“Um médico não tem direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo , pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura.” (Bezerra de Menezes)
Bezerra de Menezes, chamado de “médico dos pobres”, é bem claro na definição do profissional médico, como vemos acima.
Claro, a grande maioria de nós não tem a luminosidade do Dr. Bezerra, mas precisamos, ainda assim, pesar e avaliar os nossos comportamentos enquanto profissionais.
Não trato aqui de uma reflexão generalizada. Antes; uma autorreflexão do que uma avaliação de juízo de qualquer pessoa ou profissional em particular.
Vejam os professores – e sei, porque convivo com uma há 25 anos: A dedicação que muitos desses profissionais tem aos seus alunos, a despeito da maioria pouco se importar com “o que” ensina e “a quem” está ensinando, é digna de aplausos calorosos por todos nós.Durante muito tempo fui adepto convicto do amor entre as pessoas, do triunfo do bem sobre o mal e etc. O emocional sempre falou muito dentro de mim. Porém, de tanto azucrinarem meus ouvidos e encherem a minha “mochila”, acabei acreditando, durante um tempo, que eu estava errado e seria necessário ter uma visão mais racional, pé no chão. Claro: estrepei-me completamente ao ir contra o meu sentimento natural. Falta de personalidade? Alguns podem chamar assim, mas eu chamo de aprendizado.
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