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3.03.2015

Será “empreender” uma alternativa viável para sua carreira?

Por: Aristides Faria

O termo “empreendedorismo” impacta as pessoas, suas famílias e a sociedade de um modo geral. O impacto é um fato, mas o tipo de impacto varia bastante. Há quem conte com alegria os erros passados, que culminaram no sucesso presente. Outros nem querem pronunciar a ideia de largar da (pseudo) segurança de um emprego ou carreira pública.

Isso é curioso, pois essa confusão de sentimentos e impressões a respeito da livre iniciativa cria um ambiente de negócios limitado e orientado por empresas tradicionais, já consolidadas no amplo mercado. É inegável a impressão de segurança que um emprego no poder público traz. Mas, será que há vida fora desses muros?

Em minha família há diversos profissionais autônomos, todos em carreiras tradicionais. A novidade foi que, em um dado momento, eu optei pela carreira autônoma, mas em um setor desconhecido para meus familiares: turismo e hotelaria. A ideia não soou bem, mas com o passar de alguns anos e realizações positivas tudo se alocou e obtive o respeito e incentivo esperados.

Ocorre que esse espaço de “alguns anos” me parecia um abismo sem fundo, cuja outra margem mal se podia enxergar. A maturidade que só o tempo pode trazer e a tranquilidade de manter a caminhada firma em direção a um propósito consistente e justo tendem a render resultados maravilhosos.

Repito a pergunta: Será “empreender” uma alternativa viável para sua carreira?

Não precisa me responder. Pergunte-se e responda a si mesmo. Aliás, independente da resposta, repita a si mesmo esse questionamento em momentos diferentes de sua vida e carreira.

Permita-se a dúvida, a incerteza e as deficiências. Só assim você aprenderá a lhes compreender e as enfrentar adequadamente, de modo sólido e autoconfiante. Acredito firmemente que o ato de empreender seja muito, muito mais que abrir seu próprio negócio. O empreendedor pode estar atrás do balcão, manobrando carros em um estacionamento, atendendo ao público em uma repartição da prefeitura e assim pode diante.

O que caracteriza a postura empreendedora, em minha visão, é a disposição, a iniciativa, a autonomia, o brilho nos olhos, a alegria em prestar o melhor serviço e produzir o melhor resultado em seu trabalho, seja ele qual for.

Ora, um “empreendedor” pode ou não atuar no terceiro setor? Na filantropia? No poder público? Em casa, em serviços domésticos? Ou mesmo na informalidade?

A resposta para todas essas perguntas é “sim”! Empreender é muito mais que formalizar uma empresa. E isso não se aprende nos bancos escolares. Isso eu tenho certeza!


Minha dica? Empreenda, viva, seja muito feliz!

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