Por:
Aristides Faria
Cruzeiros aquecem economia de Santos
(capa)
Navios no
mar, turistas em terra (página A-3)
Arte na morte, Paquetá turístico?
(página A-8)
Fico muito feliz quando recebo notícias sobre o
desenvolvimento e o amadurecimento da atividade turística na região onde nasci,
cresci e moro atualmente. Após cerca de oito anos morando no sul do país,
voltei a residir em Santos (SP). Nos últimos cinco anos, realizei atividades
profissionais em todos municípios de nossa região metropolitana e, com isso, consigo
notar como as pessoas e organizações percebem o turismo.
Nem sempre os ‘investimentos’ em qualificação de mão de obra são vistos
como tal, parecem mais ser gastos, despesas ou custos – peço licença para
generalizar o uso desses termos. Do mesmo modo, nem sempre percebe-se o turismo
como vetor do desenvolvimento econômico, social e cultural regional. Muito menos
como um meio para articulação intermunicipal.
No papel existe. O cargo está ocupado. Mas, na prática, não há um agente que estimule o diálogo, a troca de experiências e a mediação de conflitos em nível regional. É lamentável que, a revelia do mercado – como denotam as manchetes destacadas anteriormente, o poder público, em determinados momentos seja omisso nesse sentido.
Bem, escrevo para compartilhar a satisfação de abrir o jornal A Tribuna
nessa manhã nublada de novembro e ler duas matérias grandes sobre o excepcional
momento da gestão do turismo nessa região, em especial em Santos. Citei as
manchetes no começo do artigo. São temas de impacto regional e que muito
alegram, certamente, a todos profissionais do setor.
Cruzeiros
aquecem economia de Santos
Inicia-se dentro de
poucos dias a temporada de cruzeiros
na costa brasileira. O terminal marítimo de passageiros do porto de Santos é o
principal ponto de embarque e desembarque desse fluxo. A cidade ganha muito com
isso. O grande desafio das organizações – públicas e privadas – locais é
justamente fazer com que as pessoas desembarquem em trânsito e conheçam nossos
atrativos. O desafio está lançado!
Navios
no mar, turistas em terra
Turistas vindos de
outras cidades e regiões, antes de embarcar ou após o desembarque podem passar
alguns dias ou mesmo horas, em Santos e região. Da mesma forma, ao longo da
viagem, podem desembarcar em trânsito e passar o dia em nossas cidades.
Empresas locais nutrem grandes esforços em vender tours locais antes mesmo do
embarque, por meio de agentes de viagens, e ainda mantém oferta no saguão do terminal
marítimo de passageiros. A oferta existe!
Arte
na morte, Paquetá turístico?
Essa matéria me chamou
especial atenção e é por causa desse texto que iniciei minha defesa aqui
falando da articulação regional. Entre 2011 e 2012 trabalhei como Coordenador
de Turismo e Eventos da Secretaria de Cultura e Turismo de Praia Grande. Em
contato com a Sra. Tereza Borba, filha do goleiro Barbosa, iniciamos uma ampla
discussão e em torno da perpetuação de seu túmulo, que fica em Praia Grande, cidade
na qual o ex-goleiro da seleção brasileira de 1950 decidiu passar seus últimos
anos de vida. Saiba mais em: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2012/05/08/filha-luta-para-perpetuar-barbosa-e-fazer-de-tumulo-atracao-turistica-em-praia-grande.htm
Esse movimento, então,
não é novidade na região. O fato é que urge a articulação e a troca de experiências,
além da cooperação entre os atores locais do trade turístico. Espero que os
prefeitos que tomarão posse no próximo ano notem isso e incentivem os diálogos,
que serão extremamente enriquecedores.
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria
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