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3.23.2009

Treinamento EcoEmpresarial: Respeitar o outro e sua opinião

Por: Aristides Faria

Certamente você já passou por um momento “DR”. Esta hora é a da verdade. É a da Discussão do Relacionamento. Não apenas no casamento, mas em todos os universos em que convivemos – ou apenas co-habitamos – com outras pessoas estes momentos tornam-se inevitáveis. O que não é necessariamente ruim.

Conversar e ter a oportunidade de aprender mais sobre as pessoas com quem compartilhamos nosso quotidiano deve ser tido como algo positivo. Literalmente, uma oportunidade para amadurecermos nossa visão “do outro” e de nós mesmos.

Especificamente no trabalho os momentos “DR” têm um agravante: não escolhemos nossos colegas de trabalho. Além disso, quando podemos escolhe-los – em situações de recrutamento e seleção – acabamos incorrendo em erros de julgamentos e ponderações. Resultado? Selecionamos errado. Fazemos isso com base nas semelhanças e afinidades. Esquecemos das competências e do potencial de desenvolvimento pessoal e profissional dos candidatos.

É normal escolhermos as pessoas com quem vamos conviver sob a visão das semelhanças. No trabalho deveríamos esquecer este dispositivo/impulso e basear nossas escolhas em competências técnicas e requisitos comportamentais. Vamos aborda-los aqui de forma bastante sucinta.

Competências técnicas: é o rol de tarefas que o indivíduo tem capacidade de resolver com excelência. São as atribuições que o candidato poderá abraçar sem medo e terá com certeza um nível de performance altíssimo. Exemplo: o candidato é competente no atendimento direto ao público que procura seu hotel.

Requisitos comportamentais: trata-se de um check list que relaciona o desempenho do candidato em relação a seus comportamentos e atos frente a situações diversas do trabalho. Exemplo: o candidato não respondeu de forma áspera àquele hóspede que o insultou na frente de seus colegas e de outros clientes.

O equilíbrio entre as competências técnicas e os requisitos comportamentais são a receita do bolo! Quando encontrar alguém que realize seu trabalho de forma competente e ainda suporte à pressão. Contrate. O que? Não gostam da mesma cor? Não torcem para o mesmo time? Não têm a mesma preferência sexual? Não importa. Contrate.
Perceba a oportunidade de aprender mais sobre as pessoas com quem convivemos como algo positivo e como, definitivamente, uma oportunidade. O que fazemos com elas? Agarramos e jamais a deixamos escapar. Portanto, respeite o outro e toda sua história de vida. Respeite sua opinião e toda a complexidade da vida que lhe levou a pensar de uma forma diversa da sua.

Em atividades vivenciais ao ar livre é interessante notar que as máscaras caem. Estamos lidando com o inesperado. Nestes momentos, discutir a relação parece ser interessante, pois estamos em uma espécie de campo neutro e não-controlado. Torna-se impossível esconder-se atrás de uma mesa e temos de viver aquele relacionamento com base na confiança e na dependência mútua, o que a ecologia chama de simbiose (relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes). Experimente!

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PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA NO BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E NO WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.

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