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1.07.2009

Eu não estou aqui para motivá-lo, mas também não posso desmotivá-lo.


BizRevolution

A história do mundo dos negócios é marcada por uma tensão persistente entre aqueles que acreditam que as melhores decisões são baseadas em números, e determinadas por padrões do passado, e aqueles que baseiam suas decisões em crenças subjetivas sobre um futuro incerto. Essa é uma controvérsia que nunca foi resolvida.

A posição de gerente dentro das empresas é uma inovação relativamente nova no mundo dos negócios. Somente a partir de 1956 é que as empresas viram a necessidade de ter gerentes supervisionando funcionários. Até então, como ainda acontece na maioria das pequenas e médias empresas espalhadas por todo o mundo - geralmente empresas familiares -, existe apenas o nível de diretoria onde você encontra os membros pertencentes à família dona do negócio, e o nível restante dos funcionários. Dificilmente, no passado - as coisas mudaram hoje em dia -, um funcionário que não pertencia à família se tornava membro da diretoria.

Esse tipo de coisa perdurou durante mais da metade do século passado. De um lado centenas de milhares de trabalhadores enfurnados dentro de uma fábrica quente pra daná; e do outro, um punhado de diretores de colarinho branco e algumas secretárias no escritório acima ou a frente da fábrica. Isso aconteceu na Ford, Coca-Cola, IBM, GM e todas as outras big corporations que surgiram nas primeiras décadas da revolução industrial.

O primeiro cara a pensar em criar o nível de gerentes foi Pierre S. du Pont, dono da hoje mundialmente famosa DuPont. Foi ele que em 1915 durante uma reunião com os outros membros da família du Pont respondeu a seguinte pergunta "O que nós vamos fazer com os melhores funcionários que não pertencem a nossa família?", "Vamos dar a eles o cargo de gerentes, ou no melhor inglês possível middle managers jobs, para mantê-los no emprego".

Essa pequena inovação mudou o mundo dos negócios para sempre, entretanto, como eu disse, só pegou mesmo quarenta anos depois.

É, às vezes demora muitos anos para uma inovação fora da caixa virar carne de vaca.

Essa fantástica revolução na gestão dos negócios somente virou moda a partir de 1956 porque foi nessa época que surgiram os Trabalhadores da Era do Conhecimento. Uma geração formada por milhares de jovens com faculdades nas costas que se recusavam a trabalhar dentro das fábricas que os pais trabalharam.

Essa turma deixava as faculdades com o objetivo de trabalhar nos escritórios, de colarinho branco, como os capitães do capitalismo e suas histórias fantásticas que eles conheceram através dos livros de escola.

O que essa história tem a ver com você?

Bem, se você tem hoje entre 28 a 38 anos de idade, e ocupa a posição gerente de alguma coisa, gerente de marketing, vendas, recursos humanos, informática etc, você provavelmente faz parte da segunda geração de gerentes a andar pela face da Terra. Ou seja, a gestão de gente é uma coisa relativamente nova. Uma ciência que ninguém entende direito, ainda. Ainda mais com tanta gente nova no pedaço.

Eu estou dizendo isso para lembrar você, nesse início de ano, que você precisa estudar, experimentar, ler, praticar, discutir velhas e novas maneiras de ajudar, colaborar, guiar, orientar, se comunicar com a turma que trabalha para você.

A sua responsabilidade como gerente não é, como disse acima, motivar alguém.

As pessoas tem mais é que chegar todos os dias no escritório com muita energia e paixão para fazer o que tem que ser feito. E elas que se virem para encontrar em casa, com seus familiares, hobbies e amigos, maneiras de encherem o tanque das suas máquinas, SOZINHAS.


Por outro lado, o seu trabalho é não desmotivar ninguém, não jogar um balde de água fria no tesão de um funcionário empolgadão com o trabalho que tem que ser feito.

Se você não vai motivar, que pelo menos não desmotive.

Vamos mergulhar agora em um curso intensivo de liderança. Coisa rápida. Princípios básicos, obviedades que você deveria praticar todos os dias em 2009.

Confira aqui 15 dicas da BizRevolution!

1.06.2009

Alta do dólar estimula crescimento 20% no turismo doméstico

Por: Rodrigo Muzulão Nora. Turismólogo e Editor do Portal Turismo Informativo e Sindicalista do Turismo.

Belezas naturais não faltam por aqui. O Brasil abriga 22% da flora, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves do mundo. Cerca de 40% do território nacional é ocupado por uma floresta praticamente intocada e, se o turista está em busca de sol, a costa brasileira é generosa com seus oito mil quilômetros e 2.045 praias. De acordo com a Embratur, existem mais de 300 roteiros com potencial para exploração turística. É hora, portanto, de conhecê- los.

O número de estrangeiros que visitam o Brasil pode aumentar. O país recebe um quarto dos turistas que vão ao México, nação que tem características semelhantes, e muito menos que os que visitam a África do Sul cujo forte também é a vida selvagem no safári. Sempre que se discute o tímido desempenho do turismo no Brasil, surge a pergunta inevitável: se o País tem um imenso potencial, por que razão recebe um número tão pequeno de visitantes estrangeiros?

Boa parte do dinheiro que seria gasto fora vai ficar por aqui. De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), muitos clientes trocaram viagens ao Exterior por um destino no Brasil. Dados preliminares indicam que a venda de pacotes nacionais cresceu 20% em outubro de 2008 ante o mesmo período do ano passado. "A instabilidade do dólar fez com que as pessoas fiquem inseguras para fechar uma viagem internacional", afirma Leonel Rossi Júnior, diretor de assuntos internacionais da Abav. É nesse contexto que entra o turismo doméstico.

A alta do dólar provocou uma reviravolta no setor do turismo. Segundo dados divulgados na semana passada pelo Banco Central, um grande número de brasileiros desistiu de viajar ao exterior. Em outubro, a queda nas despesas internacionais foi de 31% em relação ao mês de setembro. Trata-se da freada mais brusca em duas décadas. Numa primeira análise, o número parece revelar uma tragédia. Afinal, significa que, amedrontadas pela crise financeira global, as pessoas deixaram de gastar com viagens e de desfrutar de merecidas férias.

Os executivos do resort baiano Costa do Sauípe, um dos hotéis mais badalados do Brasil, aguardam a alta estação com ansiedade idêntica à de um turista em véspera de viagem. "Deveremos ter o melhor verão desde que o Sauípe foi inaugurado, em 2001”, afirma Alexandre Zubaran, presidente da Resorts Brasil e do Costa do Sauípe Resort."Projeções indicam que o faturamento da alta estação será 25% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. É um resultado excepcional, considerando as dificuldades financeiras enfrentadas pelo resort desde 2006. O executivo esclarece a questão. A partir de 2005, o dólar entrou numa curva descendente. Como resultado, o número de brasileiros que viajam ao Exterior praticamente dobrou. Na hotelaria nacional, o efeito foi perverso. Para muitos brasileiros, era preferível investir seu dinheiro com uma viagem para Nova York do que desfrutar das paisagens nacionais. Com isso, os hotéis instalados no Brasil esvaziaram, pois a demanda internacional não é suficiente para supri-los. Na seqüência, vieram as perdas financeiras. A partir de outubro de 2008, mês em que a crise financeira mundial eclodiu, houve uma inversão desse processo. O dólar caro deu fôlego extra ao turismo doméstico.

Ao contrário dos grupos hoteleiros, as agências de viagens não sentem tanto as oscilações cambiais. Se o dólar está barato, elas inflam seus pacotes estrangeiros. Quando a moeda americana dispara, é a vez das rotas internas. A CVC, maior agência de viagens do Brasil, começou a operar neste mês 140 vôos semanais fretados para destinos nacionais. No mesmo período do ano passado, com o dólar mais barato, foram 120. "Nossa expectativa é aumentar em 30% a venda de pacotes nacionais", diz Valter Patriani, presidente da CVC.

Segundo ele, os roteiros nordestinos ocupam o topo da preferência dos clientes. Entre os destinos mais procurados estão Porto Seguro, Natal, Maceió, Fortaleza e Porto de Galinhas. A Infraero confirma as indicações da CVC. Nos dez primeiros meses do ano, o movimento nos aeroportos do Nordeste chegou a 15,8 milhões de pessoas. O volume é 3% maior que o do mesmo período de 2007 e representa um acréscimo de 500 mil passageiros. Fora do Nordeste, a cidade preferida dos viajantes brasileiros é o Rio de Janeiro. Curiosamente, a CVC espera obter, com os pacotes internacionais, o mesmo crescimento registrado pelos roteiros internos. A mágica? "Em razão da queda do petróleo, os clientes encontram na CVC alguns produtos internacionais com descontos, na forma de um câmbio mais atrativo que o operado no mercado", diz Patriani. "Para produtos como o Caribe, trabalhamos com um câmbio de R$ 1,99." A estratégia, assegura o executivo, tem sido bem-sucedida. O real desvalorizado também torna mais favorável a vinda de estrangeiros ao Brasil. Segundo projeções, até o final de 2008 mais de cinco milhões de estrangeiros terão visitado o País, gerando receitas de US$ 5,7 bilhões. É o maior valor da história.

E agora, ficou melhor ainda! Começou a concorrência para baixar preços entre as operadoras aéreas, a mais nova empresa chamada Azul no mercado já encomendou uma frota de 76 jatos Embraer. A proposta, segundo a empresa, é oferecer um serviço diferenciado, sem o conceito de hubs, ligando cidades não servidas pelas atuais linhas aéreas, e com qualidade superior. As aeronaves Embraer 195 da Azul serão equipadas com bancos de couro, sem as poltronas do meio, apenas fileiras de duas poltronas.

Entre as novidades, a empresa promete ser a primeira na América Latina a oferecer TV ao vivo, em monitores individuais, através da instalação de um sistema via satélite da LiveTV.

Baixando os preços entre as empresas aéreas vai ficar melhor ainda desfrutar o nosso Brasil e aproveitar as férias com a família.

Podcast 13 - Temporada de verão

Olá moçada!

Estamos colocando o trabalho em dia e publicando nosso 13º podcast. Neste artigo comentamos a temporada de verão. Damos uma pausa nas NBR e comentamos um pouco da questão do turismo durante estes meses em que nossas praias - de rio ou de mar - bombam!

Confiram no blog Administrando a publicação da coluna Crônicas de uma Viagem Corporativa! Vale a pena! Colecione nossos textos, aprenda e compartilhe conhecimentos sobre o universo da Hospitalidade com a gente!



Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria

1.05.2009

Prêmio Selo Blog Original

Gostaria de parabenizar nosso parceiro Gabriel Galvão, Editor do blog Administrando, pela honraria recebida. O blogueiro Fábio Santos, que escreve o blog que leva seu nome, premiou o Administrando com o selo "Blog Original".

Trata-se de uma simpática criação da blogueira Regganata. A idéia é a de que cada blogueiro que recebe este selo (figura à direita) ofereça o prêmio a outros três que, em sua visão, são os melhores do ano.

Estamos sendo indicados, então, pelo Gabriel Galvão. Tenho de agradecer pela oportunidade de assinar a coluna Crônicas de uma Viagem Corporativa em seu blog e de pela cordialidade com que me recebeu em seu projeto.

Meus colegas colunistas receberam a indicação também. Aproveito para apresenta-los:

01. Vellker: nas palavras do Gabriel, "remanescente da "velha guarda" de colaboradores e especialista em análise política, envia textos com a resenha política semanal e edita o www.vellker.blog.terra.com.br. Grande parceiro"!

02. Ivan Bittencourt. "O cara tem apenas 17 anos, mas já é escritor e editor de dois muito interessantes blog's", conforme Galvão.

Os caras são feras, grandes profissionais e têm se mostrado grandes comunicadores também. Bem, vamos ao que interessa... meus indicados.

A. Ione Bonfim, escritora do blog "Siga esta Viagem";

B. Anderson Galúcio, autor do blog "Blogando Turismo";

C. ABBTUR São Paulo, blog institucional da Assoc. Bras. de Bacharéis em Turismo do Estado de São Paulo.

Agora estes três terão de fazer a corrente seguir, lembrando de observar as seguintes regrinhas:

1. Publicar o selo em seu blog e dizer de que blog recebeu,colocando o link do mesmo;

2. Publicar a historia e o motivo do selo;

3. Repassar o prêmio selo a três blog's, sendo que o selo não pode ser enviado ao mesmo blog por mais de uma vez assim mais blog's poderão ser homenageados;

4. Publicar no blog o endereço dos homenageados e avisá-los que receberam o selo.