
O Portal Educação está promovendo entre os dias 02 e 05 de março – a semana desta publicação – um ciclo de palestras virtuais sobre Educação. Convencionou-se chamar esta mídia de webcast.
Aristides Faria: Quando fragmentamos este termo compreendemos melhor seu significado e entendemos alguns "por quês" da educação à distância. Vamos lá: web: rede, teia; cast: produção, preparação para exibição. Bingo! Trata-se, pois, de uma produçao - científica no caso - criada para ser reproduzida via web. Encontramos na Wikipedia outra definição interessante:
Uma webcast é uma transmissão em streaming de um ficheiro multimédia distribuído pela internet. Uma webcast pode ser distribuída em tempo real ou assincronamente, neste caso, fazendo o download de um ficheiro previamente gravado e disponibilizado online. Essencialmente, o Webcasting, é uma transmissão de vídeo e/ou áudio pela Internet.
É muito interessante perceber que apesar de haver horário, data e um local (site, em inglês), a noção de espaço, lugar e simultâneidade se perdem em meio as tentativas de entende-los. É a referência que esta citação faz sobre a dicotomia entre “tempo real” e “assincronamente”. A possibilidade de salvar estes eventos e retransmiti-los a qualquer tempo é o resumo da história da comunicação. Explico.
Iniciamos nosso intercâmbio cultural no que compete a linguagem – e mais tarde a percepção de nacionalidades e idiomas – por meio da fala. Sim, óbvio. Mas note que a inexistência da possibilidade de escrever, registrar e multiplicar um discurso do Imperador romano Júlio Cezar, por exemplo, restringia a mobilidade das pessoas e as "prendia" nas praças em que eram proferidas as palavras.
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Lucas Siqueira: Atualmente, muitos cursos – tanto do ensino formal como do não-formal – fazem uso destes meios para facilitar a compreensão dos conteúdos e o compartilhamento de vivências e conhecimentos.. Essa prática já está consolidada na área jurídica, onde os professores ministram suas aulas, por meio de videoconferência.

Por ser turismólogo de formação tenho que incentivar os deslocamentos, seja por qual motivação for. Porém quando se trata de aprendizagem colaborativa, tenho que dar o braço a torcer e admitir que as novas ferramentas tecnológicas podem ser mais eficazes do uma viagem longa e cansativa. Afinal, estamos falando de “conhecimento”, que não pode prescindir de barreiras. Além disso, o advento da EaD faz com que tais barreiras sejam transpostas dia após dia.
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