Por: Sandra Maura - Portal Administradores
Em um momento de incertezas sobre qual será o impacto da crise financeira mundial no futuro da economia brasileira, aumenta entre muitos líderes e tomadores de decisão nas empresas a sensação de que a melhor opção, pelo menos por enquanto, é ter cautela e aguardar para ver o que acontece.
Em contrapartida, existe um outro grupo de empresários que, com mais ousadia e visão de mercado, vê neste cenário a oportunidade para inovar, conquistar fatias de mercado e, assim, crescer.
Estes líderes sabem que o desafio das empresas, neste momento, não é apenas minimizar os gastos, mas também propor alternativas, executar ações criativas, sempre com os pés no chão. Além disso, sabem da necessidade de envolver o capital humano como sustentador de cada ação, afinal, se as pessoas responsáveis por executá-las não estiverem preparadas e dispostas a assumir o desafio, não importa quão certa é a decisão.
A gestão participativa é, portanto, vital para o sucesso das corporações em momentos de crise. Ela faz com que os colaboradores vistam a camisa das empresas, resultando no aumento da produtividade e, principalmente, na capacidade de inovação.
Afinal, é mais provável que quem tem o contato com o parceiro possa, a qualquer momento, surgir com uma solução diferenciada que trabalhe de acordo com o foco de seu cliente. Nesse sentido, a forte confiança no relacionamento entre a área comercial e o cliente é fundamental para que haja um feedback valioso sobre as percepções do cliente nos períodos mais complicados.
Não se sabe se este é o momento certo de recuar ou avançar. Mas é fato que não se deve parar. Perceber o que o cliente realmente quer e precisa é ponto-chave para continuar o caminho a passos largos. A empresa precisa entender o que seu contato busca, para chegar com clareza ao seu objetivo final.
* A autora é diretora executiva da TOPMIND
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