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3.18.2009

Experiências em EaD: orientação à distância

Por: Aristides Faria & Lucas Siqueira

Para concluir um curso em nível de pós-graduação lato sensu é necessário elaborar um trabalho de conclusão de curso, no caso uma monografia. Para esse trabalho ser concluído com êxito, possuir relevância e teor científico, é necessária orientação vinda de um Professor mais graduado e que, de preferência tenha afinidade técnico-científica com o orientando. Este processo construtivo, compartilhado e simbiótico acontece tanto na modalidade à distância quanto na presencial.

Lucas Siqueira: a orientação acadêmica à distância possui vantagens e desvantagens, algumas vamos abordar nesse artigo. Realmente, existe uma dificuldade no que tange a motivação para a escrever a monografia, afinal o orientador tem como uma das tarefas mais importantes estimular o aluno a produzir, e realmente a falta de contato entre um e outro é algo que dificulta – apesar de não impedir. No meu caso só tive contato com o meu orientador durante os encontros presenciais. Deve se levar em conta que eu resido a mais de 400Km da Universidade à qual estou vinculado, o que realmente impossibilita possíveis reuniões de orientação.

Porém, graças a internet é possível realizar esse processo que é fundamental para a aquisição do conhecimento técnico científico. Deve ficar claro, entretanto, que o meio de comunicação será o escolhido para estabelecer contato sempre que possível. Em meu caso, escolhi o e-mail que tem como vantagem a flexibilidade de horários (posso mandar uma mensagem pela manhã e ser respondido a noite ou no dia seguinte, o que é um espaço de tempo aceitável). Há também ferramentas como o MSN e o Skype, que possibilitam a conversa em áudio, já eliminando os custos telefônicos, além de possibilitar comunicação síncrona com menos ruídos.

Como em tudo relacionado a EaD, é necessário ter disciplina para superar esse momento que muitos consideram complicado, mas que é uma das bases da formação acadêmica.

Aristides Faria: em 2008 tive a oportunidade de conduzir um mini-curso no Encontro de Bacharéis e Estudantes de Turismo do Estado do Mato Grosso, em Cáceres (MT). O evento foi administrado pela UNEMAT, em parceria com a ABBTUR MT e a UniRondon. O fato é que a partir deste trabalho presencial – bastante distante de meu entorno habitual – vivi a experiência de co-orientar uma aluna de Rondonópolis (MT).

Infelizmente a experiência não fluiu tão bem a partir do momento em que minha orientanda deixou de ter acesso rotineiro à web. A comunicação e o “calor” acadêmico minguaram, culminando com uma contribuição pouco relevante de minha parte. Como o Lucas bem abordou, há vantagens e desvantagens.

Apesar de minhas intervenções terem sido prejudicadas por falhas operacionais do sistema – internet – posso escrever estas linhas com certa propriedade, pois experimentei de perto o que é tentar orientar alguém tão distante. Sobretudo por se tratar de uma monografia, algo de extrema importância e complexidade na vida acadêmico-profissional de uma pessoa.

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