.

Certa vez li algo sobre os quatro “H’s” desta tal de vida corporativa. São eles: Humor, Habilidade, Honestidade e Humildade. Todos estes estão ligados à Inteligência Emocional por isso vamos conversar sobre eles em nossa coluna, relacionando-os às vivências ao ar livre.

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PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTICIA

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