Ao longo dos anos trabalhei em diversos segmentos
de mercado. Primeiro, no terceiro setor na área de gestão ambiental. Depois, na
iniciativa privada, notei um oceano de oportunidades ao mesmo tempo em que
percebi a importância da qualificação profissional. Anos depois – mesmo inesperadamente
– assumi um relevante cargo na administração pública municipal de um município
da Região Metropolitana da Baixada Santista.
E lá se foram – voando – quase quinze anos. Esse
artigo, em verdade, nada tem a ver com gestão de carreira ou de recursos
humanos como costumo escrever e compartilhar com os colegas. Busco prestar nesse
momento um serviço aos munícipes santistas.
Fato que nos últimos meses precisei fazer três
contatos com a Prefeitura Municipal de Santos. Em TODOS eles – quando – fui atendido,
receberam-me com a mesma eficiência. Relato resumidamente a seguir essas ‘experiências’:
- Privatização
do espaço público: comuniquei a CET e a três Secretarias de Governo sobre a
reserva de vagas de estacionamento nas ruas do bairro Gonzaga promovida por
comércios locais. O secretariado ‘empurrou’ para a CET e essa Companhia para a
Polícia Militar. Resultado: o problema continua a olhos vistos.
- Convite
para palestra institucional: promovi a segunda edição um Seminário técnico-científico
sobre Hospitalidade no município de Praia Grande, evento amplamente noticiado
em toda região e na capital. Enviei via e-mail duas vezes – ambas sem resposta –
um ofício convidando a um secretário de governo a palestrar nesse evento.
Resultado: o evento foi um sucesso, contamos com a presença e o coleguismo de servidores
da prefeitura, mas o ‘convidado’ nos ignorou.
- Poda de
árvore e corte de raiz: protocolei uma solicitação de poda de uma árvore que
fica em frente a minha residência no citado bairro. Resultado: nenhuma resposta
(solicitei via correspondência, já que e-mail parece não funcionar), uma
senhora caiu ao tropeçar na raiz que se encontra exposta e ontem – pasme – um amigo
sofreu um sequestro relâmpago em baixo dessa árvore que escurece a rua e abriga
desocupados – e, ao menos, parece a marginais também – ao longo de dia e noite.
Iniciei o texto citando questões de carreira para evitar
a impressão que “lá vem mais um militante”. Ao contrário, sou apenas um
santista comum, nato, daqueles de nascimento, que têm foto quando criança na
Estátua do Leão na orla e vai aos jogos do Santos F.C. semanalmente.
Desejo sucesso a atual – mas nem tão nova –
administração pública municipal. Espero que passado o teste dos cem dias,
possamos reajustar o foco da gestão aos interesses difusos da municipalidade. E
que Deus nos ajude a viver, conviver e sobreviver apesar de tudo.
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria
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