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9.23.2013

Vote!! Prêmio Top Blog 2013!!


Aristides Faria: Consultor e Palestrante!


Sexto aniversário! Muitos motivos para comemorar!

Caros amigos,

Estamos nos aproximando do sexto aniversário da [RH]. Hoje, em setembro de 2013, vivemos um momento especial. Trata-se de uma nova fase, que dará início a um processo de renovação em múltiplos sentidos. Costumo afirmar categoricamente que, primeiro, o lançamento do blog e depois sua conversão em empresa, foram ações irreversíveis.

Trata-se de um processo sem fim e sem volta. Parece egoismo ou pretensão, mas na verdade é um sonho, uma ambição e mesmo uma forte percepção de oportunidade de mercado. Unir pessoas, suas idéias e propósitos em torno da gestão de pessoas voltada ao setor de serviços e, em especial, do turismo e da hotelaria foi algo natural e inesperadamente inovador.

O olhar em torno desse setor normalmente concentra-se na tão falada "qualidade". Particularmente, sempre pensei que "alguém" tem de fazer "algo" para assegurar tal "qualidade". Tento resumir assim o conceito de "RH em Hospitalidade". Confuso? Concordo! É um emaranhado de pensamentos e ponderações que busco converter em serviços e valor a nossos clientes e parceiros.

Como docente, atuo em nível técnico, profissionalizante. Agora, cursando o Mestrado em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi tenho me deparado com experiências bem interessantes no ensino e pesquisa da Hospitalidade - e áreas afins - em nível superior, o que tem sido extremamente enriquecedor e interessante.

Esse sexto aniversário será marcado por um acontecimento especial: inauguração de duas unidades de atendimento, sendo a principal na cidade de Santos e a secundário - mas não menos importante - em Cubatão, próxima ao Pólo Industrial da região. Esses passos são sólidos exemplos do plano de expansão em curso.

A [RH] mantém, ainda, espaço de cowork na capital paulista por meio de parceria com o HUB Impact. Os horizontes têm se expandido, primeiro, com a realização de palestras e workshops em estados brasileiros diversos e, depois, com a promoção do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista, em Guarujá, Praia Grande e, em 2014, em São Paulo.

Há, inclusive, uma parceria internacional com lançamento previsto para o próximo mês de novembro. Em breve, teremos muitas novidades e negócios em andamento. Agende um atendimento! Traga idéias e vamos juntos transformá-las em produtos consistentes.

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria

9.19.2013

Teatros de Santos funcionam sem o Auto de Vistoria dos Bombeiros

Peça foi cancelada um dia antes da apresentação. Duas unidades seguem fechadas na cidade do litoral de São Paulo.

..:: Fonte: G1 | Santos e Regão

Alguns teatros em Santos, no litoral de São Paulo, estão fechados pelo péssimo estado de conservação, falta de segurança e por não ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Até as unidades que estão em funcionamento também nunca apresentaram o AVCB. Para reabrir as portas do Teatro Coliseu, por exemplo, será preciso gastar cerca de R$ 2 milhões.

Os quatro teatros da cidade, administrados pela prefeitura, entre os que estão fechados e os em funcionamento, nunca apresentaram o AVCB, um documento obrigatório. Muitas salas de teatro foram fechadas pela falta do documento e também pelas más condições de uso. “Naquela área do Centro Cultural Patrícia Galvão, nós temos uma bacia, onde há um acúmulo de água, em função do canal. No momento das chuvas, há uma invasão de água sobre o Teatro Rosinha Mastrângelo. Nós estamos realizando um projeto executivo para reforma de todo o complexo do Centro Cultural, que abriga os teatros Rosinha e Municipal“, conta o secretário de Cultura da cidade, Raul Christiano.



Entre os teatros vistoriados, o Coliseu e o Rosinha Mastrângelo estão fechados. Já no Guarany, que está aberto ao público, os bombeiros verificaram que os camarotes não têm a proteção ideal, e as grades precisam ser mais altas. Ainda de acordo com os bombeiros, se o teatro cheio precisar ser evacuado, fugir pelas portas de emergência vai ser um problema, já que elas abrem para dentro, e não para fora.

Antes de ser fechado para reforma, em abril deste ano, o Teatro Coliseu passou 10 anos interditado. No passado, o teatro seria reformado em 30 meses, mas as obras se arrastaram por 10 anos, e o valor gasto, que inicialmente era de R$ 7 milhões, foi de mais R$ 20 milhões. A nova reforma, exigida pelo Corpo de Bombeiros, deve custar R$ 2 milhões. Segundo a prefeitura, a obra está sendo realizada por duas empresas da cidade, e de graça.

O pedido para fechar novamente o local foi realizado porque o telhado poderia cair a qualquer momento, e caiu. O acidente aconteceu no acesso à arquibancada, e não feriu ninguém. Foi constatado que a tubulação do ar-condicionado estava totalmente enferrujada, e infiltrações eram comuns. “O sistema de ar-condicionado estava deficiente no seu funcionamento, e corria o risco de rompimento dessas tubulações. Segundo os técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Edificações, esse rompimento de tubulações poderia cair sobre o público presente no teatro”, finaliza o secretário. Os teatros Guarany e Municipal continuam em funcionamento, mas não tem o AVCB.

..:: [Peça cancelada] ::..

Duas peças que seriam realizadas no último fim de semana no teatro Sindi Petro, também em Santos, não puderam ser apresentadas no local. O motivo, segundo a prefeitura da cidade, era a falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). As peças eram uma promoção da Associação Lar Espiritual Seara de José. “Soubemos que é de praxe só para os teatros que não são da prefeitura. Ao longo de 20 anos, nós trouxemos uns seis espetáculos espíritas ao Teatro Municipal, e lá não precisa dessa autorização”, explica a presidente da entidade, Elana Braga de Carvalho.

Um dos espetáculos foi divulgado no site da Prefeitura de Santos, mas no final da tarde de sexta-feira (13), veio a notificação da própria prefeitura. Uma das peças foi cancelada, e a outra apresentada de forma provisória na sede da Associação Espírita. “Tivemos que contratar toda a parte de iluminação e som. Tivemos que enfrentaro público, porque muitas pessoas se revoltaram, compraram o ingresso para ir ao teatro e não em uma casa espírita”, conta o presidente.

Os bombeiros alegam que não podem falar sobre o assunto, e pediram para entrar em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado. De acordo com a Secretaria, os teatros não tem o AVCB, mas não cabe ao Corpo de Bombeiros fazer esse tipo de fiscalização. Ainda segundo a Secretaria, quem deve fazer essa fiscalização são as prefeituras.

Divã corporativo: O que faço se estou enojado da vida corporativa?

..:: Por: Marco Tulio Zanini | Valor Online

..:: [Pergunta] ::..

Sou formado em administração e tenho dois MBAs na área de finanças. Sou carioca, mas trabalho em São Paulo, no setor de telecomunicações. Sempre sonhei em ser um executivo de uma grande empresa e ganhar muito dinheiro. Percebi, no entanto, que não gostaria de um cargo gerencial aqui, pois fiquei um pouco enojado da vida corporativa - com funcionários bajuladores sendo promovidos, colegas de trabalho queimando uns aos outros, entre outras coisas. Minhas prioridades mudaram após o nascimento do meu filho e estou confuso. Considero voltar ao Rio em busca de qualidade de vida, mesmo ganhando menos, mas não na mesma indústria. Tenho reservas para ficar dois anos sem trabalhar e queria arriscar uma mudança, mas tenho medo. Como resolver essa crise na minha carreira?

Analista, 36 anos

..:: [Resposta] ::..

Crises podem ser excelentes oportunidades para a mudança e, com o nascimento de um filho, geralmente nossos horizontes de transformam.

O sentimento de aversão aos aspectos da vida corporativa que comenta é muito comum em determinado momento da carreira (e até mesmo saudável) e pode estar relacionado ao seu momento de vida. O ambiente de trabalho é um campo de realizações e felicidade, mas também um campo de batalha onde experimentamos, na interação com os outros, todas as faces da vida humana: inveja, ganância, vaidade e injustiça. Quando repudiamos essa realidade temos a possibilidade de nos afastar desse ambiente, ainda que não fisicamente, e refletir sobre o nosso papel e a nossa missão pessoal.


Unido a esse momento que você esta passando, há o fato de ter trabalhado durante muito tempo em uma indústria com características bastante singulares. Essa foi, e ainda é, uma indústria turbulenta que transfere para dentro do ambiente de trabalho grande incerteza. Fruto do processo de privatização no setor ao final dos anos 1990, as novas empresas de telecomunicações conviveram, logo no início de suas operações, com grandes oportunidades de desenvolvimento e criaram uma musculatura comercial muito robusta.

Promoveram a juniorização de sua mão de obra com o emprego de pessoas muito jovens, e a demissão em massa dos profissionais mais antigos que vinham da carreira das antigas estatais. Um paradigma na época que se mostrou um grande equívoco: gestores associaram inovação com juventude. Acreditou-se na promoção da inovação e da modernização simplesmente com uma mão de obra mais jovem, movida por um ritmo de trabalho eletrizante.

Um lamentável equívoco. Isso somando a pressão pelo desenvolvimento de infraestrutura e novas tecnologias, e a conquista de mercados, deixo o ambiente de trabalho com um foco excessivo na tarefa e no curto prazo.

Passados os anos, certamente tivemos uma grande melhoria na oferta de serviços de telecomunicações no Brasil, porém ao custo de uma indústria que canibalizou a qualidade dos serviços pela dificuldade em promover a transição do foco comercial para o foco na qualidade, muito devido à guerra desenfreada e a redução de preços (não por acaso as empresas de telecomunicações são as que recebem o maior numero de reclamações na prestação de serviços), e ao custo de um ambiente de trabalho muito estressante que ainda hoje sofre com esse início turbulento.

No seu caso, como possui especialização em finanças, uma área não específica de uma indústria, existe a possibilidade de migrar para outra indústria com mais facilidade.

A mudança para o Rio em busca de qualidade de vida é outro fator a se considerar, mas neste momento não deveria ser o foco de suas escolhas. O Rio melhorou muito e trouxe novos investimentos, mas ainda é uma cidade com uma oferta de trabalho bem menor que São Paulo. O sentimento de mudança já existe em você, agora concretize isso com tranquilidade. A mudança traz incerteza, mas também muita esperança. Vá em frente!

Marco Tulio Zanini é professor e coordenador do mestrado executivo em gestão empresarial da Fundação Getulio Vargas e consultor da Symballein

Esta coluna se propõe a responder questões relativas à carreira e a situações vividas no mundo corporativo. Ela reflete a opinião dos consultores e não do Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

..:: As perguntas devem ser enviadas para: diva.executivo@valor.com.br

"Talento": quem tem... tem. E pronto!

9.18.2013

Faixas para ônibus têm apoio de 93% em SP

..:: Fonte: Valor Online

Prioridade na gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), depois das manifestações de junho, a criação de faixas para a circulação de ônibus ainda está em fase de implantação, mas já obtém ampla aprovação da população. Pesquisa de mobilidade urbana feita pela Rede Nossa São Paulo com o Ibope atestou que 93% dos entrevistados são favoráveis à medida. Em outra sondagem, divulgada ontem pelo Datafolha sobre o mesmo tema, são 88% os que aprovam a criação das faixas.

Alheias às polêmicas, cidades de SP esperam os médicos cubanos

..:: Por: Ligia Guimarães | De Pedreira e Santo Antônio de Posse (SP) | Valor Online

Em Santo Antônio de Posse, no interior de São Paulo, estão adiantados os preparativos para a chegada da médica cubana que a cidade receberá nas próximas semanas por meio do Mais Médicos. O Ministério da Saúde informou que ela se chama Silvia e, embora isso seja quase tudo o que se sabe dela, o nome já ocupa as conversas no posto de saúde da família Benedicto Alves Barbosa, o Popular, que atende 5 mil famílias de quatro bairros, e será o local onde a médica atuará oito horas por dia.

"Não sei nem a idade dela", diz Vânia Regina da Cruz Santos, secretária de Saúde, que correu para encontrar e alugar uma casa para a futura moradora, tão logo obteve o anúncio do ministério, no início do mês, de que Posse receberia um dos cinco profissionais que pediu. "É uma casinha de dois quartos, pequena, mas aconchegante", conta a secretária, que na semana passada recebeu a visita de representantes do ministério e da Organização Panamericana de Saúde (Opas) para aprovar as instalações de trabalho e moradia.

Enquanto no país as discussões sobre o Mais Médicos se polarizam entre governo federal e conselhos regionais de medicina -- até ontem o governo não havia conseguido o registro provisório profissional para nenhum dos 682 médicos formados no exterior -, nas cidades paulistas escolhidas para receber os primeiros médicos a chegada é dada como certa e a expectativa é que eles ajudem a amenizar as dificuldades da saúde pública local. Em Posse, por exemplo, onde não há hotéis, Vânia conta que os próprios moradores se candidataram para receber a hóspede. "Mas como a médica vem para ficar três anos, preferimos garantir um lugar só dela", diz.

Pelas regras do programa federal, é papel da prefeitura arcar com moradia, alimentação e transporte. Até agora, nas contas da secretária, são R$ 650 mensais de aluguel, R$ 1.500 em enxoval e R$ 7.500 em mobília, que ela já comprou, mas aguarda a entrega. A comida, provisoriamente, virá em marmitex ("precisamos conhecer os hábitos, se ela gosta de cozinhar ou não"). O deslocamento ao trabalho será em carro da prefeitura.

Tanto esforço, espera Vânia, valerá a pena: Posse busca há tempos preencher vagas em quatro dos seis postos de saúde da cidade que, atualmente, não têm médico fixo, para atender à demanda diária. Concurso público realizado em janeiro ofereceu salário que chegava a R$ 12 mil, mas não conseguiu nenhum médico da família. O motivo, na opinião de Vânia, é o receio dos profissionais em firmar compromisso de 40 horas semanais, o que elimina possibilidades de salário maior com outros empregos.

..:: Matéria completa: Valor Online

9.16.2013

Desaceleração global derruba fretes

..:: Por: Fernanda Pires | Valor Online

A queda no ritmo das importações da Ásia, que tem sido o motor do crescimento do transporte de contêineres brasileiro, vem derrubando os valores dos fretes na navegação. Agora os armadores apostam nas festas de fim de ano para recuperar os volumes e a rentabilidade perdida, iniciando uma rodada de aumento nos preços.

Entre o fim de 2011 e agosto deste ano, o frete de um contêiner de 40 pés da China para Santos oscilou de US$ 4.500 (o valor mais alto, em novembro de 2012) para US$ 2.300 (o ponto mais baixo, em agosto deste ano), conforme a Drewry's Container Freight Rate Insight, indicador da prestigiada consultoria inglesa Drewry.


O frete marítimo é determinado pela combinação de volume de carga e oferta de transporte. Segundo a consultoria brasileira Datamar, a importação da Ásia para o Brasil cresceu pouco no primeiro semestre, 3,4% sobre o mesmo período do ano passado, chegando a 541 mil Teus (contêiner de 20 pés). Foi o menor índice de crescimento entre todas as rotas de importação para o Brasil. E como as compras da Ásia representam quase 50% dos contêineres desembarcados no país, influenciam sobremaneira as importações brasileiras.

Na mão inversa, na exportação de Santos para China, a oscilação dos valores também foi para baixo. Saiu do máximo de US$ 1.600, em fevereiro de 2012, para US$ 1.250 em agosto deste ano.

Os valores no principal tráfego com o Brasil seguem uma tendência mundial, disse Michel Donner, da Drewry, ao Valor. Entre 2012 e 2013, o frete entre a Ásia e a Costa Oeste dos EUA, um dos mais movimentados, saiu de US$ 2.700 para US$ 1.700.

Outro indicador, o China Containerised Freight Index, que mede os valores médios de fretes de 15 armadores a partir da China, apontou queda de 30,5% nos embarques para a América do Sul em relação a julho de 2012 e o mesmo mês deste ano. O índice caiu de 1.109.63 para 771.55 pontos. A queda em todas as rotas mundiais a partir da Ásia, na mesma base, foi de 18,7%, com o indicador caindo de 1.304.97 para 1.061.03 pontos.

O principal fator para o declínio dos fretes, além da crise mundial, é o excesso de capacidade da frota mercante, especialmente no contêiner. O setor hoje trabalha com perspectiva de que o equilíbrio entre demanda e oferta volte em 2015. "Mas a mesma projeção foi feita no ano passado para o exercício de 2014", diz um armador que atua no Brasil. Dos 20 maiores armadores em rotas internacionais de contêineres que divulgam os resultados, 13 tiveram queda no lucro no primeiro semestre comparado com 2012.

Donner lembra que antes de 2009 o crescimento do comércio global era de dois dígitos. Algo que não está mais no horizonte - neste ano, o transporte marítimo deverá movimentar 650 milhões de Teus. Para 2017, a previsão é de 800 milhões de Teus, com base em alta anual de 5,4%, estima a Drewry.

Antes do estouro da crise, contudo, a situação era outra. As empresas de navegação tinham de adequar a capacidade de transporte ao crescimento dos volumes, e estabeleceram uma agenda de encomendas aos estaleiros. "Para manter um serviço de linha regular de contêineres entre a Ásia e o Norte da Europa são precisos de nove a dez navios semelhantes. Entre desenhar, encomendar, financiar e construir são necessários de três a cinco anos. Quem em 2005 podia antever a crise de 2009 e a volatilidade da recuperação da economia mundial", afirma.

Uma das formas de amortizar a volatilidade dos fretes foi buscar escala, elevando o tamanho dos navios e usando tecnologia para diminuir o consumo de combustível, o maior custo em uma viagem e que bateu recordes em 2012. A tonelada do combustível marítimo fechou a primeira semana de setembro em US$ 601, ante US$ 663 de um ano atrás.

IGP-10 da FGV sobe 1,05% em setembro

..:: Fonte: Valor Online

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-10) avançou para 1,05% em setembro, ante alta de 0,15% em agosto, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas, demonstrando aceleração dos preços das matérias-primas e dos alimentos. A variação mensal foi a mesma observada em setembro do ano passado, quando o IGP-10 registrou alta de 1,05%.

Com o resultado do mês, o indicador acumula alta de 3,33% no ano e de 4,13% nos 12 meses encerrados em setembro. O IGP-10 foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de agosto e 10 de setembro.

Entre os componentes do IGP-10, houve forte aceleração no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que variou 1,46%, em setembro. Em agosto, a variação foi de 0,19%.

A FGV destaca o desempenho do índice do grupo matérias-primas brutas, que registrou inflação de 2,74%, ante deflação de 0,62% em agosto. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: soja (em grão) (queda de 2,30% para alta de 6,84%), minério de ferro (recuo de 3,59% para subida de 1,96%) e milho (em grão) (baixa de 7,50% para baixa de 1,04%).


Em sentido inverso, de desaceleração de preços, destacaram-se os itens: bovinos (2,80% para queda de 0,28%), café (em grão) (0,73% para recuo de 2,73%) e leite in natura (4,65% para 3,17%).

Já no varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,22%, em setembro, ante deflação de 0,07%, em agosto. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo alimentação (deflação de 0,30% para inflação de 0,21%). Nesta classe de despesa, vale mencionar, segundo a FGV, o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de queda de 12,03% para queda de 7,87%.

Ainda entre os preços ao consumidor, houve aceleração nos grupos: vestuário (queda de 0,93% para alta de 0,25%), transportes (recuo de 0,49% para recuo de 0,18%), habitação (0,27% para 0,38%), educação, leitura e recreação (0,29% para 0,43%) e despesas diversas (0,22% para 0,23%).

Segundo a FGV, as maiores contribuições para estes avanços partiram dos itens: roupas (queda de 1,45% para alta de 0,31%), tarifa de ônibus urbano (menos 1,89% para menos 0,32%), tarifa de eletricidade residencial (recuo de 0,21% para subida de 0,86%), passagem aérea (diminuição de 6,12% para aumento de 5,94%) e acesso à internet em loja (variação negativa de 0,06% para positiva de 0,79%), respectivamente.

Em contrapartida, houve desaceleração apenas no grupo comunicação (0,13% para 0,03%), cuja série foi iniciada em fevereiro de 2012, com destaque para o item tarifa de telefone móvel, cuja taxa passou de 0,51% para queda de 0,20%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de 0,34%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,35%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,71%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da mão de obra não variou, em agosto. Na apuração referente ao mês anterior, o índice avançou 0,32%.

Suplemento alimentar vive expansão

..:: Por: Adriana Cardoso | Valor Online

A despeito de sofrer com gargalos em sua regulamentação, o setor de suplementação alimentar movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano no mercado brasileiro, levado pelo aumento na renda do brasileiro, da prática de atividades físicas, da busca incessante pelo corpo perfeito ou para ter mais qualidade de vida.

Dentro desse filão, a nutrição esportiva é um dos que mais crescem. Pesquisa da consultoria Euromonitor, de 2010, mostra o Brasil como o segundo maior mercado da América Latina (México em primeiro), com vendas que atingiram US$ 138 milhões, alta de 27% sobre 2009. No mundo, o país dividia com a Alemanha 3% das vendas mundiais (o maior mercado são os Estados Unidos), que atingiram US$ 5 bilhões há três anos, segundo a Euromonitor.



A secretária-executiva da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), Karina Kwasnicka, diz que o mercado brasileiro é relativamente novo e há muito o que crescer. "O brasileiro é ávido por estética, muito mais até do que por performance (em atividade física). O aumento do conhecimento das pessoas aumentou a procura por esses produtos", diz.

A falta de regulamentação brasileira para alguns insumos importados, o contrabando, o dólar alto e a compra pela internet de produtos no mercado americano são apontados como pontos sensíveis. Ainda assim, empresas que antes existiam somente aos atletas de alta performance e que foram levadas a incrementar seu portfólio por conta das mudanças nos hábitos da população, comemoram os resultados.

Engana-se quem aposta que alimento de atleta tem de ser só proteína em pó, creatina, bebidas esportivas, clara de ovo e barrinhas de proteína. A Probiótica, uma das empresas mais antigas no Brasil na área de nutrição esportiva, está lançando uma linha gourmet que inclui panquecas, cup cakes, barrinhas e waffles para aqueles que querem ter o corpo sarado sem perder o prazer de comer.

"Esse é um mercado dinâmico e em franca ascensão. Houve uma quebra de paradigmas e, hoje, as pessoas são muito mais esclarecidas", diz Gustavo Hohendorff, gerente de marketing da empresa, cujas vendas devem crescer 38% este ano, para a casa dos R$ 220 milhões.

A maior parte das vendas desses produtos se concentra nas chamadas Healthfood shops, que representam 92% do total. As demais são distribuídas entre farmácias e drogarias (4,2%) e internet (3,7%), segundo a Euromonitor.

As academias de ginástica também recebem parte das vendas. E, para este filão, a Integralmédica, empresa que completou 30 anos em agosto e que é uma das patrocinadoras da UFC (Ultimate Fighting Championship), lançou uma novidade: uma máquina de bebidas esportivas, no estilo das máquinas de café, refrigerantes e salgadinhos. "Terminou o treino, é só por um copinho e retirar sua bebida", conta Felipe Bragança, CEO da empresa.

O equipamento, fruto de uma parceria da Integralmédica com outra empresa, já está em teste em cinco academias de São Paulo e, segundo Bragança, a aceitação tem sido boa. A empresa está investindo R$ 8 milhões este ano, o que inclui a ampliação da capacidade de produção de sua fábrica em Embu-Guaçu, região metropolitana de São Paulo.

A rede de franquias Sports Nutrition Center (SNC) faturou R$ 118 milhões em 2012 e conta com a abertura de 30 novas franqueadas este ano. Dos 27 Estados brasileiros, a empresa está presente em 20. Das 130 lojas franqueadas atuais - incluindo duas próprias -, 40% estão presentes em shoppings e 60% são lojas de rua. As franquias variam de R$ 98 mil (quiosques) a R$ 170 mil (lojas de rua).

Fabio Ramos, diretor comercial da rede, afirma que cada loja tem uma média de faturamento mensal na casa dos R$ 100 mil, mas poderia ser ainda melhor se a faixa etária com mais poder aquisitivo, na faixa dos 40, 50 anos, tivesse mais conhecimento sobre os benefícios da suplementação alimentar. "Os jovens na faixa dos 18, 25 anos são os que detêm mais conhecimento do setor, mas o poder aquisitivo deles é relativamente baixo", explica.

Com foco no mercado de nutrição esportiva para atletas de alta performance, como os praticantes de triátlon, a Herbalife Brasil entrou este ano no mercado de nutrição esportiva. Mas, diferentemente da maioria das empresas que usam farmácias e lojas específicas, a multinacional americana vai usar o canal de vendas direta com o consumidor, nos moldes de como comercializa o shake para controle de peso. "Nosso objetivo é estabelecer um contato mais direto com o consumidor, suprindo-o com todos os detalhes e informações possíveis sobre o produto", diz Jordan Rizetto, diretor de marketing da filial brasileira.

No entanto, os "milagrosos" shakes continuam sendo o carro-chefe da empresa. Rizetto afirma que a estratégia da Herbalife no país é reforçar o marketing de olho na Copa do Mundo e na Olimpíada de 2016, além do treinamento dos distribuidores. Sem detalhar valores, Rizetto conta que o Brasil é o quarto maior mercado da Herbalife no mundo (EUA em primeiro) e que, só neste semestre, as vendas cresceram 36,2% sobre a mesma base de 2012.

Nem tudo é industrializado no mercado da suplementação. A descoberta pela ciência do poder milagroso de sementes como chia, quinua, linhaça e amaranto disparou o crescimento do setor de alimentação natural.

A Mãe Terra, uma das pioneiras no mercado brasileiro de alimentos naturais, possui uma linha de aveias, granolas, cookies e barrinhas turbinadas com essas sementes. Em outubro, a empresa vai lançar o Trato Fit, uma mistura de chia, linhaça e aveia em pó para incrementar bebidas.

Como a maioria desses produtos é cara, Alexandre Borges, sócio-diretor da Mãe Terra, diz que um dos principais desafios é ultrapassá-los da borda da classe A. Para isso, destaca a linhaça. "A maior parte da linhaça comercializada no Brasil vem do Canadá, mas a nossa é nacional", afirma.

Destilaria do RS exporta para Japão e faz leilão de pinga a R$ 2,7 mil

..:: Por: Sophia Camargo | UOL Economia

A dose da pinga num boteco em São Paulo custa cerca de R$ 3. Mas há quem pague R$ 2.700,00 pela garrafa do lote 48 da cachaça Extra Premium reserva especial da Cachaçaria Weber Haus da pequena cidade de Ivoti (a 55 km de Porto Alegre, RS).

As 2.000 garrafas do lote da cachaça dourada envelhecida 12 anos têm detalhes folhados a ouro para agradar um público endinheirado. Evandro Weber, diretor da empresa, promete leiloar a garrafa de número 001 na internet no ano que vem, antes da Copa do Mundo, assim que for vendido todo o lote.

O lance inicial será a partir de R$ 2.700, já que a garrafa de número 002 foi vendida a R$ 2.699 e cada garrafa de número inferior custa R$ 1 a mais. A cachaça está sendo oferecida a partir de US$ 800 nos Estados Unidos, na rede Fogo de Chão. Quem quiser comprar no Brasil deve ligar para a empresa.

A cachaçaria já conquistou 35 prêmios no Brasil e no exterior –entre eles o de melhor bebida na categoria de destilados brancos no The San Francisco World Spirits em 2008– e acaba de desembarcar no Japão o primeiro lote de exportação das branquinhas gaúchas para aquele país.

..:: Empresa exporta cachaça até para a região do Triângulo das Bermudas ::..

Segundo Weber, 40% do faturamento já decorre das vendas ao exterior. A primeira exportação foi para o Triângulo das Bermudas em 2006. Daí, a empresa passou a exportar para Alemanha, Itália, Canadá, China, Estados Unidos e agora o Japão. "Conseguimos esse resultado participando de feiras nacionais e internacionais."

A negociação no Japão foi um processo interessante, conta o executivo. Sessenta dias atrás, a empresa participou de uma feira em Tóquio, e a bebida chamou a atenção de funcionários de uma companhia importadora e distribuidora de bebidas.

No outro dia, apareceram no stand os donos da empresa, que foram degustar o produto e, com a ajuda de tradutores, o negócio foi fechado na hora. "Eles não falavam inglês e eu não falo japonês. Normalmente as negociações no Japão costumam demorar pelo menos seis meses, mas essa foi fechada em dois dias", conta Weber.

Os japoneses encomendaram 2.700 garrafas de seis tipos de cachaça Weber Haus. A cachaça prata e a prata orgânica, a cachaça envelhecida em madeira amburana (com a qual a destilaria ganhou o primeiro lugar na revista VIP entre as cachaças); a cachaça Premium envelhecida em carvalho americano e cabreúva; a cachaça Premium Gold, envelhecida três anos em carvalho francês e a cachaça Premium Black, que descansa dois anos em carvalho francês e um ano em bálsamo brasileiro.

Os japoneses ainda pediram 35 caixas da caipirinha Lundu -cujo nome refere-se a uma dança surgida no Brasil que mesclava os batuques dos escravos e os ritmos portugueses fazendo muito sucesso nas fazendas de produção de açúcar.

Destilaria começou em 1948 com mulas levando barricas
A meta de Weber é atingir 50% do seu faturamento em exportação até a Copa do Mundo. Uma rápida evolução para uma empresa de 65 anos que apenas em 2001 começou a vender para a vizinha Porto Alegre.

Quando a produção começou, em 1948, o avô de Evandro Weber, José Weber, levava a produção armazenada em barricas numa carroça puxada por quatro mulas até Novo Hamburgo, único mercado até 1968.



A partir daí, os pais de Evandro Weber, Hugo Aluísio e Eugenia, começaram a engarrafar a cachaça em garrafas de cerveja e vender como Caninha Primavera.

Apenas em 2001, quando Weber e suas irmãs Eliana, Mariane e Edete assumiram a empresa, foi que decidiram mudar o nome para Cachaça Weber Haus ("casa de Weber", em alemão) e vender para outras cidades. "Achamos o nome Caninha Primavera muito fraco. Weber Haus remete às nossas origens", diz Weber.

A decisão provou-se acertada. Hoje, a destilaria produz 180 mil litros de cachaça numa área de 3.000 metros quadrados em que trabalham 32 empregados.

Quando se pensa em cachaça, normalmente vêm à mente os alambiques de Minas Gerais, interior de São Paulo e Nordeste, nunca do Sul do Brasil. A razão é o desconhecimento, afirma Weber.

Temos uns 3.000 alambiques no Rio Grande do Sul, mas apenas uns 50 registrados. "É que antes a gente fazia a cachaça toda para consumo próprio. Agora é que resolvemos vender a sobra", brinca.

Ivoti, a cidade onde está instalada a cachaçaria Weber Haus, faz parte da chamada Rota Romântica, que abrange 14 municípios localizados entre a planície do Vale do Rio dos Sinos até o Planalto da Serra Gaúcha. A cachaçaria fica aberta todos os dias, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30, para quem deseja conhecer e provar os produtos.

9.13.2013

Prefeitos querem “Mais Dentistas” bancado pela União

..:: Por: Fábio Brandt e Thiago Resende | Valor Online

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, José Fortunati (PDT), prefeito de Porto Alegre, propôs, nesta quinta-feira, 12, que o governo federal crie o programa “Mais Dentistas”, análogo ao “Mais Médicos”. Segundo ele, diferentemente dos médicos, os dentistas apoiariam uma iniciativa relacionada à sua profissão.

O problema para colocar a ideia em prática, afirmou, é que os municípios não têm dinheiro para bancá-la. “O apoio do governo federal viria para consolidar este olhar mais amplo sobre a questão da saúde, incluindo também o Mais Dentistas”, declarou Fortunati ao Valor PRO — serviço de informações em tempo real do Valor.

O prefeito apresentou o que seria o programa, nesta tarde, no Palácio do Planalto, durante reunião do Conselho de Articulação Federativa (CAF) – grupo formado por representantes do Poder Executivo e de municípios dedicado a negociações entre esses dois níveis da administração pública.

Fortunati afirmou que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que estava presente na reunião, “recebeu de forma muito sorridente” a proposta e se comprometeu a estudar o projeto. “Ele viu com bons olhos e vai estudar, mas não deu uma resposta definitiva”, disse Fortunati.

“Enquanto nós estamos tendo resistências por parte das entidades médicas para implementar o programa Mais Médicos para o Brasil, eu fui procurado, na condição de presidente da Frente Nacional de Prefeitos, por entidades ligadas aos dentistas, que querem que o programa seja estendido também a eles”, declarou o prefeito de Porto Alegre. “As entidades médicas resistem ao Mais Médicos e as entidades de odontologia querem o Mais Dentistas. Por quê? Porque nós temos número suficiente de dentistas no país e eles estão querendo trabalhar nas pequenas e médias cidades, estão querendo trabalhar na periferia das grandes cidades.”

Alckmin diz que Aécio tem apoio do PSDB-SP, mas evita posição pessoal


..:: Por: Marcos da Moura e Souza | Valor Online

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) pode contar com o apoio do PSDB paulista em seus planos de ser o candidato do partido à Presidência da República no ano que vem. Indagado, ao fim de uma cerimônia no interior de Minas, se já podia contar com o apoio do PSDB de São Paulo, o senador mineiro não teve oportunidade de responder. O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), que estava ao seu lado e era o principal convidado da cerimônia, respondeu aos repórteres: "Pode, pode".

Alckmin, no entanto, evitou declarar apoio pessoal ao presidenciável mineiro. Questionado duas vezes por repórteres se sua vinda a Diamantina era um sinal de apoio a Aécio em 2014, o governador não respondeu. Disse apenas que considera o colega um "grande governante", "preparado para grandes desafios" e com "vocação política".

Sobre o ex-governador de São Paulo José Serra, que tem dito ter interesse em disputar novamente a Presidência no ano que vem, Alckmin o elogiou como um "grande quadro, grande prefeito, grande governador".

Minutos antes, em pronunciamento na cerimônia de entrega da medalha Juscelino Kubitschek, Alckmin comparou Aécio e o governador Antonio Anastasia ao presidente JK - que nasceu em Diamantina em 1902. Disse que ambos "personificam com exatidão o cerne do legado do presidente JK". E entre as várias aparentes menções à disputa do ano que vem, Alckmin disse que o Brasil "continua contando com Minas, porque Minas é uma usina de planejadores".

Embora tenha evitado declarar apoio pessoal a Aécio, sua vinda foi interpretada por tucanos mineiros como o sinal claro de alinhamento. O presidente do PSDB de Minas, o deputado federal Marcus Pestana, lembrou que política muitas vezes é feita mais com gestos do que com palavras.

Um exemplo foi a aproximação ao PP, expressa com a entrega da Grande Medalha ao presidente da sigla e senador Ciro Nogueira (PI), presenciada por outro pepista, o deputado federal Esperidião Amin (SC). O PSDB tenta atrair o apoio do PP para a candidatura presidencial de Aécio. O PP faz parte da base aliada do governo federal, mas em Minas Gerais compõe a aliança do governador Anastasia.

Sem citar a administração da presidente Dilma Rousseff, Alckmin disse que não se planeja com base em "slogans", "filmes" e "siglas de ficção". "Entre os atributos que lhes são comuns, JK, Aécio e Anastasia têm consciência da enormidade dos desafios que a vida pública lhes colocam à frente. Desafios estes que nunca são e nunca serão transpostos por ludibriadores produtos de marquetagem".

Aécio, após o evento, comentou: "Não estamos ainda falando de candidaturas, mas não tenho dúvidas de que o sentimento de São Paulo é o mesmo sentimento de Minas, por mudanças, por governos que olhem mais para o futuro, menos para o marketing, para os slogans, como disse o governador Geraldo Alckmin".

Twitter dá primeiro passo para abrir capital

..:: Fonte: Bloomberg / Valor Online

A rede social de microblogs Twitter entrou com pedido de oferta pública inicial de ações na Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos. É a abertura de capital mais esperada desde a oferta de ações do Facebook.

"Nós apresentamos em confidencialidade um formulário S-1 para a SEC, planejando um IPO", diz a empresa em seu Twitter corporativo. "Este tweet não constitui uma oferta de valores mobiliários para venda." As empresas com menos de US$ 1 bilhão em receita anual podem enviar pedidos confidenciais de IPO.

O banco Goldman Sachs será o coordenador líder do IPO, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto que pediu para não ser identificada.

O Twitter foi avaliado no mês passado em cerca de US$ 10,5 bilhões pelo GSV Capital, um dos seus investidores. O valor é 5% superior à estimativa feita em maio. O Facebook, que levantou US$ 16 bilhões em seu IPO no ano passado, tem um valor de mercado de cerca de US$ 109 bilhões.

Jim Prosser, porta-voz da empresa com sede em San Francisco, se recusou a dar mais informações além das que constam no tweet.

9.12.2013

É preciso equilíbrio entre o contato virtual e presencial

..:: Por: Edson Valente | Valor Online

"Olhos nos olhos/Quero ver o que você faz/Quero ver o que você diz". A letra da canção de Chico Buarque sinaliza o comportamento dos executivos brasileiros no momento de indicarem alguém para um cargo ou um trabalho. Embora a porcentagem dos que fazem networking virtual já supere a dos adeptos do networking presencial (83% ante 72%), segundo pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half para o Valor, os entrevistados, em sua maior parte (80%), não costumam recomendar pessoas que conhecem apenas virtualmente.

"É no contato presencial que se verifica se há confiança. Essa é a base que permite aprofundar o relacionamento", afirma José Augusto Minarelli, presidente da consultoria Lens & Minarelli.

Os números levantados pela Robert Half entre junho e agosto em um universo de 651 respondentes indicam ainda que 19% dos executivos abandonaram o networking presencial depois que aderiram ao virtual, enquanto 81% passaram a conciliar as duas modalidades. Essa prática adotada pela maioria é a mais recomendada por consultores e especialistas no assunto.

Na opinião de Fábio Saad, gerente sênior da divisão de finanças da Robert Half, muita gente tem timidez para pegar o telefone e fazer uma ligação de forma fria. Assim, estabelece uma primeira conexão pelo LinkedIn, em que é possível ver o histórico da pessoa e onde ela trabalhou. "Isso quebra uma barreira para depois ligar e tentar marcar um café". Apesar de essa estratégia dar resultado, ele ressalta que o caminho inverso pode ser uma maneira ainda mais efetiva de interação. "Se você tem o contato pessoal primeiro, é muito mais fácil estabelecer o virtual depois", diz.

Marina Heck, coordenadora de cursos de especialização da FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), aposta nessa direção para constituir e fortalecer laços. "O melhor é que o virtual venha depois, para alimentar a relação". Ela, por exemplo, diz que dificilmente aceita no LinkedIn quem não tenha conhecido pessoalmente. "É de bom tom esse solicitante mandar uma mensagem, fazer uma introdução."

Os profissionais consultados na pesquisa endossam que o contato presencial é mais proveitoso para o enriquecimento do networking. Do total, 57% disseram que essa é a melhor prática para incrementar e fortalecer a rede de contatos, 21% elegeram o virtual e outros 21% escolheram as redes sociais. Preferências à parte, o consenso é que todos esses meios se complementam. Porém, é preciso observar algumas recomendações para que tentativas de aproximação não impliquem o efeito contrário - especialmente na web, em que as regras de etiqueta ainda estão em processo de sedimentação.

Um princípio básico, segundo Minarelli, é adotar uma postura de "genuíno interesse" pelas pessoas, cultivando as relações nos momentos em que não se está em busca de nenhum favor em especial. Isso vai dar crédito com o outro na hora de pedir uma indicação, por exemplo. Parabenizar o contato no dia de seu aniversário - as redes sociais ajudam ao destacar essas datas - ou em uma situação mais específica, como uma promoção no trabalho, é outro jeito de se mostrar presente. Embora tudo isso pareça simples, requer disciplina. "É preciso incorporar essas ações ao dia a dia. O virtual permite estar sempre por perto e saber o que as pessoas postaram. Mas, de vez em quando, é necessário 'passar pelo outro' e dizer: 'Lembrei de você'."

José Roberto Marques, presidente do IBC (Instituto Brasileiro de Coaching), aconselha reservar um período do dia para fazer contatos virtuais, ou se dedicar a essa tarefa ao menos três vezes por semana. O professor de gestão de pessoas do Insper, Marcus Soares, diz que o o interesse tem de ser mútuo. "É preciso haver algo que conecte as pessoas e que até justifique encontros presenciais. Não dá para procurar os contatos só quando se precisa deles. A reciprocidade é uma necessidade atávica do ser humano."

Para Sérgio Diniz, executivo que atua na área financeira, networking é uma questão de dedicação. "Demanda tempo e é preciso aprender a conciliar com outras coisas. Você tem que almoçar todo dia, então aproveite esse tempo para encontrar seus contatos", ensina ele, que diz equilibrar bem a comunicação presencial e a virtual. "Conheço pessoalmente pelo menos metade dos meus 2.600 contatos no LinkedIn". Ele salienta, contudo, que não adiciona pessoas indiscriminadamente. "Convido apenas quem é relevante naquilo que faz."

Minarelli também chama a atenção para a quantidade de relacionamentos nas redes sociais. "Há quem adicione todo mundo apenas para ter um número astronômico de contatos. Não adianta ter cinco mil deles no LinkedIn e não conhecer todos. É melhor convidar e aceitar o convite de pessoas com quem se teve ao menos um contato", diz.

De acordo com Patrícia Epperlein, presidente da consultoria Mariaca, é preciso ter um olhar muito mais estratégico nesse sentido do que antigamente. "Saber escolher os melhores veículos e grupos é essencial, assim como não se relacionar apenas quando precisa de algo", diz.

Outra dica é não subestimar a repercussão do que se escreve em uma rede social. "Tome cuidado com postagens preconceituosas, ofensivas e com brincadeiras. Isso pode trazer uma imagem que não é compatível com a de um executivo", adverte Marques, do IBC. "E não fale mal de empresas concorrentes."

Para os casos em que o profissional busca uma recolocação, Saad, da Robert Half, sugere uma atitude mais ousada. "Faça uma lista de pessoas interessantes para conhecer e tentar abordá-las. Algumas vão ignorar, mas haverá aquelas mais propensas a tentar ajudar. Um recrutador que esteja em uma situação de emergência na busca de um candidato vai te adicionar, pois isso será interessante para ele."

Nessas circunstâncias, quem procura um emprego no cargo de gerente, por exemplo, não deve tentar procurar coordenadores ou outros gerentes, que são seus "pares", mas focar níveis hierárquicos mais altos. Saad calcula que para obter 10 novos contatos, seja necessário fazer até 50 tentativas.

Quem está recrutando, por sua vez, sempre tende a dar prioridade no processo para quem foi indicado por uma pessoa de sua confiança - o que reforça novamente a necessidade do encontro presencial. Cursos e eventos são boas oportunidades para se relacionar fora do mundo virtual, diz Marina Heck, da FGV-Eaesp. Já Patrícia Epperlein, da Mariaca, menciona fóruns criados especificamente para a troca de ideias e a realização de negócios ao vivo. "Existem também grupos específicos das áreas de tecnologia, recursos humanos, finanças entre outros."

O executivo de compras Antonio Célio Filosi Nogueira conheceu pessoas do mundo todo no MBA que fez na FGV-Eaesp, que envolveu quatro viagens internacionais. "Conversei com gerentes de compras do México, da Europa e da China", conta. Para ele, essas conexões são fundamentais para a divulgação de um programa que criou para gestão de estratégias de compras, embrião do negócio próprio que tem desenvolvido. A manutenção dessas relações é feita virtualmente, uma boa saída quando as distâncias inviabilizam um almoço ou 'happy hour' de confraternização.

Ele afirma que usa com frequência o LinkedIn para divulgar suas ideias e participar de grupos virtuais de supply chain e de compras, mas não substituiu o presencial. "Falar cara a cara com alguém é diferente de um texto que aparece na tela do computador. Vou muito a jantares e eventos, onde conheço pessoas pelas quais me interesso. A partir daí, adiciono na rede social."



Pela pesquisa da Robert Half, praticamente metade dos executivos buscam encontrar os amigos e conhecer novas pessoas com uma frequência de um a três dias por mês e cerca de 15% dedicam mais de dez dias por mês para essas atividades. A canção "Olhos nos Olhos" foi composta por Chico Buarque em 1976, um sinal de que é popular entre ouvintes da faixa etária predominante no levantamento - 40% dos entrevistados têm entre 41 e 50 anos, 37%, de 31 a 40, 20%, 51 anos ou mais, 2,8%, de 25 a 30, e 0,2%, até 24 anos. Gerentes e diretores somam 82% desses respondentes.

Independentemente do gosto musical, as gerações mais novas têm maior propensão a estabelecer vínculos de confiança sem precisar da interação presencial, segundo os consultores. "Indicações já são feitas também pelo conhecimento a distância de resultados que um determinado profissional alcançou, prescindindo do olho no olho em um primeiro momento", afirma Soares, do Insper. "Quem indica sabe que a pessoa atingiu determinadas metas, tem boas informações a respeito dela, mas não a conhece pessoalmente. O LinkedIn tem um volume razoável de informações que podem ser checadas. Se alguém falsificar ali, estará fora."

O executivo Sérgio Diniz conta que opta pela absoluta transparência no momento de fazer uma indicação. "Deixo claro o nível de relacionamento, como quando se trata de alguém que não conheço, mas cujo perfil me parece adequado. A regra é ser sincero."

A favor do "longe dos olhos", está o ritmo do trabalho e da vida em geral nas grandes metrópoles. Na opinião de Saad, o que não varia, seja o networking virtual ou presencial, é a reputação construída ao longo da carreira. "Está mais fácil acessar as pessoas, mas isso não significa que esteja mais fácil conseguir um emprego ou uma recolocação."

Bem-estar de brasileiros avança menos, aponta índice de banco

..:: Por: Arícia Martins | Valor Online

A estabilização da economia, a redução da desigualdade e o avanço de políticas sociais levaram a aumento significativo do bem-estar da população brasileira ao longo da última década, mas a melhoria das condições de vida perdeu ímpeto a partir de 2008, desaceleração que ficou mais forte nos últimos dois anos. A conclusão é da equipe econômica do Itaú Unibanco, que divulga, desde 2012, o Índice Itaú de Bem-Estar Social. Na edição deste ano, obtida pelo Valor, o banco calcula que o indicador subiu de 0,90 ponto em 2011 para 0,92 ponto em 2012, numa escala que vai de 0 a 1.

Para medir o ganho de satisfação da sociedade, a instituição usa três subindicadores, com peso igual na composição do bem-estar: condições humanas, condições econômicas e desigualdade social. O primeiro subíndice foi o único a sofrer alterações de metodologia em relação à primeira divulgação, ao incorporar, além de saúde, educação e segurança, o item meio ambiente. O indicador de condições econômicas tem como parâmetro dados de consumo e emprego, enquanto o componente de desigualdade social é uma medida agregada dos índices de Gini e Theil, ainda não divulgados para 2012.

Com base em informações econômicas e estatísticas sociais já conhecidas para o ano passado, o economista Caio Megale, que coordena o índice do Itaú, estima que houve crescimento, mas bem menor do que nos anos anteriores. A alta de 0,018 em relação a 2011, ficou muito aquém da expansão média de 0,136 registrada no período de 2003 a 2007 e, também, abaixo do avanço médio de 0,056 verificado nos anos mais recentes, de 2008 a 2011, quando a crise financeira mundial elevou as incertezas. Agora, a economia global dá sinais de reação, mas essa trajetória ainda é lenta, diz Megale.

No campo das condições econômicas da população, ele destaca que, a despeito do crescimento de apenas 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, a taxa de desemprego permaneceu em queda no período, ao recuar para 5,5% na média anual, ao passo que o consumo se manteve aquecido. Por outro lado, a piora da inflação, que encerrou o ano passado com alta de 5,84%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi um fator negativo, que impediu melhora mais significativa desse subindicador.

"Além do efeito direto de corroer a renda, a inflação mais alta dá trabalho às pessoas", diz o economista. "Quando os preços variam muito, os consumidores precisam pesquisar mais e se programar melhor". Os maiores saltos anuais do índice de bem-estar, nota Megale, ocorreram entre 1993 e 1996, período em que o fim da hiperinflação gerou importante alta do consumo e da distribuição de renda.

Nas condições humanas, o economista pondera que poucos números são conhecidos para o ano passado, mas o aumento da taxa de homicídios, para 21,02 por 100 mil habitantes, sugere uma piora no quesito segurança. Já as estatísticas de educação e saúde que compõem o subindicador - escolaridade, expectativa de vida e mortalidade infantil, entre outros -, continuaram em ascensão em 2011, embora em ritmo mais fraco que o verificado em anos anteriores, diz Megale. A Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012, que contém esses dados, ainda não foi divulgada.

Os economistas do banco avalia que a alta mais lenta do bem-estar da sociedade brasileira no período recente pode estar por trás das manifestações que eclodiram em junho. Motivados inicialmente pelo reajuste das passagens de transporte coletivo, os protestos ganharam pauta bem mais ampla de reivindicações, com questionamentos sobre a qualidade da saúde, educação e segurança públicas.

Apesar da melhora contínua das condições de vida, Megale aponta que o nível de bem-estar no Brasil ainda é menor do que em outros países da América Latina, como o Chile, onde a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é de apenas 3,16 e a população tem, em média, 10,17 anos de estudo - no Brasil, são 7,55 anos.

Para Megale, o desempenho das condições humanas precisa ser o principal motor para o crescimento do bem-estar, assim como a continuidade da diminuição da desigualdade de renda, já que, do lado das condições econômicas, a taxa de desemprego não tem mais espaço para quedas acentuadas e o processo de inclusão de novos consumidores, por meio da expansão da classe média, dá sinais de esgotamento.

Nesse cenário, Megale acredita que o setor privado deva dar atenção a ganhos maiores de produtividade, com investimentos em infraestrutura e em capital humano, ao passo que o governo deve aprimorar as políticas públicas voltadas à saúde, educação e segurança.

Mesmo com ajuda menor do Bolsa Família, que está próximo da universalização, o economista avalia que o subindicador de desigualdade ainda tem como vetor de aceleração nos próximos anos o avanço do agronegócio e os eventos esportivos. Esses dois fatores, diz, podem levar mais dinamismo às economias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

EUA respondem a Dilma com uma nota chocha


..:: Por: Josias de Souza | UOL Notícias | Economia

Como todos os meios de comunicação do país, a televisão estatal noticiou entrevista concedida por Dilma Rousseff na Rússia. Ela relatou encontro que tivera na véspera com Barack Obama. Disse que o colega americano assumira responsabilidade “direta e pessoal” pela apuração de ações de espionagem dos EUA no Brasil. Comprometera-se a dar uma solução até esta quarta-feira (11). Não deu.

A Casa Branca chegou a se manifestar sobre o tema na noite passada. A responsabilidade “direta e pessoal” de Obama resultou numa nota chocha. Assina a peça um funcionário de terceiro escalão. Chama-se Caitlin Hayden. É porta-voz do Conselho de Segurança Nacional —NSC, na sigla em inglês. O órgão é chefiado por Susan Rice, com quem o chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo se reuniu por uma hora e quinze minutos. O Planalto esperava muito mais.

No seu texto, o porta-voz Caitlin Hayden fez anotações dicotômicas. Numa, sustentou que algumas das informações veiculadas no Brasil “distorceram” o trabalho de inteligência feito pelo governo americano. Noutra, reconheceu que as notícias “levantaram questões legítimas para nossos amigos e aliados sobre as capacidades que são empregadas.” O mais importante está nas entrelinhas: “distorcidas” ou “legítimas”, as manchetes tratam de algo que a nota não nega: espiona-se.

Na entrevista de seis dias atrás, Dilma informara ter dito Obama que não estava atrás de um mero pedido de “desculpas”. Achava “importante que fosse solucionado com rapidez” o problema. A nota do sub de Susan Rice não traz nada que se assemelhe a uma retratação. Limita-se a reiterar a desconversa que vem se arrastando por mais de dois meses.

Os EUA “estão comprometidos em trabalhar com o Brasil para enfrentar essas preocupações, ao mesmo tempo em que continuam a trabalhar juntos numa agenda conjunta de iniciativas bilaterais, regionais e globais”, escreveu Caitlin Hayden. O texto também não menciona soluções. Em verdade, o governo americano parece não enxergar nem o problema apontado pelo Brasil. “O time de segurança nacional dos EUA está realizando uma ampla revisão para examinar as atividades de inteligência do país”, anotou Caitlin Hayden.

O que se deseja, informou o porta-voz, é ajustar essas ações para que elas correspondam ao que os EUA “devem fazer”, não ao que “podem fazer”. Em português: embora tenhamos poderes para violar as comunicações do mundo, não precisamos grampear Dilma e a Petrobras. Ou, por outra, devemos continuar grampreando. Só que quando grampearmos, não permitiremos mais que a notícia vaze.

Dilma tem viagem marcada para Washington no dia 23 de outubro. Na entrevista que deu na Rússia, ela condicionou sua ida à respostas de Obama. “Minha viagem depende de condições políticas. Eu quero saber tudo o que tem [sobre a espionagem feita no Brasil]. A palavra tudo é muito sintética, ela abrange tudo, tudinho. Em inglês, everithing.” Há mais de dois meses que Dilma tenta tudo. O diabo é que tudo não quis nada com ela.

Em Washington, o chanceler Figueiredo saiu do encontro com Susan Rice sem dar declarações aos jornalistas. Decerto não tinha o que dizer. Dilma talvez não possa silenciar do mesmo modo. Sob pena de converter sua indignação numa crise-Alkaseltzer: tempestade em copo d’água. Pode ser bom para os negócios bilaterais. Mas é péssimo para a imagem de uma recandidata que se vende como alguém incapaz de levar desaforo pra casa.

9.11.2013

Entrevista: Fiz do Zero | Caito Maia

Apple lança novo iPhone e cria modelo popular

..:: Por: Gustavo Brigatto | Valor Online

Como esperado há algumas semanas, a Apple apresentou hoje não só um, mas dois novos modelos do iPhone: o 5C e o 5S.

A apresentação dos aparelhos e de seus recursos apenas confirmou uma série de informações que vinham circulando em sites especializados no mercado de tecnologia. A única surpresa do evento foi o fato de a fabricante não ter feito menção a uma estratégia específica para mercados emergentes. Isso pode acontecer mais tarde, durante um evento com jornalistas na China.

Assim como tinha aparecido em diversas imagens, o 5C será um modelo de iPhone com configuração mais básica e várias opções de cores. O modelo será vendido nos Estados Unidos por US$ 99 com contrato de dois anos para o modelo de 16 gigabytes (GB). Para a versão de 32 GB o preço será de US$ 199. O aparelho poderá ser usado com diversas capas coloridas que serão vendidas por US$ 29.

Sobre as novidades do aparelho premium, a Apple destacou o processador mais avançado, novos recursos da câmera fotográfica (dois flash LED com cores diferentes, capacidade de capturar imagens em slow motion e capacidade de tirar até 10 fotos em sequência, por exemplo) e a inclusão de um leitor de impressões digitais. Disponível em três cores, o 5S será vendido a partir de US$ 199 para o modelo de 16 GB com contrato de dois anos nos EUA.

O iPhone 5, lançado ano passado, deixará de ser vendido. A pré-venda do 5C começa na sexta-feira e chegará às lojas junto com o 5S no dia 20 em nove paises, incluindo a China. Até dezembro, serão 100 países.

As ações da empresa operaram em baixa durante todo o período do anúncio e agora caem quase 1% na Nasdaq.

Emprego industrial recua pelo terceiro mês consecutivo, aponta IBGE

..:: Por: Diogo Martins | Valor Online

O número de vagas criadas na indústria caiu 0,2% em julho, em relação a junho, na série com ajustes sazonais, apontou Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a terceira taxa negativa nesse tipo de comparativo, segundo o organismo.

Na comparação com julho de 2012, o emprego industrial recuou 0,8%. No ano até julho, o indicador também teve queda de 0,8%. Nos 12 meses encerrados em julho, o número de vagas criadas no setor diminuiu 1,1%.

O IBGE observou que a folha de pagamento real teve alta de 0,4% na passagem de junho para julho, já descontando os efeitos sazonais. Em relação a julho de 2012, a folha de pagamento real subiu 3,4%. No acumulado do ano até julho, o indicador avançou 2,8% e, em 12 meses encerrados em julho, subiu 3,9%.

O levantamento mostrou ainda que o número de horas pagas na indústria caiu 0,3% entre junho e julho, descontando-se os efeitos sazonais. Na comparação com julho de 2012, as horas pagas cederam 0,8%. Nos 12 meses encerrados em julho, houve baixa de 1,2%.

..:: Emprego do setor recua em quase todos os locais ::..

A queda do emprego industrial em julho, na comparação com o mesmo período de 2012, foi disseminada no conjunto da indústria analisado pelo IBG). De acordo com a Pimes, o contingente ocupado recuou em 12 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos observados na mesma base de comparação.

O maior impacto aconteceu no Nordeste, onde o emprego industrial recuou 4,3%, puxado por segmentos como o de calçados e couro (-8,3%), alimentos e bebidas (-3,6%), minerais não metálicos (-7,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-14,4%)

Entre os setores, os que mais pressionaram para a redução do emprego industrial foram os de calçados e couro (-5,5%), produtos de metal (-3,5%), máquinas e equipamentos (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), produtos têxteis (-3,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,5%).

Em contrapartida, os principais impactos positivos ocorreram em alimentos e bebidas (1,8%), borracha e plástico (3,4%) e meios de transporte (1,5%).

A mesma queda de 0,8% do emprego industrial — observada também no acumulado de janeiro a julho — atingiu 11 dos 14 locais pesquisados e 13 dos 18 segmentos investigados, segundo o IBGE.

Em todo lugar há irregularidade, diz ministro do Trabalho

..:: Fonte: Maíra Magro | Valor Online

Ao comentar denúncias de irregularidades em repasses de recursos do Ministério do Trabalho e Emprego, o titular da pasta, Manoel Dias, disse, nesta terça-feira, 10, que irregularidades existem em qualquer lugar. “Em qualquer lugar tem irregularidade, não é só no Ministério do Trabalho”, disse Dias.

Nesta terça-feira, o secretário-executivo do ministério, Paulo Roberto dos Santos Pinto, deixou o cargo, um dia depois de prestar depoimento na Polícia Federal sobre supostas irregularidades no repasse de recursos ao Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), com sede em Belo Horizonte.

Segundo Dias, o pedido de exoneração foi feito pelo próprio Pinto. No lugar dele, ficará Nilton Fraiberg Machado, atual subsecretário de planejamento, orçamento e administração. Questionado se seu próprio cargo estaria seguro, Dias respondeu que só a presidente poderia dizer isso.

Sobre o fato de Pinto ser filiado ao PDT, legenda da qual faz parte, Dias declarou: “A filiação ao partido não significa que todas as pessoas estejam isentas de praticar irregularidade”. Mas ele ressalvou que não estaria mencionando especificamente o caso do secretário exonerado, que é ligado ao presidente do PDT, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi.

“Somos um partido ficha limpa e queremos que ele permaneça assim”, disse Dias.

..:: [Repasses suspensos] ::..

O ministro anunciou que solicitará aos Estados e municípios que suspendam imediatamente os repasses de recursos a entidades sob investigação, em convênios com o ministério.

Informou, ainda, que pediu à Polícia Federal que envie cópias do processo e da denúncia envolvendo irregularidades no convênio com o IMDC, para que o ministério possa instaurar processos disciplinares internos.

Ao todo, 22 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos, na operação Esopo.

Gol mudará regra de programa de milhagem Smiles em 10 de outubro

..:: Fonte: Valor Online

A Smiles divulgou comunicado na noite desta terça-feira para informar que adotará um novo modelo de acúmulo de milhas nos voos domésticos e internacionais da Gol a partir de 10 de outubro. Segundo o documento, divulgado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mudança “prestigia e recompensa quem voa mais e é cliente fiel Gol/Smiles, com destaque para as categorias Ouro e Diamante”.

Para os voos domésticos, o cálculo passará a ser feito pelo valor da passagem e não mais pela distância do voo. No modelo anterior, as tarifas Programada e Flexível acumulavam 100% e 125% das milhas, respectivamente, com base na distância entre a origem e o destino percorrido. A partir de 10 de outubro, a Programada valerá duas milhas para cada R$1 pago pelo cliente, enquanto a Flexível devolverá três milhas para cada R$ 1.

Segundo o comunicado da Smiles, os voos internacionais continuam a ter a distância entre origem e destino final como base para acúmulo de milhas. Na nova regra do programa de relacionamento da Gol, o passageiro recebe, no mínimo, 5 mil milhas em voos para os Estados Unidos, 3 mil milhas para América Central e Caribe e mil milhas para América do Sul. Para voos codeshare, não existe mínimo, mas as conexões também serão consideradas para o acúmulo de milhas.

Nos voos internacionais, a tarifa Confort acumulará 150% das milhas voadas. A tarifa Flexível, 125% . As tarifas Programada e Promocional, 100%.

9.10.2013

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Hotelaria disputa funcionários com banco e shopping

..:: Por: Janes Rocha | Valor Online

Os grandes eventos que o Brasil vai sediar, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude Católica neste ano, e a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 expõem a carência de profissionais qualificados na hotelaria. Uma pesquisa recente da BSH Travel Research apontou que a hotelaria brasileira prepara investimentos de R$ 7,3 bilhões até 2014, totalizando 198 novos empreendimentos que vão gerar 31 mil postos de trabalho.

No entanto, as empresas já encontram dificuldade em completar seus quadros. Além da baixa oferta de profissionais qualificados e a forte competição entre empresas do setor, há também a concorrência de empresas de outras atividades. Grandes condomínios, shopping centers, hospitais e os departamentos de clientes de alta renda dos bancos têm entrado na disputa por profissionais de hotelaria.

Nesse cenário, a rotatividade de trabalhadores é grande. O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) estima, a partir dos dados apenas das redes associadas, que a rotatividade do setor hoteleiro varia entre 30% e 50%, com uma média de 38%. As áreas operacionais são as mais atingidas, especialmente em cargos que exigem menor qualificação como governança, manutenção, alimentos e bebidas.

Os dados preocupam o governo, que lançou em 2011 o Pronatec Turismo, programa que visa aumentar a oferta de cursos profissionalizantes para atividades ligadas ao setor. O Pronatec tem como meta oferecer, até 2014, 240 mil vagas para 54 cursos profissionalizantes, gratuitos, integralmente presenciais com uma carga horária mínima de 16 horas-aula. Os cursos são ministrados nas unidades das escolas do chamado Sistema "S" - Sesc, Senai, Senac e Sesi -, institutos federais e estaduais de educação em 120 municípios.

Segundo a assessoria do Ministério do Turismo, o programa encerrou 2012 com 57.219 qualificados e/ou em processo de qualificação. A meta para 2013 é 114 mil e para 2014, 68.781.

A falta de profissionais qualificados não é por falta de cursos. Dados do Ministério da Educação disponíveis no sistema e-Mec apontam a existência de 110 cursos superiores de hotelaria ativos. Quase todos esses cursos são presenciais, alguns a distância, e estão disponíveis em escolas públicas e privadas de todo país, garantindo graduação de bacharéis e tecnólogos. Além disso, as grandes cadeias de hotéis como Accor e Blue Tree mantêm amplos programas internos de formação e qualificação.

"O apagão de mão de obra é porque não se conseguiu seduzir os jovens para o setor hoteleiro", opina Mariana Aldrigui, bacharel em turismo e diretora do curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP).

Os jovens que estão por decidir que rumo seguir mal conhecem as possibilidades de carreira no setor hoteleiro e a imagem que têm, diz Mariana, é de um ramo no qual se trabalha muito e se ganha pouco. "Eles não conhecem a demanda nova por serviços de hospitalidade que vêm de diversas áreas, de farmácias a livrarias, de grandes centros hospitalares à gastronomia."

Geraldo Castelli, fundador e presidente da Castelli Escola Superior de Hotelaria (ESH), acrescenta a responsabilidade de todos - escolas e empresas - na carência de profissionais. "Uma grande questão que se coloca é a quem cabe preparar essa mão de obra", diz Castelli. Para ele, embora as instituições de ensino tenham dificuldade em acompanhar as mudanças criadas com a velocidade das informações e as exigências crescentes dos viajantes, as empresas também têm falhado em seu papel de fomentar a profissão. "O que as empresas hoteleiras estão fazendo para manter a equipe? Pouco investimento e total falta de políticas de retenção de talentos", afirma.

"As escolas formam, mas falta experiência prática", rebate a empresária Chieko Aoki, fundadora e dirigente da cadeia Blue Tree. Segundo ela, os cursos superiores transmitem muita informação de alta qualidade, mas muitos alunos nunca tiveram a experiência de arrumar uma cama. "Tem que começar de baixo. As pessoas chegam aqui, saídas da universidade, querendo posições muito boas, mas não sabem como é o trabalho de uma camareira", diz Aoki.

Apesar do "gap" entre teoria e prática apontado pela empresária, há empregos em todos os níveis da cadeia produtiva do turismo, garante Camila Fernanda Barboza e Moraes, coordenadora da área de hotelaria e eventos do Senac São Paulo. O Senac oferece cursos desde camareiras e recepcionistas até gerentes, supervisores e coordenadores. "Além da técnica, proatividade e comprometimento, os profissionais da hotelaria desenvolvem capacidades de assertividade e trabalho em equipe que os tornam capazes de atuar em outras funções", define Camila.

O Senac iniciou a oferta, ano passado, de quatro cursos em gestão de hotéis em parceria com a Universidade de Cornell.

A associação com instituições estrangeiras tem sido buscada pela principais escolas de hotelaria. Desde 2006, a Anhembi Morumbi mantém parceria com o Glion Institute of Higher Education, em Clarens, na Suíça, pela qual seus alunos da graduação e pós-graduação em turismo podem obter uma dupla titulação, fazendo metade do curso no Brasil e metade na Suíça. "É um diferencial importante, não tanto pelo título, mas pelo conteúdo", diz Elizabeth Wada, diretora da Escola de Turismo e Hospitalidade da Anhembi Morumbi.

Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas (IEVC) | 2012

..:: Fonte: ABEOC Brasil

Os Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas (IEVC) 2012 foram divulgados em fevereiro, durante o Latin American Corporate Travel Experience (Lacte).

As receitas com viagens corporativas totalizaram R$ 32,31 bilhões em 2012, o que representa um crescimento de 12,88%, em relação ao ano anterior, que foi de R$ 28,62 bilhões. O volume de negócios gerado por esse mercado chega a R$ 61,07 bilhões, levando em conta as receitas dos segmentos de transporte aéreo, hospedagem, locação de automóveis, alimentação, agenciamento e tecnologia.

No ranking das receitas, o aéreo lidera com 45,59%, seguido por hospedagem (34,98%), locação de carros (7,17%), alimentação (5,19%), agenciamento (4,82%) e tecnologia (2,25%). O setor de viagens corporativas registrou 699.839 empregos em 2012, o que corresponde à abertura de 23.133 novos postos de trabalho em relação a 2011. Do total, foram 332.987 empregos diretos e 366.852 indiretos.

..:: [IEVC] ::..

Desenvolvido em 2006, o IEVC (Indicadores Econômicos de Viagns Corporativas) tem o objetivo de mensurar as receitas geradas no mercado brasileiro de viagens corporativas de diferentes segmentos. Até 2011, o indicador era composto pelo índice IEVC Tradicional, responsável pela avaliação dos setores de transporte aéreo, hospedagem e locação de automóveis e pelo IEVC Ampliado, que a partir de então, passou a ser o principal indicador por apontar ainda as receitas geradas nos setores de alimentação, agenciamento e tecnologia.

A pesquisa é desenvolvida pela ALAGEV (Associação Latino-America de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas), em parceria com o Senac/SP e o apoio da ABRACORP (Associação Brasileira de Agências Corporativas).

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9.09.2013

Sul-Sudeste tem 19 das 25 melhores universidades do país

..:: Fonte: Folha Online | Colaboraram BRUNO FÁVERO e BRUNO LEE

As regiões Sul-Sudeste concentram 19 das 25 melhores universidades do país. São Paulo aparece à frente, com cinco instituições, seguido por Rio de Janeiro (quatro), Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul (três cada) e Santa Catarina (uma). O Nordeste tem quatro (Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco) e o Centro-Oeste, duas (Goiás e Distrito Federal).

USP, UFRJ e UFMG encabeçam o ranking. A região Norte não aparece no grupo principal.

A título de comparação, a nota média do grupo de elite do RUF (86,79) é 27% superior à média das 25 instituições que vêm a seguir no ranking de universidades (68,40).

Essa radiografia regionalizada do ensino superior brasileiro emerge da edição 2013 do RUF, cujo ranking geral, publicado integralmente nesse suplemento, classifica as 192 instituições reconhecidas como universidades pelo Ministério da Educação (veja quadro da pág. 6).

Em sua segunda edição, o RUF manteve a filosofia e aperfeiçoou a metodologia para contemplar duas grandes áreas de interesse: a produção científica --aferida com base em indicadores de pesquisa, inserção internacional e inovação-- e a graduação, calcada na avaliação da qualidade de ensino e na ressonância da instituição no mercado de trabalho.

No total, são avaliados 5 indicadores, subdivididos em 16 subindicadores, que geram rankings independentes e podem ser consultados separadamente (veja a metodologia na pág. ao lado).

É na área de graduação que está a maior novidade deste ano: o ranking de ensino, uma análise extensiva inédita dos indicadores dos cursos ministrados em 2.358 instituições.

A avaliação contempla as 30 carreiras com maior número de estudantes matriculados em 2011 (último dado disponível no instituto de pesquisa do MEC, o Inep).

Conduzido pelo Datafolha, o levantamento usa basicamente os mesmos critérios de ensino e mercado do ranking geral de universidades, mas com adaptações metodológicas para atender às diferenças de propósitos das instituições --que nesse caso incluem também os centros universitários e faculdades (veja quadro na pág. 19).

Dada a extensão do universo pesquisado, o ranking de cursos é publicado em versão limitada aos dez primeiros colocados. As tabelas completas podem ser consultadas no site do RUF.



..:: [Resultados] ::..

A USP aparece com destaque nesse levantamento pormenorizado, com o maior número de cursos no top 10 das 30 carreiras analisadas. A maior universidade estadual paulista só não pontua em serviço social porque não tem essa graduação.

A ampliação da avaliação do ensino por curso permitiu ainda identificar destaques entre instituições que não são classificadas como universidades. As faculdades Insper e a FGV-SP, por exemplo, ficaram entre as dez melhores nas duas carreiras de seus portfólios analisadas pelo RUF.

Outra novidades do RUF 2013 é a criação do ranking de internacionalização, liderado na estreia pela Universidade Federal do ABC. Criada em 2005 e com um modelo inovador de ensino, a instituição tem 100% de docentes com doutorado e desponta no 21º lugar do ranking de pesquisa científica do RUF.

9.06.2013

Multiplus quer transferir TAM Fidelidade à Latam

..:: Por: Renato Rostás | Valor Online

O conselho de administração da Multiplus aprovou proposta para assembleia geral extraordinária (AGE), ainda a ser convocada, pedindo mudanças no estatuto social da companhia. A empresa pede transferência total de responsabilidades e direitos relacionadas ao TAM Fidelidade para sua controladora, a Latam.

Segundo ata da reunião, realizada no dia 4, a decisão não terá impacto sobre as finanças da administradora de milhagens, mas ajuda a aumentar a independência entre as duas corporações. Caso seja aprovada pelos acionistas, a medida libera a TAM de pagar R$ 270 mil mensais à Multiplus.

A companhia acredita que a proposta “contribui positivamente para elevar padrões de governança ao proporcionar maior segregação de funções e sistemas”. De acordo com o texto, as equipes da Multiplus que cuidam do TAM Fidelidade serão absorvidas pela empresa aérea.

A reunião do conselho também aprovou o nome de Alexandre Parczew, diretor comercial da empresa, como presidente interino enquanto o substituto de Eduardo Gouveia não é encontrado. Parczew já assumia essa função desde o mês passado.

A ata de reunião do conselho ainda mostra decisão favorável para que o percentual de conselheiros independentes no órgão seja estabelecido em 30% e a criação do comitê de finanças, auditoria, governança e “partes relacionadas” com três integrantes.

9.03.2013

Eike pode vender Glória a Acron



..:: Fonte: Valor Online

O empresário Eike Batista está finalizando negociações para vender o Hotel Glória ao fundo de investimento suíço Acron. A informação foi confirmada à agência de notícias Dow Jones pelo diretor de comunicação do fundo, Kai Bender. A oferta de R$ 225 milhões (US$ 94,9 milhões) pelo empreendimento, que só tem a fundação pronta e a fachada preservada, surpreendeu empresários que também negociavam com a REX, braço imobiliário do grupo EBX.

Quando colocou o que resta do hotel à venda, a REX pedia R$ 200 milhões - R$ 80 milhões que pagou pelo prédio e R$ 120 milhões que já havia investido no negócio. Interessados em conseguir um novo e valorizado espaço na cidade, grupos nacionais e internacionais, fizeram propostas à REX.

Nos últimos dias, executivos da empresa de Eike disseram aos negociadores que haviam recebido uma boa oferta e consultaram sobre eventuais novas propostas. Como não houve nenhuma que superasse a feita pelo Acron, a conclusão do negócio foi iniciada.

Segundo um empresário ligado ao setor, e que também disputava a aquisição, a conclusão do negócio ainda depende da "due dilligence", a ser iniciada nos próximos dias. Esse empresário disse que a alta do dólar pode ter beneficiado a negociação já que, para o mercado externo, o ativos em reais ficaram mais baratos. Além do fundo, pelo menos três outros grupos estavam interessados na aquisição do hotel. A empresa de Eike disse que não vai comentar as informações.

Em 2010, o grupo EBX iniciou reformas e o rebatizou de Glória Palace. O ritmo lento e a destruição da parte interna e do teatro preocupavam quem acompanhava a execução. Em meados de junho deste ano, as obras foram paralisadas. Calcula-se que 70% da obra precisa concluída, num investimento de cerca de R$ 200 milhões.

Ontem, o presidente do banco BTG Pactual, André Esteves, falou sobre Eike: "É um grande empreendedor e empreendedores às vezes falham... Ele lançou projetos muito complexos... A gente tem uma missão simples que é tentar mitigar os danos dessa derrocada. É uma história triste, era um projeto que ele acreditava [...] ele é o maior perdedor." Esteves participou do "IV Fórum Liberdade e Democracia", realizado em Belo Horizonte. Os comentários foram feitos após uma pergunta da plateia sobre o EBX. O BTG está assessorando o grupo de Eike Baptista, que enfrenta problemas em diversas operações.

Trabalho a distância ainda desafia chefes, diz pesquisa

..:: Por: Letícia Arcoverde | Valor Online

Apesar de aceitar que o trabalho remoto traz benefícios para empresas e profissionais, os brasileiros ainda consideram a distância um desafio no dia a dia. Segundo uma pesquisa da empresa de espaços de trabalho Regus, a maioria dos gestores se preocupa com a possível falta de controle sobre o tempo dos funcionários remotos.

Para 55% dos entrevistados, os chefes têm preocupações com a forma como os funcionários a distância se ocupam. Isso se reflete nas formas de controle usadas pelas empresas e de técnicas de aproximação quando o profissional está trabalhando remotamente, como o uso de sistemas informatizados de relatórios (presente em 49% das companhias) e o uso de videoconferência para manter o contato visual com as equipes (61%).

No entanto, isso talvez não seja suficiente na visão dos entrevistados: para 61%, os gestores deveriam ter um treinamento especial para gerenciar suas equipes a distância com mais eficiência. O número é maior do que a média global, de 55%, mas está próximo do encontrado em outros países emergentes, como a China (59%). Para a Regus, esses países adotam a prática a menos tempo, e ainda estão se adaptando a esse tipo de gestão. “O trabalho remoto tem benefícios muito claros: maior produtividade, maior retenção de talentos e custos operacionais menores. Mas a liberdade e a confiança desempenham um papel crucial no gerenciamento a distância", diz o CEO da Regus, Mark Dixon.

Segundo o levantamento, 58% dos brasileiros trabalham remotamente pelo menos duas vezes por semana – número maior do que a média global, de 48%. O estudo foi feito com mais de 26 mil profissionais de 94 países – no Brasil, foram 600 participantes.

9.02.2013

PMDB diverge sobre sistema eleitoral e financiamento

..:: Por: Raphael Di Cunto | Valor Online

Contrário ao plebiscito para reforma política, o PMDB defende que o tema só vá à consulta popular por um referendo depois que o Congresso aprovar projeto com as novas regras. A própria bancada do partido na Câmara dos Deputados, porém, tem ideias diferentes sobre qual seria o melhor sistema eleitoral e o modelo de financiamento das campanhas, segundo pesquisa da legenda obtida com exclusividade pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.

A pesquisa foi feita a pedido do deputado Marcelo Castro (PI), representante do partido na comissão especial da Câmara que vai formular uma proposta de reforma política para ter validade depois da eleição de 2014. Participaram da sondagem, feita neste mês, 62 deputados, ou 77,5% da bancada. As respostas vão nortear o posicionamento da legenda na reforma política.

Os deputados do PMDB estão divididos sobre a manutenção do sistema proporcional para o Legislativo, em que as cadeiras são divididas pelo número de votos de cada coligação. Segundo a pesquisa, 32% são a favor de manter o atual sistema e 35%, contrários. O resto ou é indiferente (15%) ou não respondeu (18%).

Se ocorresse a mudança, o partido iria preferir a proposta do vice-presidente da República, Michel Temer, presidente licenciado do PMDB nacional. Apelidado de "distritão", nele seriam eleitos os deputados e vereadores mais votados, independentemente do partido ao qual estão filiados. Estão a favor deste modelo 71% dos deputados da legenda - 18% são contra.

..:: Matéria completa no Valor Online