..:: [Pesquisa] ::..

..:: [Translate] ::..

Mostrando postagens com marcador gestão do tempo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gestão do tempo. Mostrar todas as postagens

7.25.2010

A Arte de dizer NÃO

Às vezes é prazeroso ser aquele que sabe fazer, que resolve. Os colegas dependem de você, tratam com respeito, confiam e sabem que, ao final do dia, você realizará um bom trabalho.

Os problemas começam quando a existência de um colega que resolve torna-se uma justificativa para que os outros se acomodem e deixem de aprender. Deste ponto em diante, o faz-tudo acaba com a agenda repleta de pequenas tarefas que nem seriam de sua responsabilidade, e sem tempo para concluir o próprio trabalho.

..:: Os benefícios de dizer NÃO ::..

- Libera tempo para seu próprio trabalho, aquilo pelo qual é pago;

- Permite o Foco nos projetos realmente desafiadores e importantes;

- Outras pessoas vão ter que aprender também seus pequenos problemas, geralmente técnicos, o que tornará seus colegas mais capacitados e produtivos;

- Reduz a possibilidade de outras pessoas pedirem a mesma coisa de novo;

Mais importante: delimita funções dentro da equipe e seu poder de escolha de não trabalhar como um carregador de piano.

..:: Quando dizer NÃO ::..

- Se a lista de favores e tarefas extras compromete seriamente sua produtividade;

- A tarefa solicitada exige pouco aprendizado, e o solicitante vai precisar deste conhecimento outras vezes;

- Se o favor pedido exige uma grande curva de aprendizado em uma área sem utilidade posterior;

- Se o projeto não lhe interessa de nenhuma maneira;

..:: Como dizer NÃO ::..

Simples, comece com a palavrinha mágica (não), educadamente, e explique as razões, que podem ser:

- Um respeitável cronograma das tarefas a cumprir, o que deixa claro que realmente não há tempo livre para problemas alheios;

- A tarefa solicitada exige um background que você ainda não tem, e não tem o dever de ter;

- O oferecimento de um endereço na internet com as instruções de que o colega necessita para cumprir a tarefa. Neste caso, a velha história de ensinar a pescar.
É preciso ter sensibilidade para perceber que favores aceitar ou rejeitar, uma vez que o crescimento da sua carreira depende de se aprender coisas novas todos os dias; além do que, às vezes, uma tarefa extra, particularmente difícil, pode resultar em uma oportunidade na escalada corporativa.
Entretanto, ao aprender a dizer não de forma segura e não ofensiva, você ensina outras pessoas a respeitar seu tempo e sua energia. Ao intercalar o SIM e o NÃO você delimita suas funções dentro da equipe e ajuda seus colegas a reorganizarem seus próprios recursos para seu trabalho.

E você, já aprendeu a dizer não a tarefas sem valor para sua carreira?

..:: Baseado no texto The art of saying No

2.14.2010

RH.com.br - Desempenho - Não deixe a desorganização contaminar sua gestão

No dia a dia, a correria torna o tempo insuficiente para que as pessoas realizem suas atividades sem deixar qualquer pendência na agenda. E isso vale tanto para a vida pessoal quanto profissional. Nas organizações, o que mais se vê são profissionais com acúmulo de atividades que precisavam ser entregues na 'semana passada'. Mas toda organização sempre possui períodos em que se exige do profissional e em outros, chega a ter certa 'calmaria'. Não que isso signifique uma 'paralisia' temporária, mas sim que a agitação está controlada e é possível realizar outras ações que agregarão valor ao desempenho do profissional e ao próprio negócio. Abaixo seguem algumas sugestões que podem ser aplicadas por qualquer profissional, quando a agitação do setor der uma trégua.

1 - Não há profissional que deixe de ficar com os cabelos, ao abrir uma gaveta e encontrar um amontoado de papéis sem qualquer ordenação em meio a canetas, lápis e outros materiais de escritório. Por isso, não custa dedicar uns 15 minutos do seu dia para organizar as documentações e jogar fora as anotações sem valor algum. Use uma pasta, para que a papelada não se espalhe novamente e você tenha um retrabalho.

2 - Para os demais itens (lápis, canetas, marcadores, réguas, etc), tenha um espaço destinado a eles. Para aqueles que você usa com pouca frequência, uma caixinha pode acomodá-los tranquilamente e quando for preciso, será fácil encontrá-los. Para os de uso contínuo, um porta-lápis é a solução.

3 - Tenha próximo a você sempre um bloco de notas, um caderno para anotar alguma informação importante. Não confie apenas na sua memória, pois com tantas atividades, é possível deixar fugir algo que poderá atrapalhar até mesmo a conclusão de um relatório importante.

4 - Agenda de celular é uma maravilha, mas como qualquer outra tecnologia é passível de ser danificada. Por esse motivo, para seus contatos mais importantes vale aquela velha agenda digitada no Word ou, então, as tradicionais em forma de caderneta.

5 - Por falar em tecnologia, ela já está presente em nossa vida e não há como negar esse fato. Pensar em sair sem um celular, deixar de ter acesso a um micro é sinônimo de desespero para grande parte dos profissionais. Isso levar os mais cuidadosos a fazerem back-ups dos seus arquivos, principalmente aqueles considerados indispensáveis para suas atividades.

..:: Confira as demais dicas: RH.com.br - Desempenho - Não deixe a desorganização contaminar sua gestão

8.10.2009

Dá para simplificar?

Por: Eloi Zanetti - Consultor de Marketing

Nunca o ambiente empresarial brasileiro contou com tanta gente "bem preparada" à disposição dos gerenciamentos dos negócios como nos dias atuais. Por outro lado, nunca se viu tanto desperdício financeiro, de tempo e de esforço humano por causa de projetos mal elaborados, planos infalíveis e má-gestão administrativa. As possibilidades se abriram e hoje todo mundo é doutor em alguma coisa - menos na arte da simplicidade. Com mestres em gerenciamento brotando por todos os cantos, sobram arrogância e vaidade e faltam simplicidade e humildade.

De uns tempos para cá, aqueles que sabem resolver as coisas, receosos de serem tachados de simplórios, deixam de expor suas idéias e opiniões porque pode pegar mal e parecer ingênuo falar o óbvio ululante. Afinal, as cabeças coroadas foram recrutadas por meio de complexos processos de busca e seleção. Seguem os gurus da moda e discutem processos administrativos inovadores com nomes "que a gente nunca ouviu falar". São íntimos do linguajar técnico-acadêmico, frequentam com desenvoltura as universidades estrangeiras e muito pouco o nosso quintal - o enorme mercado brasileiro, seu povo e seus costumes.

Em meio a tanta empáfia, o funcionário comum, aquele que detém a experiência e sabe resolver as coisas de forma simples e direta, se sente intimidado e pensa: "Vou ficar quieto e na minha, porque eles é que sabem das coisas. Não adianta dar opinião porque a conversa ainda não chegou ao meu setor." É o velho Brasil do "canudo" e do "doutor" repetindo-se em um ambiente que deveria ser de inovação e modernidade - o empresarial.

A conversa é parecida em toda parte. Promessas de metas a qualquer custo, cortes implacáveis nas despesas, agregação de valores, quebra de paradigmas, mudanças, reengenharias, incorporações, satisfação aos stakeholders, sustentabilidade e governança corporativa. Eles chegam com suas mochilas da moda e seus laptops carregados de apresentações cheias de efeitos e virtuosismos, mas vazias de conteúdo e praticidade. Como dizia o humorista: "Tá todo mundo enrolando." Mas, como a busca da simplicidade dá muito trabalho, criam-se dificuldades, justamente para esconder incompetências. Desconfie daqueles que não sabem sintetizar e explicar um projeto em apenas duas folhas de papel.

Foram fabricadas tantas cabeças coroadas nos últimos tempos, que encontrar alguém que pense de forma simples e enxergue o óbvio está como procurar uma mosca branca. É famosa a história do vendedor de ração animal que replicou um arrogante gerente de produto que tentava justificar seu baixo desempenho comercial: "Ora, a nossa ração de cachorro não vende porque a cachorrada não gosta dela."

Está na hora de reler um clássico da administração, "O Óbvio Adams", um livrinho escrito em 1916 que trata da história de um cidadão que só enxergava o óbvio e por causa disso resolvia os problemas mais complicados. Personagem que foi replicado na figura do senhor Chance, vivido por Peter Sellers no filme "Muito Além do Jardim". E, atenção, simples não quer dizer simplório.

Num país que pela formação cartorial tem na cultura o gosto pela complicação ser visto como simples é ser visto como esquisito. Complicamos tanto a nossa legislação e sistema político que beiramos à ingovernabilidade. Criamos tantos emaranhados nas leis trabalhistas e ambientais que inviabilizamos empregos e o bom andamento dos processos. Por causa deste nosso gosto em dificultar as coisas, tornamo-nos campeões em perda de tempo, dinheiro e oportunidades. Nossos concorrentes no mercado internacional adoram a nossa maneira de fazer negócios. Faz parte da cultura brasileira criar dificuldades para vender facilidades.

É preciso entender que a simplicidade, por carregar na sua essência o máximo de sofisticação e elegância, é como a verdade - nos liberta.

8.09.2009

Tempo que foge

Por: Ricardo Gondim

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos à limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada:

- Gosto, e ponto final!

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.

7.20.2009

Trabalhar sob pressão só aumenta produtividade no curto prazo

Por: Diário da Saúde

..:: Pressão e engajamento no trabalho ::..

Muitas pessoas afirmam trabalhar melhor com prazos apertados, mas um novo estudo publicado no International Journal of Innovation and Learning afirma que é um erro assumir que uma equipe pode trabalhar efetivamente sob pressão constante de tempo e permanecer engajada e inovativa em seu trabalho.

Ari Putkonen, da Universidade de Oulu (Finlândia), explica que os enfoques convencionais adotados no planejamento de projetos podem falhar porque eles não levam em conta as alterações na eficiência e na capacidade inovadora dos membros das equipes ao longo do projeto.

..:: Sobrecarga mental ::..

O pesquisador simulou e previu efeitos dinâmicos das sobrecargas mentais de trabalho causadas por pressões de tempo sobre o trabalho de projetistas (designers).

Levando em conta aspectos do gerenciamento de projetos, ergonomia e saúde ocupacional, ele descobriu que a pressão do tempo e a sobrecarga mental afetam o desempenho geral e a qualidade e a capacidade de inovação do trabalho de design. Em última instância, isto afeta o tempo para se completar o projeto inteiro.

..:: Produtividade no curto prazo ::..

Inicialmente, a sobrecarga mental, a pressão do tempo e os prazos podem ter um efeito positivo sobre a produtividade, explica Putkonen. Esta é a sabedoria convencional, cristalizada na frase: "Eu trabalho melhor sob pressão," frequentemente cantarolada por indivíduos criativos e membros de equipes trabalhando com design ou em áreas relacionadas, onde o tempo é frequentemente um fator crítico para o sucesso.

Entretanto, esse benefício normalmente só tem um impacto positivo no curto prazo. É isso o que demonstra a nova pesquisa.

..:: Reduzindo o moral da equipe ::..

O estudo demonstrou que há efeitos negativos no longo prazo porque a pressão do tempo eventualmente leva a uma fadiga mental prolongada, o que afeta a qualidade e a produtividade de forma crescente ao longo do tempo. Mais do que isso, a fadiga mental diminui o engajamento da equipe, o que por sua vez diminui a capacidade inovadora do grupo de designers.

A falha em reconhecer esses efeitos, o incremento inicial súbito da eficiência e o surgimento lento da fadiga mental, levam a previsões irrealísticas sobre as necessidades dos recursos humanos. Esses efeitos podem levar gerentes e líderes de equipe a fazer previsões super-otimistas sobre os prazos e reduzirem o moral da equipe quando esses prazos não são cumpridos.

7.16.2009

10 mil horas

"Veja artigo que levanta a questão da eficiência através da regra das 10 mil horas.

A tônica do momento é discutir a crise global e seus efeitos, num movimento de miopia coletiva que impede vislumbrar as oportunidades que surgem, deixando-as em segundo plano. O livro 'Outlier - Fora de Série', de Malcolm Gladiwell, aponta-nos uma perspectiva intrigante à respeito das razões que permitem a poucos a obtenção do sucesso em tempos como esses.

Em síntese, Gladiwell aposta que o êxito individual depende de talento, dedicação e sorte, mas também de outros fatores para os quais nunca se deu a atenção devida. A começar por aquilo que o autor denomina o 'exemplo Mateus': 'porque a todo aquele que tem será dado e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado' (Mateus, 25:29). Uma alegoria brilhante para induzir à uma reflexão sobre os desdobramentos do fracasso, e sobre a seletividade dos vitoriosos."

Continue a leitura: 10 mil horas

6.23.2009

"Eu não tenho tempo"!

Depoimento de autor desconhecido...

Há pessoas para as quais o dia parece ter apenas 18 horas. Vivem dizendo que não tem tempo. Vivem se dizendo "ocupadíssimas", vivem "correndo" de um lado para o outro e o que parece mesmo é que não fazem nada de realmente essencial.

Essas pessoas são aquelas que criticam duramente as outras que "acham tempo" para colaborar, para participar, para ajudar a comunidade. Dizem que essas pessoas que "acham tempo" querem mesmo é "aparecer"!

Essas pessoas que se dizem "ocupadas" e "sem tempo" são aqueles que não encontram hora alguma para visitar clientes, para reunir seus funcionários, para participar de treinamentos em sua empresa, para ler, para estudar, acompanhar o desenvolvimento de seu negócio. A qualquer coisa que se diga, vem logo a resposta pronta: "Não tenho tempo".

O Papa Paulo VI só dava novos cargos para os bispos e cardeais que já tinham muitas atividades. Ele dizia que somente quem faz muita coisa arranja tempo para fazer ainda mais. Aqueles que nada fazem, nada fazem justamente porque nada querem fazer. Só sabem criticar.

Faça um exame de consciência. Você, de que lado está? Você é daqueles que colaboram, estão sempre prontos a ajudar, acham tempo para participar, dão opinião nas reuniões sem medo de trabalho; ou é dos que só sabem dizer "não tenho tempo"? O dia tem 24 horas para todas as pessoas. Portanto, arranje tempo! Participe! Colabore!

Profº Marins - Socorro! Preciso de Motivação