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5.24.2008

Dinâmica de grupo: cinco cegos!

Percebendo a realidade

Se tem uma historinha que gosto de encerrar uma de minhas aulas é a dos cinco cegos. Pois bem, pediram a cinco cegos que descrevessem um elefante...

O primeiro disse que o elefante era um grande casco de tartaruga porque estava em cima do elefante. O segundo cego disse:

- "Você está errado... elefante é uma grande serpente, pois estava apalpando a tromba do elefante.

O terceiro cego ficou irritado e disse:
- "Mas, o que é isso meus amigos, eu é que sei o que é um elefante... é um grande lençol macio e felpudo... Ele estava tocando a orelha do bicho.

- "Nada disso!" - retrucou o que examinou a pata - "eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de um tronco de árvore pesado e forte".

E o último cego:
- "Tudo errado! vocês estão loucos! Elefante não passa de um frágil chicotinho... berrou segurando o rabinho do elefante".

E as discussões se seguiram, sem é claro, chegarem a nenhuma conclusão.

Moral: Quanto menos parcial for a nossa percepção da realidade, mais chances temos de nos aproximar do todo e melhor entenderemos a realidade a nossa volta. E, ainda, se não somos flexíveis e procurarmos entender as razões do outro, não poderemos rever as nossas percepções e chegar a novos aprendizados.

A moral da história para nós profissionais de RH é ter muito cuidado na análise de cada candidato...

Cuidado para que impressões pessoais e "pré-conceitos" não interfiram negativamente no julgamento do candidato. Trabalhamos basicamente como num controle de qualidade: ora determinado candidato serve, ora outro não serve... é necessário uma reflexão diária...

Lembrar sempre que nossas verdades não são eternas. Lembrar que existem outras verdades, que vamos encontrar candidatos que não têm valores iguais aos nossos, detendo percepções diferentes da mesma realidade e nem por isso iremos desclassificá-los do processo por isso.

Lembrem-se: até um relógio parado consegue estar certo duas vezes ao dia...

Abraços a todos e fiquem bem...

Prof. Rita Alonso

Um comentário:

Prof. Dr. Aristides Faria disse...

Em minha atuação em RH, venho militando sob a seguinte idéia:

Devemos dar maior atenção às potencialidades futuras, percebendo as experiências passadas já com enfoque das responsabilidades que o candidato irá desempenhar. E não como condicionantes!

Mais ou menos assim: para trabalhar em restaurante, tem que ter experiência em restaurante... Ora, se o candidato atuou como "Auxiliar de Cozinha" num bar, por que não pode passar a ser Chefe de Fila num restaurante? É claro que há outras competências demandadas, mas não deve-se condicionar a contratação às experiências passadas.

Isso torna o processo seletivo mais complexo, é verdade... demandando maior planejamento de RH e de sucessão. No segmento de Turismo, soma-se o fato de não gozarmos de regulamentação profissional... Aí o quadro ganha um elemento complicador... a discussão vai longe!!

Bom, nosso blog vai neste sentido! Defendo uma atuação específica do profissional de RH em Hospitalidade. Assim, a pessoa tende a ter uma visão muito mais acurada e equilibrada destes requisitos, competências... No meu caso, vejo a certificação profissional, via NBR's do IH como a saída ao problema da regulamentação.

Valew!! Forte abraço e bom final de semana!!

Aristides Faria