O blog [RH em Hospitalidade] apresenta quinzenalmente um espaço de entrevistas chamado “Cinco toques com...”. São entrevistas rápidas com pessoas do trade turístico e com profissionais de RH acerca de seu momento na carreira, as perspectivas do mercado e projetos futuros. Com a palavra, o pessoal um com o pé no mercado, atualizado com o que acontece nos diversos segmentos da Hospitalidade Comercial.
Aristides Faria: Seja muito bem vinda à comunidade [RH em Hospitalidade], Thaís! Fico bastante feliz com sua participação. Este primeiro “toque” é seu, apresente-se por favor, conte a nossos leitores um pouco de sua formação e como entrou na área de RH. Fique à vontade.
I - Thaís Petroff: Primeiramente agradeço o convite e oportunidade de estrear esse espaço que, acredito que será de grande contribuição para todos aqueles que buscam mais informação e conhecimento no trato com as pessoas, de maneira geral.
Sou formada em Psicologia pela PUC de São Paulo. Inclusive, durante minha graduação, tive contato com a área de turismo, pois curiosa e sedenta de aprendizado como sou, busquei conhecer um pouco sobre outras formas de como lidar e perceber o ser humano. Cursei algumas matérias e estabeleci um relacionamento interpessoal muito interessante tanto com os colegas da área, quanto com os professores. Realmente foi uma experiência muito rica e, carrego com orgulho essa tendência de sempre querer conhecer outras opções ou visões de mundo.
Após formada atuei na área hospitalar, assim com escolar, visando facilitar e auxiliar o desenvolvimento saudável – de maneira global – de crianças. Nessa mesma época fiz minha pós-graduação em Psicologia da Infância com ênfase em Desenvolvimento Humano e Psicologia Hospitalar pela Unifesp.
Desde antes de iniciar minha graduação sempre quis auxiliar as pessoas de alguma maneira. Trabalhei durante algum tempo na área de Recrutamento e Seleção, buscando encontrar o profissional certo para a vaga certa. Dentro ainda dessa busca, fiz residência na AACD (Associação de Amigos da Criança Deficiente) com interesse de ajudar esse público em específico e, fui Líder do Projeto de Inserção e Acompanhamento de Profissionais com Deficiência em uma grande empresa na área da saúde. No entanto, percebi que esse não era ainda meu caminho. Através do processo de Psicoterapia, de Coaching e do trabalho com a PNL, descobri minha missão de vida: auxiliar no crescimento e desenvolvimento das pessoas. Percebi que de uma certa maneira já fazia isso, através do meu trabalho de Psicologia clínica. No entanto, mudei drasticamente minha maneira de atender após ter conhecido o Coaching. Para quem ainda não o sabe o que é, trata-se de um processo magnífico que permite que o cliente (ou coachee) crie e alcance metas realmente desafiadoras em todas as áreas de sua vida.
Fiz minha formação em Personal & Professional Coaching, pela Sociedade Brasileira de Coaching, e em PNL (Programação Neuro Lingüística) pelo Instituto de Performance Humana Continuum. Hoje, tenho a resposta do que fazer com meus clientes que anteriormente, ficavam “bons’, mas que não se bastavam com isso, queriam MAIS. Descobri que eles buscam ser ÓTIMOS, EXCELENTES. Hoje, por ter inovado e criado uma nova metodologia, não os auxilio somente a saírem dos menos 5 para irem para o 1 ou 2. Acompanho-os e trabalho com eles para que cheguem ao 7, 8, ou até onde seus sonhos os levarem.
Estou fazendo minha formação em Executive Coaching e Leader as a Coach - também pela SBC - pois a demanda para esse trabalho nas empresas é enorme e, lidar com pessoa física e com pessoa jurídica traz muitas nuances diferentes.
Em maio, formo-me juntamente com a primeira turma no Brasil, como Master Coach, ou seja, estarei habilitada a formar Coaches.
Aristides Faria: Show! Você vem atuando como Coach. Isso é fantástico! O que mais me fascina neste campo de atuação é a necessidade de orientação e estímulos perceptivos que o Coaching proporciona, independentemente do nível de formação ou cargo ocupado pelo profissional. Em linhas gerais, qual momento da carreira é mais crítico? Aliás, existe um que seja “mais importante”?
II - Thaís Petroff: Para mim, o mais importante é o que o cliente está vivendo, ou seja, se ele busca auxílio em um determinado momento de sua carreira, é porque aquele momento necessita de um algo a mais que ele não está conseguindo alcançar.
Aristides Faria: Você teve como Mestres os Master Coaches Villela da Matta e Flora Victoria, ambos coaches internacionais licenciados pelo International Coaching Counsil e pelo Behavioral Coaching Institute. O que você pode nos contar destas experiências?
III - Thaís Petroff: Ambos são profissionais fantásticos. São exemplos, cada qual a sua maneira, de como é possível ser vitorioso independente da personalidade, educação (familiar, social e cultural), nível socioeconômico, ou outros fatores externos ou internos. O que realmente conta é o querer e o fazer.
São realmente duas pessoas brilhantes, que além de buscarem aprimoramento Continuum para si próprios, permitem e viabilizam que esse conhecimento e prática seja passado para outros, de modo a atingir e auxiliar muito mais pessoas.
Aristides Faria: Você teve, ainda, formação em Programação Neuro Lingüística (PNL). Como você acredita que a PNL pode ajudar os profissionais dos diversos segmentos da Hospitalidade no incremento da performance deles. Acredito que as principais vantagens são na comunicação e no relacionamento social. Estou certo?
IV - Thaís Petroff: A PNL viabiliza e otimiza o aprendizado e o aprimoramento ou mudança do comportamento. Com base nisso, é possível perceber que ela é um poderoso instrumento para trabalhar as tão faladas: competências humanas – das quais a comunicação e o relacionamento interpessoal fazem parte.
Concordo com você que essas duas habilidades são essências para quem atua com Hospitalidade e através da PNL é possível ter muitos ganhos no desenvolvimento das mesmas. Ela permite atingir níveis de transformação nas atitudes, pensamentos e emoções tão ágeis, como profundos; sem que para isso seja necessário passar por um processo doloroso (como era feito antigamente – e ainda o é – em alguns processos de psicoterapia).
Aristides Faria: Thaís, costumamos encerrar nossas entrevistas com um pedido de dicas para nossos convidados. Você poderia compartilhar algumas impressões do mercado e sua experiência no desenvolvimento da Overview Solutions? Vamos lá, dicas, por favor.
V - Thaís Petroff: Primeiramente tenha objetivos. Se ainda não os têm, crie! E escreva-os! É provado que pessoas que escrevem suas metas, tem maior possibilidade de atingi-las. Para quem na sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve. Reflita sobre isso.
Segundo, estamos realmente em um momento de crise mundial, no entanto o quanto essa crise irá atingi-lo e determinar sua vida, é você quem escolhe. A realidade é subjetiva, ou seja, é uma representação, assim com um globo o é do mundo, pois ela depende inteiramente da interpretação e vivência que fazemos dela. As convicções que se tem, são a origem de todo o sucesso ou fracasso pessoal. Perceba isso e colherá os frutos.
E terceiro: assuma as responsabilidades pela sua própria vida. Não se justifique por não ter tido uma boa apresentação de seu projeto pois brigou com a esposa antes de sair de casa, ou por ser da maneira como é em função da mãe não ter sido mais carinhosa. Tome o controle de sua vida, passe a ser mais poderoso, dono da situação. Isso tira-o da posição de vítima, que o deixa estagnado, sem possibilidade de ação e torna-o capaz de mudar seu destino, da maneira que for, caso não goste de como as coisas caminham.
A Overview Solutions, por procurar sempre ter uma visão ampla e aberta de todas as situações, auxilia seus clientes a enxergarem e buscarem sempre novas opções. Aquele que tem o maior número de possibilidades dominará o sistema – ou o mundo! assim como o Cérebro, do desenho Pinky & Cérebro sempre diz!
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