Fonte: Envolverde | Jornalismo & Sustentabilidade
“Espera aí! Tem alguma coisa diferente nessas atrações. Um balé de bailarinas com deficiência visual? Fardos de lixo formando um labirinto gigante?”
“Acho que tem a ver com essa coisa de sustentabilidade. Essa mostra de cinema, por exemplo, só tem filme que fala de mudanças climáticas. E o nome da exposição de grafite, então: ´Sustentabilidade: o Olhar do Grafite´.”
“E o melhor é que as coisas são bacanas. Sempre achei essa coisa de sustentabilidade meio chata, meio tediosa, mas não é que esses robôs feitos de lixo eletrônico são de tirar o chapéu?”
“É verdade. Não dá para acreditar que tudo aquilo é tirado do próprio lixo. Adorei os bichos d’água também.”
Será que o tema da sustentabilidade pode ser algo alegre e inspirador? Mensagens catastróficas sobre a inevitável extinção da raça humana, ordens de “faça isso” ou “faça aquilo” senão o mundo vai acabar, ou ainda a confusão gerada mais recentemente pela publicidade em torno do tema, num ambiente em que todos repentinamente se tornaram “sustentáveis” ou “socialmente responsáveis”, sugerem que a resposta é negativa.
Além de até de certa forma prostituir o vocábulo e o que ele representa, o uso constante dessa palavra – e por vezes como discurso adjetivo, mais que como realidade ancorada em atitudes e ações substantivas – creio que até afasta as pessoas do conceito e de sua importância, evocando chatice, obrigação e bom-mocismo.Então, como tornar essa mensagem menos carregada ou confusa para os cidadãos comuns e, portanto, mais eficaz para conseguir que ele ou ela mude sua própria maneira de agir? Foi pensando nessa resposta que um grupo de comunicadores e articuladores paulistas criou um conjunto de eventos chamado Virada Sustentável, uma grande ação educativa sobre sustentabilidade, que utilizará como principais ferramentas a cultura e as atividades lúdicas.
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